Archive for 04/03/09

Cantores revelados no programa gravam Katy Perry e Chris Cornell.
Kelly Clarkson volta ao pop rock, e Jennifer Hudson faz sua estreia.

Débora Miranda Do G1, em São Paulo

Kelly Clarkson é a representante mais famosa dos ex-'Idols'. (Foto: Divulgação)

Não é à toa que o "American Idol" se transformou no mais famoso e consagrado programa dedicado a descobrir novos talentos da música americana (e recentemente vem abrindo espaço até para participações de alguns estrangeiros): como promete, a atração revela artistas com potencial para de fato se transformarem em ídolos. E chega agora ao Brasil uma leva de álbuns de ex-participantes, que fizeram sucesso na TV e vêm conquistando espaço no mercado fonográfico.

Com seu quarto álbum, Kelly Clarkson chega como a representante mais famosa dos ex-"Idols", vencedora da primeira temporada, em 2002. Depois do sombrio e mal-sucedido "My december", lançado em 2007, ela retoma ao pop rock que a fez brilhar com "Thankful" e "Breakaway" (ainda seu melhor disco).

Ao invés de bater o pé para formar um repertório unicamente com canções próprias, a jovem cantora abriu seu leque de opções e gravou, inclusive, duas músicas de Katy Perry ("I do not hook up" e "Long shoot"). O single do disco, "My life would suck without you", estreou na 97ª posição entre os 100 da Billboard, e na semana seguinte conquistou direto a primeira posição. 

 

Jennifer Hudson lança seu primeiro disco. (Foto: Divulgação)

Igualmente famosa, embora não graças ao "American Idol", Jennifer Hudson também está entre os lançamentos -e acredite se quiser, com seu primeiro disco. Ela foi uma das finalistas da terceira edição do programa, mas não o venceu. Nada que atrapalhasse seu sucesso. Ganhou lugar no filme "Dreamgirls", protagonizado por Beyoncé, onde além de mostrar seu talento como atriz (que lhe rendeu um Oscar) pode também soltar a voz. 

 

Participou do filme "Sex and the city" como atriz e cantora (na faixa "All dressed in love") e já tem mais dois longas para sair do forno. Apesar da bem-sucedida carreira de atriz, ela jamais deixou de lado a de cantora. O novo álbum começa com "Spotlight", balada produzida por Ne-Yo (famoso pela canção "So sick"), que chamou a atenção para o resto do repertório, levado por muito R&B e participações especiais, como Fantasia -que venceu a terceira temporada " Idol".

Por último vêem David Cook e David Archuleta, que se enfrentaram na final do sétimo ano do programa, sendo que o primeiro se sagrou vencedor. Com estilo mais rock que o adversário, Cook lançou o single "Light on", escrito por nada menos que Chris Cornell (ex-Soundgarden), e compôs a maioria das canções que fazem parte do repertório.

Já Archuleta aposta mais nas baladas românticas e sem muito sal. O primeiro single do moço, "Crush", foi bem nos Estados Unidos, e deixou o álbum em segundo lugar na Billboard.

via portal G1

Um dos motivos alegados é que a cantora não reside no país.
Ativistas locais dizem que adoção poderia aumentar tráfico de crianças.

Do G1, em São Paulo

A cantora Madonna no Malauí. (Foto: AP)

O pedido da cantora americana Madonna para adotar uma segunda criança do Malauí foi recusado por um juiz local, anunciaram autoridades nesta sexta-feira (3). "A decisão foi tomada pelo fato de Madonna não viver no país e porque o juiz acredita que a criança está sendo bem tratada em um orfanato" disse à rede CNN Zione Ntaba, porta-voz do departamento de Justiça do país africano. 

 

Segundo a agência de notícias Reuters, grupos de direitos humanos haviam acusado as autoridades malauianas de dar à cantora tratamento especial para adoção. O governo já havia apoiado uma segunda adoção de Madonna.

 

A ministra malauiana da Informação, Patricia Kaliati, disse que Madonna ajudou o país e que era uma ótima mãe.

O governo recebeu críticas após Madonna ter adotado o menino malauiano de 13 meses de idade, David Banda, em 2006, e foi acusado de driblar as leis, concedendo tratamento diferencial à cantora.


A diva pop, que se divorciou no ano passado do diretor de cinema britânico Guy Ritchie, é uma das cantoras mais bem-sucedidas de todos os tempos, com vendas de discos superando os US$ 200 milhões.

via Portal G1



E lá se vão mais de três décadas e meia desde que os membros do Kiss pintaram seus rostos pela primeira vez. O que justifica o título oficial da turnê que chega ao Brasil no próximo dia 7: "Alive/35", em referência aos 35 anos de vida do quarteto e ao famoso álbum ao vivo "Kiss Alive".

A maquiagem é a marca registrada, mas não única, de uma banda que, como o próprio rock and roll, se recusa a envelhecer. Mas apesar de todo o marketing que envolve o grupo formado em Nova York, é a música, e só ela, o que garante sua longevidade acima de tudo.

AP
Gene Simmons durante show do Kiss em Moscou (24/05/2008)
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LETRAS DO KISS


"A banda é a música. Mesmo se tocássemos de jeans e sem maquiagem, nossas canções seriam igualmente admiradas", define Paul Stanley, guitarrista e vocalista (e único remanescente da formação original além de Gene Simmons, baixo e voz). Hoje a banda é complementada por Eric Singer (bateria) e Tommy Thayer (guitarra), que substituem respectivamente Peter Criss e Ace Frehley.

O repertório da atual excursão é calcado nos primeiros álbuns, fase mais cultuada do grupo. "Nossos fãs querem isso, e é isso que vão ter", garante Stanley. "Eles querem o Kiss original. Mais: querem ser o Kiss, vislumbram a si mesmos como cada um dos integrantes. Por isso repetimos as maquiagens da primeira formação".

  • Shows do Kiss no Brasil custam até R$ 350


  • As personas encarnadas no palco através das máscaras e roupas de cada um dos líderes do grupo condizem com suas composições. Simmons é o Lagarto-Morcego, o cuspidor de sangue; suas músicas são mais agressivas, de riffs mais duros. Stanley é o Filho da Estrela, mais melódico, uma figura quase andrógina. Os reservas Singer e Thayer incorporam os personagens que antes eram de Criss (o Homem-Felino) e Frehley (o Homem do Espaço).

    Para o Brasil --10 anos depois da última passagem, quando o Rio não foi incluído no itinerário-- as performances incendiárias, efeitos cinematográficos e cenários grandiosos estão garantidos. Em 1998, ocasião da excursão "Psycho Circus", o espetáculo contou até com óculos 3-D distribuídos aos espectadores.

    "Será inesquecível, não se preocupem", avisa Stanley ao público brasileiro. "Continuamos dando nosso melhor no palco. Não mudamos quase nada em relação aos nossos shows mais clássicos. Todas as músicas mais especiais dessa trajetória estarão no show".

    Trajetória esta que começou em 1972 e envolve 18 álbuns de estúdio, oito ao vivo e mais de uma dezena de compilações. Cerca de dez anos depois da estreia em disco, o Kiss veio pela primeira vez ao Brasil, um país ainda pouco acostumado com o circo do rock and roll mundial.

    Muito por causa do visual alucinante --principalmente o de Simmons-- surgiram lendas urbanas sobre o sacrifício de animais no palco (os saltos de 10 centímetros serviriam para esmagar pintinhos) e o suposto satanismo dos integrantes. Apesar (ou por causa) disso, o Kiss ganhou, e tem até hoje, a simpatia do público infanto-juvenil.

    Obviamente, neste percurso o quarteto enfrentou altos e baixos e períodos de maior ou menor sucesso, mas não é à toa que está aí até hoje, angariando fãs de novas gerações. "Se até hoje continuamos a ser relevantes, é porque temos algo a oferecer", define o guitarrista.

    Tudo no Kiss pode cheirar a marketing. Mais que as centenas de produtos licenciados por eles com a marca do grupo, o segredo é a capacidade do quarteto de se reinventar. Quando a popularidade começou a ficar em baixa, em meados dos anos 80, eles passaram a se apresentar sem maquiagem (até então, eles nunca se mostravam em público de cara lavada).

    Anos depois, quando foram convidados para gravar um "Acústico MTV", sacaram outra da manga: chamaram os membros originais Ace e Peter, demitidos anos antes, de volta. Outros fatores que cercam a banda, entretanto, parecem não mudar nunca. Entre eles, o frenesi dos fãs --muitos deles certamente usando pinturas faciais idênticas à dos músicos no palco.

    Quando os alto-falantes detonarem a locução oficial de abertura desde os primeiros shows ("Vocês queriam o melhor e conseguiram... a banda mais quente do mundo, Kiss!"), é hora da massa explodir, afinal. "Preparem-se. Garanto que será melhor que das outras vezes que estivemos no Brasil", conclui Stanley.

    via UOL musica

    Com 542 mil cópias vendidas, o álbum Vida - já o 11º título da discografia de padre Fábio de Melo - foi o CD mais vendido no Brasil em 2008. De acordo com o ranking da Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD), padres e sertanejos lideraram o mercado fonográfico no ano passado. Marcelo Rossi e Victor & Leo, por exemplo, aparecem com dois títulos, cada um, na lista dos 10 CDs mais vendidos - dos quais sete foram lançados pela Sony Music. Já na relação dos DVDs aparecem cantoras como Marisa Monte e Amy Winehouse, estranhas no ninho populista do ranking do mercado, bem como Roberto Carlos e Caetano Veloso, presentes com o CD e DVD gravados ao vivo em show dedicado à música de Tom Jobim (1927 - 1994). Eis os previsíveis campeões de vendas do (anêmico) mercado fonográfico brasileiro em 2008:
    CDs
    1. Vida - Padre Fábio de Melo
    (LGK Music / Som Livre) - 542 mil
    2. Paz Sim, Violência Não Vol. 1 - Padre Marcelo Rossi
    (Sony Music) - 280 mil
    3. Borboletas - Victor & Leo
    (Sony Music) - 260 miil
    4. Ao Vivo em Uberlândia - Victor & Leo
    (Sony Music) - 230 mil
    5. Ivete no Maracanã - Multishow ao Vivo - Ivete Sangalo
    (Universal Music) - 420 mil (total desde o lançamento em 2007)
    6. Paz Sim, Violência Não Vol. 2 - Padre Marcelo Rossi
    (Sony Music) - 180 mil
    7. Zezé Di Camargo & Luciano - Zezé Di Camargo & Luciano
    (Sony Music) - 160 mil
    8. Roberto Carlos, Caetano Veloso e a Música de Tom Jobim
    - Roberto Carlos e Caetano Veloso (Sony Music) - 143 mil
    9. Dois Quartos - Multishow ao Vivo - Ana Carolina
    (Sony Music) - 142 mil
    10. Coração Bandido - Leonardo
    (Universal Music) - 140 mil

    DVDs
    1. Paz Sim, Violência Não Vol. 1 - Padre Marcelo Rossi
    (Sony Music) -230 mil
    2. Ivete no Maracanã - Multishow ao Vivo - Ivete Sangalo

    (Universal Music) - 765 mil (total desde o lançamento)
    3. Dois Quartos - Multishow ao Vivo - Ana Carolina
    (Sony Music) - 170 mil
    4. Infinito ao meu Redor - Marisa Monte
    (Phonomotor / EMI Music) - 160 mil
    5. Ao Vivo em Uberlândia - Victor & Leo
    (Sony Music) - 132 mil
    6. Ao Vivo em Copacabana - Claudia Leitte
    (Universal Music) - 126 mil
    7. Xuxa Só pra Baixinhos 8 - Xuxa
    (Som Livre) - 119 mil 969
    8. I Told You I Was a Trouble - Amy Winehouse
    (Universal Music) - 120 mil (total desde o lançamento em 2007)
    9. Roberto Carlos, Caetano Veloso e a Música de Tom Jobim
    - Roberto Carlos e Caetano Veloso (Sony Music) - 105 mil
    10. Em Casa ao Vivo - Alexandre Pires
    (EMI Music) - 90 mil
    via notas musicais

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