Archive for 05/21/12

A cantora Adele foi a grande vencedora dos prêmios Billboard da música nos Estados Unidos após ficar com 12 prêmios, incluindo o de melhor artista do ano, em cerimônia realizada esta noite em Las Vegas, marcada pelas ausências.

A cantora britânica, que este ano já foi protagonista na cerimônia dos Grammy, venceu também em categorias como melhor álbum por "21", melhor canção alternativa por "Rolling in the deep" e melhor artista feminina, no entanto Adele não compareceu à festa como também não Lil Wayne, que levou quatro prêmios.

Seu vazio foi preenchido por Justin Bieber e Katy Perry que levaram para casa um prêmio cada um (melhor artista em mídias sociais e prêmio para figura proeminente, respectivamente). Os dois fizeram apresentações, assim como o grupo LMFAO, que tocou no evento desde o início e levou seis prêmios.


"Isto é incrível, é um sonho tornado realidade", disse o cantor do grupo Red Foo quando recebeu o prêmio Hot 100 Song por "Party rock anthem".

Quatro prêmios foram para o rapper Lil Wayne e para o grupo de rock Coldplay, enquanto Casting Crowns, Jason Aldean e Lady Gaga, que venceu como melhor artista dance, ficaram com dois prêmios.


Gaga também não apareceu na cerimônia que aconteceu no auditório do hotel e cassino MGM de Las Vegas, da mesma forma que Nicki Minaj e Rihanna, também ganhadoras.

Os prêmios Billboard da música reconheceram o desempenho de artistas em 46 categorias em função de seu rendimento nas listas de sucessos Billboard nos EUA nas quais se contabilizam as vendas, os downloads, a difusão em rádio, a participação em redes sociais e as turnês.

Entre os latinos, destaque para a colombiana Shakira como artista do ano. "Dança kuduro", de Don Omar & Kucenzo, foi escolhida como melhor canção. Pitbull, que disputava cinco prêmios, ganhou com "Give me everything", que foi considerada a melhor canção radiofônica.


Ao longo das três horas de festa, que nos EUA foi transmitida pela rede "ABC" e conduzida pelos atores da série "Modern family" Ty Burrell e Julie Bowen, houve mais de 15 apresentações, entre as quais se destacou Katy Perry com suas acrobacias sobre um palco cheio de nuvens para apresentar seu novo single "Wide Awake".

Também apresentaram sua música Linkin Park, Carry Underwood e Chris Brown, que entrou de bicicleta. O momento mais emocionante dos prêmios Billboard foi vivido quando se lembrou os talentos que morreram recentemente.

A atriz Whoopi Goldberg se encarregou de apresentar o tributo a Whitney Houston, que morreu em fevereiro, e no qual participou John Legend que ao piano e acompanhado por uma orquestra cantou "The greatest love of all".

Sua versão foi seguida pela música mais conhecido da carreira de Whitney, "I will always love you", interpretada pela atriz Jordin Sparks.


A filha de Whitney Houston, Bobbi Kristina, não conseguiu evitar as lágrimas durante a homenagem. "Só quero dizer obrigado a todo mundo por nos mostrar seu apoio, não só quando as coisas iam bem. Sinto-me abençoada por ter feito parte da vida de uma mulher tão incrível. Não voltará a ter uma igual", comentou Bobbi Kristina no palco acompanhada pela cunhada da cantora, Pat Houston, no momento de receber em seu nome o prêmio honorífico Millennium.

Nos Billboard se guardou um instante de silêncio pela morte neste domingo de Robin Gibb dos Bee Gees, a cantora Natasha Bedingfield interpretou "Last dance" em lembrança de Donna Summer, que faleceu na quinta-feira, e para honrar Adam "MCA" Yauch dos Beastie Boys CeeLo Green e Goodie Mob acrescentaram "Fight for your right" a seu single "Fight to win".

O evento terminou com a entrega do prêmio Billboard Icon a Stevie Wonder, que junto com Alicia Keys interpretou "Higher ground", "Overjoye" e "Empire state of mind".

Como se fazendo jus ao título do seu novo disco, "Meus encantos", Paula Fernandes acaricia a cabeça de Fada, o mais bonito e também o mais arisco dos 17 pôneis que circulam pelo Terra de Gigantes, um haras vizinho ao seu sítio, dentro de um condomínio nos arredores de Belo Horizonte. O animal fica sossegado por alguns minutos, enquanto a cantora de 28 anos, virginiana, ascendente em capricórnio, posa com ele. Depois, o pônei volta a ficar inquieto e sai galopando pelo terreno.


— Adoro animais e quero ter uma vaquinha de leite e talvez um cavalo no meu sítio, mas ainda está tudo em obras, eu me mudei para cá há pouco tempo, menos de dois meses — diz ela, sentada num sofá na sala do vizinho, um veterinário, enquanto ajeita os longos cabelos cacheados.

A mineira de Sete Lagoas, que encantou Roberto Carlos, em 2010, durante um show na Praia de Copacabana, e vendeu mais de 1,6 milhão de cópias do seu último disco, "Paula Fernandes ao vivo" (2011), não se mudou para lá sozinha. Mora com a mãe ("Ela faz um frango caipira sensacional"), a irmã, uma prima ("Que também é minha secretária") e seus dois cachorros, Floquinho e Zeus.
— Precisava de um lugar que me trouxesse um pouco de sossego, minha vida já é muito agitada — conta ela, que faz, em média, 25 shows por mês. — É um entra e sai de hotel que às vezes eu preciso de uma colinha para me lembrar de onde estou. E olha que eu tenho uma memória muito boa. Mas estou tentando dar uma controlada nesse ritmo. Por isso, estou até pensando em comprar um jatinho, algo que nunca cogitei. Não é luxo desnecessário ou vaidade. Hoje vejo que é uma necessidade. Ando tanto de avião que as minhas milhagens devem estar nas alturas.

Aos 18, na onda da Geografia
A vida na estrada ou no ar não chega a ser uma novidade para Paula, que aos 12 anos se mudou com a família para São Paulo, depois de ser contratada por uma companhia de rodeios, com a qual rodou o interior do país. Por conta dessa experiência toda, ela diz que às vezes olha para o mapa do Brasil como se fosse um tabuleiro de um jogo do tipo "War", marcando os locais por onde já passou.

— Eu mesma me espanto por ter estado em tantos lugares e ter vivido tanta coisa com tão pouca idade. Só não perdi a cabeça porque sou muito disciplinada, como toda virginiana, e tenho um família maravilhosa ao meu lado. Acho que foi por isso que não me deslumbrei com o sucesso. Aprendi a lidar bem com essa situação. Só sinto falta de ir ao supermercado.

Aos 18 anos, porém, ela chegou a pensar em parar de cantar — na época, já tinha dois discos independentes lançados. Morando em Belo Horizonte, resolveu entrar para uma faculdade, chegando a cursar Geografia na PUC.

— Nossa, não sei onde eu andava com a cabeça. Estava aflita, querendo fazer faculdade de qualquer maneira e achava que Geografia tinha a ver com meu gosto pelo campo, pela terra, mas logo eu estava cantando em bares para pagar o curso e confirmando que a música era mesmo a minha paixão.

Em vez de geografia, o resto foi história. Incentivada pelo músico e produtor Marcus Viana, Paula gravou uma versão de "Ave Maria", de Schubert, que foi parar na trilha sonora da novela "América", exibida pela Globo em 2005. No mesmo ano, gravou seu terceiro CD, "Canções do vento sul", com a participação do grupo Sagrado Coração da Terra (do próprio Viana) e do cantor Sérgio Reis. Não parou mais.

— A Paula é cantora, instrumentista e autora. E excelente nesses três campos. São as características de uma artista completa — afirma Viana. — Além do mais, ela tem uma pegada bastante original no violão, que poucos conseguem repetir. Ela me lembra muito a Joni Mitchell.
— Ela é muito talentosa. Estive com ela em estúdio apenas uma vez, mas fiquei impressionado com a rapidez com que gravamos, de primeira, sem erro algum — conta o violonista Almir Sater, que gravou com Paula a música "Jeito de mato", incluída no disco "Pássaro de fogo", lançado por ela em 2009.


Hoje contratada da gravadora Universal, a "cantora, instrumentista e autora" comanda uma equipe de 50 pessoas, entre assessores, músicos, técnicos de som, >ita<roadies etc.
— Desses 50, só três são mulheres, o resto é tudo homem, mas eles nos respeitam direitinho — brinca, dizendo ser "uma microempresária de si mesma".

É com esse time na retaguarda que ela viaja pelo país, agora se preparando para divulgar "Meus encantos", que tem participações de Zé Ramalho, do astro colombiano Juanes e da cantora americana Taylor Swift. O disco chega às lojas no próximo dia 29, mas seu primeiro single, "Eu sem você", foi lançado no iTunes no fim de abril.

— Não diria que é um disco de rupturas, mas sim de consolidação, de continuidade. Não mudei meu estilo, nem me senti pressionada a repetir o desempenho de vendas do disco ao vivo. Este disco novo apenas retrata a minha fase, o meu momento. As novidades que ele traz são bem sutis, uma orquestração aqui, um toque eletrônico ali, bem discreto, como na própria faixa-título, na qual rola uma viagem sonora.

Boates? Ela tá fora


Bem discreto mesmo. Afinal, Paula confessa que não é muito chegada a pistas de dança. Ela mexe mais uma vez nos cabelos e ri quando lembra suas experiências na área.

— Eu só fui a boates três vezes na vida. Na primeira, não curti muito aquela música alta, as luzes e principalmente a fumaça, já que sou alérgica. Nas outras vezes, não foi muito diferente — conta ela, que teve também uma fase rock, por conta de um ex-namorado. — Ele era louco por black metal, acredita? Eu ouvia, até gostava de alguma coisa, mas não era para mim. Por causa dele, aprendi a gostar do Metallica. Mas seria mentira dizer que eu batia cabeça ouvindo metal. Na maior parte dos casos, ele ia sozinho aos shows. Eu dizia: "Vai, meu amor, pode ir, eu vou ficar em casa."

Canhota, Paula diz que observava com admiração músicos canhotos também, como Jimi Hendrix e Paul McCartney. E destaca uma inusitada vantagem no lado esquerdo da Força.
— Toco com as cordas invertidas, parece tudo torto. Mas é bom porque no churrasco ninguém vem com a mão suja de linguiça pegar no meu violãozinho — brinca ela, arrumando mais uma vez os cabelos e ficando ruborizada ao lembrar de uma coisa. — Não sei se deveria dizer isso, mas tenho mania de usar cotonete, principalmente quando eu fico nervosa.



L© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Robin Gibb, que junto com os irmãos Barry e Maurice formaram o Bee Gees, um dos grupos de maior sucesso da era disco, morreu neste domingo (20), aos 62 anos, após uma longa batalha contra o câncer, informou o site oficial da banda.

Gibb, que tinha se recuperado de um câncer de colón e fígado diagnosticado em 2010, foi submetido em 25 de março a uma operação intestinal. Seu irmão gêmeo, Maurice, também integrante dos BeeGees, faleceu aos 53 anos em 2003 por causa de uma obstrução intestinal.

A família de Robin Gibb, do Bee Gees, anuncia com grande tristeza que Robin faleceu hoje após sua longa batalha contra o câncer e uma cirurgia no intestino. A família pede que a privacidade seja respeitada neste momento difícil", diz a nota do porta-voz do grupo, divulgada pelo site TMZ.

Gibb entrou para o Hall da Fama de compositores em 1994 e a banda passou a incluir o Hall da Fama do Rock três anos mais tarde.

A formação do Bee Gees, fundado na Ilha de Man (Reino Unido), continha ainda o irmão mais velho, Barry. A banda foi uma das mais famosas dos anos 70 e 80, com mais de 200 milhões de discos vendidos e temas tão conhecidos como 'How Deep is your Love' ou 'Stayin' Alive'.

A indústria da música não demorou em reagir ao falecimento de Gibb. A empresa fonográfica Sony Music lembrou o músico com uma mensagem na rede social Twitter: 'Descansa em paz, Robin Gibb. Obrigado pela música'.
O apresentador Paul Gambaccini descreveu Gibb, em declarações recolhidas pela cadeia britânica 'BBC', como 'uma das principais figuras na história da música britânica'.

Related Posts with Thumbnails