Archive for 09/13/09

Atrações seguem o estilo de produções como 'American Idol'.
'A batalha das bandas' teve 10 milhões de espectadores no país.

Da EFE

Divulgação
Músicos da banda chinesa Hua Er Yue Dui, que participaram do reality show musical 'A batalha das bandas'. (Foto: Divulgação)

Os programas no estilo "Fama" e "American Idol" multiplicam-se na TV chinesa e embalam os sonhos de jovens aspirantes à fama. O caso mais recente é o da atração "A batalha das bandas", no qual dez grupos de rock competem para gravar um disco.

 

Da mesma forma que no resto do planeta, a juventude urbana e endinheirada da China se põe diante da televisão quase diariamente para acompanhar seus ídolos: futuras estrelas do rock e do pop.

 

Não faltam voluntários para esses desafios e vale tudo para conquistar a vitória. Em "A batalha das bandas", a rebeldia do rock perde espaço quando o objetivo é conquistar as premiações: um grande show na China e a chance de gravar um disco nos Estados Unidos.

 

"Discutimos muitos entre os membros da nossa banda se participaríamos do concurso, já que ele é diferente dos festivais de rock nos quais tocamos até agora, é mais comercial", falou Xiong Mao, o cantor da Hua Er Yue Dui, uma das bandas participantes.


No entanto, Xiong acrescenta que na China "é difícil encontrar outro jeito de atingir um número tão grande de espectadores, já que cada programa costuma ser assistido por cerca de 10 milhões de espectadores".


Um dos grandes sucessos das versões de caça-talentos chinesas é "Wo xing wo Show" ("Sou bom para um show"), que teve a primeira temporada em 2006 e ainda continua no ar, só que agora com outros títulos como "Jia You! Hao Nan Er!" ("Ânimo, bom menino!"), no qual só concorrem homens.


Embora nenhum até agora tenha alcançado jamais o êxito de "Supergirl", gêmeo chinês de "Operação Triunfo" e "American Idol", que teve mais de 500 milhões de espectadores e sua ganhadora, Li Yuchun, ainda mantém-se no auge da fama.


O ex-goleiro da seleção alemã de futebol Oliver Kahn, inclusive, tem seu próprio programa, nos mesmos moldes de qualquer concurso musical. Neste direcionado ao esporte, jovens chineses com idades entre 17 e 24 anos concorrem a uma estadia na Federação Alemã de Futebol.


A proliferação deste tipo de concurso é tanta no gigante asiático que a Administração Estatal de Rádio, Cinema e Televisão da China iniciou uma campanha contra o formato em 2007. Desde então, muitos foram cancelados por promover a vulgaridade e despertar nos jovens o desejo de serem celebridades instantâneas.


Mesmo assim, a inundação desses caça-talentos parece ter vida longa na China, em parte por culpa dos patrocinadores, que encontraram um mercado lucrativo que envolve jovens chineses modernos e com alto poder aquisitivo.


"A batalha das bandas" foi criada e é patrocinada pela multinacional americana Pepsi, cujo vice-presidente de marketing no país assegurou que a partir desse programa a marca conquistou a juventude.


No entanto, para Yu Yang, responsável pelo "Rock in China", um dos maiores locais da internet dedicado a promover grupos chineses deste estilo musical no exterior, o programa não é mais que um evento publicitário, embora reconheça que é muito bom para as bandas de rock, que quase nunca aparecem na televisão chinesa.

Rapper norte-americano lança 'The blueprint 3' nesta semana.
Disco tem participação de Kanye West, Rihanna e Alicia Keys.

Do G1,

O rapper Jay-Z. (Foto: AP)

Quando Jay-Z lançou seu primeiro "Blueprint", em 11 de setembro de 2001, ele não fazia a menor de ideia do quão monumental e trágico aquele dia seria. Na última sexta-feira (11), o rapper encerrou a trilogia com "The blueprint 3" – que tem participações de Kanye West, Rihanna e Alicia Keys -, mas a data escolhida foi proposital.

"Na verdade era para o disco ter saído no ano passado, mas por alguma razão não deu certo. Então fez sentido para mim aproveitar esse momento, porque antes não exisitia o '11 de Setembro'. Não sabíamos que aquilo ia acontecer. Agora, devemos nos manter fortes e superar o passado, mas sem esquecê-lo."

Sobre o processo de gravação, o artista diz que foi uma questão de se manter "fiel às emoções verdadeiras". "Não segui tendências ou coisas do tipo. Lançar um álbum me proporciona uma sensação ótima. Levei um mês só para escolher a sequência das músicas. Estou orgulhoso do disco." 

 

Kanye West, que já havia trabalhado como produtor de Jay-Z em 2001, aparece novamente neste trabalho. "O mais interessante no estúdio foi Kanye, porque ele evoluiu muito. Há oito anos ele era um iniciante, colocando batidas aqui e ali, e desta vez ele tinha uma opinião sobre como as faixas deveriam soar."

Mantendo a tradição, outros novatos participam de "Blueprint 3", entre eles Drake, Kid Cudi, Mr. Hudson e J. Cole.

 

"Quando você está começando no negócio, você chega com vontade. Isso explica por que a cada álbum chamo um novo produtor ou um novo rapper, eu amo essa energia. O que eles vão fazer depois depende deles, mas aquela energia do momento é crua e muito bacana."

Jay-Z, chegou a anunciar sua aposentadoria em 2003, mas agora diz que não faria isso novamente. "Aprendi que devemos deixar as coisas simplesmente acontecerem. Se eu um dia eu não fizer mais música, eu apenas vou deixar de fazer música."

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