Archive for 10/20/11


O dia é de festa na MTV Brasil. Além de completar o 21º aniversário nesta quinta-feira, a emissora exibe o VMB (Video Music Brasil), premiação que o canal jovem realiza desde 1995 para eleger os principais nomes da música em diversas categorias. O VMB começa às 22h e, assim como nos últimos anos, será comandado pelo humorista Marcelo Adnet (foto) e Bento Ribeiro. Mas as semelhanças com as últimas edições param por aí.
Neste ano, novos prêmios foram criados: Melhor Música,Melhor Disco e Melhor Capa de Disco. No total, os artistas indicados estão concorrendo em 11 categorias. Dessas, apenas quatro irão receber os votos dos telespectadores - as escolhas restantes ficarão sob responsabilidade de um júri formado por jornalistas especializados, artistas, cineastas, entre outros.
O compositor Marcelo Jeneci e o rapper Criolo são os campeões de indicações: cinco cada um. Eles são seguidos de perto pela banda NX Zero, habitué das últimas edições do VMB, que está concorrendo em quatro categorias. Além de NX Zero, apenas Fake Number, ForFun, Fresno, CW7, Rancore, Pitty e Start (o vocalista é o filho do Marcelo D2) ‘representam' um pouco mais o público adolescente e a música mais pop. Em 2010, em compensação, a Restart faturou cinco troféus. Agora eles nem estão concorrendo.
Além disso, a MTV vai exibir com exclusividade para a internet o VMBB (www.vmb.com.br). A ‘premiação' aposta no humor e trará algumas categorias inusitadas, como Melhor Nome de Banda com Letras e Números e Clipe Mais Molhado do Ano. Para completar, tem a aguardada festa que reúne os maiores babados dos bastidores. Agora é ficar grudado na tela da televisão e torcer para que seu músico favorito consiga levar pelo menos um prêmio para casa. 
Categorias com voto do júri:
Melhor disco
Blunt Force Trauma - Cavalera Conspiracy
Nó Na Orelha - Criolo
Toque Dela - Marcelo Camelo
Feito pra Acabar - Marcelo Jeneci
Projeto Paralelo - NX Zero
Melhor música
Não Existe Amor em SP - Criolo
Ôô - Marcelo Camelo
Feito pra Acabar - Marcelo Jeneci/Paulo Neves/Zé Miguel Wisnik
Pra Sempre - Marina Lima/Samuel Rosa
Só Rezo - NX Zero
Melhor capa
Tropical Splash - Copacabana Club (arte: Rimon Guimarães)
La Liberación - CSS (arte: Lovefoxxx)
Escaldante Banda - Garotas Suecas (arte: Greg McKeighan)
Sonhando Devagar - Kassin (arte: Philippe Leon)
A Coruja e o Coração - Tiê (arte: Rita Wainer)
Revelação
Apanhador Só
Criolo
CW7
Marcelo Jeneci
Tulipa Ruiz
Aposta
Karol Conká
O Lendário Chucrobillyman
Rancore
Start
Tono
Clipe do ano
Subirusdoistiozin - Criolo (direção: Tom Stringhini e Alexandre Casagrande)
Então Toma - Emicida (direção: Fred Ouro Preto)
Banho de Bucha - Garotas Suecas (direção: Arthur Warren e Suza)
É Preciso (A Próxima Parada) - Jota Quest (direção: Conrado Almada)
Andei - Lurdez da Luz (direção: João Solda)
Nem Fé Nem Santo - Mallu Magalhães (direção: Fabrício Bittar)
Antimonotonia - Mombojó (direção: Fernando Sanches)
O Tempo - Móveis Coloniais de Acaju (direção: Steve ePonto)
Só Agora - Pitty (direção: Ricardo Spencer)
Nightwalker - Thiago Pethit (direção: Vera Egito e Renata Chebel)
Artista do ano
Criolo
Emicida
Marcelo Camelo
Marcelo Jeneci
NX Zero

Categorias com voto da audiência:
Webclipe
Oração - A Banda Mais Bonita da Cidade
Shake de Amor - Banda Uó
Spam de Amor - Ecos Falsos
O Tempo - Móveis Coloniais de Acaju
De Repente - Skank
Webhit
Larica dos Muleke
Magali Carioca
Phoenix de Ribeirão
Sou Foda
Friday, Versão Inri Cristo
Hit do ano
Me Acorde pra Vida - CW7
Rua Augusta - Emicida
Primeira Lembrança - Fake Number
Pretin - Flora Matos
Quem Vai, Vai - Forfun
Eu Sei - Fresno
Felicidade - Marcelo Jeneci
Onde Estiver - NX Zero
Jeito Livre - Rancore
Que Vença o Melhor - Start
Artista internacional
Adele
Arcade Fire
Beastie Boys
Beyoncé
Britney Spears
Foo Fighters
Kanye West
Katy Perry
Lady Gaga
Strokes



Artista: Adele
Álbum: 21:Special Edition
Lançamento: 2009
Gênero: Pop / Classic
N° de Faixas: 17
Qualidade: 256 Kbps
Tamanho: 155 MB


Tracklist:
01. Rolling in the Deep
02. Rumour Has It
03. Turning Tables
04. Don’t You Remember
05. Set the Fire to Rain
06. He Won’t Go
07. Take It All
08. I’ll Be Waiting
09. One and Only
10. Lovesong
11. Someone Like You
12. I Found a Boy (Itunes Bonus Track)
13. Turning Tables (Live Acoustic)
14. Don’t You Remember (Live Acoustic)
15. Someone Like You (Live Acoustic)
16. If It Hadn’t Been For Love (Bonus Track)
17. Hiding My Heart (Bonus Track)


Betty White está cheia de fôlego, do alto de seus 89 anos. Ela é hoje uma das atrizes veteranas mais amadas e ativas de Hollywood: nos últimos anos participou de diversos filmes e até apresentou o programa de humor Saturday Night Live.

Conhecida de séries famosas como “Mary Tyler Moore”, White já incorporou uma infinidade personagens, mas o papel a seguir é inédito: a atriz resolveu virar rapper e contribuir para “I’m Still Hot”, single da novata Luciana, que está se lançando na dance music.

Betty White, toda assanhada, canta e dança ao lado de fortões sem camisa no clipe e ainda tira um tempinho para curtir uma torta. Não acredita? Dá uma olhada abaixo:


No dia 29 de outubro, os fãs do Paralamas do Sucesso que estiverem no Circo Voador vão voltar a 1986. É que a banda vai apresentar o disco "Selvagem?", que conta com hits como "Alagados" e "Melô do marinheiro". Lançado há 25 anos, com 700 mil cópias vendidas, o álbum é considerado um dos mais importantes da história do rock brasileiro.
Os ingressos para a primeira produção nacional do projeto Queremos já estão à venda na internet ou na bilheteria da casa de show. As entradas custam R$ 50,00 para quem tiver direito à meia-entrada, levar 1kg de alimento, flyer ou fizer parte do Clube do Assinante O Globo. 

Para celebrar a ocasião, promovida pelo projeto Queremos, João Barone divulgou um texto com memórias sobre a produção do disco ainda em 1985. Leia abaixo na íntegra: 

"No final de 1985, estávamos ensaiando no apartamento da saudosa Vovó Ondina, local emblemático do começo dos Paralamas. Num intervalo, Herbert resolveu mostrar o esboço de uma nova composição, quando fez um preâmbulo sobre a estranheza que ela poderia causar. Sua expectativa era explicável. Ao longo desse ano movimentado, que começou com o Rock in Rio e terminava com uma turnê com até dois shows por noite, Herbert chamava para si toda a responsabilidade pelo que seria o próximo passo da banda. O cara dos óculos vermelhos de bermuda em breve se defrontaria com o desafio de superar suas marcas anteriores, começou a aguçar sua inspiração e por mãos à obra. Para ele, era preciso arriscar mais, fugir do óbvio. Para isso, até operou os olhos e se livrou dos óculos, sua marca registrada. No segundo LP, a banda criou e afirmou uma assinatura sonora. Mas, e agora? Isso lhe tirava o sono... Tanto que no final de outubro de 85, quando tive um acidente de carro em Porto Alegre, Herbert sentiu-se culpado por desejar que algo extraordinário acontecesse para frear nossa agenda... Foi assim que durante um pequeno recesso em que eu estava de perna engessada (o que não nos impediu de participar de um show em homenagem aos 20 anos de carreira de Gilberto Gil mesmo assim!), Herbert começou a maturar algumas composições novas, inspiradas no mergulho profundo que fizemos no reggae e na música africana. Bi Ribeiro teve papel determinante nisso, pois comprava todos os discos de reggae e afro que podia, nos apresentando toda hora coisas interessantíssimas que iam além das obviedades, como Mutabaruka, Dr Alimantado, um tal de Yellow Man, Papa Wemba, Salif Keita, King Sunny Adé, para citar alguns poucos. Neste caldeirão também foram adicionadas doses de João Bosco, Gonzaguinha, Ilê Aiyê, Filhos de Gandhy, Novos Baianos e Gil. Viajando tanto pelo Brasil, vimos e identificamos como a música negra havia se aclimatado aqui, especialmente na Bahia e fizemos o que alguns críticos entendidos explicaram depois como uma "contra-diáspora negra", até chegarmos em Londres, via Angola com escala em Kingston. Para nós, descobrimos um Brasil brazuca, vira-lata. Caímos na real muito antes do Plano Real. Quando Herbert fez suspense para mostrar pela primeira vez apenas com sua guitarra a melodia da canção que se tornaria conhecida como "Alagados", não precisou de tantos volteios. O que gerou a tal estranheza foi a semelhança da música - ainda sem letra - com um samba enredo. "E aí? Gostaram?", perguntou Herbert. "Parece um samba!", disse Bi, entreolhando para mim, quando exclamamos em uníssono: "Do caralho!". Isso pareceu aliviar Herbert. O bom astral resultante desse primeiro momento evoluiu na forma de uma demo que Herbert gravou num porta-estúdio (na época, eram pequenos gravadores cassete de quatro canais), quando nos mostrou a canção bem perto do formato conhecido, já com a letra e uma beat box primitiva marcando o tempo. Dali a pouco, estaríamos entusiasmados com várias ideias de músicas que renderiam o repertório do próximo álbum, quando ainda tocávamos no apartamento da Vovó Ondina em Copacabana. Um fato marcante nesse momento foi uma foto que se destacava entre outras, colada na parede do quarto de ensaio, onde aparecia o irmão do Bi, Pedro, estilizado como um índio na frente de uma barraca num acampamento nos tempos de Brasília. Quase que complementando a estranheza que o novo repertório que estávamos compondo poderia causar aos diretores de nossa gravadora - que deveriam estar esperando por uma sequência de "Óculos" ou "Meu Erro" - Herbert olhou aquela foto um tanto engraçada e rindo, disparou: "que tal a gente por ESSA foto na capa do próximo álbum?". Deu no que deu. No lado conceitual, estava pronto "Selvagem?", que ainda recebeu um ponto de interrogação para tentar aumentar mais a estranheza de seu título. Na época, não planejamos um levante estético, estávamos apenas dando linha ao nosso ideal um tanto inconsequente de fazer o que nos dava na telha. Mas tínhamos noção do contraponto que escolhemos, frente ao modelo estético anglo-saxão tão usado pelos artistas de nossa geração e de algumas bandas que despontavam na época. Nos destacamos da paisagem, como se tivéssemos nos pintado de verde-limão florescente. No lado prático, quisemos nos garantir de que a aventura seria ao menos bem registrada: convidamos Liminha para produzir o álbum, ele ouviu as demos, gostou e topou trabalhar com a gente. Convidamos Gil para cantar em "Alagados" e que ainda compôs "A Novidade". No estúdio, gravamos usando a percussão de Marçal, Liminha tocou guitarras e teclados, usamos ecos e efeitos dub à la Lee Scratch Perry. Os vídeos de Roberto Berliner para "Alagados" e "A Novidade" terminaram de explicar tudo para quem ainda não havia entendido nossa proposta. Vinte e cinco anos depois, não mudaríamos uma nota de nada que foi feito".


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