Archive for 01/08/11



Elvis Aaron Presley nasceu em 8 de Janeiro de 1935, na cidade de East Tupelo (Mississipi – Estados Unidos). Foi um dos mais populares cantores de Rock'n and Roll de todos os tempos. É considerado por muitos o pai deste ritmo musical.

Quando era jovem, Elvis assistia cultos da Igreja Pentecostal de sua cidade. Gostava muito das canções gospel que eram cantadas na igreja. Durante a juventude, também entrou em contato com a música country e com o blues (típico da região sul dos Estados Unidos). Estes ritmos musicais marcaram a formação musical de Elvis Presley.

Ainda na adolescência aprendeu a tocar guitarra e chegou a ganhar um concurso de jovens talentos musicais em sua cidade.

Mas a música ainda não gerava renda e ele precisava, em função da situação financeira da família, trabalhar. Após concluir o ensino secundário foi trabalhar como caminhoneiro.

Em 1953, enquanto gravava algumas músicas para o aniversário da mãe, chamou a atenção de Sam Phillips, proprietário de estúdio musical e dono do selo de discos Sun Records.

Já em 1954 começava a gravar suas primeiras músicas, iniciando sua carreira profissional. Em julho de 1954, duas músicas de Elvis ( "Take" e "Blue Moon of Kentucky"), que compunham seu primeiro disco single, começam a tocar nas rádios de Memphis. O sucesso foi imediato e espalhou-se por outras cidades rapidamente. Em 17 de julho, Elvis faz seu primeiro show na cidade de Memphis.

Em 1955, seu contrato musical passa para um novo selo a RCA. Em 1956, o sucesso de Elvis passa ser internacional e o cantor é considerado um fenômeno de sucesso e venda de discos.

No ano de 1958, Elvis foi servir o exército. Entre outubro de 1958 e março de 1960, Elvis permaneceu numa base militar dos Estados Unidos na então Alemanha Ocidental. Sua carreira musical voltou com toda força ao sair do exército. Nos anos 60, Elvis era um dos maiores ídolos da música internacional.

O estilo de Elvis era contagiante e fazia admiradores em todas as faixas etárias e classes sociais, embora fosse condenado pelos conservadores, que o considerava um atentado aos bons costumes. Elvis dançava e requebrava com sua guitarra, num estilo empolgante e revolucionário para a época.

Além da música, Elvis também atuou no cinema fazendo grande sucesso. Seus filmes eram recheados com canções de sucesso e levavam milhões de pessoas as bilheterias de cinemas do mundo todo. Seu primeiro filme foi " Love me Tender" de 1956.

Os anos 70 não foram tão bons para o ídolo do rock, embora o sucesso continuasse a todo vapor. Enfrentou problemas pessoais, passou a aparecer poucas vezes em público, permanecendo grande parte do tempo em sua mansão. Mesmo assim, o rei do rock realizou uma grande quantidade de shows.

Elvis Presley morreu em 16 de agosto de 1977, em sua mansão no Memphis (Tennesse) de ataque cardíaco fulminante. Atribui-se seus problemas de saúde, inclusive sua morte, ao uso exagerado de barbitúricos. Sua carreira musical durou 23 anos.

Arthur Dapieve e Miranda Kassin comentam trajetória de Amy Winehouse.
Inglesa se apresenta em Florianópolis, Rio de Janeiro, São Paulo e Recife.

 
Amy Winehouse, durante o lançamento de 'Back to black'Amy Winehouse, durante o lançamento
do disco "Back to black" (Foto: Divulgação)

Nos últimos dois anos, Amy foi mais vezes vista segurando copos do que microfones. Performances trôpegas e de curta duração dividiram espaço com internações em clínicas para turbinar os seios, se tratar de escoriações diversas e de um efisema pulmonar, em outubro de 2008, um mês antes da separação de seu marido Blake Fielder-Civil.

Para o jornalista Nelson Motta, as doses a mais não influenciam tanto na parte musical da coisa. "A pessoa dela, o estilo junkie e chave de cadeia ajudam muito no mito. Mas não a fazem cantar melhor ou pior", opina.

Ele define Amy como "a melhor cantora e compositora surgida nos últimos 15 ou 20 anos". "Ela tem uma indiscutível modernidade e ao mesmo tempo uma base clássica de jazz, blues e soul. É a inovação e a excelência, não a ruptura ou a transformação", diferencia Motta.

Para o também jornalista Arthur Dapieve, Amy revigorou o pop."Ela trouxe, mais uma vez, a música negra para fazer-lhe uma transfusão de sangue", analisa Dapieve. "E trouxe soul do bom, linha Stax. Nada contra Joss Stone ou Duffy, mas Amy é a cara."

Mas além da ficha suja na polícia, o que Amy tem que as outras cantoras de sua geração não têm? "Ela é uma artista no sentido mais amplo e profundo do termo. Ela estetiza a sua vida e vive a sua arte. Além, claro, de ter uma voz e uma pena espetaculares...", responde Dapieve. O jornalista diz já ter comprado seu ingresso para assistir ao show da cantora nesta terça-feira (11). "É a chance de ver uma artista realmente grande ao vivo", justifica.

E se Amy pudesse pinçar para seu repertório uma faixa que ela não tem o costume de interpretar, qual seria a indicada? "Tanto faz eu dizer 'Tea for two' [standard do jazz] como 'O funk da comunidade' já que ela não vai cantar mesmo", desdenha Motta. Dapieve sugere que a cantora incorpore "That's life", do repertório de Frank Sinatra. "É a cara dela, dá até para imaginar um arranjo com os Dap-Kings, e porque ela adora o Frank, título do seu primeiro CD", explica.

Abertura com DJ Amy cover
Miranda Kassin, que mantém seu projeto I Love Amy em abarrotadas apresentações em São Paulo, puxa a brasa para sua sardinha. "Poderia sugerir uma composição minha e do André [Frateschi, cover de David Bowie nas horas vagas], chamada 'I'm out of honey'."

A cantora vai discotecar na abertura do show de sua diva preferida, na etapa paulistana da turnê. "No nosso repertório estarão as músicas mais safadinhas do universo da soul music, como 'Just wanna make love to you', de Etta James, e 'That's what love will do for you', de Little Milton", antecipa Miranda.

Mas, afinal, por que Amy é digna de tanta devoção? "Com a música pop tão dominada pelo politicamente correto, de sorrisos e maquiagens programadas, ela é uma figura controversa que traz o inesperado", resume. "É o elemento surpresa da falta de lógica que o pop precisa para sobreviver. Ela possui um talento selvagem que nos tira o chão."

Amy Winehouse no Brasil

Florianópolis

Quando: 8 de janeiro
Onde: Summer Soul Festival, no clube Pacha - Rod. Maurício Sirotsky Sobrinho, 2500, Jurerê Internacional
Quanto: R$ 100 a R$ 600

Rio de Janeiro
Quando: 10 e 11 de janeiro
Onde: HSBC Arena - Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 3401, Barra da Tijuca
Quanto: R$ 180 a R$ 700 (os ingressos para o show do dia 11 estão esgotados)

Recife
Quando: 
13 de janeiro
Onde: Centro de Convenções de Pernambuco - Avenida Professor Andrade Bezerra, s/n, Salgadinho
Quanto: R$ 200 e R$ 300

São Paulo
Quando: 15 de janeiro
Onde: Arena Anhembi - Avenida Olavo Fontura, 1209, Santana
Quanto: R$ 200 e R$ 500

via G1

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