Archive for 09/16/09

Projeto 'Beatles'69' contou com a participação de 63 artistas.
Milton Nascimento fez dueto póstumo com Elis Regina.

 Do G1, no Rio

 

Em 2008, ele reuniu um time de mais de 90 artistas da música brasileira para comemorar os 40 anos de lançamento de  "The Beatles", clássico da banda conhecido como "Álbum branco". Agora, menos de um ano depois, o produtor e pesquisador musical Marcelo Fróes volta a escarafunchar o baú dos Fab Four para resgatar todas as canções de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr nascidas em 1969 e produzir uma nova homenagem a outro quarentão, o disco "Abbey road", o último e mais vendido do quarteto.


"Muita gente se queixou comigo por não ter participado da homenagem ao 'Álbum branco'. Me perguntavam se iria fazer algo semelhante de novo. Isso acabou me motivando. Então, surgiu o projeto 'Beatles'69'", explica Fróes, jornalista e produtor musical, fazendo questão de ressaltar que não se trata de um tributo, mas, sim, de um "estudo de repertório".

Ao todo, 63 artistas participaram da empreitada, que foi transformada em três CDs de 21 faixas cada um - todas gravadas em inglês. O elenco inclui Ivan Lins, João Donato, Paula Morelenbaum, Frejat, Detonautas, Capital Inicial, Jota Quest, Ultraje a Rigor e Wanderléa, entre outros.

 

Fróes conta ainda que cada artista licenciou por conta própria a sua música, o que acabou baixando sensivelmente os custos do projeto, que deve ser lançado até o final deste mês de maneira independente.

"Praticamente todo mundo que foi contatado topou participar, com exceção de alguns casos raros de desistência por problemas de agenda", diz o produtor. Para ele, uma ausência foi mais sentida.

"Teríamos Sá, Rodrix & Guarabyra, mas, infelizmente, isso não pôde ser possível", lamenta Fróes, referindo-se à morte do cantor e compositor Zé Rodrix, em 22 de abril deste ano, aos 61 anos. "Mas, numa próxima oportunidade, Sá & Guarabyra vão participar", afirma.


O projeto ainda traz algumas curiosidades, como o encontro virtual entre Milton Nascimento e Elis Regina na faixa "Golden Slumbers/Carry that weight" e a gravação da música "How d' you do", de Paul McCartney, na voz de Mallu Magalhães. A canção foi engavetada pelo ex-Beatle, em 1969, e permancia inédita até agora. 

 

Sotaque nordestino

A paixão pelo conjunto inglês também fez com que dois dos mais conhecidos cantores brasileiros participassem do projeto: o paraibano Zé Ramalho, que regravou "Another day" (esta já da fase solo de McCartney, porém composta em 1969 quando o músico ainda era um integrante da banda); e o cearense Fagner, com uma releitura de "The long and winding road".

"É a realização de um sonho. É uma música que eu sempre cantei a vida toda. Cheguei a fazê-la ao vivo algumas vezes, sozinho, ao piano. Finalmente tive a oportunidade de gravá-la. Fiquei muito feliz em participar", comemora Fagner.

Zé Ramalho, que recentemente dedicou discos inteiros a Raul Seixas, Luiz Gonzaga e Bob Dylan, explica que sente "um prazer muito grande" ao regravar canções. E revela seus métodos. "Procuro sempre colocar elementos de MPB e de música do Nordeste, como sanfonas, além da minha interpretação pessoal". E por que "Anoter day"?

"Assim como 'Eleanor Rigby', essa canção fala sobre pessoas solitárias, que têm uma história triste, esperando que algo aconteça e lhes tire desta solidão. São coisas com as quais me identifico muito", explicou o cantor, que não descarta a possibilidade de um projeto "Zé Ramalho canta Beatles". "É uma idéia que estou amadurecendo", diz, fazendo mistério. 

 

Novos ângulos

O capricho com a produção também pode ser percebido na arte do projeto. Todas as fotos que ilustram as capas dos CDs foram concebidas pelo designer Ricardo Leite, seguindo um conceito que deve agradar aos fãs da banda.

 

"Quem nunca visitou Abbey Road, não sabe como é a rua londrina [onde fica o estúdio homônimo que está na capa do disco original] por outro ângulo. Por isso, resolvemos retratar o lugar de maneiras diferentes: a versão clássica da capa original, com pequenas atualizações sobre a fotografia de Iain MacMillan; a visão oposta à da foto dele; e o que os Beatles estariam vendo quando atravessavam a rua na hora da foto", explica Leite.

 

 

Foto: Divulgação

Capas dos três CDs do tributo ao 'Abbey road' (Foto: Divulgação)

Cantora faz show no Rio de Janeiro na quinta-feira (17).
Ingressos para as noites nas duas capitais estão à venda.

Do G1, em São Paulo

A cantora inglesa Lily Allen. (Foto: AFP)

Depois de sua estreia em palcos brasileiros no festival Planeta Terra em 2007, a cantora inglesa Lily Allen retorna ao país para duas apresentações: nesta quarta (16) no Via Funchal, em São Paulo, e quinta (17) na HSBC Arena, no Rio de Janeiro.

 

Ainda há ingressos à venda. Os preços das entradas vão de R$ 120 a R$ 280. 

 

A polêmica artista britânica surgiu em julho de 2006, e seu primeiro single, "Smile", chegou ao primeiro lugar nas paradas do Reino Unido.

 

Os shows de Lily Allen no Brasil e na Argentina em setembro fazem parte da turnê de lançamento de seu mais recente álbum, "It's not me, it's you", que já passou pelo tradicional Festival de Jazz em Montreux e, atualmente, está correndo diversos países da Europa.

No Brasil, a jovem artista teve seus álbuns lançados pela EMI, e já alcançou o topo das paradas radiofônicas com a música de trabalho "The fear", incluída na trilha da novela "Caras e Bocas", da TV Globo.

 

São Paulo

Quando: quarta (16), às 22h

Onde: Via Funchal, Rua Funchal, 65, V. Olímpia, (11) 2198-7718 (Call Center)
Quanto: R$ 280 (pista premium, em pé) / R$ 180 (pista) / R$ 150 (mezanino) / R$ 250 (camarote)

  

Ingressos:

Vendas online: www.viafunchal.com.br

Pontos de venda:
Newness (Livros e Revistas) - Av. Yojiro Takaoka, 4528 - Loja 02 - La Ville Mall (Alphaville-Santana do Parnaíba) - Somente Cartões de Crédito (Mastercard, Diners e Visa). Taxa de Conveniência: 18%
FUJJI TURISMO
Rua Tapajós, 33C - Guarulhos – SP (Paralela com Av. Paulo Faccini) - Somente Cartões de Crédito (Mastercard, Diners e Visa). Taxa de Conveniência: 18%

Os ingressos de estudantes são vendidos apenas nas bilheterias da Via Funchal.

 

Rio de Janeiro

Quando: quinta-feira (17), às 21h30

Onde: HSBC Arena, Av. Embaixador Abelardo Bueno, 3401, tel. (21) 3035-5200

Quanto: R$ 120 (pista e nível 1) e R$ 240 (área vip e camarote)

Informações: www.hsbcarena.com.br

 

Ingressos:

 

Vendas online: www.ingresso.com
Televendas: 4003-2330
Pontos de Venda credenciados:
Somente Pagamento com Cartões de Crédito
Quiosque Americanas.com - Barra Shopping / Rio Sul / Uruguaiana / Visconde de Pirajá / Norte Shopping / Niterói Plaza / Botafogo Praia Shopping / Leblon
Somente Pagamento em Dinheiro
Postos BR Mirili / Posto BR Radial Oeste / Posto BR Bougainville / Posto BR Piraquê /Modern Sound

Presidente comentava gafe do rapper em premiação da MTV.
Artista tomou o microfone da cantora Taylor Swift no VMA.

Do G1, em São Paulo

O site de jornalismo de entretenimento TMZ publicou nesta terça-feira (15) um áudio em que uma voz identificada como a do presidente dos EUA, Barack Obama, chama o rapper Kanye West de "jackass" por sua gafe durante a cerimônia do Video Music Awards.

O áudio foi gravado pouco antes de Obama gravar uma entrevista para a CNBC.

 

Ouça o aúdio (em inglês) no site da TMZ

 

West roubou a cena domingo (13) durante o Video Music Awards da MTV ao tomar o microfone da cantora Taylor Swift quando ela recebia o prêmio de melhor vídeo feminino.

 

Leia também: Gafe de Kanye West no VMA vira tema de piadas na internet

 

A expressão usada por Obama ("jackass") foi parar no twitter do jornalista Terry Moran, âncora da concorrente ABC e que estava presente na entrevista. 'Agora é presidencial', escreveu Moran, mas depois apagou sua mensagem.

 

"Aquilo foi inapropriado", diz Obama no áudio. "A jovem parece uma pessoa muito tranquila. Ela só está recebendo o seu prêmio. Por que ele fez aquilo?", pergunta.

 

  Desculpas

 

O rapper pediu desculpas mais uma vez pelo vexame e chorou no horário nobre da TV americana. Em uma participação no programa de Jay Leno, na NBC, o artista disse que, assim que devolveu o microfone à cantora de 19 anos, percebeu que estava errado.

 

"Isso foi rude, ponto final", disse West, acrescentando que gostaria de pedir desculpas à cantora pessoalmente e que agora vai refletir sobre sua conduta.

 

"Nunca tirei uma folga de verdade, sabe, música depois de música e turnê atrás de turnê. Estou me sentindo envergonhado porque a minha dor se transformou na dor de outra pessoa."


Durante a premiação, West roubou o microfone de Swift, dizendo que o melhor vídeo tinha sido o de Beyoncé. A MTV disse que West, que havia sido visto bebendo álcool no tapete vermelho, foi expulso da cerimônia. Ele foi sonoramente vaiado pela plateia ao ser citado depois do incidente.


Na segunda-feira, ele pediu desculpas pelo vexame em seu site. "Errei por ter ido ao palco e roubado o momento dela."


Beyoncé ficou com a maior honraria da noite - o prêmio de videoclipe do ano, por "Single Ladies (Put a ring on it)". Ao recebê-lo, chamou Swift de volta ao palco do Radio City Music Hall para que pudesse terminar seu discurso de agradecimento.


Ao final da cerimônia, o apresentador Russell Brand disse brincando que gostaria de oferecer a Swift "um ombro para chorar".

 

  Prêmios


Beyoncé, Lady Gaga e o Green Day foram os artistas mais premiados da noite - três estatuetas cada. Lady Gaga foi escolhida revelação, por "Poker face". O rapper T.I. venceu na categoria melhor vídeo masculino, por "Live your life."


Britney Spears consolidou sua volta por cima com o prêmio de melhor vídeo pop, "Womanizer". Eminem ganhou como melhor vídeo de hip hop, "We made you", e o Green Day ficou com o prêmio de melhor vídeo de rock, por "21 Guns."

 

  Tributo a Jackson


O show começou com um tributo a Michael Jackson, que morreu há menos de três meses, de overdose de medicamentos. "A maioria de nós deu as costas para ele", disse Madonna em um discurso no começo da cerimônia. "Ele foi tão ímpar, tão original, tão raro, e jamais haverá alguém como ele outra vez. Ele foi o rei."


Artistas vestidos como Jackson então tomaram o palco e dançaram ao som de alguns dos maiores sucessos dele, como "Thriller", "Bad" e "Smooth criminal".


Em seguida, Janet Jackson, irmã do cantor, apareceu no palco e, sem falar nada, imitou os passos dele em frente a um telão que exibia o vídeo de "Scream".


A difusão da MTV contribuiu com o sucesso de vários clipes de Michael Jackson na década de 1980. A emissora também exibiu um trailer de "This is it", documentário sobre o cantor a ser lançado em outubro, e que incluirá cenas dos últimos ensaios da carreira dele.

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