Archive for 12/10/10


No clipe Just The Way You AreBruno Mars resolve que a melhor maneira de conquistar a garota de seus sonhos é pela música. Utilizando uma fita cassete, o cantor desenha o rosto da menina e mostra a ela como seu sorriso é bonito - tudo embalado por um refrão grudento que fala sobre a beleza natural de cada um.
Foi assim que Bruno Mars, de 25 anos, conquistou as paradas da Billboard e foi indicado ao Grammy como melhor vocalista masculino. Seu álbum de estreia, Doo-Wops & Hooligans, estreou no topo das paradas em outubro de 2010 e o single Just The Way You Are permaneceu em primeiro lugar na lista de mais vendidos por quatro semanas consecutivas.


Mas todo esse sucesso não é apenas fruto da criatividade do cantor. Todas as suas composições são feitas pelo The Smeezingtons, grupo de produtores formado por ele, Philip Lawrence Ari Levine. Ao lado dos dois, Bruno Mars foi co-autor de músicas como Right Round, de Flo Rida,Scott Mescudi vs. the World, de Kid Cudi, Island Queen Tomorrow, de Sean Kingston e os mega hits Nothin' on You, de B.o.B, e Fuck You, de Cee-Lo Green.


Em suas composições para outros artistas, o cantor afirma não fazer a menor questão de chegar às rádios. "Não me preocupo com as programações das rádios e não faço a menor questão de estar nelas. O negócio é sentir o que o artista quer em determinada música e criar a partir disso.Fuck You, do Cee-Lo, é exatamente isso: quem nunca quis mandar a ex-namorada tomar no c*u? Nem me preocupei se teria censura ou não", afirmou ele em entrevista ao site Idolator.
Embora suas composições sejam essencialmente pop, Bruno Mars gosta de citar duas influências bem diferentes em seu som: Little Richard Elvis Presley. O cantor, aliás, começou sua carreira imitando Elvis nos palcos e imitando seus trejeitos e sua performance. A partir disso, criou um som pop com elementos vintage tentando unir referências clássicas com as melodias mais radiofônicas de seus hits.


Apesar de suas composições doces e comportadas, o cantor sofreu um baque quando foi preso por porte de cocaína em setembro deste ano. Em seu depoimento oficial, o músico afirmou que nunca antes havia usado e que se arrependeu de ter "caído em tentação". Mas o estrago, ao menos em relação à sua imagem, já estava feito.
Agora é ficar de olho no que vai acontecer com Bruno Mars nos próximos meses. Será que ele vai aguentar a pressão de ser um compositor top hits da Billboard e continuar criando composições certeiras?

via virgula

 
 

Sempre tem algum engraçadinho que chega no fim do segundo tempo para estragar todas as listas de fim de ano feitas antes de dezembro acabar. E foi exatamente isso que o Stone Temple Pilots fez na noite desta quinta-feira (9) no Via Funchal, em São Paulo - dificultou o trabalho de quem já tinha fechado sua lista de shows mais importantes do ano trazendo ao Brasil uma apresentação milimetricamente ensaiada, mas que emocionou os fãs.

Até mesmo os seguidores mais fervorosos da banda estavam com medo do que poderia acontecer na apresentação de hoje. Afinal, o grupo precisou cancelar há poucos meses 16 shows de sua turnê norte-americana após o vocalista Scott Weiland ter uma grave recaída e precisar ser internado às pressas em uma clínica de reabilitação. Vamos combinar: Keith Richards e Ozzy Osbourne estão aí para provar que é possível ingerir mais drogas do que comida e continuar vivinho da silva, mas os super-homens do rock são exceções perigosas de se tomar como exemplo. E Scott Weiland nunca foi o frontman mais regular e resistente da história. Os fãs temiam, seus colegas de banda também.

Mas, aparentemente, tudo deu certo: ao menos no show de SP, Scott Weiland não enfrentou problemas e mostrou que seu período na rehab funcionou. O músico estava afiado, cantando bem (há alguns anos a voz de Weiland era infinitamente melhor, mas não dá para voltar ao passado) e dominando com excelência o repertório da turnê atual. A animação do vocalista não era das melhores, mas a banda é tão boa que conseguiu fazer os fãs esquecerem disso e permanecer durante todo o show com as mãos para o alto.

Este foi o primeiro show do Stone Temple Pilots no Brasil - em seu auge, nos anos 90, quando dominava grande parte da cena hard-rock norte-americana, a banda nem chegou perto de dar as caras por aqui. Os fãs que compraram o primeiro álbum do grupo (Core, lançado em 1992) e ficavam horas e horas ouvindo o hit Plush repetidamente nunca tiveram a oportunidade de ver a banda no Brasil. E foram esses roqueiros do passado que bateram cabeça como nunca na apresentação no Via Funchal - foi provavelmente um dos shows mais bonitos de 2010 no quesito "amor dos fãs". O coro dos refrões era tão alto que até dava para esquecer que o som estava péssimo, estourado e sem equalização.

O setlist foi igual ao do show no Chile, que aconteceu no dia 7 de dezembro. De seu álbum mais recente, que leva o nome da banda, o Stone Temple Pilots tocou Between the Lines, Huckleberry Crumble, Hickory Dichotomy e Cinnamon. Completaram o setlist músicas como Crackerman, Wicked Garden, Vasoline, Still Remains, Interstate Love Song e Sex Type Thing.

Mas como toda pessoa que espera durante 20 anos pela vinda de uma banda, o importante é, mais do que tudo, ouvir os hits. Só que esse processo não é uma ida ao karaokê: os fãs não estão ali só para poder cantar cada uma das palavras das letras. Se fosse esse o intuito, dava para resolver no chuveiro.

O importante para todos os fãs do Stone Temple Pilots que estavam no Via Funchal era a comunhão de um sentimento musical nostálgico que não vai mais voltar. Muita gente revivia a adolescência, olhava para trás e sentia aquele aperto no coração de saber que, sim, o grupo não vai voltar e Scott Weiland cada vez mais deixa para trás sua poderosa persona de frontman. Tudo desmorona, e o Stone Temple Pilots não é uma exceção. E cada fã que gritava com Plush e Downsentia a importância de dividir com a banda não só um show, e sim a história de uma trajetória extensa e relevante que chegou ao Brasil com 20 anos de atraso.

É impossível decretar ou especular algo sobre o futuro da banda. Scott Weiland acaba de sair de sua rehab e o grupo sofreu muito com os cancelamentos de shows, os boatos e as tensões internas de uma banda que está na estrada há muitos anos e precisa lidar com o desgaste natural de um relacionamento tão longo.

Mas uma coisa é fácil de dizer: mesmo que em sua primeira visita ao Brasil a banda tenha enfrentado tantas expectativas ruins e tantos revezes que era difícil olhar o show sem desconfiança, quem saiu ganhando foi Scott Weiland, que apesar de estar sem seu fôlego habitual conseguiu conquistar seus fãs e sair aplaudidíssimo do Via Funchal. A banda está longe de viver seu melhor momento, enfrenta novamente os memos problemas que causaram sua separação em 2003 e permanece na corda bamba. Mas mesmo assim riu por último.

SETLIST

Vasoline 
Heaven & Hot Rods 
Between The Lines 
Hickory Dichotomy 
Still Remains 
Cinnamon 
Big Empty 
Dancing Days (Led Zeppelin cover) 
Silvergun Superman 
Plush 
Interstate Love Song 
Huckleberry Crumble 
Down 
Sex Type Thing

Bis 
Dead & Bloated 
Trippin' On A Hole In A Paper Heart

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Divulgação

Capa do disco póstumo "Michael", de Michael Jackson

Um clipe sentimental para "Hold My Hand", single inédito de Michael Jackson, foi lançado na quinta-feira, e os críticos admitiram que o primeiro álbum póstumo do cantor é melhor do que eles imaginavam.

Imagens dramáticas do arquivo do "Rei do Pop", gravações de crianças e cenas multiculturais de felicidade marcam os quatro minutos do clipe de "Hold My Hand" - dueto gravado em 2007 com o cantor e produtor Akon.

Esse é o primeiro single oficial do álbum "Michael", que será lançado em 14 de dezembro no site oficial do ídolo, www.michaeljackson.com. O álbum reúne dez canções completadas por vários produtores depois da repentina morte de Jackson, em junho de 2009, causada por uma overdose de medicamentos.

A mídia vinha tratando o trabalho com ceticismo, por considerá-lo um disco de "sobras", e até mesmo alguns parentes de Jackson foram contra o lançamento. Mas as primeiras resenhas em geral consideraram o disco melhor que o esperado, ainda que abaixo do perfeccionismo que o músico provavelmente imporia se fosse vivo.

"Ele não teria lançado nada como essa compilação, um saco de sobras reunido pelo selo de Jackson (Sony Music)", disse a revista Rolling Stone, admitindo no entanto que todas as músicas são reconhecivelmente de Jackson.

O USA Today disse que essa coleção de baladas, dance music e R&B, com parcerias com o rapper 50 Cent e o roqueiro Lenny Kravitz, entre outros, "é um incrível esforço musical que não pode ser ignorado".

A Entertainment Weekly deu nota "B", ao álbum, que "certamente não é uma grande afronta" ao nome de Jackson. O The New York Times o considerou "uma miscelânea das ofertas habituais de Jackson: inspiradoras, amorosas, ressentidas e paranoicas."

As opiniões na Grã-Bretanha - onde Jackson se preparava para fazer uma série de shows em 2009 - foram mais generosas.

O site NME.com disse que a faixa "Behind the Mask" é uma "revelação absoluta", enquanto o crítico do Guardian afirmou que se trata provavelmente "do melhor trabalho dele desde seus dias de glória nos anos 80".

"Michael" é o primeiro álbum de inéditas de Jackson desde o frustrante "Invincible", de 2001, e o primeiro também de um acordo de 250 milhões de dólares envolvendo a Sony e o espólio do cantor. Dez álbuns devem ser lançados até 2017.

via UOL

Artista: Anahi
Álbum: Mi Delirio (Deluxe Edition)
Lançamento: 07-12-2010
Gravadora: EMI Latin
Gênero: Pop, Latino
Qualidade: m4a 256 kbps | 44.1 Khz
Duração: 61 min 27 sec
Tamanho: 117.96 mb


Tracklist:

01. Mi Delirio
02. Quiero
03. Que Mas Da
04. Hasta Que Llegues Tu
05. No Te Quiero Olvidar
06. Me Hipnotizas
07. Para Que
08. Te Puedo Escucha
09. El Me Mintio
10. Gira la Vida
11. Hasta Que Me Conociste
12. Alergico
13. Ni una Palabra
14. Pobre Tu Alma
15. Aleph
16. Mi Delirio (Acoustic)
17. Mi Delirio (Remix Kinky)

Artista: The Eagles
Álbum: Greatest Hits
Lançamento: 2010
Gênero: Rock
Qualidade: FLAC lossless
Tamanho: 1,18 Gb 


Tracklist:

CD:1

01. The Long Run [0:03:41.39]
02. Tequila Sunrise [0:02:52.15]
03. The Greeks Don't Want No Freaks [0:02:20.33]
04. Witchy Woman [0:04:11.03]
05. Get Over It [0:03:30.52]
06. Heartache Tonight [0:04:25.39]
07. Hotel California [0:06:29.73]
08. The Disco Strangler [0:02:44.42]
09. I Can't Tell You Why [0:04:53.24]
10. James Dean [0:03:38.13]
11. King Of Hollywood [0:06:28.60]
12. Lyin' Eyes [0:06:20.65]
13. New Kid In Town [0:05:05.63]
14. One Of These Nights [0:04:50.33]
15. Outlaw Man [0:03:34.68]
16. Is It True? [0:03:14.55]
17. Love Will Keep Us Alive [0:04:02.40]
18. Take It Easy [0:03:30.50]
19. In The City [0:03:44.70]

CD:2

01. Try And Love Again [0:05:10.52]
02. Peaceful Easy Feeling [0:04:16.12]
03. The Sad Cafe [0:05:33.60]
04. Nightingale [0:04:08.10]
05. Ol' '55 [0:04:22.33]
06. Those Shoes [0:04:56.27]
07. Good Day In Hell [0:04:26.37]
08. Hole In The World [0:04:19.55]
09. Journey Of The Sorcerer [0:06:36.67]
10. Hollywood Waltz [0:04:01.40]
11. Life In The Fast Lane [0:04:46.07]
12. Midnight Flyer [0:03:58.19]
13. The Best Of My Love [0:04:34.01]
14. My Man [0:03:30.49]
15. Please Come Home For Christmas [0:02:58.60]
16. Take It To The Limit [0:04:47.33]
17. The Last Resort [0:07:28.40]

e.jpg (49 KB)

Uma semana atrás, o mundo foi surpreendido com o anúncio de uma nova obra de Oscar Niemeyer. Em vez dos famigerados edifícios de formas curvas, o arquiteto enveredava, agora, pela seara musical.

Niemeyer acabava de lançar "Tranquilo com a Vida", um samba de raiz, feito em parceria com seu enfermeiro, Caio Almeida, e com o músico Edu Krieger. Aos 102 anos, parecia o momento ideal para iniciar uma nova carreira.

A canção --que estará disponível dentro de uma semana no site da Deckdisc-- fora composta um ano antes, durante o período em que o arquiteto foi hospitalizado, para uma cirurgia no intestino. Distante das pranchetas, Niemeyer depositou sua verve criativa na letra, que diz: "Hoje em dia minha vida vai ser diferente/ Calça de pijama, camisa listrada, sandália no pé". O enfermeiro Almeida se encarregou da melodia.

Edu Krieger --filho do compositor e maestro Edino Krieger-- conta que a música foi abandonada até que, meses atrás, recebeu uma gravação, "a cappella", cantada pelo enfermeiro (Krieger é amigo de Caíque Niemeyer, bisneto do arquiteto). "Coube a mim colocá-la na métrica e compor a segunda parte", explicou.

Krieger diz que, ao ouvir o resultado final, Niemeyer ficou inseguro. "Mas, no dia seguinte, deu carta branca para que eu a mostrasse a outras pessoas." O músico não propôs nova parceria. "Seria abusivo. Já estava bom demais assim."

Ricardo Cassiano/Folhapress
O arquiteto Oscar Niemeyer
O arquiteto Oscar Niemeyer, que se lançou em carreira musical aos 102 anos após compor música no hospital

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