Archive for outubro 2010

O grupo Black Eyed Peas foi acusado, na última sexta-feira, de plágio na música "I Gotta Feeling".

Segundo o site E!News, o acusador é um músico, americano do Texas, chamado Bryan Pringle.

O compositor afirmou que escreveu "Take a Dive", canção que originou um dos maiores sucessos do grupo americano.

Pringle disse que lançou a música anos antes --a data não foi divulgada-- ao lançamento do hit. Não há registros para a audição de "Take a Dive" em formato digital.

Curiosamente, o texano é homônimo ao de um ator britânico morto em 2002.

De acordo com o site, o compositor deu entrada em processo no tribunal de Santa Ana, na Califórnia.

O quarteto já foi acusado de plágio uma vez pela música "Boom Boom Pow".

Formado por Fergie, Taboo, Will.I.Am e Apl.de.Ap, o grupo se apresenta amanhã em Florianópolis (SC) e para finalizar, estará em São Paulo no dia 4 de novembro com a última data da "The E.N.D. World Tour 2010" no Brasil.

O lançamento do novo álbum da banda, "The Beggining", está previsto para o dia 30 de novembro.

Mathieu Belanger/Reuters
A banda Black Eyed Peas
A banda Black Eyed Peas
 
via UOL



O “Scissor Sisters News”, edição especial de Haloween, traz quem, quem, quem? Elvira, a Rainha das Trevas!

A musa dark mais gay de todos os tempos! A diva do mal dá várias dicas pra “sacanear” as pessoas na data, fala da abertura do show da Lady GaGa, que vai ser feita pelos Scissor Sisters e muito mais!
Aliás, os @ScissorSisters estão chegando! Dia 22 de novembro, eles fazem um show em São Paulo!
Vamos?

via papelpop

Lady Gaga tocou em um piano em chamas na Irlanda. Foto: Big Pictures

@LadyGaga toca em piano em chama durante show na Irlanda
Foto: Big Pictures

A cantora Lady Gaga fez uma apresentação de Halloween na noite deste sábado (30), em Belfast, na Irlanda, bastante quente. A cantora literalmente botou fogo no piano que tocava durante o show.

Com o cabelo bem amarelo, a cantora subiu ao palco apenas com um biquíni de couro. No momento em que ela sentou ao piano, o instrumento ficou em chamas para delírio dos fãs irlandeses.

via terra

 

Lou Reed

2010 trouxe ao Brasil uma quantidade inédita de shows internacionais, mas pelo jeito novembro vai ser a cereja do bolo.

Além do festival Planeta Terra (que este ano traz atrações como Pavement, Phoenix, Smashing Pumpkings, Of Montreal e Yeasayer), os três shows de Paul McCartney no Brasil e a vinda doMassive Attack, o mês de novembro vai fazer a festa do público alternativo.

Foram confirmados neste sábado (30) dois shows da lenda Lou Reed (ex-Velvet Underground) e uma apresentação única de Gil Scott-Heron, além da vinda dos dinamarqueses do The Raveonettes. Outra atração alternativa que já havia sido anunciada em novembro é a apresentação do Hallogallo, fundado por Michael Rother (ex-Neu! e Kraftwerk).

Mas o público terá que escolher: as duas apresentações de Lou Reed batem com o Planeta Terra (dia 20) e com o primeiro show de Paul McCartney em SP (dia 21). Ao menos os preços são bem mais em conta, já que Loud Reed se apresenta no Sesc, dentro da programação da Mostra Sesc de Artes 2010.

E atenção: caso você esteja animado com a possibilidade de ouvir algumas canções do Velvey Underground nos shows de Lou Reed, é bom não ter esperanças. O músico chega ao Brasil com a Metal Machine Tour, em homenagem aos 35 anos do barulhento e ininteligível Metal Machine Music, lançado em 1975.

Os shows desta turnê trazem Lou Reed ao lado de Ulrich Krieger e Sarth Calhoun, e consistem em uma hora ininterrupta de barulho puro, sem vocais ou interferências de instrumentação. Microfonia sem intervalos - é bom lembrar de levar o protetor auricular.

Lou Reed com Metal Machine Trio
Quando: 20 e 21/11
Onde: SESC Pinheiros
Quanto: R$40 (inteira)

Gill Scott-Heron
Quando: 28/11, às 16h
Onde: SESC Interlagos
Quanto: grátis

The Raveonettes
Quando: 19/11, às 22h
Onde: Sesc pompéia
Quanto: R$32

Hallogallo
Quando: 23/11, às 21h
Onde: SESC Vila Mariana
Quanto: R$32


O grupo RBS confirmou neste sábado que os irmãos @KleitoneKledir irão abrir o show de @PaulMcCartney em 7 de novembro, no Estádio do Beira-Rio em Porto Alegre.

Os preparativos para o show já começaram e uma equipe de 60 pessoas trabalha para montar a estrutura do palco, que tem 62 metros de largura por 23 de altura, com espaço para dois telões nas laterais do palco (cada telão tem 15 metros de altura). Além disso, um terceiro telão com 20 metros de largura será montado no fundo do palco.
Segundo informações da DC Set Promoções, produtora do evento, o concerto do ex-Beatle na capital gaúcha contará com o maior palco da história da cidade. O show de Porto Alegre será o único no Brasil a contar com uma banda de abertura.
Saiba mais sobre Kleiton & Kledir:
Eles começaram a estudar música muito cedo e nos anos 70 lançaram com mais três amigos a banda Almôndegas, que foi um marco na história da música popular do Rio Grande do Sul. Foram 4 discos, uma infinidade de shows e a mudança para o Rio de Janeiro.
Em 1980, saiu o primeiro disco da dupla e o  sucesso foi imediato. Lançaram vários discos (inclusive um em espanhol) o que lhes rendeu disco de ouro e shows por EUA, Europa e América Latina. Gravaram em Los Angeles, Nova York, Lisboa, Paris, Miami e Buenos Aires.
Suas composições foram gravadas por Simone, Nara Leão, MPB4, Caetano Veloso, Xuxa, Fafá de Belém, Nenhum de Nós, Zizi Possi, Ivan Lins, Chitãozinho e Xororó, Zezé de Camargo e Luciano, Leonardo, Belchior, Emilio Santiago e muitos outros. Também pelo mundo afora suas músicas ganharam versões de grandes artistas, como os argentinos Mercedes Sosa e Fito Paez, a cantora portuguesa Eugenia Mello e Castro e a japonesa Chie.
Site: www.kleitonekledir.com.br
Twitter: @kleitonekledir

via virgula

  • Getty Images

    Jennifer Nettles e Kristian Bush, do Sugarland, em festival country na Califórnia, EUA (24/04/2010)

Kristian Bush do Sugarland às vezes fala sobre negócios com seu irmão Brandon, que foi integrante do Train e também tocava com o Sugarland. "Nós às vezes conversamos sobre como a indústria musical dá a você três álbuns. Se você faz os três primeiros e eles exibem crescimento, então você tem a chance de mais três. Assim, nós mantínhamos as expectativas elevadas em relação a nós mesmos e esperávamos que as pessoas à nossa volta esperassem o mesmo." Atualmente, estabelecido confortavelmente na segunda fase desse ciclo, o Sugarland certamente está atendendo essas expectativas.

O grupo, formado como um trio há sete anos em Atlanta e atualmente uma dupla composta pelo cantor e guitarrista Bush e pela cantora Jennifer Nettles, vendeu mais de 8 milhões de álbuns, emplacou cinco primeiros lugares nas paradas country, ganhou dois Grammys e, em 2009, colocou um fim aos nove anos consecutivos de Brooks & Dunn como Dupla Vocal do Ano pela Academia de Música Country. Cada um de seus três álbuns de estúdio ganhou dois discos de platina ou mais, e "Love on the Inside" (2008) e o álbum ao vivo posterior, "Live on the Inside" (2008), estrearam no 1º lugar da parada Billboard 200.

Tamanho sucesso gerou expectativas elevadas para o mais recente álbum do Sugarland, "The Incredible Machine", mas Nettles diz que as maiores ambições eram da própria dupla. "Nós nos permitimos, eu diria, mais autenticidade e liberdade de formas específicas", ela diz. "Nós nos permitimos como compositores realmente explorar e usar nossas influências, sejam elas musicais, artísticas, cinematográficas, qualquer coisa. Nós nos permitimos como intérpretes explorar as influências musicais que tivemos e que possivelmente já foram ouvidas em alguns de nossos álbuns, e algumas que podem nunca ter sido ouvidas em nossos outros discos. Assim, nós realmente nos permitimos explorar essas partes de nós mesmos que acho que desejavam ser vistas, expressadas e celebradas. E nos divertimos fazendo isso."

Bush acrescenta que o Sugarland foi influenciado pela experiência de tocar em arenas e estádios enquanto excursionava com Kenny Chesney, Brad Paisley, Keith Urban e outros. "Nós descobrimos, ao tocar nesses lugares grandes e para 20 mil pessoas ou mais a cada noite, que é preciso realmente simplificar sua mensagem, sem fazer concessões ou simplificar musicalmente o que você está fazendo", ele diz. "Isso é um feito e admiro as pessoas que fazem isso bem –e é aí que estamos tentando chegar."

Sucesso desde o início
Nettles, antes uma artista solo, Kristen Hall e Bush, um ex-integrante do Billy Pilgrim, se juntaram em 2003. Todos os três tinham rodado pela cena musical de Atlanta e todos tinham sido influenciados pelo que Nettles chama de "bela tapeçaria de influências que temos lá. Há gospel, blues, rock, certamente country e rhythm and blues, e agora uma grande cena de rap e hip hop. Eu acho que tudo isso alimentou quem somos e de onde viemos como compositores".

O Sugarland foi um sucesso desde o início. Seu álbum de estreia, "Twice the Speed of Life" (2004), chegou ao terceiro lugar da parada country, com o single "Baby Girl" chegando ao segundo lugar. O álbum vendeu mais de 3 milhões de cópias e deu à banda uma indicação ao Grammy como Melhor Artista Revelação. O trio apareceu com Bon Jovi no "Crossroads" do canal "CMT" em 2005, com Nettles aparecendo no single "Who Says You Can't Go Home" (2006) do Bon Jovi, que chegou ao 1º lugar da parada country.

O grupo também sobreviveu à saída de Hall, que queria se concentrar apenas na composição, apesar de ela ter posteriormente processado seus ex-colegas de banda em US$ 1,5 milhão em royalties e outras taxas. Ela foi co-autora de uma canção de "Enjoy the Ride" (2006), que também recebeu três discos de platina, mas Bush diz que ele e Nettles rapidamente se adaptaram à vida como uma dupla.

"Nós iniciamos ('Enjoy the Ride') aproximadamente três ou quatro semanas após Kristin ter decidido ficar em casa", lembra Bush, 40 anos, "de forma que, por causa disso, ele exibiu um verdadeiro frescor. Há muita coisa de confiança emocional envolvida quando você está compondo. Mas assim que você supera uma certa barreira, você pode atingir quase qualquer coisa se encontrar alguém com quem esteja disposto a saltar junto."

Direções novas em "The Incredible Machine"
Bush e Nettles saltaram em "The Incredible Machine" em 2009, compondo juntos todas as 11 faixas ao mesmo tempo em que trabalhavam em seu álbum natalino, "Gold and Green" (2009). Eles logo concluíram "Little Miss", que foi encomendada para a delegação americana das Olimpíadas de Inverno de 2010, e "Wide Open", mas elas foram a exceção, não a regra. "A maioria das canções foi composta mais próximo da gravação de fato", diz Nettles, 36 anos, "e duas foram compostas durante o processo no estúdio, algo novo para nós".

Entre estas últimas estava o primeiro single de "The Incredible Machine", "Stuck Like Glue", uma colaboração com Kevin Griffin do Better Than Ezra. "Foi divertido", diz Nettles. "Nosso baterista costumava tocar com o Better Than Ezra e ele disse: 'Kevin tem uma canção que acha que pode interessar a vocês'. E nós dissemos: 'Claro, pode mandar, mas não mande algo com que esteja muito apegado ou que esteja completo –porque, se gostarmos, vamos querer torná-la nossa e que pareça autêntica para nós'."

"Então ele nos mandou um trecho de uma canção que tinha o primeiro verso, e no refrão tinha uma bateria eletrônica. Nós então compusemos o segundo verso, a ligação entre as estrofes e simplesmente a adoramos. Eu acho que é novo, é divertido e algo diferente."

O toque de reggae na canção leva o Sugarland em uma nova direção, apesar de Nettles dizer que não foi algo premeditado. "Não foi consciente: 'Ei vamos fazer um reggae'. Nós queríamos fazer algo falado e eu acho que o estilo se prestou mais a isso, em vez de um rap. Eu não me considero uma rapper, então isso me deu algo melódico, como cantora, para me apoiar, ainda assim me permitindo fazer esse estilo falado. E é divertido poder, no meio disso, de repente, dar uma guinada em outra direção."

"The Incredible Machine" possui várias guinadas, graça às muitas influências que Nettles e Bush inseriram nas canções. "Em 'Find a Beat' há um quê de homenagem ao Blondie", ela diz. "E eu acho que, em algum ponto na canção 'Tonight' há um pouco de Chrissie Hynde ou um pouco de Robert Smith do The Cure. Eles definitivamente têm essa vibração para mim."

Afastar-se tanto do country tradicional pode ser arriscado, é claro, mas Nettles diz que ela e Bush estão preparados para qualquer reação negativa, apesar de "Stuck Like Glue" ter chegado ao Top 10 da parada country e ao Top 20 da parada pop da Billboard.

"De um ponto de vista da indústria, nós ainda veremos o que acontecerá", ela diz. "Há tipos diferentes de artistas em todos os gêneros, eu acho. Há aqueles que permanecem no caminho do meio, aqueles que ficam nas margens, mudando e retorcendo e trazendo outras pessoas para o gênero, assim como levando o gênero para novas pessoas e novos fãs. E o tipo de fãs que atraímos são aqueles que muitas vezes chegam até nós e dizem: 'Eu não gosto de música country, mas adoro o que vocês fazem e agora escuto música country'. Logo, acho que realmente gosto do fato de tocarmos dentro dessas margens."

Nettles acrescenta que mesmo os fãs de country dão ao Sugarland uma liberdade para ir além das fronteiras tradicionais do gênero. "Alguém me perguntou: 'Você acha que os fãs estão prontos?' E eu ri, porque eu nunca seria arrogante para dizer: 'Não, eles não estão prontos' ou 'Isto está muito acima deles' ou 'muito além deles'. Por favor. Não está. Eles são o maior medidor, porque eles sabem quando algo não é genuíno, e eles denunciam rapidamente."

O título "The Incredible Machine" (a máquina incrível) vem não apenas da canção de mesmo nome, que Nettles diz ter sido uma das "surpresas" no processo de gravação, mas também de um tema vago que a dupla percebeu presente em suas canções.

"Ele fala do coração humano e de sua impressionante capacidade de sentir, amar e entender", diz Nettles. "Enquanto olhávamos para todas as diferentes canções no álbum, nós percebemos que basicamente se tratava de um álbum sobre o coração humano e sua capacidade de fazer todas essas coisas, sua capacidade de ser esta máquina incrível que não apenas faz nossos corpos físicos funcionarem, mas também a capacidade de fazer o que faz em nossos corpos emocionais."

via UOL

  . Foto: Reprodução

@katyperry em cena do clipe 'Firework'
Foto: Reprodução

Firework. Em bom português: fogos de artifício. Pois são exatamente esses fogos de artifício que a cantora Katy Perry explode de seu peito no clipe de seu novo single, Firework.

A imagem mostra que Perry está cada vez mais dedicada a "causar" para chamar atenção. No clipe, ela canta do alto de um prédio e de seu peito começam a sair coloridos fogos de artifício.

A lembrar que a cantora Lady Gaga já "explodiu" seus seios em uma apresentação no Much Music Awards, em Toronto, no Canadá.

via terra

Cantor fez dueto com tecladista Leo Fernandes na faixa 'I'd have you anytime'.
Zé Ramalho e Fafá de Belém, entre outros, também participam do disco.

 

O cantor Milton Nascimento regravou a canção "I'd have you anytime", de George Harrison, que será incluída em um álbum-tributo em homenagem ao músico morto em 2001. O CD reúne músicas de Harrison interpretadas por artistas como Zé Ramalho, Fafá de Belém, Rodrigo Santos, Carmem Manfredini (irmã de Renato Russo), Rodrigo Santos e Leo Von (filho de Ronnie Von), entre outros, e será lançado pelo selo Discobertas em novembro.

Milton Nascimento e o multi-instrumentista Leo Fernandes na casa do cantor, no Rio. Dueto em 'I'd have you anytime' vai abrir álbum-tributo ao ex-beatle George Harrison
Milton Nascimento e o multi-instrumentista Leo Fernandes na casa do cantor, no Rio. Dueto em 'I'd have you anytime' vai abrir álbum-tributo ao ex-beatle George Harrison (Foto: Marcelo Fróes/Divulgação)

Produzida por Clemente Magalhães, a faixa foi gravado em dueto com o multi-instrumentista Leo Fernandes, que já havia tocado teclado no encontro póstumo de Milton com Elis Regina na canção "Golden Slumbers", que fez parte do CD "Beatles '69", em 2009.

Depois de combinar os arranjos na casa de Milton Nascimento, no Rio, o produtor Clemente Magalhães gravou a base da canção tendo como guia a voz de Fernandes. Ao ouvir a gravação, Milton decidiu que a versão final da faixa deveria incluir os vocais do jovem músico — atualmente Leo Fernandes prepara seu primeiro disco solo e compõe para o próximo CD do cantor cearense Fagner.

"I'd have you anytime" é a única canção de George Harrison composta em parceria com Bob Dylan e abre o disco que marcou a estreia do ex-beatle em carreira solo, "All things must pass", de 1970.

via G1

25 anos depois de lançar o primeiro disco, grupo de Brasília ainda vende 250.000 cópias por ano

Dado Villa-Lobos, Renato Russo e Marcelo Bonfá, da Legião Urbana

Dado Villa-Lobos, Renato Russo e Marcelo Bonfá, da Legião Urbana (Divulgação)

Carisma, talento e a atemporalidade de sentimentos juvenis como revolta, melancolia e busca de referenciais intelectuais garantem a permanência das músicas da Legião Urbana nos mp3 players e toca-discos, numa época caracterizada pela efemeridade

Outubro de 2010 marca os 25 anos do lançamento do primeiro disco da Legião Urbana e 14 anos da morte de Renato Russo, seu vocalista e líder. Neste mesmo mês, chegaram às lojas a discografia da banda, relançada em três formatos: boxset, digipack e LP. É a embalagem mais caprichada que a Legião já teve, desde sua estreia, em 1985.

Existem dois pontos curiosos na efeméride. Primeiro, o relançamento de oito discos em versões tão luxuosas quanto dispendiosas – o box de CDs sai por 350 reais –, quando a indústria fonográfica está pelas tabelas, com vendas em queda por causa da concorrência da pirataria e da troca de músicas pela internet. Segundo, a aposta na banda, que acabou em 1996 e desde então lançou apenas sobras. Mas, em se tratando de Legião, isso tudo faz sentido.

A discografia da Legião Urbana foi lançada em outubro de 2010, 25 depois de lançar o primeiro disco, em 1985

Desde a morte de Renato Russo, vítima de complicações em decorrência da aids, em 11 de outubro de 1996, 4 milhões de discos da banda já foram vendidos, 250.000 deles só em 2009. Somando os dois discos solo do cantor, The Stonewall Concert Celebration (1994) e Equilíbrio Distante (1995), chega-se a 15 milhões de discos em 25 anos. A demanda tornou continuada a história do grupo, cujos membros remanescentes, o guitarrista Dado Villa-Lobos e o baterista Marcelo Bonfá, se apresentaram cinco vezes desde então.


Nos três anos seguintes ao desaparecimento de Renato Russo, aos 36 anos, a média anual de discos vendidos da banda manteve-se em 500.000 cópias. O montante justificava-se em parte pelo clima de 'religião' que normalmente se segue à morte de nomes significativos da música pop. Foi assim com Kurt Cobain, para ficar entre contemporâneos – em 1994, aos 27 anos, ele deu um tiro na própria cabeça e alçou o Nirvana a um patamar acima do que havia atingido em vida.

O clima de culto arrefeceu, como é normal com o passar do tempo. Mas a banda curiosamente permaneceu viva e, mais: consolidou-se aos poucos como um clássico do rock brasileiro, suplantando a própria geração e infiltrando-se nas seguintes. 

O que garante a permanência das músicas da Legião Urbana nos mp3 players e toca-discos, numa época caracterizada pela efemeridade de bandas e da informação, é algo sobre o qual as explicações se pulverizam. Críticos de música, vendedores de discos, produtores e executivos do mercado fonográfico apontam, entre os fatores, carisma, talento, algumas – apenas algumas – lufadas de genialidade e a atemporalidade de sentimentos típicos da juventude como revolta, melancolia e busca de referenciais intelectuais.

Amor e política - "Eu faço música para ser compreendido na Vila Rica do século 18 e em Nagoia, no século 21". A frase é pretensiosa, mas não desprovida de sentido. Dita pelo vocalista Renato Russo ao jornalista Arthur Dapieve, numa das dezenas de conversas que mantiveram ao longo dos anos 1990, e que resultou na biografia Renato Russo – O Trovador Solitário, a sentença dá uma ideia do que distingue a Legião Urbana das demais bandas do rock brasileiro dos anos 1980.

Entoando versos baseados em dilemas juvenis imortais, que alternam protesto político e desilusões amorosas, Russo criou a senha para uma comunicação duradoura com jovens e adolescentes, o público que consome e alimenta o rock.


"A juventude é um período conturbado para a maioria das pessoas. Você se sente feio, desajustado. Está tateando a ética que vai guiar a sua vida. A Legião falou de tudo isso como ninguém, pegou o jovem pela mão e deu conforto, abrigo", teoriza Dapieve, para quem desde 1996, com o fim do grupo, apenas duas outras bandas se aproximaram da brasiliense: O Rappa, pelo viés político, e Los Hermanos, que cantaram o amor. Não havendo quem unisse as duas coisas, a vaga da Legião não foi preenchida.

A tese de Dapieve corrobora as impressões de Luiz Calanca, dono da Baratos e Afins, a loja de discos mais longeva de São Paulo, criada em 1978 na Galeria do Rock. "O perfil do jovem que comprava os discos da Legião nos anos 1980 não é muito diferente do que o que compra hoje. Ele tem maior carga intelectual. O que mudou foi o modo como o público conheceu a banda. Antigamente você via o show; hoje ouve pelo irmão mais velho ou sugerido pelo pai que viveu aquela época", conta ele.

Não é tão exagerado falar em "carga intelectual", mesmo que ela seja mais rasa do que se propõe. Se as pretensões artísticas da Legião, sobretudo de Renato Russo como compositor, eram demasiadas, dá-se um desconto e o que resta ainda é superior ao que foi produzido por seus pares – a analogia com emos e multicoloridos, que dominam a cena musical atual, é impossível. Tampouco são os representantes deste novo rock adolescente os consumidores dos discos da banda, segundo Calanca.

Sem fazer concessões, Russo se divertia em obrigar o público a buscar compreender as suas músicas, um feito raro hoje em dia. Sem didatismo, cantou a embarcação nazista Andrea Doria, o destacamento de extrema-esquerda Baadar-Meinhof e a carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios, cujos versos foram copiados em Monte Castelo, música do disco As Quatro Estações. Esmerado, Renato Russo não se ateve às dores do amor e tratou também de política (nas favelas / no senado / sujeira pra todo lado, de Que País é Esse?), homossexualidade (teu corpo é meu espelho / em ti navego, Daniel Na Cova dos Leões) e alcoolismo (me embriaguei morrendo vinte e nove vezes, Vinte e Nove) 
 

Os oito discos da Legião Urbana

Carisma - "Depois daquele show em Brasília a chave virou. Ali eu percebi que a Legião era uma entidade, um negócio muito maior do que a gente havia planejado", conta o guitarrista Dado Villa-Lobos, ao falar do fatídico show da banda em 1988 no estádio Mané Garrincha, com capacidade para 40.000 pessoas, e que no concerto abarrotou-se com pelo menos 10.000 a mais.

Provocada por Renato Russo, que vivia um período conturbado de envolvimento com drogas e consumo excessivo de álcool, a plateia sucumbiu ao tumulto. Pessoas se feriram e por pouco uma tragédia não encerrou a carreira da banda. "No dia seguinte, a gente só concordava com uma coisa: era preciso parar. Tudo tinha ido longe demais", diz Marcelo Bonfá, o baterista.

Russo gostava de falar no palco – de política, chamar a Xuxa de alienada, insinuar o homossexualismo em uma época em que isso não era assunto. A capacidade de inflamar plateias garantiu que, em vida, ele mantivesse a Legião Urbana como a maior banda do rock brasileiro, se abstendo inclusive de bater ponto em programas de auditório na TV, roteiro comum a todas as demais bandas, que iam ao Chacrinha sem pudor.

O único grupo que suplantou a histeria de seus fãs foi o RPM, mas credite-se isso à liderança do galã de voz rouca Paulo Ricardo, diametralmente oposto a Russo, um desajustado melancólico, excêntrico e provocador – o que não impediu que os dois se unissem para gravar A Cruz e a Espada (agora eu vejo, aquele beijo / era mesmo o fim). 

Em vendas, porém, ninguém bateu os brasilienses. No início dos anos 1990, as quatro bandas da EMI que mais vendiam no mundo eram Beatles, Pink Floyd, Queen e a Legião Urbana. "Ninguém vê onde chegamos", cantaram eles em O Teatro dos Vampiros, do disco V. Chegaram longe demais, ao contrário do que dizia a letra.

via veja

Paul McCartney se apresenta em Porto Alegre e São Paulo em novembro.
No mesmo mês haverá shows de Belle & Sebastian, Jeff Beck e Rammstein.

A cantora Fergie, do Black Eyed Peas.A cantora Fergie, do Black Eyed Peas; a banda tem nove
apresentações no país até novembro. (Foto: Divulgação)

 

Black Eyed Peas

O grupo do hit "I got a feeling" toca no país em nove apresentações em outubro e novembro. Toca emFortaleza (15), Recife (17), Salvador (19), Brasília (22), Rio de Janeiro (24), Belo Horizonte (26), Porto Alegre (29), Florianópolis (1º de novembro) e São Paulo (4).

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A cantora Corinne Bailey RaeCorinne Bailey Rae, autora de 'Put your records on'.
(Foto: Divulgação)

 

Corinne Bailey Rae

A jovem cantora de r&b, de hits como "Like a star" e "Put your records on", faz dois shows no Brasil emnovembro. Ela canta em São Paulo (4) e  no Rio de Janeiro (6).

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O rapper EminemO rapper Eminem canta no Jockey Club; liderado por
Pharrel Williams, N.E.R.D. abre a noite. (Foto: Divulgação)

 

Eminem

O rapper se apresenta pela primeira vez na América Latina com um único show em São Paulo, no dia 5.Eminem dispara suas rimas no Jockey Club, em evento paralelo ao GP de F1 em Interlagos. A banda N.E.R.D., liderada pelo cantor Pharrel Williams, abre o show.

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O músico de eletrônica MobyMoby fará DJ set no UMF Brasil. (Foto: Divulgação)

 

UMF Brasil

O Ultra Music Festival, tradicional evento anual de música eletrônica de Miami, terá em 6 de novembro sua primeira edição em São Paulo. Entre as 40 apresentações, destacam-se a dos DJs Carl Cox e Fatboy Slim, assim como Groove Armada eMoby, que também farão DJ sets.

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Jonas Brothers tocaram pela primeira vez em maio de 2009 no BrasilJonas Brothers durante show no Rio de Janeiro em 2009.
(Foto: André Durão / G1)

 

Jonas Brothers

O trio vai tocar no Brasil novamente, em novembro, segundo informações do site oficial do trio. As datas divulgadas para as novas apresentações dos irmãos Nick, Joe e Kevin são: dia 6 em São Paulo, 7, no Rio e 9, em Porto Alegre.

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Paul McCartneyPaul McCartney fará três shows no Brasil. (Foto: AP)

 

Paul McCartney

O ex-Beatle, que não vem ao Brasil desde 1993, tem três datas marcadas no país em novembro.No dia 7 sir Macca se apresenta em Porto Alegre, no estádio Beira Rio, e nos dias 21 e 22 de novembro é a vez do cantor trazer seu show para São Paulo, no estádio do Morumbi. Os ingressos para todas as apresentações estão esgotados.

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A banda escocesa Belle & SebastianEscoceses do Belle & Sebastian vêm com álbum novo,
'Write about love'. (Foto: Divulgação)

 

Belle & Sebastian

O grupo escocês de indie-pop, que lançou em outubro seu oitavo álbum de inéditas, "Belle and Sebastian write about love", toca em São Paulo no dia 10 de novembro e no Rio de Janeiro no dia 12. No repertório, canções como "Sleep the clock around" e "If you're feeling sinister".

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O duo britânico Massive Attack.Músicas do novo 'Heligoland' aparecem na apresentação
do Massive Attack. (Foto: Divulgação / MySpace do artista)

 

Massive Attack

Robert "3D" Naja e Grant "Daddy G" Marshall vêm em novembro: no dia 15 em Belo Horizonte e 16 em São Paulo. Criada em 1998, na Inglaterra, a dupla de trip hop traz as músicas de seu quinto álbum, "Heligoland", lançado neste ano. Além desse novo repertório, que inclui a ótima "Splitting the atom", espere ouvir faixas anteriores como "Risingson", "Teardrop" e "Angel", todas de "Mezzanine" (1998).

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Stephen Malkmus, vocalista do Pavement.Stephen Malkmus, do Pavement, uma das atrações do Terra.
(Foto: Dani Canto / G1)

 

Planeta Terra

O Festival Planeta Terra será realizado no dia 20 de novembro, em São Paulo, e traz atrações comoPavement, Smashing Pumpkins, Of Montreal, Girl Talk, Yeasayer,Hot Chip e Phoenix. Assim como na edição passada, o evento deste ano também contará com dois palcos, o Main Stage e o Indie Stage. Os ingressos estão esgotados.

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O grupo de Nova York Scissor SistersAutor do hit 'I don't feel like dancing', o Scissor Sisters toca em São Paulo. (Foto: Divulgação)

 

Scissor Sisters

O grupo de Nova York se apresenta no Brasil pela primeira vez em uma única apresentação em São Paulo, no dia 22 de novembro. No Via Funchal, a banda tocará hits como "I don't feel like dancing" e "Take your mama", além de faixas de seu álbum mais recente, "Night work" (2010).

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O grupo de pop rock alemão Tokio Hotel.O grupo de pop rock alemão Tokio Hotel. (Foto: Divulgação)

 

 

Tokio Hotel

A banda alemã se apresenta no dia23 de novembro em São Paulo, na Via Funchal. Os ingressos começam a ser vendidos em 30 de agosto, e custam entre R$ 200 e R$ 350.

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O roqueiro britânico Jeff Beck.O roqueiro britânico Jeff Beck. (Foto: Reuters)

 

Jeff Beck

O guitarrista britânico Jeff Beck confirmou duas apresentações no Brasil em novembro. O primeiro show será realizado no Rio de Janeiro, no dia 24, no Vivo Rio. O segundo será em São Paulo, no Via Funchal, no dia 25. Os ingressos custam entre R$ 100 e R$ 400.

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A cantora RihannaRihanna não vem mais. (Foto: AFP)

 

Rihanna (CANCELADO)

Os shows da cantora pop de Bermudas, programados para os dias 26 e 27 de novembro em São Paulo e no Rio de Janeiro, foram cancelados. A produtora brasileira está processando a agência que vendeu os shows da artista por fraude.

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A banda de metal alemã Rammstein se apresenta no Brasil em novembro'Du hast' e 'Feuer frei!' aparecem nos shows do Rammstein. (Foto: Divulgação/Myspace do artista)

 

Rammstein

Famosa pelo uso de efeitos pirotécnicos em seus shows, a banda de metal alemã se apresenta no Via Funchal, em São Paulo, no dia 30 de novembro. Os ingressos custam de R$ 200 a R$ 300. No programa, faixas dos álbuns "Sehnsucht" (1997) e "Mutter" (2001).

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