Archive for 10/10/11

A organização do Festival Planeta Terra anunciou na manhã desta segunda-feira (10) os horários de todas as atrações de sua edição de 2011. O evento será realizado no dia 5 de novembro, em São Paulo, no Playcenter.

O rapper Criolo abre às 16h o palco principal, que terá ainda shows das bandas Nação Zumbi, White Lies, Broken Social Scene, Interpol, Beady Eye e The Strokes.

No palco alternativo tocam The Name, Garotas Suecas, Toro y Moi, Bombay Bicycle Club, Peter, Bjorn & John, Goldfrapp e, no encerramento, Groove Armada. Os ingressos já estão esgotados.

Melhorias no plano de circulação do público pela área do festival foram anunciadas anteriormente. Segundo a organização, serão implementadas mudanças para resolver gargalos de público; haverá obras na estrutura do Playcenter também.

Confira os horários abaixo:

Palco Sonora Main Stage
16h - Criolo
17h30 - Nação Zumbi
19h - White Lies
20h30 - Broken Social Scene
22h - Interpol
23h45 - Beady Eye
01h30 - The Strokes
Palco Claro Indie Stage
16h - Banda Concurso Hit BB
17h - The Name
18h30 - Garotas Suecas
20h - Toro y Moi
21h30 - Bombay Bicycle Club
23h - Peter, Bjorn and John
0h30 - Goldfrapp
2h15 - Groove Armada

O ex-baixista do Weezer, Mikey Welsh, de 40 anos, sonhou com a própria morte dias antes de ser encontrado sem vida, num quarto de hotel em Chicago, no último sábado (8). Em sua conta no Twitter, que continua aberta, é possível ler uma mensagem do dia 26 de setembro, na qual o artista escreve: "Sonhei que morria em Chicago no próximo fim de semana (de um ataque de coração enquanto dormia). Preciso escrever meu testamento hoje."

Segundo a revista "Rolling Stone", um funcionário do hotel Raffaello descobriu o corpo de Welsh depois de confirmar que o músico não tinha feito check out no horário estabelecido. "Estamos profundamente tristes em anunciar que Mikey Welsh morreu hoje inesperadamente. Será lembrado para sempre", disse comunicado veiculado em sua página no Twitter.

As causas da morte ainda não foram determinadas. Segundo o TMZ, as autoridades suspeitam de uma overdose de drogas.

Nas mensagens de sua conta no Twitter, o ex-baixista contava que finalmente teria férias após um longo período, e viajaria para Nashville e Chicago. "Pousei são e salvo em Chicago... Estou muito contente de estar aqui", dizia em publicação do dia 4 de outubro.

Seus seguidores inundaram a rede com mensagens de condolência. Sua antiga banda também demonstrou pesar pelo ocorrido. "Ficamos impactados e muito tristes ao saber da terrível notícia, nosso amigo e antigo (membro) do Weezer, @mikeywelsh71 morreu".

O baixista entrou em contato em 1997 com Rivers Cuomo, vocalista do grupo. Um ano mais tarde, lhe foi oferecido um posto fixo na banda como baixista, no lugar de Matt Sharp, que havia deixado o grupo. Ele estreou ao vivo em 2000. Pouco depois, gravaram o "Green album", com temas como "Hash pipe" e "Island in the Sun".

Este foi o único disco em que ele tocou com a banda, já que um ano depois abandonou o Weezer depois de enfrentar ataques nervosos e outros problemas de saúde mental. Em agosto deste ano, passou por tratamento psiquiátrico após uma tentativa de suicídio.

Atualmente, Welsh se dedicava à pintura. Entre seus últimos trabalhos está a capa do álbum da banda Twin Berlim.

Nada de telões de alta definição, efeitos visuais ou interatividade entre artista e público. Eric Clapton mostrou na noite deste domingo (9), na HSBC Arena, no Rio, que "somente" repertório e boa música ainda têm o poder de arrebatar uma plateia durante uma apresentação ao vivo. Foi assim, concentrando-se apenas em cantar e tocar (muito bem) por quase duas, que o guitarrista britânico conquistou os cariocas no primeiro show que faz na cidade em dez anos.


Acompanhado por competentíssima banda formada por Chris Stainton e Tim Carmon (teclados), Willie Weeks (baixo), Steve Gadd (bateria) e Michelle John e Sharon White (backing vocals), Clapton passeou pela carreira pinçando canções das diversas fases de seus mais de 40 anos de estrada. Lembrou as ex-bandas Cream (com "Badge") e Derek & The Dominos ("Layla", "Nobody knows you when you're down and out", "Key to the highway"); brindou o público com hits ("Cocaine", "Wonderful tonight"); e, claro, priorizou o blues ("Hoochie coochie man", "Before you accuse me", "Driftin'" e "Crossroads", entre outras), sua maior fonte de inspiração artística.

A única diferença relativa ao repertório do show de Porto Alegre, na última quinta (6), foi a entrada de "I shot the sheriff", de Bob Marley, no lugar de "Tearing us apart". Clapton, que sempre se declarou fã do cantor jamaicano, colocou Marley no mapa mundi da música internacional depois de gravar a canção em seu segundo álbum solo de estúdio, "461 Ocean Boulevard", de 1974.
Eric é frio sobre o palco. Não se dirige ao público, não sorri, não acena, não deixa a plateia cantar sozinha em momento algum. Restringe-se a cumprimentar os fãs com um "boa noite" e a agradecer vez por outra. Mas ninguém dá muita importância para isso. Os solos e improvisos (seus e de seus músicos) parecem fazer o trabalho no lugar das palavras.

O entusiasmo do público é tanto que muita gente sai de seus lugares marcados para assstir ao show em pé. Mas a empolgação esbarra na ação dos seguraças, que prontamente recolocam todos em seus assentos de origem.
A boa surpresa da noite ficou por conta do também guitarrista Gary Clark Jr., escalado para abrir a apresentação. Com três discos no currículo, O norte-americano mostrou uma mistura de soul, rock e blues por meio de canções como "Catfish blues" (gravada por Muddy Waters, entre outros) e "Third stone from de sun", de Jimi Hendrix.
Gary e Clapton voltam a se apresentar no Rio nesta segunda-feira (10) e depois partem para São Paulo, para uma última apresentação na quarta (12), no Estádio do Morumbi.

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