Archive for maio 2012


Na próxima semana, comemoraremos 11 anos do dia em que Alicia Keys surgiu com seu formidável Songs in A Minor cantando os efeitos do amor nas teclas do piano. Desde lá, ela se tornou um referencial no Soul contemporâneo e acumulou diversos sucessos de rádio. Que tal relembrarmos essa carreira brilhante escutando todos os singles lançados até aqui?

01. "If I Ain't Got You"
02. "Fallin'"
03. "No One"
04. "You Don't Know My Name (Radio Edit)"
05. "Un-Thinkable (I'm Ready)"
06. "A Woman's Worth"
07. "Karma"
08. "Gangsta Lovin' (Feat. Eve)"
09. "Girlfriend"
10. "Teenage Love Affair"
11. "Try Sleeping With A Broken Heart"
12. "Unbreakable"
13. "Put It In A Love Song (Feat. Beyoncé)"
14. "How Come You Don't Call Me"
15. "Like You'll Never See Me Again"
16. "Diary"
17. "Doesn't Mean Anything"
18. "Superwoman"

LINK ÚNICO: Zippyshare

O músico Nelson Jacobina morreu na manhã desta quinta-feira (31) no Rio de Janeiro, aos 58 anos. Integrante da banda Orquestra Imperial e antigo parceiro de Jorge Mautner, com quem escreveu músicas como "Maracatu atômico", ele estava internado no CTI do Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, na Zona Sul, onde lutava contra um câncer.

O velório será realizado na tarde desta quinta, no Cemitério São João Batista, também em Botafogo.

De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, ele faleceu às 6h45. Um boletim médico ainda será enviado com mais detalhes sobre o óbito. O compositor estava internado desde domingo (27), quando reclamou de falta de ar após uma viagem a trabalho.

Violonista e guitarrista, Nelson Jacobina era parceiro de Mautner desde os anos 1970. Com ele, compôs clássicos como “Lágrimas negras”, “Maracatu atômico”, “Árvore da vida” e “Samba-jambo".

Já com a Orquestra Imperial desde o início dos anos 2000, ele trabalhava principalmente ao lado de músicos da nova geração da MPB, como Thalma de Freitas, Moreno Veloso, Nina Becker, Kassin e Domenico Lancelotti, além do também veterano Wilson das Neves. Há cerca de um mês, mesmo doente, gravou o segundo álbum de estúdio da banda.

Jacobina descobriu um tumor abaixo do queixo há 15 anos, passou por uma cirurgia e o câncer foi dado como curado. A doença, no entanto, voltou cinco anos atrás e se alastrou até ser diagnosticada a metástase, em 2010.

Dorival Caymmi, Tom Jobim, Luiz Gonzaga, o maestro Rogério Duprat e até Jimi Hendrix foram alguns dos ilustres convidados para a festa promovida por Gilberto Gil no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na noite desta segunda-feira (28). Prestes a completar 70 anos, o músico baiano reverenciou seus ídolos de maneira póstuma ao mesmo tempo em que releu alguns clássicos de seu próprio cancioneiro ao longo do emocionante show comemorativo "Concerto de cordas e máquinas de ritmo", que realizou junto da Orquestra Petrobras Sinfônica.


O projeto faz parte da série MPB & Jazz, idealizada pelo maestro Wagner Tiso e pela produtora Giselle Goldoni Tiso. Criada há oito anos, já homenageou gente como Paulinho da Viola, Edu Lobo, Guinga, Noel Rosa e Ataulfo Alves, entre outros. Em 2012 foi a vez de Gilberto Gil, que aproveitou a ocasião e recrutou o diretor Andrucha Waddington para filmar o espetáculo, que vai virar DVD pela Conspiração Filmes.

Sob a regência de Carlos Prazeres e Jaques Morelenbaum, a orquestra deu atmosfera grandiosa aos clássicos "Saudade da Bahia" e "Outra vez", de Caymmi e Jobim, respectivamente. E valorizou a obra do cantor baiano. As baladas "Estrela" e "Quatro coisas" (esta última em homenagem à esposa, Flora) ficaram ainda mais delicadas; "Domingo no parque" aproximou-se de sua versão original, gravada junto dos Mutantes e com arranjos do maestro Rogério Duprat (1932-2006) em 1967; "Oriente", que em 1972 foi lançada no formato "voz e violão", ganhou tom solene e dramático. No total, foram 13 as canções orquestradas, dentre elas a inédita "Eu descobri".

Mas Gil também fez bonito quando cantou acompanhado apenas da banda formada por Morelenbaum (violoncelo), Nicolas Krassik (violino), Bem Gil (violão) e Gustavo di Dalva (percussão). Foi o caso de "Juazeiro" (de Gonzagão e Humberto Teixeira), "Eu vim da Bahia" e "Up from the skies", de Jimi Hendrix. Também com a banda tocou a outra inédita da noite, "Futurível".


"Compus essa canção na cela de uma cadeia, como diz uma certa música de Caetano Veloso", disse Gil, relembrando os tempos em que esteve preso e como ficou surpreso ao ser gentilmente atendido depois de pedir um violão a um militar na prisão.

O baiano tamém ousou em alguns momentos. Em "Lamento sertanejo", parceria com Dominguinhos, foi acompanhado somente pelo cello de Morelenbaum, além de seu próprio violão. Citou "Ponteio" (Edu Lobo), grande vencedora do III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, durante "Expresso 2222". E lançou-se a capella, batendo nas costas do instrumento, em uma sinistra versão para "Não tenho medo da morte".

'Judiação'


Ao fim do espetáculo — exibido em telões montados do lado de fora do teatro, na Rua Treze de Maio —, o cantor se disse satisfeito com o próprio desempenho, além das performances dos músicos e da plateia. "Esse entusiasmo que eu tenho com a música ficou muito evidente. A orquestra estava impecável, e o público estava receptivo, atento. Foi um show muito bom e uma noite muito interessante", destacou o cantor durante um rápido bate-papo com alguns jornalistas.
 
Gil lamentou apenas a dura tarefa de cortar músicas do repertório final, como "Esotérico" e "Seu olhar". "Ah, meu filho, são 500 e tantas músicas que precisei espremer num repertório de 20 canções. É uma judiação, né?"

Sobre a experiência de se apresentar com uma sinfônica, descreveu: "Orquestra tem aquela variedade de cores que remetem a situações, a paisagens naturais e humanas. Tem um peso enorme na formação cultural do planeta. As orquestras são maiores do que os parlamentos", brincou o cantor.

O guitarrista e cantor americano Doc Watson, vencedor de sete prêmios Grammy e pioneiro do folk e do bluegrass nos Estados Unidos, morreu nesta terça-feira aos 89 anos em um hospital da Carolina do Norte (EUA), informou a "CNN".

Watson morreu enquanto tentava recuperar-se de duas complicadas operações no cólon que foram realizadas na semana passada, segundo informou à emissora Mary Katherine Aldin, porta-voz da fonográfica do músico, a Folklore Productions.

Doc Watson é citado frequentemente pelos músicos de folk como influência, devido a sua mistura de bluegrass, blues, country e gospel.

O guitarrista era deficiente visual e começou carreira na década de 1960 com gravações como "Deep river blues" e "Shady grove".


Não fosse pelo público, o show em tributo à Legião Urbana, promovido pela MTV nesta terça-feira (29), no Espaço das Américas, em São Paulo, teria sido um ensaio razoável. A começar pelas inúmeras falhas no som, microfonia e instrumentos desafinados – Dado Villa-Lobos tocou mais de três músicas com a guitarra fora de compasso. Na introdução de “Pais e filhos”, Marcelo Bonfá até pediu “Gente, vamos começar de novo”.

Wagner Moura compensou a baixa qualidade vocal com muito suor, dedicação e performance. Correu pelo palco, chorou, deitou e se jogou no chão, pulou e requebrou. Visivelmente emocionado, incorporou os tremeliques característicos de Renato Russo, mas se apresentou como fã da banda por inúmeras vezes. “É um dos momentos mais incríveis da minha história. Essa banda mudou minha vida”, disse antes de cantar “Andrea Doira”, sua música preferida do repertório da Legião, ao lado de Fernando Catatau.

 Apesar do clima de ensaio, o público respondia com entusiasmo ao pedido de feedback de Moura: “Está tudo bem?” Fiel, a plateia cantou todas as músicas – o que ajudou a abafar a voz por vezes embargada do ator – e pareceu sensibilizada com a entrega dos músicos no palco. Quando desceu ao fosso para cantar “Ainda é cedo” ao lado dos fãs, Wagner Moura teve a camiseta rasgada.

Participações

Foram 28 músicas em mais de duas horas de show, transmitido ao vivo pela MTV.  Às 22h10 Wagner Moura, Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos, acompanhados por Rodrigo Favaro (baixo), Caio Costa (teclado e arranjos) e Gabriel Carvalho (violão) abriram a apresentação com “Tempo perdido”, música que foi trilha sonora de dois filmes em que Moura é protagonista – “O homem do futuro” e “VIP”.
No tributo, mostraram ao vivo pela primeira vez duas músicas do álbum “A Tempestade ou o Livro dos dias”, lançado em 1996 – e o último de Renato Russo . Em “Via láctea”, composição que deixa claro o sofrimento e a tristeza do ex-vocalista, já bem doente na época, Dado deitou no chão do palco e tocou olhando para as imagens do céu projetadas no teto.

Em “Geração Coca -Cola”, Dado e Bonfá, sem Wagner, apresentaram uma versão acústica da canção, e contaram com o reforço da gaita do multi-instrumentista Clayton Martin. A homenagem à Legião Urbana ainda teve a participação de um naipe de cordas em "Monte castelo", além de Andy Gill, do grupo Gang of Four, com Bi Ribeiro na dobradinha “Damaged Goods” e “Ainda é cedo”. Dado apresentou o convidado internacional como o responsável pela sua carreira como músico. “Ele foi a grande inspiração para que eu me tornasse um guitarrista.”

Gill também não poupou os afagos: “É uma honra estar aqui. Eu fazia música a mais de 10 mil quilômetros de distância e não tinha ideia que minhas canções chegavam ao Brasil. Quando descobri a Legião Urbana, senti sintonia”.

A apresentação foi encerrada com “Será”, música que o público já tinha cobrado antes de primeiro bis. Chorando, Dado, Wagner e Bonfá deixaram o palco com a plateia clamando por “Faroeste Caboclo”.
Wagner Moura deu o recado inúmeras vezes durante a apresentação: “Essa é talvez a última vez que vocês vão ver o Dado e o Bonfá cantaram juntos, esse repertorio.” O segundo show do tributo acontece nesta quarta-feira (30), às22h, no Espaço das Américas, em São Paulo.

É bom notar que Paula Fernandes deixou de cantar quase sempre com a voz empostada, como costumava fazer em seus seis discos anteriores. Em “Meus encantos”, lançado nesta terça-feira (29), a cantora mineira parece estar muito mais solta.

E ela concorda, em parte. "Estou em evolução. Talvez esteja mais solta, porque a recepção foi boa. Meu pai sempre dizia: 'faça o que você sabe fazer, que tá bom'. Não invento", disse, em entrevista coletiva.

O G1 ouviu o primeiro CD de Paula após a fama e constatou que a cantora vai por gêneros além do sertanejo romântico que a fez vender mais de 1,5 milhão com seu disco ao vivo. Nas letras, a mineira só quer saber de amor. Das 13 inéditas compostas por ela, 12 têm a palavra na letra. Leia o faixa a faixa:

1 - “Cuidar mais de mim”
A levada de violão e a letra sofrida (sobre omissão) dão a entender que Paula quer falar sobre mágoas, em letra assinada por ela. "A minha vida é em vão / Isso é morrer / Eu sei que parte do que eu passei / Foi culpa minha porque eu deixei".

2 - “Se o coração viajar”
Menos melancólica do que a abertura, a segunda do disco começa a dar sinais de que arranjos puxados para o country pop de Taylor Swift e Shania Twain têm vez no CD. "Se o coração viajar / Ah, aaaahhhh, vai chegar / Nessa paixão viajar / Ah, aaaahhhh, vai chegar", canta ela. É uma das mais antigas composições e quase foi parar no disco de outros artistas.

3 - “Eu sem você”
Em letra que faz lembrar a de “É o amor”, Zezé di Camargo e Paula assinam versos como: “Tô tão carente feito um prisioneiro / Vivo um pesadelo, beijo sem paixão”.

4 - “Harmonia do amor”
A faixa é composta e cantada em parceria com Zé Ramalho. A música parece ter escapado do repertório do cantor. Para Paula, trata-se de uma "belezura de canção".

5 - “Céu vermelho”
A moda com viola caipira fala sobre perdão e "colinho". É a única das novas composições que não cita a palavra "amor".

6 - “Mineirinha ferveu”
É a mais “espevitadinha”, na descrição de Paula. “Pode até ser dançante, mas não precisa ser vazia”, alertou. É outra com letra de Zezé. "Ele ligou dizendo sobre uma música que tinha a ver com minha cintura."
 
7 - “Na contramão”
Outro country pop que faz lembrar Taylor Swift. O refrão é pouco memovável e a letra é genérica além da conta: "Me humilhei pra buscar no teu peito / Um amor que eu jamais conheci / Inventei uma ilusão do meu jeito / Foi então aí que eu me perdi."

8 - “Além da vida”
A música mais arrastada do disco é uma das provas que a moça está cantando de modo mais suave. A faixa é escrita por ela com Victor Chaves, da dupla Victor & Léo. Tido como ex-affair de Paula, o cantor deixa claro que baladinha folk romântica bem feita é com ele mesmo.

9 - “Meus encantos (Nunca só)”
A canção conduzida por batidas eletrônicas dá nome ao CD. Em nenhum outro momento, Paula emposta tanto a voz.

10 - “Barco de Papel”
A mais colante do disco tem certo ar infantil, como a cantora adiantou. Poderia estar no repertório de Sandy & Junior, graças a bons versos pueris da escola Paula Toller de composição: "Mergulhei em lágrimas de dor / Tô tão perdida que nem eu sei me achar / E não adianta nadar". Basta escutar uma vez para ficar com o refrão na cabeça: "Oh oh, nanina, na, não / Seja bonzinho e vê se vem me salvar".

11 - “Aos olhos do tempo”
A mais pop rock do álbum tem introdução com banjo. Logo após o início, Paula grita um "yeah". Está entre as mais animadas de "Meus encantos".


12 - “Nunca mais eu e você”
O folk sombrio fala sobre a crueldade de perder alguém, com violino em destaque, tocado por Marcus Viana. O músico é uma espécie de padrinho musical da cantora e é conhecido por ter composto trilhas de novelas. "Esta música tem uma cor roxa para mim", resumiu Paula.

13 - “Versos de amor”
Declaradamente inspirada em Eagles, a faixa é mais um folk sério com letra emotiva: "Olha, amor, aqui está meu coração / Eu só vim dizer que eu vou morrer de paixão".

14 - “Hoy me voy”
A primeira faixa bônus do disco é retirada do disco acústico do colombiano Juanes. É uma boa tentativa de levar as canções de Paula para o mercado de língua espanhola. Afinal, o cantor já vendeu 15 milhões de discos.

15 - “Long live”
Muito mais artificial do que o dueto com Juanes, a parceria com Taylor Swift fecha o CD. Paula não se encontrou com Taylor para o registro da música, cantada em português e inglês.





Quando eu não puder
Pisar mais na avenida
Quando as minhas pernas
Não puderem agüentar
Levar meu corpo
Junto com meu samba
O meu anel de bamba
Entrego a quem mereça usar
Eu vou ficar
No meio do povo, espiando
Minha escola
Perdendo ou ganhando
Mais um carnaval
Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final
Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final
Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar
O morro foi feito de samba
De Samba, prá gente sambar...





I'll never let you see
The way my broken heart is hurting in me
I've got my pride and I know how to hide
All my sorrow and pain
I'll do my crying in the rain

If I wait for stormy skies
You won't know the rain from the tears in my eyes
You'll never know that I still love you so
Only heartaches remain
I'll do my crying in the rain

Raindrops falling from heaven
Could never take away my misery
Since we're not together
I pray for stormy weather
To hide these tears I hope you'll never see

Someday, when my crying is done
I'm gonna wear a smile and walk in the sun
I may be a fool but 'till then
Darling, you'll never see me complain
I'll do my crying in the rain

Since we're not together
I pray for stormy weather
To hide these tears I hope you'll never see

Someday when my crying is done
I'm gonna wear a smile and walk in the sun
I may be a fool but till then
Darling, you never see me complain
I'll do my crying in the rain ...

Edu Falaschi anunciou em carta aberta em seu site oficial que não é mais o vocalista do Angra. Na carta, Falaschi agradece todas as oportunidades que teve nos mais de 10 anos que passou na banda. O cantor de 40 anos não aponta um motivo para sua saída, mas já havia admitido dificuldade em alcançar as notas agudas exigidas nas músicas da banda, por causa da idade.

“É com um misto de alívio, paz e tristeza que venho declarar que a partir de hoje não sou mais a voz do Angra”, diz o cantor na carta aberta, “Estou saindo da banda, já com muitas saudades de tudo o que construímos juntos, principalmente dos tempos alegres de 'Rebirth' e 'Temple of Shadows'. Jamais esquecerei tudo o que vivemos, desde os bons até os maus momentos, afinal, sempre devemos ver o lado bom das coisas, sobretudo nas dificuldades.”

Prometendo novidades para o futuro próximo, Falaschi anunciou também a saída do saída do baixista Felipe Andreoli de sua banda Almah, “por razões óbvias de logística”.
Falaschi entrou no Angra em 2000, substituindo o vocalista André Matos, ex-Viper. Em setembro do ano passado, após criticada apresentação no Rock in Rio, ele enviou uma carta à imprensa admitindo que não tinha mais a mesma capacidade de alcançar notas mais agudas - que nunca foram sua característica como cantor.

“Ao entrar no Angra tive ainda que me adequar a uma forma de cantar particularmente aguda e totalmente fora da minha tessitura, e da grande maioria dos cantores”, afirmava na época, “Há 10 anos era bem mais fácil devido ao fator físico, empolgação e idade. Fui ano após ano sentindo, progressivamente, as dificuldades de se cantar algo tão agudo e fora da minha característica natural. Lutei até o fim! Fiz o possível e o impossível para continuar a cantar bem as músicas do Angra, principalmente as mais antigas, sempre em tons altos, pois o público do Metal Melódico sempre ‘exigiu’ isso de nós cantores. Mas infelizmente, hoje, mais velho e mais experiente, devo assumir que não estou mais apto a cantar tão agudo.”

Naquele comunicado, Falaschi afirmava que é um “cantor barítono que domina a região dos médios, graves, drives e o canto com voz de peito com conotação mais agressiva”. Logo depois, anunciava que após cumprir as atividades de divulgação pré-agendadas até o fim de 2011, iria parar indefinidamente para descansar e tratar da saúde.

“Mas devo já salientar que, a partir de hoje, só vou cantar o que estiver dentro da minha tessitura natural, seja no Angra ou em qualquer outra banda, para o meu próprio bem.”
Leia a íntegra da carta publicada:

"Caros amigos, fãs e parceiros,
Há alguns momentos na vida de um homem que é necessário tomar algumas decisões radicais para seguir em frente.
Vivo um momento muito feliz, onde hoje, aos 40 anos de idade, me sinto pleno e altamente satisfeito por ter conseguido realizar praticamente todos os meus sonhos pessoais e profissionais.
Tenho uma família linda, muitos amigos e fãs maravilhosos que me acompanham nesses mais de 20 anos de carreira, com mais de 15 álbuns gravados, diversas turnês mundiais e milhares de cópias vendidas no mundo todo.
Sou uma pessoa afortunada por ter conseguido chegar tão longe fazendo Heavy Metal no Brasil e desbravando o planeta fazendo a música que mais amo.
Venho pensando, já algum tempo, sobre os caminhos que devo seguir e finalmente cheguei a conclusão que é chegada a hora de tomar, o que talvez seja, a decisão mais difícil da minha vida.
É com um misto de alívio, paz e tristeza que venho declarar que a partir de hoje não sou mais a voz do ANGRA. Estou saindo da banda, já com muitas saudades de tudo o que construímos juntos, principalmente dos tempos alegres de 'Rebirth' e 'Temple of Shadows'. Jamais esquecerei tudo o que vivemos, desde os bons até os maus momentos, afinal, sempre devemos ver o lado bom das coisas, sobretudo nas dificuldades.
Todos nós sabemos que nada é eterno e que as separações, uma hora ou outra, acontecem. Vivemos juntos por uma década, e isso é uma vida. Tivemos nosso momento, fizemos história, uma fase linda e inesquecível da qual serei eternamente grato por esses 10 anos de muitas vitórias e por todas as oportunidades que me foram dadas! Desejo-lhes sorte nos caminhos que decidirem trilhar.
Tenho e sempre terei muito orgulho da nossa história! Enfim, minha vida é a música e a música é meu alimento do espírito.
Tenho muitos planos e projetos para o futuro, e em breve todos saberão! Alguns deles já estão bem consolidados, crescendo a cada dia, fortes e gerando ótimos frutos que demandam e merecem a minha inteira dedicação. Sendo assim, precisarão da dedicação de outros envolvidos e, por razões óbvias de logística, ocorrerão algumas mudanças naturais nos meus trabalhos fora do ANGRA, como a saída do Felipe Andreoli do Almah, que se dedicará somente ao ANGRA e seus outros projetos.
Quanto ao Felipe, todos nós do ALMAh sentiremos muitas saudades e seremos eternamente gratos por sua essencial contribuição com nossa história, que continua firme e em frente.
Com essas grandes mudanças de ciclo e de renovação de energias, eu sigo para construir um futuro de paz e harmonia, com os meus ideais e minha carreira como cantor, compositor e produtor ao lado dos meus fãs e amigos.
Sempre primando pela amizade, humildade, união e igualdade!
Muito obrigado a todos!
Para um coração limpo nada é impossível!
Com carinho...
Edu Falaschi"



Entrar em uma loja e ouvir uma boa música pode fazer toda a diferença para o consumidor na hora de concluir uma compra. Segundo os especialistas ouvidos pelo UOL, um som ambiente agradável faz com o que os clientes permaneçam mais tempo na loja e voltem com mais frequência, o que acaba gerando um aumento nas vendas.

Para o consultor de marketing e varejo do Sebrae-SP, Gustavo Carrer, a trilha sonora ajuda a compor o chamado marketing sensorial, ou seja, a utilização dos cinco sentidos humanos para despertar o desejo de compra. Porém, poucos empreendedores conhecem esta técnica.
“O som é um dos elementos mais desprezados pelos empresários. O consumidor recebe informação por todos os sentidos e a audição, quando bem utilizada, melhora as sensações e gera um conforto maior”, diz.

Som alto e estilo musical errado afastam clientela


Da mesma forma que a música pode criar um ambiente agradável, ela também pode afastar os consumidores se explorada de forma errada. De acordo com Carrer, o gênero musical e o volume têm de estar de acordo com o perfil do estabelecimento, estilo, idade, sexo e gostos do público-alvo.

“O ideal é que clientes e vendedores não tenham de aumentar o volume de suas vozes para se comunicarem. Mas, uma loja jovem, por exemplo, pode ter o som mais alto, pois os jovens estão acostumados com baladas e músicas agitadas”.

Repetição de programação e sintonizar em rádio FM são erros graves

O consultor do Sebrae-SP afirma que dois erros comuns dos empresários são: repetir músicas e sintonizar a programação de uma rádio FM. No primeiro caso, o cliente pode se sentir cansado de sempre ouvir o mesmo som.
No segundo, a loja fica sujeita à variação de gêneros musicais da rádio, que podem ser diferentes do conceito da marca, e ainda corre o risco de ouvir o anúncio de um concorrente dentro do próprio espaço.

“É preciso haver critério na escolha. Não é a música de que o empresário gosta que deve ser tocada, mas sim uma que faça sentido para o público. Uma pesquisa de opinião com alguns clientes pode ajudar muito”, afirma.

Escolha das músicas deve ser feita por quem conhece a loja

Segundo Carrer, os empreendedores não devem delegar a funcionários sem conhecimentos específicos a tarefa de selecionar a trilha sonora da loja. “A escolha ficaria sujeita aos gostos particulares do colaborador e fora de sintonia com o público.”

A empresária Ana Luiza Osório é proprietária da loja de artigos para decoração e assessórios femininos Área Objetos, no Rio de Janeiro (RJ). Ela diz que já surpreendeu funcionários da filial de São Paulo (SP) reproduzindo músicas que não tinham ligação com a marca.

“Hoje, as duas lojas e o nosso site têm a mesma programação musical. A padronização ajudou a dar identidade à marca. Às vezes, os clientes nem percebem que ficam mais tempo dentro da loja”, declara.

Trilha musical dá mais identidade às coleções

Para o proprietário da loja de moda masculina Addict, João Mello Leitão, o uso da programação musical ajudou a compor as campanhas de lançamento de coleções. “Agora, consigo amarrar a vitrine, a música e a decoração da loja ao tema da campanha. Existe uma unidade maior que contribui para o resultado final”, diz.

De acordo com a coordenadora de pós-graduação em marketing de varejo do Centro Universitário Senac, Evange Elias Assis, a sonorização da loja deve estar alinhada à identidade da marca e ser reconhecida pelo público como uma linguagem única de comunicação.

“Utilizar música ambiente é uma das formas de despertar no consumidor boas lembranças e sensações de bem-estar que o conduzam à compra”, afirma Assis.

Direitos autorais devem ser pagos para reprodução de músicas

Os estabelecimentos comerciais que utilizam uma programação musical devem pagar uma tarifa pelos direitos autorais da obra ao Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), entidade sem fins lucrativos responsável por recolher e repassar este dinheiro aos autores.

A taxa varia de acordo com a área sonorizada, região onde estabelecimento está localizado, tipo do negócio, se há cobrança de entrada ou ingresso e até mesmo se a utilização for frequente ou por evento.


rock in rio

Metallica, Bruce Springsteen, Bryan Adams e Stevie Wonder se apresentam na capital portuguesa


Rock in Rio Lisboa 2012  terá os shows do Palco Mundo transmitidos via Internet. Pelo canal oficial do festival no Youtube  será possível ver a apresentação de bandas e artistas como Metallica, Evanescence, Limp BizkitBryan Adams e Stevie Wonder.
Este é a quinta edição evento na capital portuguesa. Confira abaixo os horários - no fuso horário de Brasília - e as principais bandas da transmissão.
25 de maio
15h - Sepultura & Tambour Du Bronx
16h30 - Evanescence
17h50 - Mastodon
19h30 - Metallica
26 de maio
15h - Limp Bizkit
15h50 - Sepultura (reprise)
17h30 - Evanescence (reprise)
18h - Retrospectiva Rock in Rio
19h40 - Metallica (reprise)
20h10 - The Smashing Pumpkins
1 de junho
15h50 - Limp Bizkit (reprise)
17h30 - The Smashing Pumpkins (reprise)
19h10 - Metallica (reprise)
19h40 - Lenny Kravitz
2 de junho
15h50 - Ivete Sangalo
17h30 - Maroon 5
18h - Bryan Adams
18h45 - Expensive Soul e Lenny Kravitz (reprise)
21h - Stevie Wonder
3 de junho
15h - Kaiser Chiefs
15h50 - Bryan Adams (reprise)
17h30 - Maroon 5 (reprise)
19h10 - The Offspring (reprise)
19h40 - Bruce Springsteen e The E Street Band


Kleiton & Kledir apresentam espetáculo infantil "Par ou Ímpar" no fim de semana Nauro Júnior/Agencia RBS
Grupo Tholl junto com Kleiton & Kledir

No meio do caminho, um mágico, meio lunático, de repente, tira um coelho da cartola. Eis uma das surpresas que Kleiton & Kledir vão encontrar em sua viagem pelo universo infantil no espetáculo Par ou Ímpar, em que o Grupo Tholl terá o desafio de transformar em imagens as letras das músicas.
A estreia será neste sábado, em Novo Hamburgo, e domingo, em Porto Alegre – quando será gravado um DVD.
Ao soar do apito, uma Maria Fumaça cruza o palco avisando que a jornada da dupla pelotense vai começar. Mas não se trata de cenário ou de alguma engenhoca cênica, e sim de uma locomotiva feita com 27 artistas do Tholl, apoiados uns nos outros. De carona, Kleiton e Kledir rumam em direção à Estação de Par ou Ímpar, o lugar encantado que serve como tema para as canções do repertório do CD lançado no final do ano passado, voltado para o público infantil.
Seu destino é uma festa, onde haverá um duelo. Por isso, eles não podem se atrasar. O prêmio do vencedor será a mão de uma princesa e uma bolsa cheia de moedas de ouro. No trajeto, a dupla encontrará bichos, mágicos, bruxas, pirulitos estranhos e até pum perfumado.
O espetáculo é composto por 12 músicas e quatro temas instrumentais, e em cada número haverá participação dos artistas do Tholl. Com malabares, trapézio, pernas de pau, patins, monociclos, personagens exóticos e figurinos deslumbrantes, eles sobem ao palco para contar, por meio das imagens, o que é narrado nas canções de K&K. Os irmãos, além de cantar, prometem entrar na brincadeira – Kleiton vai pular corda junto com a trupe.
– Será como Alice no País das Maravilhas, só que o nosso mundo encantado é formado pelo mundo mágico do Tholl – diz Kledir.
Nas canções de versos simples, próprias para a linguagem das crianças – como em O Cão Salsicha, que é levado por uma "gaivota boboca", ou em Pirulito Esquisito, "que tem formato de chupeta" –, também estão personagens conhecidos dos pequenos, como um mágico, uma bruxa e até a formiga atômica dos desenhos animados.
A música que conta a história da mulher enrugada que anda em uma vassoura e tem um chapéu preto enorme, A Bruxa, foi a primeira canção composta por Kleiton, quando ele ainda era criança. O set list se completa com duas versões para o português de canções da compositora argentina Maria Elena Walsh, que encantou gerações de crianças latino-americanas. Em Par ou Ímpar se pode encontrar O Cão Salsicha e Margarida, a Tartaruga.
Os shows também contarão com a participação especial da atriz Fabiana Karla. Como bons gaúchos, K&K resgatam o clima do improviso e desafiam a convidada para uma divertida trova do tipo guerra dos sexos. É a Trova do Guri e da Guria, com o sotaque pernambucano da atriz. 

PROGRAME-SE:
Sábado, em Novo Hamburgo
* O espetáculo Par ou Ímpar será apresentado no Teatro Feevale (Campus 2 da Universidade Feevale, ERS 239, 2.755), às 20h.
* Os ingressos custam R$ 40 (frisa), R$ 50 (balcão nobre), R$ 60 (plateia) e R$ 100 (camarote), à venda na Loja Colombo (Pedro Adams Filho, 5.273), das 12h às 17h; na bilheteria do teatro, a partir das 13h; e no Teatro do Bourbon Country (na Capital), a partir das 14h.
Domingo, em Porto Alegre
* Apresentação no Teatro do Bourbon Country (Túlio de Rose, 80), às 17h.
* Os ingressos custam R$ 30 (galeria mezanino), R$ 50 (galeria alta), R$ 50 (mezanino), R$ 60 (plateia alta), R$ 60 (camarote) e R$ 60 (plateia baixa), à venda na bilheteria do teatro, hoje, das 14h às 22h, e amanhã, a partir das 14h.
Turnê no estado
* O grupo agora formado por Kleiton & Kledir e Tholl deverá excursionar pelo Estado ainda no primeiro semestre. 
Par ou Ímpar deverá passar por Pelotas – cidade de origem dos irmãos K&K e também da trupe – em junho (data ainda a confirmar), no Theatro Guarany, em comemoração aos 200 anos da cidade.
DVD
* Em outubro, será lançado o DVD gravado em Porto Alegre. Também está previsto um especial para a TV.

Foi lançado no YouTube, na quarta-feira (23), o clipe da nova música de Paula Fernandes. No vídeo de "Eu sem você", a cantora canta em uma paisagem bucólica. Ela aparece na maior parte do tempo tocando violão, mas também contracena com um ator em uma rede.


A música integra o CD "Meus encantos", o primeiro lançado após ela se tornar uma estrela do sertanejo. Ela vendeu mais de 1,5 milhão de cópias de seu mais recente álbum ao vivo

Elton John foi hospitalizado com uma grave infecção respiratória, informou o site TMZ nesta quinta-feira (24).
Elton foi internado em um hospital em Los Angeles às 6h da quarta-feira, segundo a página. O cantor passou por uma série de testes e os médicos recomendaram que ele cancele todos os shows deste mês.

O cantor britânico ficará em repouso absoluto e em um tratamento com antibióticos. Segundo o TMZ, ele já não está mais internado.

"É estranho não poder fazer os shows", lamentou Elton John, em comunicado. "Só posso dizer aos fãs que me desculpo por não estar com vocês. Espero vê-los em breve."


Phillip Phillips, de 21 anos, venceu a 11ª temporada do “American Idol” em final exibida ao vivo nesta noite de quarta-feira (23). Ele disputava com a adolescente Jessica Sanchez, de 16 anos, a etapa derradeira do reality show de calouros. O último programa desta edição foi ao ar nos EUA pela Fox e no Brasil pelo canal Sony.

Antes do anúncio, convidados e participantes da competição cantaram no Nokia Theatre, em Los Angeles. Houve também homenagem a Robin Gibb (dos Bee Gees), morto recentemente. Passaram pelo palco da atração Rihanna (que apresentou seu single “Where Have You Been”), John Fogerty (ex-líder da banda Creedence Clearwater Revival), Reba McEntire e Neil Diamond.

Durante o programa, os dois finalistas tiveram chance de demonstrar no palco por que foram os eleitos. O primeiro foi Phillips, que apresentou “Have You Ever Seen the Rain?” e “Bad Moon Rising”, do Creedence Clearwater Revival. Ele esteve acompanhado por John Fogerty, ex-líder da banda e autor das duas músicas. Jessica, por sua vez, cantou “I Will Always Love You”, maior sucesso de Whitney Houston, morta em fevereiro deste ano.

A finalista depois fez um dueto com Jennifer Holliday, em “And I Am Telling You”, que faz parte da trilha do musical da Broadway “Dreamgirls”: as duas promoveram um verdadeiro duelo de rouquidão e tons elevados. A exibição quase atlética de virtuosismo agradou especialmente a Randy Jackson e Jennifer Lopez, que, junto com Steven Tyler, fazem as vezes de jurados do programa. Assim como J. Lo, Tyler tocou ao vivo no Nokia Theatre, acompanhado do Aerosmith, banda da qual é vocalista.


No último bloco, antes de ser anunciado o vencedor, Phillips e Jessica cantaram juntos "Up Where We Belong", uma das mais famosas de Joe Cocker e trilha do filme "A força do destino" (1982), estrelado por Richard Gere e Debra Winger. Os demais concorrentes também tiveram direito a seus próprios números. Joshua Ledet, por exemplo, apresentou “Take me to the Pilot”, de Elton John, em dueto com Fantasia Barrino, ganhadora da terceira temporada do “American Idol”.

Mais tarde, as mulheres finalistas da edição 2012 do programa receberam a veterana Chaka Khan, que cantou com elas seu maior hit, “I’m Every Woman” – na década de 1990, a canção ganhou versão na voz de Whitney Houston. Outra concorrente, Skylar Laine, cantou “Turn on the Radio” em dupla com a veterana do country Reba McEntire. Já os rapazes finalistas, além de cantar músicas dos Bee Gees, apresentaram a clássica “I’m a Believer” e chamaram ao palco o autor da música, Neil Diamond.
Além da dupla lembrança de Whitney Houston, o último capítulo do "American Idol" deste ano ficou marcado por um pedido de casamento. Ace Young, participante da sétima temporada do programa, fez a proposta a Diana DeGarmo, vice-campeã da terceira temporada. 
 


Complete sua coleção da Beyoncé com todas as faixas que foram gravadas mas não fizeram parte oficialmente do I Am... Sasha Fierce. O pacote inclui as versões singles deEgo e Video Phone com Kanye West e Lady GaGa, respectivamente, as Bonus TracksSave The Hero e Poison, além de um namorico com o Dance que foi deixado meio de lado em faixas como Control e o single promocional Why Don't You Love Me. Enjoy!

01. "Video Phone (Feat. Lady GaGa)"
02. "Ego (Feat. Kanye West)"
03. "Why Don't You Love Me"
04. "Control"
05. "Roc"
06. "I'm Alone Now"
07. "Poison"
08. "Slow Love"
09. "Honestly"
10. "Save The Hero"
11. "Black Culture"

LINK ÚNICO: Zippyshare

O guitarrista Tony Belloto revelou em entrevista ao jornal O Globo que o álbum mais emblemático dos Titãs será relançado. Dentro das celebrações dos 30 anos de carreira da banda, o lendário “Cabeça Dinossauro” retornará às lojas na forma de CD duplo, com o disco original e a demo apresentada originalmente para a gravadora. 

O álbum terá ainda a faixa inédita “Vai pra Rua”, canção que ficou de fora do vinil de 1986, sendo substituída na última hora por “Porrada”.
 
As canções também poderão ser compradas pelo iTunes, por US$ 12,99 (cerca de R$ 27,00), a partir da próxima semana. Além de relançar o álbum, o grupo segue com a turnê baseada em “Cabeça Dinossauro” (todas as faixas do disco são tocadas no novo show) e pretende fazer uma reunião com a formação antiga.

 Bellotto afirmou que Arnaldo Antunes e Charles Gavin já aceitaram o convite, mas Nando Reis ainda não confirmou sua presença.

A cantora Adele foi a grande vencedora dos prêmios Billboard da música nos Estados Unidos após ficar com 12 prêmios, incluindo o de melhor artista do ano, em cerimônia realizada esta noite em Las Vegas, marcada pelas ausências.

A cantora britânica, que este ano já foi protagonista na cerimônia dos Grammy, venceu também em categorias como melhor álbum por "21", melhor canção alternativa por "Rolling in the deep" e melhor artista feminina, no entanto Adele não compareceu à festa como também não Lil Wayne, que levou quatro prêmios.

Seu vazio foi preenchido por Justin Bieber e Katy Perry que levaram para casa um prêmio cada um (melhor artista em mídias sociais e prêmio para figura proeminente, respectivamente). Os dois fizeram apresentações, assim como o grupo LMFAO, que tocou no evento desde o início e levou seis prêmios.


"Isto é incrível, é um sonho tornado realidade", disse o cantor do grupo Red Foo quando recebeu o prêmio Hot 100 Song por "Party rock anthem".

Quatro prêmios foram para o rapper Lil Wayne e para o grupo de rock Coldplay, enquanto Casting Crowns, Jason Aldean e Lady Gaga, que venceu como melhor artista dance, ficaram com dois prêmios.


Gaga também não apareceu na cerimônia que aconteceu no auditório do hotel e cassino MGM de Las Vegas, da mesma forma que Nicki Minaj e Rihanna, também ganhadoras.

Os prêmios Billboard da música reconheceram o desempenho de artistas em 46 categorias em função de seu rendimento nas listas de sucessos Billboard nos EUA nas quais se contabilizam as vendas, os downloads, a difusão em rádio, a participação em redes sociais e as turnês.

Entre os latinos, destaque para a colombiana Shakira como artista do ano. "Dança kuduro", de Don Omar & Kucenzo, foi escolhida como melhor canção. Pitbull, que disputava cinco prêmios, ganhou com "Give me everything", que foi considerada a melhor canção radiofônica.


Ao longo das três horas de festa, que nos EUA foi transmitida pela rede "ABC" e conduzida pelos atores da série "Modern family" Ty Burrell e Julie Bowen, houve mais de 15 apresentações, entre as quais se destacou Katy Perry com suas acrobacias sobre um palco cheio de nuvens para apresentar seu novo single "Wide Awake".

Também apresentaram sua música Linkin Park, Carry Underwood e Chris Brown, que entrou de bicicleta. O momento mais emocionante dos prêmios Billboard foi vivido quando se lembrou os talentos que morreram recentemente.

A atriz Whoopi Goldberg se encarregou de apresentar o tributo a Whitney Houston, que morreu em fevereiro, e no qual participou John Legend que ao piano e acompanhado por uma orquestra cantou "The greatest love of all".

Sua versão foi seguida pela música mais conhecido da carreira de Whitney, "I will always love you", interpretada pela atriz Jordin Sparks.


A filha de Whitney Houston, Bobbi Kristina, não conseguiu evitar as lágrimas durante a homenagem. "Só quero dizer obrigado a todo mundo por nos mostrar seu apoio, não só quando as coisas iam bem. Sinto-me abençoada por ter feito parte da vida de uma mulher tão incrível. Não voltará a ter uma igual", comentou Bobbi Kristina no palco acompanhada pela cunhada da cantora, Pat Houston, no momento de receber em seu nome o prêmio honorífico Millennium.

Nos Billboard se guardou um instante de silêncio pela morte neste domingo de Robin Gibb dos Bee Gees, a cantora Natasha Bedingfield interpretou "Last dance" em lembrança de Donna Summer, que faleceu na quinta-feira, e para honrar Adam "MCA" Yauch dos Beastie Boys CeeLo Green e Goodie Mob acrescentaram "Fight for your right" a seu single "Fight to win".

O evento terminou com a entrega do prêmio Billboard Icon a Stevie Wonder, que junto com Alicia Keys interpretou "Higher ground", "Overjoye" e "Empire state of mind".

Como se fazendo jus ao título do seu novo disco, "Meus encantos", Paula Fernandes acaricia a cabeça de Fada, o mais bonito e também o mais arisco dos 17 pôneis que circulam pelo Terra de Gigantes, um haras vizinho ao seu sítio, dentro de um condomínio nos arredores de Belo Horizonte. O animal fica sossegado por alguns minutos, enquanto a cantora de 28 anos, virginiana, ascendente em capricórnio, posa com ele. Depois, o pônei volta a ficar inquieto e sai galopando pelo terreno.


— Adoro animais e quero ter uma vaquinha de leite e talvez um cavalo no meu sítio, mas ainda está tudo em obras, eu me mudei para cá há pouco tempo, menos de dois meses — diz ela, sentada num sofá na sala do vizinho, um veterinário, enquanto ajeita os longos cabelos cacheados.

A mineira de Sete Lagoas, que encantou Roberto Carlos, em 2010, durante um show na Praia de Copacabana, e vendeu mais de 1,6 milhão de cópias do seu último disco, "Paula Fernandes ao vivo" (2011), não se mudou para lá sozinha. Mora com a mãe ("Ela faz um frango caipira sensacional"), a irmã, uma prima ("Que também é minha secretária") e seus dois cachorros, Floquinho e Zeus.
— Precisava de um lugar que me trouxesse um pouco de sossego, minha vida já é muito agitada — conta ela, que faz, em média, 25 shows por mês. — É um entra e sai de hotel que às vezes eu preciso de uma colinha para me lembrar de onde estou. E olha que eu tenho uma memória muito boa. Mas estou tentando dar uma controlada nesse ritmo. Por isso, estou até pensando em comprar um jatinho, algo que nunca cogitei. Não é luxo desnecessário ou vaidade. Hoje vejo que é uma necessidade. Ando tanto de avião que as minhas milhagens devem estar nas alturas.

Aos 18, na onda da Geografia
A vida na estrada ou no ar não chega a ser uma novidade para Paula, que aos 12 anos se mudou com a família para São Paulo, depois de ser contratada por uma companhia de rodeios, com a qual rodou o interior do país. Por conta dessa experiência toda, ela diz que às vezes olha para o mapa do Brasil como se fosse um tabuleiro de um jogo do tipo "War", marcando os locais por onde já passou.

— Eu mesma me espanto por ter estado em tantos lugares e ter vivido tanta coisa com tão pouca idade. Só não perdi a cabeça porque sou muito disciplinada, como toda virginiana, e tenho um família maravilhosa ao meu lado. Acho que foi por isso que não me deslumbrei com o sucesso. Aprendi a lidar bem com essa situação. Só sinto falta de ir ao supermercado.

Aos 18 anos, porém, ela chegou a pensar em parar de cantar — na época, já tinha dois discos independentes lançados. Morando em Belo Horizonte, resolveu entrar para uma faculdade, chegando a cursar Geografia na PUC.

— Nossa, não sei onde eu andava com a cabeça. Estava aflita, querendo fazer faculdade de qualquer maneira e achava que Geografia tinha a ver com meu gosto pelo campo, pela terra, mas logo eu estava cantando em bares para pagar o curso e confirmando que a música era mesmo a minha paixão.

Em vez de geografia, o resto foi história. Incentivada pelo músico e produtor Marcus Viana, Paula gravou uma versão de "Ave Maria", de Schubert, que foi parar na trilha sonora da novela "América", exibida pela Globo em 2005. No mesmo ano, gravou seu terceiro CD, "Canções do vento sul", com a participação do grupo Sagrado Coração da Terra (do próprio Viana) e do cantor Sérgio Reis. Não parou mais.

— A Paula é cantora, instrumentista e autora. E excelente nesses três campos. São as características de uma artista completa — afirma Viana. — Além do mais, ela tem uma pegada bastante original no violão, que poucos conseguem repetir. Ela me lembra muito a Joni Mitchell.
— Ela é muito talentosa. Estive com ela em estúdio apenas uma vez, mas fiquei impressionado com a rapidez com que gravamos, de primeira, sem erro algum — conta o violonista Almir Sater, que gravou com Paula a música "Jeito de mato", incluída no disco "Pássaro de fogo", lançado por ela em 2009.


Hoje contratada da gravadora Universal, a "cantora, instrumentista e autora" comanda uma equipe de 50 pessoas, entre assessores, músicos, técnicos de som, >ita<roadies etc.
— Desses 50, só três são mulheres, o resto é tudo homem, mas eles nos respeitam direitinho — brinca, dizendo ser "uma microempresária de si mesma".

É com esse time na retaguarda que ela viaja pelo país, agora se preparando para divulgar "Meus encantos", que tem participações de Zé Ramalho, do astro colombiano Juanes e da cantora americana Taylor Swift. O disco chega às lojas no próximo dia 29, mas seu primeiro single, "Eu sem você", foi lançado no iTunes no fim de abril.

— Não diria que é um disco de rupturas, mas sim de consolidação, de continuidade. Não mudei meu estilo, nem me senti pressionada a repetir o desempenho de vendas do disco ao vivo. Este disco novo apenas retrata a minha fase, o meu momento. As novidades que ele traz são bem sutis, uma orquestração aqui, um toque eletrônico ali, bem discreto, como na própria faixa-título, na qual rola uma viagem sonora.

Boates? Ela tá fora


Bem discreto mesmo. Afinal, Paula confessa que não é muito chegada a pistas de dança. Ela mexe mais uma vez nos cabelos e ri quando lembra suas experiências na área.

— Eu só fui a boates três vezes na vida. Na primeira, não curti muito aquela música alta, as luzes e principalmente a fumaça, já que sou alérgica. Nas outras vezes, não foi muito diferente — conta ela, que teve também uma fase rock, por conta de um ex-namorado. — Ele era louco por black metal, acredita? Eu ouvia, até gostava de alguma coisa, mas não era para mim. Por causa dele, aprendi a gostar do Metallica. Mas seria mentira dizer que eu batia cabeça ouvindo metal. Na maior parte dos casos, ele ia sozinho aos shows. Eu dizia: "Vai, meu amor, pode ir, eu vou ficar em casa."

Canhota, Paula diz que observava com admiração músicos canhotos também, como Jimi Hendrix e Paul McCartney. E destaca uma inusitada vantagem no lado esquerdo da Força.
— Toco com as cordas invertidas, parece tudo torto. Mas é bom porque no churrasco ninguém vem com a mão suja de linguiça pegar no meu violãozinho — brinca ela, arrumando mais uma vez os cabelos e ficando ruborizada ao lembrar de uma coisa. — Não sei se deveria dizer isso, mas tenho mania de usar cotonete, principalmente quando eu fico nervosa.



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Robin Gibb, que junto com os irmãos Barry e Maurice formaram o Bee Gees, um dos grupos de maior sucesso da era disco, morreu neste domingo (20), aos 62 anos, após uma longa batalha contra o câncer, informou o site oficial da banda.

Gibb, que tinha se recuperado de um câncer de colón e fígado diagnosticado em 2010, foi submetido em 25 de março a uma operação intestinal. Seu irmão gêmeo, Maurice, também integrante dos BeeGees, faleceu aos 53 anos em 2003 por causa de uma obstrução intestinal.

A família de Robin Gibb, do Bee Gees, anuncia com grande tristeza que Robin faleceu hoje após sua longa batalha contra o câncer e uma cirurgia no intestino. A família pede que a privacidade seja respeitada neste momento difícil", diz a nota do porta-voz do grupo, divulgada pelo site TMZ.

Gibb entrou para o Hall da Fama de compositores em 1994 e a banda passou a incluir o Hall da Fama do Rock três anos mais tarde.

A formação do Bee Gees, fundado na Ilha de Man (Reino Unido), continha ainda o irmão mais velho, Barry. A banda foi uma das mais famosas dos anos 70 e 80, com mais de 200 milhões de discos vendidos e temas tão conhecidos como 'How Deep is your Love' ou 'Stayin' Alive'.

A indústria da música não demorou em reagir ao falecimento de Gibb. A empresa fonográfica Sony Music lembrou o músico com uma mensagem na rede social Twitter: 'Descansa em paz, Robin Gibb. Obrigado pela música'.
O apresentador Paul Gambaccini descreveu Gibb, em declarações recolhidas pela cadeia britânica 'BBC', como 'uma das principais figuras na história da música britânica'.




Integrantes do grupo de rap Racionais Mc's aparecem com armas nas mãos em foto registrada durante a gravação do videoclipe da música 'Marighella', que estará no próximo álbum dos rappers. A imagem foi publicada na página pessoal do músico e produtor Sau Santiago nesta sexta-feira.

Segundo Santiago, a foto foi tirada por um produtor, amigo de Mano Brown, que publicou a imagem na rede via aplicativo Instagram. "A foto isolada é impactante, dentro do contexto da música tem significado. Quem é fã sabe que as letras dos Racionais são para pensar e refletir, jamais para incitar a violência", afirma Santiago.

A assessoria de imprensa do grupo informou que o clipe será lançado dentro de um mês e que o cd não tem previsão de estreia. Ainda segundo a assessoria, basta escutar a música para compreender porque os integrantes aparecem armados.

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