Archive for 07/01/09

Documento indica que cantor queria que os 3 filhos ficassem comavó.
Estimada em US$ 500 milhões, herança irá para fundo familiar.

Do G1, em São Paulo

Detalhe do testamento de Michael Jackson, divulgado nesta quarta (Foto: Reprodução)

Um suposto testamento do cantor Michael Jackson foi revelado pelo site de celebridades TMZ nesta quarta-feira (1). Clique aqui para ler (em inglês). O documento foi entregue à corte de Los Angeles nesta manhã.

 

Cobertura completa: Jackson morre 

 

No texto de apenas cinco páginas, Michael indica sua vontade de deixar a guarda de seus três filhos - Prince Michael Jackson Jr., Paris Michael Katherine Jackson e Prince Michael Joseph Jackson II - para sua mãe, Katherine Jackson.

 

"Se Katherine Jackson não sobreviver a mim, ou não puder ou não quiser assumir a guarda, eu nomeio Diana Ross como guardiã das pessoas ou bens das crianças", estabelece o texto, supostamente assinado por Michael Jackson e datado de 7 de julho de 2002. A cantora Diana Ross não é parente, mas uma grande amiga de Michael.

  

 Foto: Reuters Foto: Reuters

A cantora Diana Ross, amiga de Michael Jackson. (Foto: Reuters)

 

Fundo familiar

 

O testamento ainda exclui nominalmente Debbie Rowe, mãe biológica de duas das crianças, de quaisquer direitos sobre os bens ou filhos de Jackson.

 

No documento, o cantor estabelece que todos os seus bens devem ir para um fundo familiar. Não há informações sobre quem participa desse fundo (Michael Jackson Famility Trust), apenas de que ele teria sido composto em 22 de março de 2002.

 

Ainda segundo o site TMZ, um outro documento entregue dimensiona o espólio do cantor em US$ 500 milhões - valor próximo ao que se estima serem suas dívidas -, composto não por dinheiro, mas por imóveis, ações e direitos sobre o catálogo musical administrado pela Sony-ATV, que inclui canções dos Beatles, Bob Dylan e Jonas Brothers.

 

Jackson nomeia como executores do testamento três pessoas: John Branca, John McClain e Barry Siegel. 

 

Branca foi advogado de Jackson de 1985 até 1990, quando o executivo David Geffen o convenceu de que ele exercia muito controle sobre Jackson. O cantor recontratou o advogado três anos depois e o nomeou como um dos membros do conselho da Sony-ATV. Branca se demitiu em 2006, mas teria sido recontratado por Jackson três semanas antes da morte do cantor.

 

McClain é um executivo da indústria fonográfica. Segundo o TMZ, Siegel pediu para deixar de ser um dos executores em 2003. 

 

No testamento, Jackson não especifica onde gostaria de ser enterrado. A rede de TV CNN disse na terça-feira (30) que o cantor terá um funeral em seu rancho Neverland, na Califórnia, nesta sexta-feira.

 

 Foto: Reuters Foto: Reuters

Joe Jakcson durante a homenagem ao filho Michael no BET 2009. (Foto: Reuters)

Outros testamentos

 

O diário "The Wall Street Journal" publicou nesta terça que "um ou dois testamentos anteriores surgiram desde a morte de Jackson na quinta-feira passada". 

 

De acordo com a agência de notícias Associated Press, os pais do cantor, Joseph e Katherine Jackson, chegaram a afirmar em um documento enviado à Justiça que seu filho morrera sem um testamento válido.

 

Ainda segundo o "WSJ", que teria tido acesso a um testamento de 2002 - não se sabe se o mesmo divulgado pelo TMZ - Joseph não estaria incluído no testamento de Michael.

 

Joseph fiicou conhecido por submeter os filhos a ensaios exaustivos que chegavam a ter dez horas de duração, castigos físicos e psicológicos. Os traumas marcaram a infância de todos eles, especialmente a de Michael, que, em entrevistas, narrava histórias de violência doméstica e chegou a dizer que tinha enjoos só de lembrar da figura do pai.

 

Na segunda-feira, um juiz garantiu à mãe do cantor controle de algumas das propriedades do seu filho - mas não o controle de grupos financeiros, como a parte de Michael no gigantesco Sony-ATV.

 

Katherine recorreu à Justiça  expressando preocupação a respeito dos investimentos, contas bancárias e bem estar dos filhos de Michael, de quem já obtinha a guarda temporária desde o início da semana. 

Com a revelação do novo testamento e a nomeação dos advogados - e não a família - como executores, Katherine pode perder novamente o controle sobre as propriedades do filho.

 Studio 2002

Produtora afirma que design dos tíquetes foi desenvolvido pelo artista.
Admiradores preferem ficar com bilhetes a receber o reembolso.

Do G1, com informações do Jornal Nacional

Os ingressos para a temporada de 50 shows que Michael Jackson faria em Londres, em julho, encantam os fãs: tridimensional, animado e colorido. Os preços variavam entre R$ 200 e R$ 1.100. Mas é difícil encontrar quem queira se desfazer.

"Michael é uma lenda!", diz fã, empolgado com o tíquete. "Por isso prefiro ficar com essa lembrança dele".

 

Veja o site do Jornal Nacional


Segundo a produtora AEG Live, responsável pelos shows, o design dos ingressos foi desenvolvido pelo próprio astro. Além do reembolso, os fãs do artista terão a opção de receber como lembrança os bilhetes, que poderiam se transformar em objeto valioso para colecionadores, após a repentina morte na última quinta (25).

 

Mark Lester, ex-ator de filmes infantis e padrinho dos três filhos do cantor, contou em entrevista à agência Associated Press que o compadre era um pai carinhoso, dedicado e que jamais foi usuário de drogas. 

Lester esteve pela última vez com Jackson há dez dias. "Ele estava radiante, saudável e muito feliz com a oportunidade de voltar aos palcos".

A morte repentina faz com que Jackson continue sendo alvo dos tabloides sensacionalistas. A notícia mais bombástica desta terça-feira (20) foi publicada pelo Daily Star: uma entrevista exclusiva com um amigo do cantor, que afirma ser pai do filho mais novo do astro.

Al Malnik, de 76 anos, aparece em várias fotos ao lado de Jackson. Malnik, que já teve passagens pela polícia americana por desvio de divisas e sonegação de impostos, conta que há 7 anos teve um filho com uma mulher anônima a pedido do artista.

A criança seria Prince Michael II, o garoto que Jackson chacoalhou na janela de um hotel em Berlim, em 2002.

 Studio 2002

É preciso 'compensar provedores de conteúdo', diz Global Gaming Factory.
Site condenado por quebra de copyright foi comprado por US$ 7,8 milhões.

Do G1, em São Paulo

Manifestantes pró-Pirate Bay em manifestação em abril de 2009, na Suécia (Foto: Fredrik Persson/AFP )

A empresa sueca Global Gaming Factory (GGF) anunciou nesta terça-feira (30) a aquisição do site de downloads Pirate Bay pelo equivalente a US$ 7,8 milhões. O site de compartilhamento de arquivos via torrent está entre os 100 mais visitados no mundo e foi condenado, em abril, por quebra de direitos autorais.

 

Leia também: Criador do Pirate Bay fala sobre a condenação do site

 

Em comunicado, a GGF afirmou que o site precisa de um novo modelo de negócios para sobreviver. 

 

"Gostaríamos de introduzir modelos de negócios que assegurem o pagamento a provedores de conteúdos e detentores de direitos autorais sobre materiais baixados pelo site", disse Hans Pandeya, diretor-executivo da Global Gaming Factory.

 

Segundo a empresa, um novo modelo de compartilhamento de arquivos está a caminho. "Criadores e provedores de conteúdo precisam controlar seu material e também serem pagos por ele. Os usuários precisam de downloads mais rápidos e mais qualidade", diz o comunicado.

 

 

Novos rumos

Um comunicado no blog do Pirate Bay comenta a aquisição, dizendo que está sendo vendido por um preço abaixo de seu valor e que "dinheiro não é o que importa".

 

"A parte interessante é ter as pessoas certas e com a atitude certa administrando o site. Na internet, o que não evolui morre", diz o texto.

 

O comunicado do Pirate Bay informa que os lucros da venda serão destinados a ajudar projetos de liberdade de expressão e abertura na rede.

 

Foto: Reprodução

Pirate Bay tem mais de 3,7 milhões de usuários registrados, segundo o site (Foto: Reprodução)

 Studio 2002

Bono dedicou 'Angel of Harlem' a Jackson e cantou 'Man in the mirror'.
Concerto em Barcelona reuniu 90 mil e teve palco gigantesco.

Da France Presse

AFP
Bono se apresenta em show em Barcelona, primeiro da nova turnê do U2 (Foto: AFP)

A banda irlandesa de rock U2 iniciou nesta terça-feira (30) sua turnê mundial "360º" com um show em Barcelona, para 90 mil pessoas, no qual homenageou o rei do pop Michael Jackson.


O líder da banda, Bono, dedicou a canção "Angel of Harlem" a Jackson, além de cantar trechos de "Man in the mirror".


Fiel a sua condição de ativista, Bono também homenageou a líder opositora birmanesa e prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, detida pelo regime militar de seu país.


O show do U2 ocorre no estádio Camp Nou, do Barcelona, e uma das grandes atrações é o cenário, que ocupa metade do gramado e está montado sobre uma imensa estrutura metálica, chamada de "The claw" (a garra) pelos fãs, que mede 50 metros e pesa 390 toneladas.


"The claw" é inspirada na obra Sagrada Família, do arquiteto catalão Antoni Gaudi.


O grupo apresentou faixas do novo álbum, "No line on the horizon", à venda desde fevereiro, e clássicos como "When the street have no name" e "In the name of love".


O U2 fará um segundo show no Camp Nou, no dia 2 de julho. Os ingressos das duas apresentações foram vendidos, em 25 de março, em apenas 54 minutos, com preços entre 30 e 150 euros.


A primeira parte da turnê "360º" terá 44 shows para promover "No line on the horizon", 12º álbum da carreira dos irlandeses. O grupo percorrerá Europa, Canadá e Estados Unidos, e calcula um público total de três milhões de espectadores.


A última turnê do U2, a "Vertigo", que passou pelo Brasil, reuniu em 2005 e 2006 um total de 4,5 milhões de fãs, em 127 apresentações, todas lotadas.

 

 

Foto: AFP
Palco da nova turnê da banda tem palco em 360 graus e diversos efeitos especiais (Foto: AFP)
 Studio 2002

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