Archive for 01/17/12


Escutar música realmente pode tornar mais fácil uma situação difícil e dolorosa, como um procedimento médico – especialmente se você estiver ansioso quanto a isso.
Em um novo estudo, 134 pessoas ouviram música enquanto recebiam um choque doloroso na ponta do dedo. Pediram aos participantes para acompanhar as melodias, e identificar tons estranhos para que a mente tirasse o foco da dor.
E parece que deu certo. A dor das pessoas diminuiu conforme elas foram sendo mais e mais absorvidas pelo som. Aqueles que estavam mais ansiosos tiveram os melhores resultados quando ouviam música.
“Nossos resultados sugerem que atividades de empenho, como ouvir música, talvez sejam as mais efetivas para reduzir a dor em pessoas ansiosas”, conclui o líder da pesquisa, David H. Bradshaw.
O estudo não analisou diferentes estilos musicais. Bradshaw afirma que o tipo de música não é tão importante quanto o interesse da pessoa no resultado.
Os pesquisadores calcularam as respostas à dor através da atividade elétrica do cérebro, dilatação das pupilas e outros métodos. Esses são considerados melhores do que entrevistas posteriores.
Médicos já conhecem o poder da música há muito tempo, usada geralmente como forma de distrair pacientes ansiosos. O dentista Roger Fillingim afirma que o estudo mostra que o efeito talvez seja ainda maior em quem é exageradamente ansioso.
“O medo era que qualquer coisa que fizéssemos seria frustrado pela ansiedade, mas o estudo sugere que certos tipos de distração realmente conseguem diminuir a ansiedade e a dor”, comenta.
Raffi Tachdjian já viu crianças não sentirem dor através do seu trabalho na Children’s Music Fund, um grupo sem fins lucrativos que oferece instrumentos musicais e terapia musical para crianças, adolescentes e adultos jovens com condições crônicas e doenças permanentes.
“A música ajuda a mostrar para essas crianças que elas podem superar isso”, afirma. Além de ser uma simples distração, ela também pode ter efeitos como os da acupuntura, interrompendo os caminhos da dor. “Digamos que o ‘andar um’ é seu dedo, e o cérebro a cobertura. A música ajuda a bloquear o elevador”. Dessa maneira, os sinais da dor não conseguem viajar até o cérebro.
Para aqueles que querem um ajuda extra na próxima visita ao dentista, Bradshaw dá uma sugestão: “Ouvir música ou jogar vídeo game com fones de ouvido é efetivo, já que o som esconde o barulho dos instrumentos do dentista”. [WebMD]


James Blunt surpreendeu Porto Alegre ao entrar pelo corredor de acesso do público, no Teatro do Sesi, nesta segunda-feira (16). Com pouco menos de 15 minutos de atraso, vestindo calças jeans e uma blusa cinza, o britânico interagiu com a plateia que o ovacionava em pé. O hitmaker está no país para a turnê de seu mais novo álbum "Some Kind of Trouble" (2010), após uma pausa de quase dois anos - o ex-militar abriu o show de Elton John em São Paulo, no ano de 2009.

Ao lado de uma banda em extrema harmonia, iniciou o espetáculo ao som de “So Far Gone”, seguido da badalada “Dangerous”. No entanto, foi “Billy”, música composta para o seu amigo, que colocou o público para cantar em coro. Um fã clube não-oficial trouxe cartazes escritos “Oh Billy” para serem erguidos durante o refrão. “Queremos fazer o mesmo efeito do show de Paul McCartney”, explica Rita “Blunt” (como a própria se autodenomia), mencionando o show do ex-Beatle em Porto Alegre onde cartazes foram levantados ao som de “Hey Jude”.

Foi apenas após a quarta música que Blunt conversou com os fãs em inglês. “É muito bom ver vocês e seus rostos felizes”, disse o cantor britpop, seguindo com "Carry you home", "These are the words" e "I'll take everything". Blunt osou, ainda, misturar ao longo do espetáculo os hits melosos com sons mais pesados, com batidas próximas ao rock'n'roll, não deixando espaço para suspiros prolongados. Fãs desesperados gritavam por um pouco de atenção ao pé do palco, e após a óbvia "I'll be your man", uma mulher tentou dar-lhe um beijo na boca.

O ápice do show foi em "Same Mistake" quando as luzes voltaram-se para o cantor ao piano que fazia dueto com o público em pé. O show terminou com o bis já esperado de "Stay the Night" e "1973".

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