Archive for 12/09/17


Atualmente, o azevinho é mais uma planta decorativa do que sagrada, mas a sua presença tradicional na época natalícia mantém-se até hoje, sendo considerada, em simultâneo, um símbolo de proteção.


O azevinho (Ilex aquifolium), também chamado azevim, azevinheiro, pau-azevim e sombra-de-azevim, é um arbusto de folha persistente da família das Aquifoliaceae, cultivado normalmente para efeitos ornamentais devido aos seus frutos vermelhos. Estes frutos também são denominados de azevinhos, bagas, azinhas ou enzinhas.

É uma das numerosas espécies do género Ilex, e a única que nasce espontaneamente na Europa, sendo bastante comum até aos 1 500 metros de altitude.

Nativo em quase toda a Europa, Norte de África e Sudoeste da Ásia, o Azevinho é uma espécie autóctone rara, que enfrenta uma séria ameaça de extinção em Portugal, sendo por isso totalmente proibida a sua colheita.

A principal causa do seu desaparecimento deve-se à excessiva procura para fins ornamentais durante a quadra Natalícia.

Sendo por isso totalmente proibida a sua colheita, foi introduzida noutros continentes, como América do Norte e Austrália, onde é, por vezes, considerada como uma planta invasiva.

O seu uso teve origem na Europa, no paganismo pré-cristão. Para os druidas, o azevinho era considerado sagrado. Os celtas usavam a sua madeira para fabricar as pontas das lanças, pela sua dureza, considerando-o também símbolo de firmeza.

Na antiga Roma atribuía-se ao azevinho poderes mágicos, principalmente através do uso das suas flores brancas.

O azevinho também era conhecido em alguns países europeus, como árvore dos sátiros, útil para afastar os espíritos da noite. Também os monges medievais o usavam para espantar os espíritos malignos. Acreditava-se que ter plantada uma árvore de azevinho numa propriedade, a protegia de feitiços negros e maus-olhados.

Em certas regiões da Alemanha o azevinho era utilizado para limpar a chaminé das casas, considerada o centro sagrado da casa, isentando-a de maus espíritos.

Os ingleses, além de o utilizarem como elemento decorativo na época natalícia, usavam a madeira do azevinho para fabricar as asas das chaleiras.

O azevinho é frequentemente usada durante esta época como elemento decorativo em janelas e portas, coroas, arranjos florais e centros de mesa. A origem deste costume remonta a tempos antigos, época em que as civilizações pagãs (pré-cristãs) utilizavam o azevinho principalmente como espanta espíritos, daí o seu simbolismo enquanto planta sagrada. Sagrada também para os Romanos, o azevinho era um símbolo de paz, saúde, proteção e felicidade, que este povo trocava como presente na Saturnália (festival Romano que se realizava, anualmente, entre 17 e 23 de Dezembro).

Segundo certos autores, o azevinho está igualmente ligado à história cristã, por ter auxiliado a esconder Jesus Cristo dos Soldados de Herodes. O que, a título de reconhecimento, lhe terá dado a vantagem de conservar as folhas verdes por muito tempo, mesmo durante os meses frios de Inverno. 

Da mesma forma, as folhas espinhosas e os bagos vermelho-sangue servem para incutir nos cristãos a memória de que Cristo nasceu para ser coroado de espinhos e derramar o seu sangue para livrar todos os Homens do pecado.






Fontes:
  • https://pt.wikipedia.org/wiki/Azevinho
  • http://natal.com.pt/tradicoes-azevinho
  • http://omeujardim.com/artigos/tudo-sobre-azevinho-arbusto-natal




Um cabaz de Natal tradicional é feito usando um cesto onde são colocados vários produtos alimentares tradicionais, desde compotas, doces, licores e vinhos, enchidos, espumantes e champanhes, queijos, frutos secos, chocolates até ao tradicional bacalhau.

O cabaz de Natal faz parte das nossas tradições natalícias. Hoje em dia é muito utilizado como forma de agradecer a presença de alguém ao longo do ano, o companheirismo e amizade dos colegas de trabalho ou ainda como modo de agradecer o bom desempenho dos colaboradores de uma empresa.
Ao escolher um cabaz de Natal, temos sempre de ter em conta a quem o vamos oferecer. Os cabazes de Natal para oferecer a mulheres deverão conter, preferencialmente, bombons ou chocolates, bolachas ou biscoitos e vinhos frutados ou licores leves. No caso dos cabazes de Natal para oferecer a homens, deverão conter obrigatoriamente vinhos, queijos e enchidos. Também podem ser feitos cabazes de Natal para crianças e, neste caso, eles terão de conter chocolates, guloseimas e pequenos brinquedos, que farão a alegria de qualquer criança!
Os cabazes podem ser temáticos, contendo produtos regionais ou personalizados, de modo a serem escolhidos produtos adaptados ao gosto de cada pessoa. 
Existem mil e um produtos que poderá colocar no seu cabaz de Natal. Também existe disponível no mercado uma grande variedade de cabazes de Natal de modo a poder agradar a qualquer carteira e gosto.
Se optar por fazer o seu cabaz de Natal, tenha em conta a quantidade de produtos que quer colocar para poder escolher o cesto do tamanho mais adequado. Quando colocar os produtos no seu interior, comece por colocar primeiro os produtos mais volumosos, acabando por preencher o restante espaço com os produtos mais pequenos, de forma a obter um cabaz equilibrado e harmonioso. Poderá criar as suas próprias etiquetas de Natal e decorar o cesto a seu gosto, usando fitas, partes de ramos de pinheiro ou pequenos arranjos natalícios. No fim, embrulhe o cesto com os produtos usando papel celofane transparente ou de cor, conforme o gosto.
Independentemente do orçamento definido para o seu cabaz, é preferível optar por um cabaz mais pequeno mas que contenha produtos de boa qualidade.
O cabaz de Natal surge assim como uma boa opção para se oferecer a alguém na época natalícia.
Festas Felizes!




Fonte: http://natal.com.pt/tradicoes-cabazes-de-natal

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