Archive for 09/19/09

Oasis, que anunciou separação, também se destaca.
Os prêmios serão entregues em 26 de outubro.

Da Reuters

Reprodução/Site oficial
Os ingleses do Arctic Monkeys (Foto: Divulgaçãol)

A banda Arctic Monkeys, de Sheffield, Inglaterra, lidera as indicações aos Q Awards de música britânica deste ano, com quatro nomeações, enquanto o Oasis, que recentemente anunciou sua separação, concorre a dois prêmios.


Entre outros artistas indicados em mais de uma categoria para os prêmios anuais da publicação musical estão U2, Florence & The Machine, The Prodigy, Kasabian e Dizzee Rascal. Os prêmios serão entregues em 26 de outubro.


O Arctic Monkeys, que acaba de lançar seu terceiro álbum, foi indicado por melhor faixa ("Crying lightning"), melhor grupo ao vivo, melhor álbum ("Humbug") e melhor grupo no mundo.


O Oasis, de Manchester, foi indicado nas categorias melhor grupo ao vivo e melhor grupo do mundo, apesar de o compositor e guitarrista Noel Gallagher ter anunciado no mês passado sua saída da banda, devido a um desentendimento com seu irmão, o vocalista Liam Gallagher.


"As indicações são compiladas a partir dos votos de milhares de leitores da Q, ouvintes, espectadores e internautas, de modo que refletem a escolha dos fãs de música do país", disse o editor-chefe da Q Magazine, Paul Rees.


Confira as indicações:


Melhor grupo novo:

- White Lies; Friendly Fires; Empire Of The Sun; Passion Pit; The Dead Weather


Melhor artista revelação:

- Florence & The Machine; Lady GaGa; La Roux; Mr Hudson; Pixie Lott


Melhor faixa:

- Kasabian/Fire; Muse/Uprising; Arctic Monkeys/Crying Lightning; Dizzee Rascal/Bonkers; Noisettes/Never Forget You; Lily Allen/The Fear


Melhor vídeo

- The Dead Weather/Treat Me Like Your Mother; Dizzee Rascal/Holiday; Florence & The Machine/Drumming Song; Mika/We Are Golden; Lady GaGa/Just Dance


Melhor grupo ao vivo:

- The Prodigy; U2; Oasis; Kasabian; Arctic Monkeys; Blur; Take That


Melhor álbum:

Arctic Monkeys/Humbug; U2/No Line On The Horizon; Florence & The Machine/Lungs; The Prodigy/Invaders Must Die; Kasabian/West Ryder Pauper Lunatic Asylum


Melhor grupo no mundo hoje:

- Kings Of Leon; Arctic Monkeys; Oasis; Coldplay; Muse

TJ-PR proíbe empresa de disponibilizar software P2P K-Lite Nitro.
Ação é movida pelas gigantes EMI, Som Livre, Sony, Universal e Warner.

Tico Santa Cruz (ao centro), do Detonautas, é a favor da música 'livre'. (Foto: Divulgação)

A decisão inédita no Brasil do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR) em favor das gravadoras contra o software de compartilhamento de arquivos (P2P) K-Lite Nitro, divulgada nesta sexta (18), pegou muitos artistas de surpresa.

Pela decisão, a empresa Cadari Tecnologia da Informação e outros, responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção do K-Lite Nitro, estão proibidos de disponibilizar o software P2P, enquanto não forem instalados no software filtros capazes de evitar a troca ilegal de arquivos protegidos por direitos autorais.

A ação foi movida pela Associação Protetora dos Direitos Intelectuais Fonográficos (Apdif), que atualmente faz parte da Associação Antipirataria de Cinema e Música (APCM) e representa as cinco maiores companhias fonográficas do país - EMI, Som Livre, Sony Music, Universal Music e Warner Music.

"Como músico acredito que a música é livre para as pessoas ouvirem da forma que quiserem. Agora, do lado de quem trabalha na indústria, tem que haver um meio termo para que as pessoas que trabalham e vivem da música possam ser recompensadas pelo seu trabalho. Afinal, a música surge de muito trabalho, que envolve muita gente. Mas qualquer visão radical me soa um pouco descabida. Acredito que essa questão devia ser levada ao público. As gravadoras têm que entender que a tecnologia chegou, a internet está aí, e não tem mais volta. Como músico, não sou contra as pessoas baixarem minhas músicas de graça. Eu mesmo já disponibilizei minha música de graça, mas tive que me entender depois com a minha gravadora". - Tico Santa Cruz (Detonautas)

 

"Sou favorável ao download livre, mas acredito que deva ter autorização dos artistas e autores [para a disponibilização]. Difícil de controlar. A juventude de hoje está super habituada a usar a internet. É uma pena que tenham que proibir. O ideal é que o artista assinasse um documento autorizando o uso de seu traballho na internet. Sou favorável ao download por acreditar que funcionem como um cartão de visitas do artista. É até antipático tentarem limitar isso. Acho que seria justo ter uma autorização dos artistas, ter um certo controle disso. Ano a ano aumenta a quantidade de download pago. Ás vezes até é cobrado um valor simbólico. Cabe o bom senso, de saber a hora de vender e a hora de ceder".Edgard Scandurra (Ira!).

 

Revelada pela internet, a cantora inglesa Lily Allen, que se apresentou essa semana no Brasil, declarou em seu blog ser parcialmente contra o download ilegal de músicas, em post publicado na segunda-feira (14).

A mensagem foi uma resposta à matéria publicada na semana passada no jornal britânico "Times", em que integrantes de bandas como Radiohead e Pink Floyd – que formaram o grupo chamado Featured Artists Coalition – declararam-se contra o projeto de lei britânico semelhante ao aprovado na França que visa desconectar o usuário que fizer download ilegal.

 

 Foto: Daigo Oliva / G1 Foto: Daigo Oliva / G1

Lily Allen em show em São Paulo, na noite de quarta (16). (Foto: Daigo Oliva / G1)

Allen discorda da opinião do grupo, de que trocar arquivos pela internet "é como samplear, como gravar uma fita da coleção de um amigo". "Essas fitas mixadas e gravações feitas do rádio são bem diferentes do compartilhamento de arquivos que acontece hoje. Fitas gravadas em casa tinham uma qualidade ridícula - você ia comprar o disco, porque gostava de uma faixa e queria ouvi-la sem ter um locutor falando por cima do final da música. No mundo digital, faixas pirateadas são tão boas quanto as compradas, por isso não há razão para procurar por melhor qualidade", postou a cantora.

"Falando assim, até parece que estou do lado dos donos das gravadoras. Não estou", garante a artista, preocupada com os futuros investimentos na indústria da música. "Mas à medida em que eles perdem muito dinheiro para a pirataria, eles não vão cortar os próprios salários – eles param de investir em direção artística".

"É estúpido o fato de que adolescentes não podem comprar nada na internet, forçando-os a roubar o cartão de crédito da mãe ou baixar discos de graça. É sobre isso que os donos de gravadoras, artistas, provedores de acesso à internet e o governo deveriam estar discutindo", completou. 

Banda se apresenta sábado (19) e domingo (20) no Citibank Hall.
Músicas novas e sucessos antigos farão parte do repertório.

Do G1, em São Paulo

Neste fim de semana, os Titãs fazem show de lançamento de seu novo álbum, "Sacos plásticos", em São Paulo. A banda se apresenta neste sábado (19) e domingo (20) no Citibank Hall. Os ingressos custam entre R$ 50 a R$ 130. 

 

Foto: Silmara Ciuffa / Divulgação

Tony Bellotto toca em gravação do vídeo da música 'Antes de você', primeiro single do CD 'Sacos Plásticos'. (Foto: Silmara Ciuffa / Divulgação)

Pela primeira vez, Branco Mello (voz e baixo), Charles Gavin (bateria), Paulo Miklos (voz e guitarra), Sérgio Britto (voz, teclados e baixo) e Tony Bellotto (guitarra) sobem no palco sem músicos convidados.

 

Leia entrevista com Paulo Miklos

 

Primeiro álbum de inéditas do Titãs desde "Como estão vocês?" (2003), o novo trabalho tem produção de Rick Bonadio – que trabalhou com Mamonas Assassinas, Charlie Brown Jr, Ira!, CPM 22 – e marca uma fase em que a referência é a própria discografia do grupo.


Nos shows, a banda apresenta as novas "Porque eu sei que é amor", "Sacos plásticos", "A estrada" e "Antes de você", que está na trilha sonora da novela "Caras & Bocas", além dos clássicos "Televisão", "Go back" e "Diversão". 

 

Após o sucesso do lançamento no cinema, os Titãs lançaram o DVD do documentário musical "A vida até parece uma festa", dirigido por Branco Mello e Oscar Rodrigues Alves.

 

O DVD traz como extras cenas inéditas com 10 minutos de duração, seis clipes históricos especialmente remixados em 5.1, "Flores", "Saia de mim", "Isso", "Epitáfio", "A melhor banda de todos os tempos da última semana" e "Será que é isso que eu necessito?", além de 42 partituras de todas as músicas que estão no filme, extraídas do Songbook oficial, para download em computador.

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