Archive for dezembro 2017


Atualmente, o azevinho é mais uma planta decorativa do que sagrada, mas a sua presença tradicional na época natalícia mantém-se até hoje, sendo considerada, em simultâneo, um símbolo de proteção.


O azevinho (Ilex aquifolium), também chamado azevim, azevinheiro, pau-azevim e sombra-de-azevim, é um arbusto de folha persistente da família das Aquifoliaceae, cultivado normalmente para efeitos ornamentais devido aos seus frutos vermelhos. Estes frutos também são denominados de azevinhos, bagas, azinhas ou enzinhas.

É uma das numerosas espécies do género Ilex, e a única que nasce espontaneamente na Europa, sendo bastante comum até aos 1 500 metros de altitude.

Nativo em quase toda a Europa, Norte de África e Sudoeste da Ásia, o Azevinho é uma espécie autóctone rara, que enfrenta uma séria ameaça de extinção em Portugal, sendo por isso totalmente proibida a sua colheita.

A principal causa do seu desaparecimento deve-se à excessiva procura para fins ornamentais durante a quadra Natalícia.

Sendo por isso totalmente proibida a sua colheita, foi introduzida noutros continentes, como América do Norte e Austrália, onde é, por vezes, considerada como uma planta invasiva.

O seu uso teve origem na Europa, no paganismo pré-cristão. Para os druidas, o azevinho era considerado sagrado. Os celtas usavam a sua madeira para fabricar as pontas das lanças, pela sua dureza, considerando-o também símbolo de firmeza.

Na antiga Roma atribuía-se ao azevinho poderes mágicos, principalmente através do uso das suas flores brancas.

O azevinho também era conhecido em alguns países europeus, como árvore dos sátiros, útil para afastar os espíritos da noite. Também os monges medievais o usavam para espantar os espíritos malignos. Acreditava-se que ter plantada uma árvore de azevinho numa propriedade, a protegia de feitiços negros e maus-olhados.

Em certas regiões da Alemanha o azevinho era utilizado para limpar a chaminé das casas, considerada o centro sagrado da casa, isentando-a de maus espíritos.

Os ingleses, além de o utilizarem como elemento decorativo na época natalícia, usavam a madeira do azevinho para fabricar as asas das chaleiras.

O azevinho é frequentemente usada durante esta época como elemento decorativo em janelas e portas, coroas, arranjos florais e centros de mesa. A origem deste costume remonta a tempos antigos, época em que as civilizações pagãs (pré-cristãs) utilizavam o azevinho principalmente como espanta espíritos, daí o seu simbolismo enquanto planta sagrada. Sagrada também para os Romanos, o azevinho era um símbolo de paz, saúde, proteção e felicidade, que este povo trocava como presente na Saturnália (festival Romano que se realizava, anualmente, entre 17 e 23 de Dezembro).

Segundo certos autores, o azevinho está igualmente ligado à história cristã, por ter auxiliado a esconder Jesus Cristo dos Soldados de Herodes. O que, a título de reconhecimento, lhe terá dado a vantagem de conservar as folhas verdes por muito tempo, mesmo durante os meses frios de Inverno. 

Da mesma forma, as folhas espinhosas e os bagos vermelho-sangue servem para incutir nos cristãos a memória de que Cristo nasceu para ser coroado de espinhos e derramar o seu sangue para livrar todos os Homens do pecado.






Fontes:
  • https://pt.wikipedia.org/wiki/Azevinho
  • http://natal.com.pt/tradicoes-azevinho
  • http://omeujardim.com/artigos/tudo-sobre-azevinho-arbusto-natal




Um cabaz de Natal tradicional é feito usando um cesto onde são colocados vários produtos alimentares tradicionais, desde compotas, doces, licores e vinhos, enchidos, espumantes e champanhes, queijos, frutos secos, chocolates até ao tradicional bacalhau.

O cabaz de Natal faz parte das nossas tradições natalícias. Hoje em dia é muito utilizado como forma de agradecer a presença de alguém ao longo do ano, o companheirismo e amizade dos colegas de trabalho ou ainda como modo de agradecer o bom desempenho dos colaboradores de uma empresa.
Ao escolher um cabaz de Natal, temos sempre de ter em conta a quem o vamos oferecer. Os cabazes de Natal para oferecer a mulheres deverão conter, preferencialmente, bombons ou chocolates, bolachas ou biscoitos e vinhos frutados ou licores leves. No caso dos cabazes de Natal para oferecer a homens, deverão conter obrigatoriamente vinhos, queijos e enchidos. Também podem ser feitos cabazes de Natal para crianças e, neste caso, eles terão de conter chocolates, guloseimas e pequenos brinquedos, que farão a alegria de qualquer criança!
Os cabazes podem ser temáticos, contendo produtos regionais ou personalizados, de modo a serem escolhidos produtos adaptados ao gosto de cada pessoa. 
Existem mil e um produtos que poderá colocar no seu cabaz de Natal. Também existe disponível no mercado uma grande variedade de cabazes de Natal de modo a poder agradar a qualquer carteira e gosto.
Se optar por fazer o seu cabaz de Natal, tenha em conta a quantidade de produtos que quer colocar para poder escolher o cesto do tamanho mais adequado. Quando colocar os produtos no seu interior, comece por colocar primeiro os produtos mais volumosos, acabando por preencher o restante espaço com os produtos mais pequenos, de forma a obter um cabaz equilibrado e harmonioso. Poderá criar as suas próprias etiquetas de Natal e decorar o cesto a seu gosto, usando fitas, partes de ramos de pinheiro ou pequenos arranjos natalícios. No fim, embrulhe o cesto com os produtos usando papel celofane transparente ou de cor, conforme o gosto.
Independentemente do orçamento definido para o seu cabaz, é preferível optar por um cabaz mais pequeno mas que contenha produtos de boa qualidade.
O cabaz de Natal surge assim como uma boa opção para se oferecer a alguém na época natalícia.
Festas Felizes!




Fonte: http://natal.com.pt/tradicoes-cabazes-de-natal

O dito "Jardim vazio" referido na canção é o Madison Square Garden, onde Elton John cantou em dueto com John Lennon em 1974.


Empty Garden (Hey Hey Johnny) é uma balada de sucesso do cantor e compositor britânico Elton John, escrita pelo próprio e por Bernie Taupin, constante em seu álbum de 1982, Jump Up!. Alcançou o 13º lugar na parada de singles dos EUA. Ele dedicou a canção em memória do falecido beatle John Lennon, que tinha sido assassinado por um fã obcecado em frente ao seu apartamento em Nova York em 8 de dezembro de 1980. Lennon e Elton eram bons amigos, tendo realizado um dueto em 1974, Whatever Gets You thru the Night, que a dupla cantou ao vivo em um dos shows de John no mesmo ano, junto com outras duas canções.



Como parte da turnê de Jump Up!, em 1982, Elton John interpretou a canção no Madison Square Garden, na presença de Yoko Ono e Sean Lennon. Em 17 de abril do mesmo ano, Elton John voltaria a apresentar-se ao vivo com esta canção, desta vez no Saturday Night Live, apresentado por Johnny Cash.
O dito "Jardim vazio" referido na canção é o Madison Square Garden, onde cantou em dueto com John Lennon em 1974. 

Elton John, desde então, tocou a música várias vezes no Madison Square Garden. O vídeo da música para a canção mostra Elton sentado em um piano com um mock-up na porta do edifício Dakota, onde o assassinato de Lennon ocorreu.


Elton John escreveu e gravou um tributo instrumental antes de Lennon, The Man Who Never Died, e no box do livro que acompanha o "To Be Continued ..." disse que estava preocupado que as canções sobre Lennon não seriam mais do que "desajeitadas" ou "cafonas", até que viu as letras de Bernie para "Empty Garden". ("The Man Who Never Died (Remix)" foi incluída como faixa bônus na reedição remasterizada de "Ice On Fire").

Empty Garden (Hey, Hey Johnny) 

What happened here
As the New York sunset disappeared?
I found an empty garden among the flagstones there
Who lived here?
He must have been a gardener that cared a lot
Who weeded out the tears and grew a good crop
And now it all looks strange
It's funny how one insect can damage so much grain

And what's it for
This little empty garden by the brownstone door?
And in the cracks along the sidewalk nothing grows no more
Who lived here?
He must have been a gardener that cared a lot
Who weeded out the tears and grew a good crop
And we are so amazed! We're crippled and we're dazed
A gardener like that one, no one can replace

And I've been knocking, but no one answers
And I've been knocking, most all the day
Oh, and I've been calling: Hey, hey, Johnny!
Can't you come out to play?

And through their tears
Some say he farmed his best in younger years
But he'd have said that roots grow stronger, if only he could hear
Who lived there?
He must have been a gardener that cared a lot
Who weeded out the tears and grew a good crop
Now we pray for rain, and with every drop that falls
We hear, we hear your name

And I've been knocking, but no one answers
And I've been knocking, most all the day
Oh and I've been calling: Oh hey, hey, Johnny!
Can't you come out to play
In your empty garden?
Johnny?
Can't you come out to play, in your empty garden?
Jardim Vazio (Ei, Ei, Johnny)

O que aconteceu aqui
enquanto o pôr-do-sol de Nova Iorque desaparecia?
Eu achei um jardim vazio, entre as calçadas ali
Quem viveu aqui?
Ele deve ter sido um jardineiro que se preocupava
Que arrancou as lágrimas e cultivou boa colheita
E agora tudo parece estranho
É engraçado como um inseto estraga tanto a semente

E para quê, este pequeno jardim vazio
jardim vazio perto da porta de arenito?
E nas rachaduras da calçada nada mais cresce
Quem morou aqui?
Ele deve ter sido um jardineiro muito preocupado
Que arrancou as lágrimas e cultivou boa colheita
E estamos tão surpresos! Estamos paralisados e atordoados
Um jardineiro assim, ninguém pode substituir

E eu estou batendo, mas ninguém responde
E eu estou batendo, a maior parte do dia
Oh, e eu estou chamando: Ei, ei, Johnny!
Você não pode sair para tocar?

E através das suas lágrimas, alguns dizem
que ele cultivou seu melhor na juventude
Mas ele disse que as raízes crescem mais fortes, se ao menos pudesse ouvir
Quem viveu ali?
Ele deve ter sido um jardineiro muito preocupado
Que arrancou as lágrimas e cultivou boa colheita
Agora rezamos para chover, e cada gota que cai
Nós ouvimos, nós ouvimos seu nome

E eu estou batendo, mas ninguém responde
E eu estou batendo, a maior parte do dia
Oh, e eu estou chamando: Oh, ei, ei, Johnny!
Você não pode sair para tocar
em seu jardim vazio?
Johnny?
Você não pode tocar, em seu jardim vazio?




Quase todo mundo tem uma cor favorita ou, pelo menos, é naturalmente atraído por algumas cores mais do que outras. Por exemplo, a cor mais popular no mundo é o azul, e é também a cor mais popular entre os homens para se vestir.  Já as mulheres, por outro lado, preferem se vestir de preto. Estatisticamente, amarelo é a cor menos favorita entre todas, apenas 5% das pessoas gostam de amarelo, e, aparentemente, os mais velhos começam a evitar o Laranja.


A cor depende da luz e a forma como é absorvida e refletida em uma determinada superfície. Os olhos vão captar as ondas eletromagnéticas que são refletidas e dependendo dos seus comprimentos de onda, vemos cores diferentes. No nosso cérebro, as cores podem despertar certas sensações e por isso as cores têm significados diferentes.




















TESTE


Faça esse teste e veja se a cor que você mais gosta é a mesma que reflete a sua personalidade".

Fontes:
  • https://www.significados.com.br/cores-2/
  • https://minilua.com/que-cor-favorita-diz-voce/

















     
 "O Lago dos Cisnes" conta a história do jovem Príncipe Siegfried, que se apaixona por Odette, uma rainha que foi transformada em um cisne por um feiticeiro malvado. Odette o explica que ela é destinada a permanecer como esta estranha criatura, até ser resgatada por um homem que jure amor eterno a ela. Encantado com a beleza dela, o Príncipe promete jurar amor eterno ao mundo. Mas logo em seguida, na festa em sua homenagem por seu 21º aniversário ele é enganado pelo feiticeiro, von Rothbart, declarando seu amor por Odile, uma gêmea malvada de Odette, o levando a jurar amor por ela. Quando ele se deu por si, correu de volta ao lago. Lá ele combate Von Rothbart e destrói seu poder e assim os apaixonados podem ficar juntos e felizes para sempre. Este é um dos mais difíceis balés tecnicamente, em parte pela honrosa bailarina italiana chamada Pierina Legnani. Quando ela se apresentou nos papéis principais de Odette/Odile, ela com toda sua habilidade conseguiu executar 32 fouettés de uma só vez. O público ficou tão impressionado com a agilidade da russa que a partir desta apresentação, qualquer bailarina que pegasse este papel deveria executar todos os 32 fouettés. Talvez "O Lago dos CIsnes" seja considerado tão difícil pelo fato de que a interpretação é um fator primordial para a essência do espetáculo. É difícil interpretar e dançar ao mesmo tempo. É isso que impressiona no balé.






O Lago dos Cisnes (em russoЛебединое Озеро, Lebedinoye Ozero) é um balé dramático em quatro atos do compositor russo Tchaikovsky e com o libreto de Vladimir Begitchev e Vasily Geltzer. A sua estreia ocorreu no Teatro Bolshoi em Moscovo no dia 4 de março de 1877, sendo um fracasso não por causa da música, mas sim pela má interpretação da orquestra e dos bailarinos, assim como a coreografia e a cenografia. O balé foi encomendado pelo Teatro Bolshoi em 1876 e o compositor começou logo a escrever.

Ato I


No castelo realiza-se com toda a pompa o aniversário do príncipe Siegfried. A rainha oferece ao filho como presente um Baile e pede-lhe que, no dia seguinte, escolha uma esposa entre as convidadas da festa. Quando os convidados saem do castelo, um grupo de cisnes brancos passa perto do local. Enfeitiçado pela beleza das aves, o príncipe decide caçá-las.

Ato II

O lago do bosque e as suas margens pertencem ao reino do mago Rothbart, que domina a princesa Odette e todo o seu séquito sob a forma de uma ave de rapina. Rothbart transformou Odette e as suas companheiras em cisnes, e só à noite lhes permite recuperarem a aparência humana. A princesa só poderá ser liberta por um homem que a ame. Siegfried, louco de paixão pela princesa das cisnes, jura que será ele a quebrar o feitiço do mago.

Ato III

Na corte da Rainha aparece um nobre cavalheiro e sua filha. O príncipe julga reconhecer na filha do cavalheiro a sua amada Odette, mas, na realidade, os dois personagens são o mago Rothbart e sua filha, Odile. A dança com o cisne negro decide a sorte do príncipe e da sua amada Odette: enfeitiçado por Odile, Siegfried proclama que escolheu Odile como sua bela futura esposa, quebrando assim o juramento feito a Odette.

Ato IV

Os cisnes brancos tentam em vão consolar a sua princesa, que é destroçada pela decisão do príncipe, aceitando a sua má sorte. Nesse momento, surge o príncipe Siegfried que explica à donzela como o mago Rothbart e a feiticeira Odile o enganaram. Ela perdoa o príncipe e os dois renovam os votos de amor um pelo o outro. Nesse momento, aparece o mago Rothbart e tenta matar Odette. O príncipe corta as asas de Rothbart fazendo com que ele perca seus poderes, e tendo renovado seus votos de amor, se casa com Odette.


O LAGO DOS CISNES - MÚSICA


Piotr Ilitch Tchaikovsky



Tchaikovsky (1840-1893) foi um músico russo. "O Lago dos Cisnes", seu primeiro balé, estreou no teatro Bolshoi em Moscou. "A Bela Adormecida", o "Quebra Nozes" e a "Quarta Sinfonia" são algumas de suas composições. Um dos músicos russos mais conhecidos no mundo.
Tchaikovsky (1840-1893) nasceu em Votkinsk, na Rússia, no dia 7 de maio de 1840. Filho de Ilia Petrovitch, engenheiro, e de Alexandra d'Assier, de origem francesa. Com cinco anos já dedilhava o piano e aos sete já compunha. Em 1850, a família vai morar em São Petersburgo onde o jovem se encantou com o teatro e os concertos. Nesse mesmo ano, ingressa no curso de Direito. Em 1854, perde sua mãe, contaminada pela cólera.
Em 1859 ingressa no Ministério da Justiça, como escriturário. O trabalho lhe deixava irritado, vivia entre a euforia e a depressão, sentia-se rejeitado por sua orientação sexual. Não dava o menor valor ao cargo que ocupava. Redigia sem cuidado os documentos oficiais, deixava atrasar o serviço, rasgava tiras dos processos para fazer bolinhas e mastigar. Pede licença do Ministério e como tradutor, acompanha um negociante em viagem para o Ocidente. De volta, pede demissão e ingressa no Conservatório de São Petersburgo. Sonhava em ser compositor. Entra em contato com as escolas musicais de Berlim e Viena.
Compõe a sinfonia "Sonho de Inverno", a abertura sinfônica "A Tempestade" e danças para a ópera "Voievoda". Conclui seus estudos no conservatório, com a cantata para solo, coro e orquestra "Ode ao Júbilo". Em 1866, é nomeado professor de Composição no Conservatório de Moscou. Em 1869 inicia a composição de "Romeu e Julieta".
Em 1871, compõe o "Quarteto em Ré Maior" e conquista o público. Dedica-se ao trabalho de criação. Em 1873, escreve a música de cena para a peça Strovsky e sua terceira ópera, "Oprischnik". O exito dessa obra vem junto com o sucesso da "Segunda Sinfonia". Em 1874 executa o "Concerto nº 1", que o popularizou definitivamente.
Tchaikovsky apresenta, em 1875, sua "Terceira Sinfonia", a "Polonesca" e a pedido do Teatro de Moscou compõe "O Lago dos Cisnes". Em 1877, casa-se com Antonina  Milyukova, mas a união só durou 15 dias. Entre 1877 e 1879, compõe "A Quarta Sinfonia", as óperas "Eugene Onegin" e "Joana D'Arc" também chamada "Donzela D'Orléans".
Em 1890, compõe a "Dama de Espada" e em 1891, sua última ópera "A Filha do Rei René", o balé "A Bela Adormecida" e "Quebra-nozes" e a "Quinta Sinfonia". Em 1893, a Academia Musical de Paris lhe entrega o diploma de membro correspondente e a Universidade de Cambridge, o título de doutor honoris causa. Nesse mesmo ano, já dava mostras de extremo cansaço, e instalado na casa de campo em Klin, compõe sua última sinfonia, "Patética". 
Pyotr Ilitch Tchaikovsky morre no dia 6 de novembro de 1893, de cólera, em São Petersburgo.

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