Archive for 02/17/10

Foto: Reuters

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[Texto: Da Redação com Reuters]

A artista "glam pop" Lady Gaga foi a grande vencedora da 30ª edição do Brit Awards, na terça-feira, com três troféus recebidos no mais tradicional prêmio musical da Grã-Bretanha.

Há cinco anos o prêmio não era dominado por um estrangeiro. Vestindo uma peruca fantasmagórica-carnavalesca e um sumário vestido de renda, Gaga recebeu os troféus pelas três categorias em que havia sido indicada: melhor artista solo feminina internacional, revelação internacional e melhor álbum internacional ("The Fame").

A cantora, que lidera as paradas musicais britânicas há um ano, dedicou um estranho número ao vivo ao estilista Alexander McQueen, morto nesta semana. "Muito obrigado por acreditarem em mim", disse aos fãs.

A "boy band" britânica JLS, segunda colocada no programa de calouros "The X Factor" em 2008, coroou um ano de sucesso com dois prêmios — melhor grupo britânico e melhor single britânico ("Beat Again").

Lilly Allen foi escolhida a melhor artista feminina britânica, e Dizzee Rascal foi o melhor artista masculino nacional, consolidando sua transição de rapper para ídolo pop, com forte influência do house nos seus três compactos que chegaram à liderança - "Dance Wiv Me," "Holiday" e "Bonkers."

O rapper norte-americano Jay-Z ganhou o troféu de melhor artista solo masculino internacional, e apresentou uma versão forte do seu hit "Empire State of Mind," com Alicia Keys.

Jay-Z ganhou milhares de novos fãs na Grã-Bretanha em 2008 quando se tornou o primeiro artista do rap a ser convidado com destaque para o festival de Glastonbury, habitualmente roqueiro. "Provamos que o hip hop pode tocar em qualquer lugar do mundo," disse Jay-Z.

O evento, criticado no passado por não reconhecer artistas de fora das grandes gravadoras, reúne executivos, artistas e agregados para celebrar os sucessos do ano que passou no Earls Court, em Londres.

"Vinte minutos de entretenimento arrastaram um programa de duas horas," brincou o apresentador e comediante Peter Kay.

A despeito da noite úmida e fria, centenas de fãs se aglomeraram em frente ao local da festa para tentar espiar seus ídolos.

Veja a lista de ganhadores:

Artista solo brtânica feminina - Lily Allen

Artista solo brtânico masculino - Dizzee Rascal

Revelação britânica - JLS

Grupo britânico - Kasabian

Álbum britânico - Florence & the Machine - Lungs

Single britânico - JLS - Beat Again

Escolha da crítica - Ellie Goulding

Álbum britânico dos últimos 30 anos - Oasis - (What's the Story) Morning Glory?

Hit britânico dos últimos 30 anos - Spice Girls - Wannabe/Who Do You Think You Are

Artista feminina internacional - Lady Gaga

Artista masculino internacional - Jay-Z

Álbum internacional -  Lady Gaga - The Fame

Revelação internacional - Lady Gaga

Prêmio pelo conjunto da obra - Robbie Williams

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Agência Estado

O compositor e multi-instrumentista inglês Rick Wakeman, um dos ídolos do rock progressivo, o soulman Booker T. Jones, a formação original da lendária banda de Janis Joplin, Big Brother & The Holding Company, e o grupo Living Colour são quatro das atrações internacionais confirmadas para se apresentar na Virada Cultural, que será realizada em São Paulo nos dias 15 e 16 de maio.

A informação foi dada nos bastidores do festival Rec-Beat no Recife na segunda-feira, por um dos produtores que trabalham com a Secretaria Municipal de Cultura paulistana. Segundo o produtor, esses quatro já assinaram contrato. "Ainda estamos em negociação com o músico jamaicano U-Roy, mas a vinda dele já está quase acertada", disse.

Wakeman vai executar ao vivo, acompanhado da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, uma de suas obras mais conhecidas, megalômanas e também mais problemáticas, "Journey to the Centre of the Earth", de 1974, baseada no clássico livro Viagem ao Centro da Terra, de Jules Verne. O álbum lançado em 1974 é um dos mais populares da carreira-solo do músico, depois da saída do Yes.

O lendário soulman norte-americano Booker T. Jones (nascido em 1944) é menos conhecido no Brasil. Trabalhou com outras lendas da soul music, como Rufus Thomas e Carla Thomas (ao lado dele marcou o início da carreira profissional aos 16 anos tocando saxofone), Ray Charles e até gente do rock, como Neil Young, tocando teclados. Sua principal referência é o hit "Green Onion", gravado em 1962 com seu grupo Booker T. and The MG's. Duas semanas atrás, Booker recebeu o prêmio Grammy na categoria melhor álbum pop instrumental por seu Potato Hole, lançado em 2009.

Woodstock
Formada em 1965 na Califórnia, a Big Brother & The Holding Company é outro nome do qual pouco se ouviu falar no Brasil, além do fato de ter tido a musa roqueira Janis Joplin (1943-1970) como vocalista por um breve, mas significativo período nos anos 1960. Eles simplesmente tocaram com ela nos míticos festivais de Woodstock e Monterey e gravaram os álbuns "Big Brother & the Holding Company" (1967) e "Cheap Thrills" (1968). Com trabalhos esparsos nas décadas seguintes, depois da saída de Janis, o grupo lançou o álbum de estúdio mais recente, "Hold Me", em 2006.

O Living Colour já esteve no Brasil outras vezes, a primeira delas fazendo uma apresentação memorável no extinto festival Hollywood Rock, em 1992. Sua quarta passagem pelo País e por São Paulo foi em outubro de 2009, quando o quarteto de Nova York tocou na Via Funchal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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