Archive for 08/05/11


Twitter: Veja os posts da semana dos famosos da músicaImagem: Divulgação
Toda sexta-feira reunimos aqui algumas frases bacanas que as celebridades da música postam em seus perfis no Twitter. Sempre com novidades, polêmicas e bom humor, os tuítes dos artistas repercutem e viram notícia. Confira alguns deles:

“Hoje acordei me sentindo realmente abençoado, grato a todos vocês. É loucura pensar em tudo o que aconteceu nesses últimos anos. Acordei apenas para dizer obrigado”, o astro teen Justin Bieber (@justinbieber), demonstrando gratidão pelo carinho dos fãs e pelas mudanças que ocorreram em sua vida devido ao sucesso. 

“Às vezes você tem que encontrar a paixão. Ela vem de dentro. Todo mundo precisa dela”, Ludacris(@Ludacris) mostrando que os rappers também sabem filosofar.

“Relacionamentos são uma questão de beleza e paciência. Deu certo, beleza. Não deu? Paciência”, Leo Jaime (@LeoJaime) nos ajudando a entender um pouco melhor os relacionamentos.

“Delícia encontrar a @pittyleone assim do nada e botar o papo em dia. Grata surpresa!  E fazendo a unha, bem de cumadre”,  Luiza Possi (@luizapossi), feliz por encontrar a amiga Pitty (@pittyleone) no salão de beleza.

“Todo meu apoio a Tonho Crocco – contra a censura – a favor da manifestação de opinião política livre”,Tico Santa Cruz (@Ticostacruz), referindo-se ao processo sofrido pelo músico Tonho Crocco(@tonhocrocco) pelo rap contra os deputados estaduais do Rio Grande do Sul que aprovaram aumento de 73% em seus próprios salários.

"O fogo, a água, a terra, o ar e as pessoas, instrumentos de Deus, me deram um presente hoje! Fãs de todo o Brasil, somos um milhão de cópias", Paula Fernandes (@PaulaFernandes7) radiante pela marca de um milhão de cópias vendidas atingida por seu mais recente trabalho Paula Fernandes Ao Vivo.


Foto: DivulgaçãoOs leitores da revista "Rolling Stone" norte-americana elegeram a banda californiana Green Day a melhor banda punk da história.
Um texto publicado pela revista diz que a internet ajudou a banda a ser eleita.
 "Duas semanas atrás, nós perguntamos aos nossos leitores quais eram suas bandas favoritas do rock progressivo. Nessa semana, trocamos e perguntamos quais eram suas bandas punk favoritas.
Mas não contávamos com as bases de fãs dos sites Green Day Authority e do site oficial, já que ambos postaram um link pedindo para os fãs votarem no Green Day, o que deu um empurrão significativo no resultado final", diz o texto publicado.
E ainda completa: "até mesmo os membros do Green Day seriam contra ficarem acima do Ramones e The Clash na lista, mas a internet falou e nós temos que honrar isso".
Em seguida na lista seguem The Clash, Ramones, Sex Pistols, Dead Kennedys, Iggy and the Stooges, Black Flag, Misfits, Social Distortion, Bad Brains.
O ranking completo com vídeos e fotos das bandas pode ser visto no site da revista.
fonte SRDZ


Foto: ReproduçãoA revista "Billboard" realizou uma votação entre seus leitores para eleger os 30 melhores clipes de todos os tempos separados entre as décadas de 80, 90 e 2000. Michael Jackson liderou o ranking dos anos 1980 com o clipe "Thriller".
Nos anos 1990, a campeã foi a cantora pop Britney Spears, com o seu primeiro sucesso, "Baby one more time". E nos anos 2000, "Bad romance", de Lady Gaga, ficou na primeira posição.
Britney Spears ainda foi a segunda colocada entre os 10 dos anos 2000 com o single "Toxic", e Michael Jackson, o quarto com "You rock my world".
Na lista ainda estão The Police, Aerosmith, Nirvana, Guns N' Roses e Madonna.
Confira o ranking:
Anos 80
1. Thriller, de Michael Jackson
2. Like a Prayer, de Madonna
3. Girls Just Wanna Have Fun, da Cindy Lauper
4. Take On Me, do A-ha
5. When Doves Cry, do Prince
6. Sledgehammer, de Peter Gabriel
7. Hungry Like The Wolf, do Duran Duran
8. Walk This Way, de RUN-D.M.C. e Aerosmith
9. Every Breath You Take, do The Police
10. Rhythm Nation, de Janet Jackson
Anos 90
1. Baby One More Time, da Britney Spears
2. Scream, de Michael e Janet Jackson
3. Vogue, da Madonna
4. Freak On A Leash, do Korn
5. Smells Like Teen Spirit, do Nirvana
6. My Name Is, do Eminem
7. The Rain (Supa Dupa Fly), do Missy Elliott
8. Waterfalls, do TLC
9. November Rain, do Guns'N'Roses
10. Virtual Insanity, do Jamiroquai
Anos 2000
1. Bad Romance, de Lady Gaga
2. Toxic, de Britney Spears
3. I Write Sins Not Tragedies, do Panic! At The Disco
4. You Rock My World, do Michael Jackson
5. Single Ladies (Put A Ring On It), da Beyoncé
6. Disturbia, da Rihanna
7. The Real Slim Shady, do Eminem
8. Firework, da Kate Perry
9. Californication, do Red Hot Chili Peppers
10. Get Ur Freak On, do Missy Elliott


A música facilita o ensino da história pois cria empatia entre aluno e professor e forma um referencial de memória para os alunos, facilitando, assim, sua relação com o conteúdo. É o que diz Milton Joeri Fernandes Duarte, autor da tese de doutorado A música e a construção do conhecimento histórico em aula, defendido em maio na Faculdade de Educação (FE) da USP sob orientação de Katia Maria Abud Lopes.
Graduado em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e professor de história desde 1987, Duarte afirma sempre ter utilizado música em suas aulas. Foi a partir da sua experiência em classe que ele resolveu estudar até que ponto a linguagem musical auxilia no ensino da história e como professores e alunos que não possuem conhecimentos de linguagem musical conseguem trabalhá-la em sala de aula.
Para responder tais questionamentos, o pesquisador acompanhou durante o ano de 2007 as aulas de uma professora de história para alunos da quinta série da rede municipal de São Paulo. No ano seguinte, ele selecionou 8 dos alunos da turma, 4 meninos e 4 meninas. Ele os entrevistou para saber os seus gostos musicais e, principalmente, qual era a relação que eles faziam entre o conteúdo e as músicas apresentadas pela professora. “Nas entrevistas fiz o procedimento contrário ao que era feito na sala de aula. Apresentava pequenos textos que falavam sobre os conteúdos ensinados pela professora e perguntava o que aquilo os lembrava. Todos os alunos referiram-se às músicas ouvidas nas aulas e, de certa forma, isso os ajudava a lembrar partes do conteúdo”, afirma.
A partir dos estudos teóricos, da análise de campo e das entrevistas, Duarte chegou ao conceito de consciência musical. “A música forma um referencial de memória. Por isso existem as músicas que marcam a vida de uma pessoa”, afirma. Esse conceito é ligado à consciência histórica, que é a forma como a pessoa se posiciona perante a sociedade e os fatos históricos, dependendo da experiência de vida e das situações sociais e econômicas que ela vive.
Dentro da sala de aula, a música aproxima a memória individual do professor com a dos alunos. A maior parte da consciência musical não é criada na escola, mas vem do cotidiano familiar. Por isso é necessário que o professor contextualize as canções que mostre aos alunos e que se proponha a conhecer o que os alunos gostam de ouvir para haver maior empatia entre eles. “Nas aulas que analisei, toda sexta-feira um aluno levava um CD que ele gostava de ouvir em casa para a classe e a turma o escutava. Funcionava como se a professora dissesse ‘eu ouço a música de vocês, então vocês ouvem a minha’. Facilitava a aceitação dos alunos com as músicas passadas pela professora”, conta Duarte.
Música e realidade
O pesquisador retoma uma ideia de Arthur Schopenhauer, filósofo alemão do século 19, que diz que a música é o máximo da expressão artística, é a arte que mais se aproxima da realidade por ter maior carga emocional que as outras. “As pessoas são tocadas emocionalmente pela música. Por isso professores e alunos que não dominam a linguagem musical conseguem trabalhá-la em sala de aula”, explica. Segundo Duarte, mesmo aqueles que entendem de música são inicialmente atingidos pela emoção. “Só depois que a pessoa pode parar e pensar com o conhecimento técnico que ela tiver”.
O autor do trabalho afirma que a música é pouco utilizada em sala de aula. “Muitos professores têm medo de os alunos não receberem bem as músicas, acharem que são velhas, etc. Mas é preciso contextualizá-las com os alunos, criar empatia para elas serem bem utilizadas”, explica. Ele ainda diz que o professor que usa música em aula se torna um marco na vida dos alunos. “Eu encontro ex-alunos na rua que me cumprimentam e lembram de determinada música que foi passada em sala de aula. Eu mesmo, ao ouvir uma canção medieval na televisão, certa vez, lembrei que já a havia cantado na sexta série, na aula de um professor de Português que também era maestro, chamado Roberto Martins”, revela.
fonte O reporter

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