Meu sonho é cantar rock com meu pa', diz filho de Fabio Jr.

Filipe Galvão lança seu primeiro disco com a banda Hori.
Sem a participação do pai cantor, grupo já gravou versão de 'Só você'.

Amauri Stamboroski Jr. Do G1, em São Paulo

A banda paulistana Hori. (Foto: Divulgação)

Desde os 13 anos de idade Filipe Galvão toca com sua banda de rock, Hori. O talento precoce vem de casa – o pai dele, o cantor romântico Fábio Jr. começou a carreira aos 19 anos sob o pseudônimo de Uncle Jack, e no ano seguinte tinha um hit, "Don't let me cry" (já com o nome de Mark Davis).

Filipe (que também atende pelo apelido de Fiuk) montou a banda em 2004 em São Paulo, mas é só agora, aos 19 anos, está lançando o álbum de estreia homônimo do quinteto pela gravadora Warner. A formação atual apareceu quando o disco já estava em pré-produção. "Começamos do zero. Em seis meses montamos uma nova banda, criamos o repertório. Foi muito natural", diz Fuik em entrevista por telefone ao G1.

Além de Filipe, o grupo conta com Fê Campos (baixo), Xande Bispo (bateria), Renan Augusto e Max Klein (guitarras e backing vocals). O último, produtor musical de bandas de hardcore e ex-guitarrista do Glória, foi uma das peças-chave na nova fase do grupo.

"Foi muito sincero, a primeira vez que eu encontrei com o Max na minha casa já saiu um som", explica Fiuk. O guitarrista assina com Renan e com Fabio Maciel a música "Segredo", primeira faixa de trabalho do grupo, que já tem videoclipe.

"Quando o Max apareceu em um ensaio, levado pelo Mi, vocalista do Glória, ele pegou a guitarra e tocou muito – nem tocou tudo direito, mas foi demais. E foi aí que eu pensei, 'é isso que eu quero. É disso que eu estou falando'. Ao o Max começou a me apresentar esse meio underground, me falar do Fê antes de ele entrar no grupo", lembra Filipe.

 

Casamento


Mas para o próprio guitarrista, o grupo é uma instituição coesa. "Todo mundo dá o sangue pela banda, faz as paradas, cria. Isso que faz a gente confiar um no outro. Podemos entregar o destino da banda nas mãos um do outro, fechar os olhos. A gente se completa", define Max também por telefone.

Filipe, sempre o mais empolgado, concorda. "Eu acho irado isso. É um casamento de cinco pessoas. E é ótimo. Uma hora o Rê vem e mostra uma música: 'fiz isso ontem'. A gente acha demais. Outra hora o Max vem e diz 'deixa eu mexer em uma letra aqui'. Ele me manda pela internet, da casa dele, pedindo para eu fazer uma parte. É muito bom isso, a cumplicidade".

A Hori diz que está pronta para encarar a estrada. "O que a gente quer é tocar. A gente ama o que faz. Se tiver uma comida no hotel, um palco e amplificador, pode chamar que a gente vai onde você quiser", diz Fiuk, explicando a filosofia da banda.

 

Pai

 

Enquanto tocam em lugares menores e usam ferramentas como MySpace, Orkut e Twitter para divulgar a banda, os cinco não deixam de sonhar mais alto. "É claro que eu quero tocar no rádio. Música foi feita para tocar no rádio, já dizia o meu pai", imagina Filipe.

Aliás, o assunto "pai" não é nenhum tabu para o vocalista. "Tenho maior orgulho de ter um pai desses. Meu sonho é cantar uma música de rock com o meu pai", conta. "A gente ainda não têm experiência para isso. Ainda precisamos de uns dois anos de ralação para podermos ter 1/20 da experiência que ele tem".

Mesmo assim, eles já gravaram Fábio Jr. "A música que eu queria cantar com ele já está gravada, é 'Só você'. Logo, logo nós lançamos a nossa versão". Agora resta saber se Fabio Jr. pai vai querer topar a sua parte.

Posted by Paulo Studio 2002 @ terça-feira, 15 de setembro de 2009 0 comments

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