Música gospel agita mercado fonográfico no Brasil

Lançamentos do gênero e também os católicos vendem bem e ampliam horizontes

Do R7
Divulgação
 
A cantora Aline Barros é um dos nomes mais populares da música gospel no Brasil desde os anos 90

A música gospel e a de orientação católica ampliam cada vez mais os seus horizontes e se firmam entre as mais rentáveis no mercado fonográfico brasileiro. Não faltam indicações para reforçar tal afirmação.

A Som Livre, que até há pouco só se dedicava a produtos de música secular (aquela que não tem essência religiosa) , conta há quase dois anos com um selo exclusivo para lançamentos gospel e católicos. A gravadora global já lançou quase 100 ítens do gênero.

Em seu catálogo, eles contam com CDs e DVDs de alguns dos campeões do gênero, entre os quais os grupos Rosa de Saron e a cantora Aline Barros e o Padre Fábio de Melo, além do Ministério do Louvor Diante do Trono.

Quem em breve movimentará esse mercado será a Sony Music, que anunciou há pouco a criação de um selo dedicado à música gospel. Ainda não foram divulgados nomes que entrarão em seu elenco, mas especula-se que até 20 artistas serão contratados.

Se gravadoras que até há pouco torciam o nariz para a música religiosa entraram nesse ramo, é especialmente porque as gravadoras especializadas no gênero souberam atuar de forma competente e e levá-lo ao auge atual.

Criada em 1992, a Line Records, por exemplo, conseguiu se firmar como uma das gravadoras mais importantes do setor. Atualmente, conta com nomes fortíssimos do gospel como Regis Danese, Soraya Moraes, J. Neto, Robinson Monteiro e Mara Maravilha.

A MK Music é outro selo importante, que atualmente conta em seu elenco com Aline Barros, que tem 33 anos e é uma das responsáveis pela ampliação do público deste gênero musical. A própria Som Livre já lançou uma coletânea com sucessos de Aline.

Uma das razões para a ampliação do público gospel e católico é o fato de esses gêneros terem mergulhado em outras influências musicais como rock, soul, romantismo e MPB, o que tornou o estilo mais pop e mais assimilável pelo grande público.

Um bom exemplo é o grupo Oficina G3. Trata-se de uma das bandas de rock mais respeitadas do Brasil. Seu guitarrista Juninho Afram já foi capa inúmeras vezes de revistas seculares dedicadas ao instrumento.

O Catedral e o Rosa de Saron são outros grupos roqueiros que ajudaram a popularizar a música de cunho religioso.

Posted by Paulo Studio 2002 @ quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010 0 comments

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