Grupo do interior paulista faz sucesso tocando Led Zeppelin em ritmo de samba

Sambô, de Ribeirão Preto, está em temporada em São Paulo há um ano.
'Mercedes Benz', de Janis Joplin, é um dos destaques do repertório.

Lígia Nogueira Do G1, em São Paulo

Integrantes do grupo Sambô. (Foto: Divulgação)

Um grupo de samba tem lotado as noites de quarta-feira em um bar de São Paulo há quase um ano com um repertório inusitado. Entre músicas de Adoniran Barbosa e Jorge Aragão, o Sambô anima a plateia com clássicos do rock. Entre as mais pedidas estão "Mercedes Benz", de Janis Joplin, "Rock and roll", do Led Zeppelin, e até "I feel good", do padrinho do soul James Brown.

Formado em Ribeirão Preto, cidade do interior de São Paulo, por sete amigos que só queriam se divertir, o grupo emplacou uma temporada no Na Mata Café, no Itaim Bibi, onde já recebeu convidados como o cantor Seu Jorge e até a atriz Reese Witherspoon, que andou dando pinta no show do grupo quando esteve no Brasil, em agosto do ano passado.

"A ideia inicial não era fazer essa mistura, era só uma vontade de organizar uma roda de samba entre amigos", conta Ricardo Gama, 36. "Como alguns de nós temos outras influências além do samba, então resolvemos atender quando pediam 'toca um rock aí!'", brinca. "Só que nós tocávamos com o que a gente tinha em mãos, ou seja, cavaquinho, pandeiro, rebolo... Assim começou a mistura que a gente chama de 'rock-samba'", diz.

Segundo o músico, as influências do grupo são variadas. Sudu Lisi (41 anos, bateria) e San (33, percussão) tocaram em bandas de rock e pop. Gama acompanhou Arlindo Cruz, Dona Ivone Lara e Guilherme Arantes. Já Max Leandro (28, tan-tan e rebolo), Zé da Paz (42, pandeiro), Júlio César (24, banjo e guitarra) e Savinho (37, cavaquinho) têm raízes mais fortes no samba.

"A dúvida era se o pessoal do samba gostaria do resultado ou principalmente se os roqueiros não se ofenderiam. Para nossa surpresa, a grande maioria gosta", conta Gama. "A gente percebe que o rock-samba chama a atenção por ser uma coisa nova, diferente, mas nos shows a aceitação dos sambas de raiz é muito grande também. Vemos pessoas jovens cantando clássicos do samba que conheceram com o Sambô, e isso é muito interessante."

via G1

 Studio 2002

Posted by @paulostudio2002 @ terça-feira, 28 de abril de 2009 0 comments

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