Archive for 09/12/09

Produtor canadense sofreu parada cardíaca congestiva.
Cossette trabalhou com Sammy Davis Jr. e Andy Williams.

Da Reuters

O produtor Pierre Cossette, também conhecido como 'pai do Grammy'. (Foto: Reuters)

O produtor de TV Pierre Cossette, conhecido como "Pai do Grammy", morreu no Canadá na última sexta-feira (12), aos 85 anos.  Responsável por levar o Grammy à televisão nacional em 1971, ele morreu de parada cardíaca congestiva.

 

Cossette também foi útil na consolidação do Grammy Latino anual em uma carreira de 60 anos que incluiu trabalhos em "The Andy Williams show", "The Sammy Davis Jr. show" e "The Glen Campbell music show" na década de 1960.

 

"É com pesar que dizemos adeus ao nosso querido amigo e Pai do Grammy, Pierre Cossette", afirmou em comunicado Neil Portnow, presidente da Academia de Gravação, responsável pelo prêmio.

 

"Pierre era um criativo visionário e um dos mais talentosos, versáteis e respeitados produtores. Foi devido a sua paixão e dedicação que o Grammy foi para a televisão há quase 40 anos."

 

Cossette produziu o programa anual do Grammy - a maior honraria da indústria musical - por 35 anos, antes de se aposentar em 2005.

Dançarina visita país asiático pela primeira vez.
Ela participou de evento que mistura as culturas brasileira e indiana.

Sheila Mello e Philip Miha mostram aos indianos como se dança o zouk. (Foto: Alfredo Bokel / TV Globo)

A dançarina brasileira Sheila Mello é a principal atração do I Festival Mundial de Dança, que acontece entre os dias 10 e 13 de setembro, num hotel cinco estrelas em Gurgaon, cidade vizinha à capital indiana Nova Déli.

Ao lado do parceiro Philip Miha, Sheila apresentou aos indianos a sensualidade do zouk, ritmo caribenho temperado com boa dose de suingue brasileiro. Ela também arriscou seus primeiros passos no kathak, dança tradicional da Índia.

"As indianas estão de parabéns, dançam muito bem. A delicadeza das mãos no kathak é linda", destacou Sheila, apontando diferenças entre os estilos. "Elas não usam muito o quadril, então faltou rebolado no zouk. Já eu tive que segurar meu quadril no kathak", disse a dançarina, que também se divertiu com as músicas de Bollywood, nome da maior indústria de cinema da Índia.

O festival é uma criação da empresária brasileira do ramo de cosméticos Clélia Angelon. Apaixonada por dança, ela conhece a Índia há 30 anos e foi casada com um indiano. "A princípio, fiquei com medo da reação deles por causa da sensualidade da nossa dança. Mas eles gostam de dançar por natureza e são hospitaleiros como o brasileiro. Brasil e Índia têm muito em comum e estão cada vez mais próximos".

Quem se dispôs a pagar entre 5 mil e 14 mil rúpias (entre R$ 188 e R$ 525) para participar do evento, aproveitou workshops de vários estilos de dança durante o dia, além de shows e festas à noite. Mas a primeira edição do festival atraiu mais a atenção da mídia indiana que do público: algumas mesas vazias denunciaram que nem todos os ingressos foram vendidos. Mesmo assim, Clélia faz planos ambiciosos para os próximos anos. "Quero realizar o evento em Nova York em outubro de 2010 e, depois, levá-lo para França e Japão", disse.

 

Foto: Alfredo Bokel/TV Globo

A dançarina aprende passos de Bollywood com indianas. (Foto: Alfredo Bokel/TV Globo)

Pela primeira vez no país do sul da Ásia, Sheila Mello aproveitou a estadia de nove dias para visitar o Triângulo de Ouro, região formada pelas cidades de Nova Déli, Jaipur e Agra, onde fica o Taj Mahal, uma das sete maravilhas do mundo.

 

Os contrastes sociais e culturais chocaram a dançarina. "Eu me senti um peixinho num aquário quando saí de saia, mostrando meus tornozelos. Os indianos não paravam de me olhar. Eles também não estão acostumados com loira de olhos verdes e muitos quiseram me tocar e tirar fotos comigo", contou. 

Banda norte-americana se aprensentou em São Paulo nesta sexta (11).
Repertório incluiu o hit 'Elephant gun' e cover de 'Aquarela do Brasil'.

Amauri Stamboroski Jr. Do G1, em Sào Paulo

Zach Condon toca trompete no show do Beirut em São Paulo. (Foto: Flavio Moraes / G1)

"Toca Raul!", grita Zach Condon, líder do Beirut lá pela metade do show da banda em São Paulo na noite desta sexta-feira (11). A frase é mais um detalhe do carisma e da capacidade do músico de 23 anos de se adaptar aos mais diferentes meios culturais que encontra pela frente.

 

Veja mais fotos do show do Beirut em São Paulo

Conhecido no Brasil pelo hit "Elephant gun", trilha de abertura do seriado "Capitu", Condom criou o Beirut depois de uma viagem pelo leste europeu, onde absorveu as influências da música local que permeiam seus dois primeiros álbuns. Se adaptar a novas culturas faz parte do seu talento, que rendeu também um EP em 2009 influenciado por música mexicana.

Com uma versão reduzida a seis integrantes (o grupo pode chegar a onze músicos no total), a banda comandou um pequeno carnaval balcânico, ainda que a estrutura com mesas montada pelo Via Funchal atraplhasse.

O grupo abriu o show com "Nantes", e na metade da segunda música boa parte da plateia já havia se levantado das cadeiras, que mostra a falta de compreensão por parte da casa – apesar dos momentos melancólicos, o som da banda convida à dança.

 

Aquarela


De repente, o Beirut toca a introdução de "Aquarela do Brasil" – no bis, eles tocariam uma versão do samba-exaltação de Ary Barroso em inglês na íntegra. Mas no meio do show foi apenas a deixa para o início de "Elephant gun".

 

A plateia se anima e canta a música inteira junto com a banda. Alguns fãs da primeira fila jogam confete e serpentinas no palco e tomam bronca dos seguranças.

Perto do fim, Zach, que se alterna entre trumpete, ukulele (primo havaiano do cavaquinho) e voz, convida o público a participar. "Essa vocês podem cantar comigo", diz em português, antes de emendar "Sunday smile". A essa altura, muita gente já invade os corredores e dançam próximos do palco, aumentando o clima de festa.

Além de "Brazil", o bis conta com a cover de "Siki siki baba", canção tradicional turca. A banda é composta de baixo, bateria, acordeão e um naipe de metais que varia entre tuba, trombone e trumpetes, além de um teclado e xilofone. Feliz, Zach agita uma bandeira do Brasil que ganhou da plateia.

Ao final do bis, o público não arreda o pé, e mesmo com as luzes acesas, faz um belo barulho tentando trazer a banda de volta para uma última canja. E conseguem – o Beirut volta para tocar "Gulag orkestar", faixa-título do primeiro álbum do então projeto-solo de Condon. Foi a deixa para o fim da noite e da festa. Todos para casa (ou balada), cada um com seu verso favorito ecoando na cabeça.

Alistair McErlaine é integrante da banda escocesa Texas.
Músico foi transferido para hospital em Londres na terça (8).

Da EFE

Divulgação
O guitarrista Alistair McErlaine, da banda Texas. (Foto: Divulgação)

Alistair McErlaine, guitarrista da banda de rock escocesa Texas, foi internado em estado crítico após ter uma hemorragia cerebral, informa neste sábado (12) a imprensa britânica.

 

O músico foi transferido para um hospital de Londres na terça-feira (8). Desde então, encontra-se acompanhado da mulher, Shelly.


A vocalista do grupo, Sharleen Spiteri, disse ao jornal escocês "Daily Record" que todos os membros do Texas ficaram abalados com a notícia. "Como todos os demais, desejo desesperadamente que Ally fique bem e se recupere. É um choque. É um amigo pessoal e todos nós desejamos a ele o melhor", afirmou.


Formado em Glasgow, em 1988, o Texas vendeu no Reino Unido mais de 1,5 milhão de cópias do álbum "White on blonde", lançado em 1996.


Até 2005, o grupo tinha conseguido emplacar 13 músicas entre as dez mais das paradas de sucesso britânicas, entre elas "Say what u want", "Summer son" e a pegajosa "I don't want a Lover" (1989), do álbum de estreia da banda.

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