Grupo norte-americano de rock que esteve em atividade entre 1976 e 1988, The Cars se juntou neste ano de 2010 para a gravação de seu primeiro álbum em 23 anos. O sucessor de Door to Door (1987) já está sendo gravado em um estúdio dos Estados Unidos - como mostra a foto do produtor Jacknife Lee postada por Ric Ocasek (guitarra, vocal), Elliot Easton (guitarra), Greg Hawkes (teclados) e David Robinson (bateria) no Facebook. Uma das músicas do disco - previsto ser lançado em 2011 - é Blue Tip. A formação do retorno somente não é a clássica do grupo porque seu baixista original, Benjamin Orr, morreu (de câncer) em 2000.

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Chega às lojas a partir de 29 de outubro o DVD Roupa Nova 30 Anos ao Vivo, que traz o registro do show em que o grupo festejou suas três décadas de existência com adesões de Milton Nascimento (em Nos Bailes da Vida), Sandy (em Chuva de Prata), Fresno (em Show de Rock'n'Roll) e padre Fábio de Melo (em A Paz, versão de Heal the World, tema de Michael Jackson). Feita em julho na casa Credicard Hall, em São Paulo (SP), a gravação ao vivo também está saindo em um CD distribuído pela Microservice.

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Resenha de CD
Título: Guitar Heaven 
- The Greatest Guitar Classics of All Time
Artista: Santana
Gravadora: Arista / Sony Music
Cotação: * * * 1/2

Desde que o estouro mundial do álbum Supernatural (1999) revitalizou a carreira fonográfica de Carlos Santana, o guitarrista mexicano tem seguido com maior ou menor êxito a fórmula de regravações + solistas convidados. Nesse sentido, o CD Guitar Heaven - The Greatest Guitar Classics of All Time pouco difere de seus antecessores Shaman (2002) e All That I Am(2005). Nem por isso deixa de ser ter seu mérito próprio por conta do virtuosismo do guitarrista e pela força de alguns solistas, em especial India.Aire, convidada de While my Guitar Gentley Weeps (Beatles) ao lado do violoncelista Yo Yo Ma. Há vigor também no encontro de Santana com Scott Weiland - o vocalista do grupo Stone Temple Pilots - para reviver Can't You Hear me Knocking (Rolling Stones), faixa que, em seu final, ganha doses generosas do molho latino que caracteriza o som de Santana. EmGuitar Heaven, o músico até tenta algumas ousadias estilísticas - como convocar o rapper Nas para cantar Back in Black, um dos clássicos do grupo de heavey metal AC/DC - só que, no geral, preserva a estrutura original dos maiores clássicos da guitarra de todos os tempos. De toda forma, como unir rap e rock já é fórmula batida, surpresa mesmo é o encontro de Chester Bennington (oChasy Chaz do Linkin Parak) com o tecladista Ray Manzarek, do lendário grupo The Doors, para rebobinar Riders on the Storm. Entre generosas passagens instrumentais para que Santana exiba mais uma vez suas habilidades na guitarra, perceptíveis em todas as 12 faixas, Guitar Heaven ainda apresenta a voz rouca de Joe Cocker em Little Wing (Jimi Hendrix). A receita do sucesso fácil é, enfim, repetida num disco que acena para multidões. Não fosse de Santana, Guitar Heaven seria álbum meramente banal. Mas é um disco de Santana. E isso pesa na balança a favor do guitarrista.

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