Archive for 08/07/09

Fãs visitam diariamente a faixa de pedestres mais famosa do mundo.
'Abbey Road' foi o último disco gravado pelos Beatles.

Da France Presse

 

Dezenas de fãs se aglomeram todos os dias em uma das faixas de pedestres mais famosas do mundo, em frente aos estúdios da Abbey Road em Londres, para tirar a lendária foto dos Beatles atravessando a rua de mesmo nome, há 40 anos.

 

Já tirou foto em Abbey Road? Mande sua imagem para o VC no G1

 

Foto: Carl de Souza/AFP

Fãs cruzam a faixa de pedestre para reproduzir a famosa foto da capa do disco 'Abbey Road' (Foto: Carl de Souza/AFP)

 

Mas agora, neste dia 8 de agosto, os nostálgicos dos "Fab' Four" vão lotar a emblemática rua para celebrar o 40º aniversário da foto, capa do último disco gravado e considerado o mais importante da banda, também chamado "Abbey Road".


O ritual se repete a cada dia neste cruzamento, perto de St John's Wood, no noroeste de Londres. Centenas de turistas se fotografam fazendo os mesmos gestos: em fila indiana, olhar fixos para frente, pernas espaçadas.


Fora o fato de as faixas brancas estarem desgastadas, o cenário quase não mudou. "É um dos raros endereços não alterados da história dos Beatles, onde podemos ter uma ideia do que aconteceu naquela época", explica um fã californiano.


 

Foto: Carl de Souza/AFP
Carl de Souza/AFP
Placa da rua Abbey, onde fica o estúdio onde os Beatles gravaram (Foto: Carl de Souza/AFP)

Popular na época, o bairro se tornou uma área residencial afastada de Londres, cheia de propriedades de milhões de libras.


"É muita gente que vem aqui, gente demais para alguns motoristas que buzinam e gritam palavras nada gentis em inglês", conta Paul, vendo os turistas demorarem na posa para tirar a foto na faixa de pedestres.


Quinze metros mais longe, no número 3 de Abbey Road, o estúdio de gravação é a segunda etapa da peregrinação. Além dos Beatles, Fred Astaire, Glenn Miller, Pink Floyd, Oasis e U2 já gravaram lá. Mas as milhares de assinaturas e grafites do muro da entrada são dedicados aos Beatles.


Marcelo, um fã brasileiro dos Beatles, está a procura de seu nome, gravado ali há 13 anos. Entre os inúmeros rabiscos, há frases apaixonadas como "Simon and Alice here come together", "Come together over", "This is where the magic happened", em geral resumidas por um título de suas músicas: "Here comes the sun" e "All you need is love".


Marcelo continua procurando. Sem sucesso. "O guia nos disse que eles pintam o muro seis vezes ao ano", explicou Lucille. Até as casas vizinhas foram invadidas.


"As pessoas vêem aqui e batem à porta para que os deixemos entrar, mas não temos nada a ver com o estúdio", contou, visivelmente aborrecido um senhor de 60 anos e morador do número um da Abbey Road.


Acima do cruzamento, o estúdio da Abbey Road instalou uma webcam e, desde 1999, um site convida os fãs a publicar suas melhores fotos.


Christophe e seus filhos estão satisfeitos com as que tiraram. "Agora fazemos um pouco parte dessa foto histórico", explicou.

 
Studio 2002

Cantora baiana se apresenta sexta (7) e sábado (8) em São Paulo.
Projeto terá ainda dois discos, documentários e uma exposição de artes.

Do G1, em São Paulo

Daniela Mercury lança a turnê 'Canibália'. (Foto: Divulgação)

Daniela Mercury lança nesta sexta (7) e sábado (8) em São Paulo a turnê "Canibália", no Citibank Hall, a partir das 22h. O projeto reúne múltiplas referências musicais e artísticas. "Nasci canibalista, exacerbadamente antropofágica, sem pudor de misturar tradição e invenção", declara a baiana, que ganhou o Grammy com o espetáculo "Balé Mulato".

 

Depois da capital paulista, Daniela se apresenta no Rio de Janeiro de onde irá, no mesmo mês de agosto, para cinco cidades portuguesas antes de seguir para uma turnê latinoamericana. 

 

"Canibália" faz parte de um projeto homônimo que, nos próximos três anos, lançará dois álbuns, um DVD, dois documentários e uma exposição de artes com uma instalação musical.

 

No palco, a dança divide a cena com a música, em um espetáculo vigoroso e poético, segundo o texto de apresentação. As raízes do candomblé estão presentes nas batidas e coreografias que se misturam com música eletrônica, hip hop, funk, salsa, merengue, rock, entre outras influências da carreira da artista.

 

No repertório, canções como "Oyá por nós", composição de Daniela Mercury e Margareth Menezes, que traduz o sincretismo baiano e traz uma batida de candomblé com drum'n'bass; "O que é que a baiana tem", uma mistura de twist com samba com participação da Pequena Notável; e o reggae "Sol do Sul", composição de Daniela e seu filho, Gabriel Póvoas.

 

Homenagem a Carmen Miranda

 

Haverá ainda uma homenagem a Carmen Miranda (1909-1955), como parte das comemorações do centenário da artista. "Vai ser uma grande celebração, com muita alegria, espontaneidade e dança, que é a expressão artística que me levou pro palco e um dos meus maiores afetos. A dança é importantíssima dentro da 'Canibália'. Inspirei-me muito em Martha Graham, que é uma grande referência pra mim", acrescenta Daniela.

 

O cenário do show e o design da capa do novo CD são assinados pelo artista plástico Gringo Cardia. O figurino de Daniela, assinado por Martha Medeiros, dialoga com a música e os movimentos. Já o figurino dos bailarinos e músicos foram criados pela própria artista. Daniela Mercury e mais sete bailarinos são coreografados por Jorge Silva, reconhecido coreógrafo baiano que traz ao espetáculo movimentos assimétricos e inovadores da dança contemporânea.

 

 

Daniela Mercury em São Paulo

Quando: sexta (7) e sábado (8), às 22h

Onde: Citibank Hall, Av. Jamaris, 213, Moema, tel. (11) 2846-6000

Quanto: R$ 50 a R$ 130

 

Pontos de venda: www.ticketmaster.com.br/shwPDV.cfm

Central Ticketmaster: por telefone, entrega em domicílio (taxas de conveniência e de entrega) - (11) 2846-6000 ou 0300 789 6846, das 9h às 21h - segunda a sábado.

Pela Internet: www.ticketmaster.com.br (entrega em domicílio - taxas de conveniência e de entrega)

Formas de Pagamento:

Dinheiro, cartões de crédito American Express, Visa, MasterCard, Diners e Cartões de Débito Visa Electron e Rede Shop. 

 Studio 2002

'Favela on blast' foi exibido nesta quinta-feira no Cine Fest Brasil-NY.
Brasileiros que vivem nos Estados Unidos falam ao G1 sobre exposição.

 Do G1, em Nova York -

"Para mim é chocante", afirma a russa Anna Klimanova, 22 anos, ao sair da sessão de "Favela on blast", filme exibido nesta quinta-feira (6) no Cine Fest Petrobras Brasil-NY. Ela se refere às mulheres personagens do documentário de Leandro HBL e Wesley Pentz, as MCs que sobem aos palcos dos bailes funk para mostrar danças sensuais e cantar letras escrachadas sobre sexo.

 

"Não posso julgá-las, elas cresceram dessa forma. Mas não acho que seja legal. Não sei se há chance de isso mudar, mas espero que sim. Que as pessoas possam crescer com outros valores familiares", deseja a jovem, que por namorar o empresário brasileiro André Pimentel, 35 anos, vem acompanhando fielmente a produção cinematográfica brasileira.

 

"Gostei muito do filme", elogia. "Pelo cinema você pode aprender muito sobre a cultura, as pessoas, a vida dos brasileiros. E quanto mais eu aprendo, mais amo", diz a russa, que já viu também "Budapeste", "Cidade de Deus" e "Se eu fosse você", entre outros.

 

 

Foto: Mariana Vianna/Divulgação

Documentário choca ao escancarar a cultura funk em festival de NY. (Foto: Divulgação)

De fato, "Favela on blast" deixa o espectador em contradição. Se causa desconforto ao mostrar a vulgaridade e a exposição do sexo nos bailes funk, conquista o público com um retrato autêntico e honesto da cultura popular brasileira. Dilema solucionado de forma simples, pela colocação de um dos MCs entrevistados pelos cineastas: a certa altura do longa, ele diz que fora questionado por um repórter que afirmava que a poesia da favela havia terminado. "Em que mundo você vive? Você quer que eu cante o quê? 'Alvorada lá no morro que beleza'?", dispara, citando verso famoso da canção de Cartola.

 

Nascido no Brasil e vivendo nos Estados Unidos há cinco anos, o artista plástico Renê Nascimento acredita que expor os problemas é uma forma de caminhar rumo às soluções. "A gente sempre quer mostrar para o estrangeiro o que a gente tem de melhor, que somos um grande país, bonito, rico, elegante. Mas tudo isso acontece, sim. É verdade. Então, acho que tem que mostrar. É a única maneira de tentar resolver essa questão. Tampar o sol com a peneira não adianta."

 

Pimentel divide com a namorada a expectativa de que a situação de miséria do país melhore. "[Ver o filme] me faz querer que o Brasil fosse um pouco igual aos Estados Unidos, culturalmente evoluído. Minha sensação é o desejo de que as coisas fossem melhores, que as pessoas tivessem um outro tipo de influência cultural", afirma.

 Studio 2002

Grupo de música eletrônica faz turnê pelo Brasil a partir desta sexta (7).
Leia entrevista com James Cassidy, que faz parte da formação original.

Lígia Nogueira Do G1, em São Paulo

A banda eletrônica Information Society faz turnê pelo Brasil. (Foto: Divulgação)

Os anos 90 estão de volta - pelo menos durante a turnê do Informatin Society no Brasil. Considerado um dos principais nomes da cena eletrônica da década passada, o grupo dá início nesta sexta-feira (7) no Vivo Rio, na capital fluminese, a uma temporada de shows com todos os hits da banda e também canções de seu álbum mais recente, "Synthesizer" (2007). 

 

Depois de mais de 10 anos de hiato, os membros originais Paul Robb, Kurt Harland e James Cassidy voltaram a se reunir em 2006, quando o trio foi convidado a participar do programa "Bands reunited", do canal VH1. A partir de então, o InSoc, como é conhecido, passou a receber - e a aceitar - vários convites para shows.

Responsável por sucessos como "What's on your mind", "How long", "Peace & love Inc", "Running", "Think" e "Repetition", o grupo veio ao país como uma das grandes atrações do Rock in Rio 2, em 1991. No mesmo ano, eles passaram por diversas capitais e várias cidades de interior. Desta vez, o Information Society se apresenta em Belo Horizonte, dia 8, no Music Hall; em São Paulo, dia 12, no Via Funchal; em Curitiba, dia 13, no Master Hall; e em Ribeirão Preto, interior de SP, dia 14, no Taiwan Centro de Eventos. 

 

"Estivemos no Brasil quatro vezes", relembra James Cassidy em entrevista por telefone ao G1. "Fizemos duas grandes turnês em 1989 e 91. Tivemos a sorte de viajar pelo país inteiro, do sul até o nordeste. Viajar ao Brasil sempre foi um ponto alto nas nossas turnês, e é empolgante poder voltar agora."

 

Tecnologia

 

A principal diferença na banda, segundo Cassidy, é a tecnologia empregada atualmente. "Na verdade, é muito mais fácil fazer o que fazemos agora por causa do avanço tecnológico. Mesmo morando em cidades diferentes, podemos nos reunir para ensaiar juntos pela internet", diz.

 

"Hoje, todo o nosso equipamento é muito menor e mais barato. Quando fomos ao Brasil 20 anos atrás, tivemos de levar um staff de pelo menos quatro pessoas, e mais uma equipe local. Agora não precisamos mais de tanta gente para fazer um show melhor. É até engraçado admitir, mas estamos tocando melhor agora - a tecnologia permite isso." 

 

Durante o tempo em que estiveram separados, os integrantes do Information Society seguiram carreiras diferentes. Kurt compõe música para videogame em São Francisco, Paul faz trilhas para comerciais de TV em Los Angeles, e James deixou o mundo musical para estudar agricultura.

 

"Fazer shows é muito menos estressante agora, porque não é mais a nossa ocupação principal. Isso nos permite nos divertir e relaxar mais, tocar o que realmente queremos, é mais prazeroso. Foi legal dar esse tempo", avalia Cassidy, acrescentando que ainda não há planos de um novo disco de inéditas.

 

Quanto aos fãs atuais do Information Society, tudo indica uma mistura eclética. "Estou muito curioso para ver quem vai aos nossos shows no Brasil. Temos fãs realmente muito jovens nos Estados Unidos, gente que provavelmente nem era nascida quando estávamos na ativa. Nos EUA temos uma mistura de fãs antigos com gente que eu nem imagino como ficou conhecendo a banda."
 
Information Society no Brasil

Rio de Janeiro
Quando:
7 de agosto (sexta-feira), às 22h30
Onde: Vivo Rio, Av. Infante Dom Henrique, 85, tel. 4003 -1212
Quanto: R$ 80 a R$ 250

Belo Horizonte
Quando:
8 de agosto (sábado), às 22h
Onde: Music Hall, Av. Contorno, 3239, tel. (31) 3461-4000
Quanto: R$ 80 a R$ 150

São Paulo
Quando:
12 de agosto (quarta-feira), às 21h30
Onde: Via Funchal, R. Funchal, 65, tel. (11) 2198–7718
Quanto: R$ 140 a R$ 200

 

Curitiba

Quando: 13 de agosto (quinta-feira), às 23h

Onde: Master Hall, Rua Itajubá, 143, tel.: (41) 3315-0808

Quanto: R$ 93 + 1 quilo de alimento

Ribeirão Preto
Quando:
14 de agosto (sexta-feira), às 21h30
Onde: Taiwan Centro de Eventos, tel. (16) 4009-8899
Quanto: R$ 80 a R$ 200

 Studio 2002

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