Archive for 12/19/11


Uma equipe de pesquisadores ingleses descobriu que música alta faz com que o cérebro ache o gosto do álcool mais doce, o que por sua vez faz com que as pessoas em bares e baladas bebam mais.
O psicólogo Lorenzo Stafford e sua equipe reuniram 80 indivíduos, e os dividiram em diferentes ambientes, alguns com muita distração e outros com nenhuma distração (desde música com volume muito alto a ler uma reportagem).
Os participantes foram então estimulados a beber álcool e classificar o sabor das bebidas em doçura, teor alcoólico e amargor.
Os cientistas descobriram que os participantes classificaram as bebidas como mais doces quando estavam distraídos por música alta.
Segundo o Dr. Stafford, as pessoas naturalmente preferem alimentos doces, e a diferença de doçura do álcool percebida pelos participantes quando eles estavam distraídos pela música alta versus qualquer outra coisa foi significativa o suficiente para concluir que a música alta tocada em clubes e bares pode realmente incentivar as pessoas a beber muito mais do que beberiam normalmente.
Além disso, os frequentadores de balada podem não ter consciência da força da sua bebida enquanto as batidas altíssimas insistentemente danificam seus tímpanos.
E ainda podemos fazer uma reflexão sobre a reação que a música alta pode causar: se a música estimula o consumo excessivo de álcool, e o consumo excessivo de álcool aumenta as chances de sexo irresponsável, o sexo irresponsável leva a mais disseminação de DSTs, então quem sabe os DJs do mundo inteiro estão disseminando gonorréia por aí… Muitos perigos envolvidos, não?

O rapper norte-americano Slim Dunkin foi morto após levar um tiro em frente a um estúdio em Atlanta, nos Estados Unidos, na sexta-feira (16) passada, segundo informações da agência AP.
De acordo com a polícia, Slim Dunkin estava no local para gravar um clipe. "Aparentemente, a vítima e o suspeito discutiram. Não sabemos o motivo da discussão. O suspeito mostrou uma arma e a disparou uma vez, acertando a vítima no peito", contou o policial Keith Meadows à AP.

Meadows disse ainda que tem tentado "juntar as peças do quebra-cabeça" para solucionar o crime, mas afirma que as testemunhas têm dado versões muito diferentes do acontecimento. "Estamos tentando voltar e fazer com que tudo tenha sentido".
Slim Dunkin fazia parte do coletivo de rap 1017 Brick Squad, grupo liderado por Gucci Mane que conta ainda com Waka Flocka Flame.

Como em seus trabalhos anteriores, Padre Fábio de Melo compila em seu novo disco ao vivo músicas que nada têm a ver com religião. "No meu interior tem Deus", como o disco faz supor, traz como temática canções sobre o interior do Brasil.
Estão lá versões como "'Disparada" (de Geraldo Vandré e Theo de Barros), "Tocando em frente" (Almir Sater e Renato Teixeira), e "Vida marvada" (Rolando Boldrin).

"É uma trilha sonora que ajuda a viver", define, em entrevista. Durante o bate-papo, ele também conta que tem o costume de chorar ao ouvir músicas e ver filmes, como no mais recente dirigido por Woddy Allen. "Fiquei emocionado durante 'Meia-noite em Paris'. Aquilo ali é uma metáfora muito interessante para quem escreve. Meus heróis sempre foram escritores", revela.

O senhor usa o termo 'música secular' para canções não religiosas?
Padre Fábio -
Acho o termo pretensioso. Eu tenho respeito por tudo o que é arte. Não gosto de chamar as canções de seculares, reconheço sacralidade que não encontro em músicas religiosas. São letras com valores humanos, questões fundamentais, que a modernidade nos privou de conhecer.


É mais facil ter fé por meio não só da música, mas da repetição de mensagens, de versos? Os refrões são usados nesse sentido pelo senhor?
Padre Fábio -
A religião não pode perder seu ofício de aliviar o fardo, a existência. É uma trilha sonora que ajuda a viver, é o objetivo do homem que evangeliza. Ajuda as pessoas a serem melhores. Eu experimento isso. Trabalho com música há 16 anos. Muito mais do que criar um mantra, oferemos músicas que causam um bem estar e uma possível mudança de estado de espírito. A palavra pode fazer bem e mal. Não quero me limitar a cantar uma música religiosa, cantar hinos. Estou cada vez mais comprometido a um trabalho de arte com uma mudança antropológica, para sermos mais solidários, amorosos.

Isso acontece não só com os discos, mas com filmes também?
Padre Fábio - Às vezes vamos ao cinema e saímos bem. Todo o discurso religioso tem que fazer pensar. Precisamos quebrar paradigmos, descobrir que existe uma inadequação. É saudável fazer isso diariamente, quebrar o cotidiano. É bom você se surpreender com alguma coisa, algo que mostrou que não sabe tanto assim. A arte tem a natureza de te posicionar de um jeito novo. Religião que não faz isso aliena.

 O que ouvia quando criança?
Padre Fábio -
Cresci ouvindo as modas de viola tocadas pelo meu pai. Ele foi um músico como eu sou, tinha uma intuição musical e não estudou. Ele chorava quando ouvia uma música bonita. Ele sabia tocar a música com a emoção. É a grande herança que ele me deixou.


Qual a última vez que chorou ouvindo música?
Padre Fábio -
Ontem. Eu me emociono muito. Eu estava ouvindo uma música da Mônica Salmaso, "Senhorinha". Fazia tempo que não ouvia.
Qual o último filme que viu? Chorou?
Padre Fábio -  Eu fiquei muito emocionado durante "Meia-noite em Paris". Aquilo ali é uma metáfora muito interessante para quem escreve. Meus heróis sempre foram escritores. Eu tive dois encontros que me marcaram: com a poetisa Helena Kolody [1912-2004] e quando tomei um café com Adélia Prado. Foi parecido com a dinâmica do filme. Há quatro anos, compus "Humana voz de Deus" para ela.

Já pensou em seguir carreira na política?
Padre Fábio - Eu já ouvi propostas mas não tenho vocação e disposição. Eu não seria um bom administrador, não tenho capacidade. Eu sofreria muito, minha sensibilidade não permitiria. Não aguentaria o tranco de uma vida política.

Bozo Barretti, que tocou muito tempo com o Capital Inicial, é seu diretor musical e tecladista. Há algo de Capital no seus shows e discos?
Padre Fábio - Quando eu fiz a primeira reunião com o diretor do DVD, Serginho Bittencourt, foi o primeiro nome que veio. Eu sabia que ele tinha competência. Conheço o trabalho dele no Capital, mas não o conhecia. O Bozo trouxe um pouco de modernidade para o antigo. As canções são formas antigas de comunicar, mas tem a leveza da música popular brasileira do Bozo. Sempre gostei de Capital Inicial, da roupagem da música. Uma das preocupações é que às vezes a música diz uma coisa e o arranjo diz outra. O desafio do arranjador é colocar a roupagem certa. Eu gosto de arranjador que lê a letra.

Adele foi eleita pela Billboard americana a artista mais bem-sucedida de 2011. Mas Katy Perry passou na frente em outra eleição. A MTV a consagrou Artista do Ano graças a sua jornada como singles em primeiro lugar na parada dos EUA. Ela até empatou com Bad, de Michael Jackson, com cinco singles do disco Teenage Dream na primeira posição – OK, lá vai a lista, California Gurls, E.T., Firework e Last Friday Night, sendo que The One That Got Away também está na subida para passar na frente do falecido Rei do Pop. 

A lista completa da MTV sairá esta semana, mas um prévio debate sobre o primeiro colocado já foi divulgado. Será a primeira vez que a TV e sua edição online vão fazer uma lista única, para dar ênfase em sua raíz musical. Adele, no entanto, não ficou muito atrás, já que sua música Rolling in the Deep foi eleita a Música do Ano pela emissora. Outra categoria já revelada foi a de Artista de Música Eletrônica Dance, Skrillex, que ficou à frente de David Guetta.

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