Archive for 08/16/11


  • Os integrantes da banda britânica de heavy metal Black Sabbath
    Os integrantes da banda britânica de heavy metal Black Sabbath
Em comunicado em seu site oficial, o ex-guitarrista do Black Sabbath, Tommy Iommi informou na tarde desta terça-feira (16), que as notícias de que a banda está se reunindo não são verdadeiras. Leia o comunicado completo abaixo:
"Estou triste que um jornalista Birmingham em quem eu confiava escolheu este momento para tirar uma conversa que tivemos em junho e fazê-la soar como se tivéssemos falado ontem sobre uma reunião do Black Sabbath. 
Na época, eu estava apoiando uma exposição de metal e apenas especulando sobre algo que tem sido perguntado a nós constantemente: "Vocês vão voltar a tocar juntos?"
 
Graças à internet isso virou uma espécie de declaração "oficial" da minha parte, um absurdo completo. Espero que ele tenha aproveitado seu momento de glória, ele não terá outro às minhas custas.
 
Aos meu velhos amigos, Ozzy, Geezer e Bill, desculpe sobre isso, eu deveria ter percebido melhor.Tudo de melhor, Tony" 
 
Na manhã desta terça-feira (16),  o site de notícias Birmingham noticiou que Ozzy Osbourne estaria de volta para uma reunião com o Black Sabbath. A informação foi dada com base em uma entrevista do ex-guitarrista da banda, Tommy Iommi, em junho de 201,  a um jornalista do portal


O que move a carreira de uma banda ou de um roqueiro? O dinheiro, o sucesso, a fama, o reconhecimento, mulheres, a possibilidade de tentar alcançar a perfeição musical... Muitos artistas conseguiram isso tudo e muito mais ao longo dos anos.
Entretanto, quantos conseguiram chegar ao olimpo dos músicos? Quantos obtiveram o respeito maciço da crítica, conseguiram formar de uma legião de fãs e alcançar a reverência dos colegas músicos? Resumidamente, quem chegou à unanimidade ou ficou a milímetros dela?
Beatles e Stones? Não creio. Sempre há quem prefira um ao outro... Led Zeppelin, Pink Floyd, Rush, Stevie Ray Vaughan, Iron Maiden, Ramones, Black Sabbath, etc.? São ícones, mas sempre tem algum espertinho pra restringir alguma coisa relativa a eles.
Na minha modesta opinião apenas um músico conseguiu chegar perto da unanimidade: ELVIS Aaron Presley, o maior artista do século 20. Talvez o único cantor com livre trânsito entre fãs de música clássica, ópera, metal, rock e pop. Mesmo quem não o conhece devidamente o respeita.
Falar de ELVIS parece chover no molhado. Pra mim a expressão “The King of Rock’n Roll” já diz tudo. Não vou ficar elogiando sua voz quase inigualável, seu carisma absoluto, sua contribuição de abertura do mundo para o rock... Isso todo mundo já fez, e muitos fizeram extremamente bem.
Prefiro ir por outro caminho, o dos fatos. As opiniões são importantes, mas facilmente contestáveis. Contra os fatos a argumentação precisa ser muito mais forte.
Nunca houve um artista na história da música que tenha vendido tanto. Segundo informações extraoficiais, mas bem respaldadas em sites confiáveis, ELVIS vendeu mais de 1,2 bilhão de álbuns, compactos e CD’s ao redor do mundo desde 1954. É como se um em cada sete habitantes do planeta tivesse um disco dele.
ELVIS também é o recordista de músicas no top 100 da parada americana (149 canções) e de pessoas assistindo a um evento de rock pela TV (seu concerto "Aloha from Hawaii", em 1973, teve audiência estimada em 1,5 bilhão de pessoas). Mesmo depois do seu falecimento ELVIS continua movimentando multidões. Estimam-se em 65 mil o número de imitadores do rei ao redor do mundo, e mais de 600 mil pessoas visitam anualmente a casa onde ele morou durante 20 anos, em Graceland.
Assim como o público, os críticos também se renderam a ELVIS desde o início. Mesmo porque pouco poderiam fazer de diferente diante de um homem de caráter irreparável, adorado pelas multidões e talentoso, acima de tudo. Ao contrário das severas e quase sempre injustas apreciações feitas a artistas como Led Zeppelin, Rush e Bob Dylan, a mídia preferiu os rasgados elogios à incrível capacidade de ELVIS para compor, cantar e interpretar.
Frases como "daqui a dois mil anos ainda estarão falando sobre ELVIS Presley”, do radialista norte-americano Wolfman Jack, e "ele não foi um grande artista por um ou dois anos isolados, mas sim por duas décadas quase contínuas. Incrédulos devem ouvir as evidências. A defesa encerra", do escritor e jornalista Dave Marsh, são uma ligeira amostra do que ouvimos e lemos sobre ELVIS desde a década de 50.
Entretanto, nenhuma remissão sobre o monstruoso talento de ELVIS me parece tão perfeita quanto a do historiador Pablo Aluísio, ao comentar um dueto do Rei com Frank Sinatra, na dé-cada de 60: "ELVIS simplesmente estraçalha com Sinatra. Frank chega ao ponto de satirizar a letra de ‘Love me Tender’ e tenta em vão boicotar o seu próprio dueto com ELVIS. Depois disso Sinatra nunca mais chamou ELVIS para um dueto, por ser muito egocêntrico e não gostar nada de ficar na sombra. Mas com ELVIS ao lado, coitado, ele simplesmente desapareceu!”.
O rei sempre soube o quanto era talentoso e quão importante foi para o rock e para o próprio show business. Ao falar sobre seu sucesso, ELVIS resumiu o status do seu papel na história da música e do cinema: “Eu li gibis e me tornei o herói dos gibis; assisti filmes e me tornei o herói nos filmes. Assim, cada sonho que eu sonhei se tornou realidade centenas de vezes.”.
O sucesso de ELVIS também esteve diretamente ligado ao fato de adorar o que fazia. Tocava violão desde os 11 anos e era um apaixonado incondicional pela música. Gravou seu primeiro single aos 18 anos e só parou de cantar já adoentado, semanas antes de falecer, em 1977. Em um de seus mais belos discursos disse, em 1971: ”Eu gostaria de dizer que eu aprendi, muito cedo na vida, que sem uma música o dia nunca terminaria, sem uma música o homem não tem amigos, sem uma música a estrada nunca teria uma curva... Então eu continuarei cantando a música."
ELVIS foi uma referência marcante para qualquer roqueiro que empunhasse um microfone desde a década de 50. Não há prova maior disso do que as citações elogiosas de outros músicos, de várias épocas e estilos:
"Quando eu falo sobre ELVIS eu digo ‘Isto é Rock and Roll, Rock and Roll mesmo!’. Eu poderia dizer seis ou sete nomes, mas ele está acima de todos eles." (Tom Petty)
“O ponto alto de minha carreira? Essa é fácil... Quando ELVIS gravou uma de minhas canções...” (Bob Dylan).
“ELVIS foi o primeiro e o maior." (Roy Orbison – o ídolo de ELVIS).
"ELVIS foi o ponto inicial, onde tudo começou para nós" (Robert Plant – Led Zeppelin).
"Conhecer ELVIS Presley foi um dos grandes momentos da minha vida" (Paul McCartney - Beatles)
"O meu cantor preferido sempre foi ELVIS Presley. Ele foi o mais criativo e deixou tudo pronto pra quem veio depois.” (Jim Morrison – The Doors).
"ELVIS Presley é o Big Bang do Rock'n'Roll, o começo de tudo" (Bono Vox – U2).
“Descrever ELVIS? Ele é o maior que já existiu, ou que irá existir...” (Chuck Berry).
"ELVIS era absolutamente brilhante! Ouvir a voz dele me fez querer fazer algo parecido.” (David Gilmour – Pink Floyd).
“ELVIS... Ele era único... Uma pena que não tenha cantado mais o blues...” (B.B.King).
"Só existia uma pessoa que os Beatles queriam conhecer nos EUA: ELVIS!" (John Lennon - Beatles).
“Houve vários caras valentes, vários enganadores, vários concorrentes, mas só um Rei" (Bruce Springsteen).
“Ninguém o igualará. Ele é o original em uma área de imitadores.” (Mick Jagger – Rolling Stones).
“Quando ouvi ELVIS cantar a minha ‘Bridge Over Trouble Water’ pela primeira vez achei inacreditável e pensei: como é que posso competir com isso?” (Paul Simon).
“Antes de ELVIS tudo era preto e branco. Depois dele, um colorido glorioso...” (Keith Richards – Rolling Stones).
“ELVIS será sempre o Rei. A razão é simples: ele foi o melhor cantor que já existiu.” (Ian Gillan – Deep Purple).
"Eu agradeço a Deus por ELVIS Presley. Agradeço a Deus por ter mandado ELVIS para abrir a porta para que eu pudesse atravessar e caminhar pela minha estrada..." (Little Richard).
"ELVIS é o maior cantor de Blues do mundo..." (Joe Cocker).
“ELVIS é o meu homem" (Janis Joplin)
“ELVIS era o rei... Pessoas como eu e Mick Jagger simplesmente seguimos as suas pegadas...” (Rod Stewart).
Aprendo a apreciar mais e mais a obra de ELVIS todos os dias. Sua habilidade como cantor e front man, seu legado musical e suas simples lições de vida. Como seria possível não admirar um cara que, apesar de ser um dos mais importantes artistas da história, diz o seguinte no auge da sua carreira: "Eu acho que a coisa mais importante na vida de uma pessoa é felicidade, e não coisas materiais como carro, dinheiro, casa. Você pode ter tudo, mas se você não for feliz, o que você tem? Então eu acho que se eu puder apenas continuar fazendo a vida das pessoas agradável e fizer minha própria vida feliz, então é tudo o que eu poderia esperar da vida.”.
ELVIS é unânime? Provavelmente quase... Basta que alguém discorde para que a unanimidade caia por terra, restando “apenas” o reconhecimento da esmagadora maioria. Entretanto, relembrando Nélson Rodrigues, me escoro nos fatos e na opinião dos “meus amigos” acima para dizer, sem medo: em se tratando de ELVIS, a unanimidade não seria burra...
Abaixo, segue clip de uma apresentação de ELVIS em 1970, cantando a fantástica “Suspicious Minds”. Essa é uma das mais belas e emblemáticas interpretações do Rei. A letra e canção original são de um cantor de Memphis chamado Mark James, que gravou a música na década de 60 sem ter conseguido sucesso. ELVIS teve acesso à canção em 1969 e se apaixonou por ela. “Suspicious Minds” foi lançada no mesmo ano, alcançando o topo nas paradas e sendo imortalizada pelo Rei como mais um clássico do rock.

Diversas coletâneas de Elvis foram lançadas depois de sua morte


Elvis já vendeu mais de 129 milhões de cópias no mundo inteiro (Foto: Divulgação)Elvis já vendeu mais de 129 milhões de cópias no mundo inteiro (Foto: Divulgação)

Há exatos 34 anos morria um dos maiores nomes da música mundial. Elvis Aaron Presley surgiu em 1956 quando causou um tumulto na audiência com suas danças ousadas para a época.

"It's Now or Never", "Suspicious Minds", "Can't Help Falling in Love", "Burning Love" e "Heartbreak Hotel" ajudaram Elvis Presley a vender mais de 129 milhões de cópias no mundo inteiro.

No fim da carreira, com excesso de peso e viciado em medicamentos, o rei do Rock se preparava para uma turnê em Memphis. Contudo, na tarde de 16 de agosto de 1977, Elvis foi encontrado desacordado pela sua noiva na época, Ginger Alden. O cantor chegou a ser levado a um hospital, mas faleceu.

Fãs do mundo inteiro, no entanto, não engolem a história da morte do astro e cultuam o cantor até hoje. Diversas coletâneas de Elvis foram lançadas depois de sua morte e continuam a vender muito, sendo um dos artistas que mais vendem álbuns mesmo depois de mortos.

Reviva os melhores momentos do rei do Rock numa performance ao vivo de "My Way", de Frank Sinastra.

Desde que entrou no ar, “Glee” se dedicou a jogar luz sobre os “perdedores”, os rejeitados que passaram a vida escolar sendo enfiados em latas de lixo. Matheus Fernandes sabe bem o que é isso. O brasileiro de 20 anos, residente nos EUA há oito, sofreu bullying tanto aqui quanto lá devido à sua estatura, de apenas 1,45m de altura.
Mas isso nunca o fez se esconder, pelo contrário: venceu mais de 40 mil concorrentes e se tornou um dos 12 concorrentes do reality show “The Glee project”, cujo objetivo é revelar um novo ator (vilão, no caso) para a 3ª temporada do programa musical.
Matheus foi longe e chegou à metade do programa, exibido no Brasil pelo Canal Fox aos domingos (a final vai ao ar às 21h de 4 de setembro). Em entrevista por e-mail ao G1, ele contou sobre sua experiência no reality, o desejo de atuar no Brasil e o seu passado musical, que vai de Ed Motta a Sandy & Jr.

G1 - Como você avalia sua participação? Estava confiante em ganhar?
Matheus Fernandes - Em grande parte do tempo eu me sentia muito bem. É claro que havia muitas barreiras, mas, deixado isso de lado, sinto que mandei bem no show. Jamais treinei canto, dança ou atuação, então dei o meu máximo assim que fui jogado lá. Guardei alguns truques para o momento certo, mas não tive a oportunidade de mostrá-los. Talvez em outra oportunidade.
G1- E a experiência de estar perto dos atores de “Glee”, como foi?
MF - Foi surreal! Tudo parecia um sonho, sabe? Sentia que preenchia uma parte da minha vida e depois a compartilhava. Conhecer parte do elenco foi super incrível! Ficar pessoalmente com algum deles foram alguns dos melhores momentos que já tive.

G1 - Como pretender levar a sua carreira artística? Já recebeu alguma oferta?
MF - Quero continuar minha carreira aqui em Los Angeles e espero que as oportunidades certas apareçam. Continuo lutando pelos meus sonhos. Muitas pessoas viraram para mim e disseram que jamais teria a oportunidade que tive se não fosse por eu ser tão diferente. Quero provar as pessoas que pensamentos assim não importam.Não devemos achar que nosso aspecto físico fica abaixo de nossos sonhos.

G1 - Você quer ser ator?
MF - Eu gosto muito, cantar é o meu forte, mas atuar é muito divertido. Claro, vou considerar se algo pintar aí no Brasil. Sinto muita falta daí, da comida brasileira... (risos)

 G1- Você sofria bullying? Como foi a relação do público com você ao longo do programa?
 MF- Eu sofria muito bullying, ele me preparou para a vida de certa maneira. O campo do entretenimento é cheio de pessoas que o criticam pela sua aparência, então fico feliz que passei por tudo isso. Foi algo que me tornou mais forte como ser humano.

G1 - Você costuma ouvir música brasileira? O que escutava quando morava aqui?
MF- Escutava bastante, mas perdi um pouco as minhas raízes quando me mudei. Amo vários artistas daí, como Ed Motta, Ivete Sangalo e Caetano Veloso. Mas quando era criança eu escutava bastante Sandy & Jr. (risos)

G1- É verdade que você já fez testes para o "American idol?" Toparia participar de outro reality show musical?
MF- Eu fiz o teste antes e adoraria fazer para outros programas no futuro. Às vezes é fácil se sentir triste e desencorajado, mas acredito que se eu colocar meus pensamentos no lugar certo e trabalhar duro, vou chegar ao lugar que quero para a minha vida.

G1 - Por que "Glee" se tornou esse fenômeno pop, quem inclui uma série, uma turnê, um filme em 3D e o reality show?
MF- Muitas pessoas ao redor do mundo podem se identificar com “Glee”, pois ele abraça os atributos únicos de qualquer um e joga luz sobre eles de uma maneira positiva. Adicionando a linguagem universal da música isso fica ainda mais épico. O show dá esperança e inspira.

Mais uma parceria com o grande Leoni que deu certo. Dessa vez, os escolhidos foram os integrantes do Teatro Mágico. A música Nas margens de mim você confere e baixa (de graça) no link abaixo, e a história de como saiu essa parceria também.

Beijos e até a próxima.
@vivianicorrêa

Essa semana, ao invés de vídeo, estou lançando, junto com O Teatro  Mágico, uma nova canção. Escute aqui - e baixe de graça - antes de continuar.



"Nas Margens de Mim" é uma parceria minha com o Fernando Anitelli e o Daniel Santiago, produtor de A Sociedade do Espetáculo – terceiro disco da banda.

A canção surgiu de uma melodia do Fernando com retoques do Daniel. Eu recebi a base e remontei o formato da canção. Ficou parecendo com as coisas que eu ouvia no final da década de 70, especialmente com Clube da Esquina – Beto Guedes, Lô Borges, Milton Nascimento etc. Para me inspirar fui consultar o songbook do Beto Guedes que eu tenho com as canções de dois álbuns: Amor de Índio e Sol de Primavera. Dois primores! Percebi que as canções que mais me emocionavam tinham imagens da natureza e me remetiam ao tempo que morei em Vargem Grande no meio do mato. Aprendi muito observando o ritmo da natureza. Não dá para acelerar o crescimento das plantas. Tudo acontece num tempo exato. Não há ansiedade nem preguiça.

De repente me lembrei de uma frase que não sei se é minha ou se ouvi em algum lugar: “Ser feliz é simples, difícil é ser simples”. Sem esperar demais e aproveitando a vida como ela se oferece é muito fácil ser feliz. Mas é muito difícil diminuir expectativas e se contentar com o que a vida apresenta. Daí o resto da letra foi saindo.

Mandei essa primeira versão para o Fernando, que quis fazer algumas modificações por conta de palavras e sonoridades de sua preferência. Particularmente, adorei a sua contribuição “Me desaprendi”. Soou um pouco Manoel de Barros, um dos meus poetas favoritos. Foram uns dois e-mails de cada lado até batermos o martelo na versão final.

Depois de gravada a base ele me mandou uma versão com os espaços onde eu deveria cantar. Fiz uma gravação de voz e a enviei por e-mail.


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