Archive for 01/30/10

Blur marca turnê de volta com álbum ao vivo em Londres.
Garage Fuzz comemora 18 anos de estrada com DVD.

Do G1,

PAUL MCCARTNEY – "GOOD EVENING NEW YORK CITY"
 
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Gravadora: Universal Music
 

Entre as dezenas de tradições que os Beatles instituíram na cultura pop, os shows em grandes estádios são uma das mais perenes. Os Fab Four inauguraram a era dos megaconcertos com uma apresentação no dia 15 de agosto de 1965 no Shea Stadium, em Nova York, para 55 mil pessoas. Mais de quarenta anos depois, o baixista Paul McCartney reviveu seus dias de Beatle tocando no Citi Field, nova versão do Shea, e transformou o show em um CD duplo e DVD. Nada bobo, sir Paul ocupou mais da metade do repertório com canções dos Beatles, misturando algumas que lembram momentos clássicos do show no Shea (como "I'm down") com outras que os Fab Four nunca tocaram ao vivo, como "Lady Madonna". Sobra espaço para homenagens a dois ex-colegas de banda mortos – John Lennon com "A day in the life" acompanhada de "Give peace a chance" e George Harrison com "Something". Mas o repertório não fica só em Bealtes, e ao lado de hits da carreira solo de Macca, como "Live and let die" e "Band on the run", vêm músicas mais recentes, como "Only mama knows". (AMAURI STAMBOROSKI JR.)

  

BLUR – "ALL THE PEOPLE"
 
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Gravadora: EMI

Com tantas voltas, turnês semi-caça-níqueis e relançamentos especiais, já está ficando fácil declarar em público que o indie rock é o novo classic rock – no fundo, a única diferença entre os fãs do Pavement e do Queen é a de idade. Claro que ninguém vai ficar reclamando de poder ver finalmente ao vivo o Dinosaur Jr. com sua formação original, mas um Blur da vida, que já era grande nos 90, não pode alegar nenhum motivo que não monetário para a reunião. Apesar do momento "crítico rabugento", não dá para diminuir a emoção de ouvir Tender" cantada pela multidão reunida no Hyde Park em Londres em julho do ano passado. Ainda no quesito "todo mundo junto agora", o início de "End of a century" tem clima de nostalgia e o encerramento com "The universal" é perfeito. O repertório passa por toda a carreira, tendendo um pouco para o ótimo "Modern life is rubbish". Eles podem tirar nosso dinheiro, mas sabem fazer isso com estilo. (ASJ)

 

GARAGE FUZZ - "DEFINITIVELY ALIVE"

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Gravadora: Ideal
 

De todas as bandas da primeira geração do "guitar" brasileiro dos anos 90, o Garage Fuzz é, ao menos tempo, talvez a menos celebrada pelos seus contemporâneos e a mais influente dentro do meio independente nacional. Com 18 anos ininterruptos de carreira, o quinteto de Santos comemora a maioridade com um DVD ao vivo, acompanhado de um CD e de um documentário em média metragem contando a história da banda. Melódico demais para ser punk, rápido demais para ser indie rock, o Garage Fuzz fez no Brasil a ponte entre o hardcore californiano dos anos 80 e a vertente mais melódica (ou pós-Adolescents) da década de 90, pavimentando uma cena que acabaria gerando os emos da segunda metade dos anos 00. No repertório do show, clássicos como "Stream", "Observant" e "Explain" convivem ao lado de faixas mais novas, como a boa "House rules" e a favorita "Embeded needs". No CD, destaque para as inéditas "Old red low top" e "Dive in yourself". (ASJ)

MEGADETH – "ENDGAME"
 
 
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Gravadora: Warner

Assim como os anos 80 foram cruéis com os velhos roqueiros dos anos 60 e 70 – até o Neil Young produziu discos sofríveis durante a década – a segunda metade dos 90 não foi muito boa com os principais nomes do thrash metal. Enquanto o nu metal dominava a cena, o Metallica cortou os cabelos e apareceu com os bem vendidos (e odiados pelos fãs mais antigos) "Load" e "Reload", e o Megadeth patinou com "Risk", de 1999. Às vésperas da megaturnê com os grandes nomes do thrash, o Megadeth (que já voltou à forma há alguns álbuns) traz um disco com tudo que os fãs amam ouvir –licks à velocidade da luz, mais melódicos que a média do gênero, e a voz rouca e já bem castigada de Mustaine. Se faltam refrões no nível de
"Holy wars" e "Peace sells... but who's buying", sobre velocidade na divertida "Bite the hand" e é impossível escutar "Bodies" sem lembrar de "Symphony of destruction". (ASJ)

Foto: Getty Imafes

Foto: Getty Images

[Texto: Bruno Dias]

Depois de levar os fãs à loucura com um show em Porto Alegre, o Metallica chegou a São Paulo neste sábado, 30, para dar continuidade à quarta turnê da banda no Brasil. Bem humorados, os músicos participaram de uma coletiva de imprensa horas antes da apresentação no Morumbi e falaram sobre as apresentações e também o futuro da banda.

Ansioso pela primeira apresentação em um estádio paulistano, Lars Ulrich avisa os fãs que já assistiram ao grupo  em 1989, 1993 iy 1999 que desta vez o show deve ser ainda melhor. "Nós somos melhores músicos hoje porque tivemos mais tempo para praticar. A melhor coisa de se fazer shows é poder tocar para vários tipos de fãs, inclusive os mais novos, que nunca nos viram ao vivo", diz o baterista.

Os músicos do Metallica ainda agradaram os brasileiros afirmando que gostam muito de vir ao Brasil, "sempre vivemos bons momentos, as pessoas são muito abertas", e pediram desculpas por terem cancelado uma apresentação prometida para 2003. "Estávamos gravando um disco e achamos melhor descansar um pouco", diz Lars.

Falando sobre álbuns, James Hetfield contou que o Metallica já se prepara para lançar um novo CD. O novo material está sendo escrito durante a turnê, mas ainda não há data para que chegue às lojas. "Por enquanto são só alguns esboços, ideias. Depois da turnê elas vão se transformar em disco. Ainda não sabemos como vai soar, mas não temos medo de fazer algo novo. Adoramos o desconhecido", diz o líder.

Durante a coletiva, o Metallica ainda recebeu um disco de ouro por "Death Magnet", CD de 2008 que teve 40 mil cópias vendidas no Brasil. Já pelo DVD "Orgulho, Paixão e Glória", a banda ganhou disco duplo de platina, pelas 60 mil cópias vendidas.

O Metallica faz dois shows no show do Morumbi, nos dias 30 e 31 de janeiro.

via abril

Colombina é uma das atrações do festival de música

Do R7
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Shakira é uma das atrações do Rock In Rio Lisboa

A cantora Shakira é uma das grandes atrações do Rock In Rio Lisboa 2010, segundo o site do evento. O show da colombiana encerrará a quarta edição do festival que acontecerá nos dias 21, 22, 27, 28 e 29 de maio.

Além de apresentar sucessos como Whenever, Wherever, Estoy Aqui e Ojos Asi, a artista cantará as músicas de seu mais novo disco, She Wolf.

Essa não é a primeira vez que a colombiana se apresenta na edição portuguesa do Rock In Rio. Em 2006, a rainha do rebolado foi uma das atrações do festival criado pelo brasileiro Roberto Medina.

Além de Shakira, a banda Muse e os cantores brasileiros Zeca Baleiro e Martinho da Vila e os portugueses Jorge Palma e Luís Represas também farão shows no evento.

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