Archive for 08/06/11
Turntable.fm
A nova rede social é essencialmente um serviço de streaming que permite aos usuários interagirem sobre as preferências musicais uns dos outros em chats privados. Cada sala tem no máximo cinco slots de DJ, os usuários se revezam tocando suas músicas preferidas enquanto os outros julgam a performance como incrível ou ruim.
Em junho o site causou polêmica e foi considerado ilegal. Por enquanto, apenas usuários cadastrados nos Estados Unidos podem acessar o serviço. O serviço tem sido considerado tão revolucionário quanto o Twitter pelo site Techcrunch.
Artista: Shaggy
Álbum: Summer In Kingston
Lançamento: 2011
Gênero: Reggae
N° de Faixas: 08
Qualidade: 192 Kbps
Tamanho: 58 MB
Tracklist:
Álbum: Summer In Kingston
Lançamento: 2011
Gênero: Reggae
N° de Faixas: 08
Qualidade: 192 Kbps
Tamanho: 58 MB
Tracklist:
01. Just Another Girl
02. Sugarcane
03. Dame
04. Feeling Alive
05. End Of The World
06. Soldiers Story
07. Fired Up
08. The Only One
02. Sugarcane
03. Dame
04. Feeling Alive
05. End Of The World
06. Soldiers Story
07. Fired Up
08. The Only One
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Artista: The Doors
Álbum: A Collection
Lançamento: 2011
Gênero: Rock
N° de Faixas: 51
Qualidade: 320 Kbps
Tamanho: 416 MB
Tracklist:
Álbum: A Collection
Lançamento: 2011
Gênero: Rock
N° de Faixas: 51
Qualidade: 320 Kbps
Tamanho: 416 MB
Tracklist:
CD 1 – The Doors
01. Break On Through (To The Other Side)
02. Soul Kitchen
03. The Crystal Ship
04. Twentieth Century Fox
05. Alabama Song (Whisky Bar)
06. Light My Fire
07. Back Door Man
08. I Looked at You
09. End of the Night
10. Take It as It Comes
11. The End
02. Soul Kitchen
03. The Crystal Ship
04. Twentieth Century Fox
05. Alabama Song (Whisky Bar)
06. Light My Fire
07. Back Door Man
08. I Looked at You
09. End of the Night
10. Take It as It Comes
11. The End
CD 2 – Strange Days
01. Strange Days
02. You’re Lost Little Girl
03. Love Me Two Times
04. Unhappy Girl
05. Horse Latitudes
06. Moonlight Drive
07. People Are Strange
08. My Eyes Have Seen You
09. I Can’t See Your Face in My Mind
10. When the Music’s Over
02. You’re Lost Little Girl
03. Love Me Two Times
04. Unhappy Girl
05. Horse Latitudes
06. Moonlight Drive
07. People Are Strange
08. My Eyes Have Seen You
09. I Can’t See Your Face in My Mind
10. When the Music’s Over
CD 3 – Waiting For The Sun
01. Hello, I Love Yuo
02. Love Street
03. Not to Touch the Earth
04. Summer’s Almost Gone
05. Wintertime Love
06. The Unknown Soldier
07. Spanish Caravan
08. My Wild Love
09. We Could Be So Good Together
10. Yes, the River Knows
11. Five to One
02. Love Street
03. Not to Touch the Earth
04. Summer’s Almost Gone
05. Wintertime Love
06. The Unknown Soldier
07. Spanish Caravan
08. My Wild Love
09. We Could Be So Good Together
10. Yes, the River Knows
11. Five to One
CD 4 – The Soft Parade
01. Tell All the People
02. Touch Me
03. Shaman’s Blues
04. Do It
05. Easy Ride
06. Wild Child
07. Runnin’ Blue
08. Wishful Sinful
09. The Soft Parade
02. Touch Me
03. Shaman’s Blues
04. Do It
05. Easy Ride
06. Wild Child
07. Runnin’ Blue
08. Wishful Sinful
09. The Soft Parade
CD 5 – Morrison Hotel
01. Roadhouse Blues
02. Waiting for the Sun
03. You Make Me Real
04. Peace Frog
05. Blue Sunday
06. Ship of Fools
07. Land Ho!
08. The Spy
09. Queen of the Highway
10. Indian Summer
11. Maggie M’Gill
02. Waiting for the Sun
03. You Make Me Real
04. Peace Frog
05. Blue Sunday
06. Ship of Fools
07. Land Ho!
08. The Spy
09. Queen of the Highway
10. Indian Summer
11. Maggie M’Gill
CD 6 – L.A. Woman
01. The Changeling
02. Love Her Madly
03. Been Down So Long
04. Cars Hiss by My Window
05. L.A. Woman
06. L’ America
07. Hyacinth House
08. Crawling King Snake
09. The WASP (Texas Radio and the Big Beat)
10. Riders on the Storm
02. Love Her Madly
03. Been Down So Long
04. Cars Hiss by My Window
05. L.A. Woman
06. L’ America
07. Hyacinth House
08. Crawling King Snake
09. The WASP (Texas Radio and the Big Beat)
10. Riders on the Storm
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A cantora, que emplacou diversos sucessos na década de 1970 e protagonizou a primeira versão do musical Evita no Brasil, volta a gravar depois de 13 anos
A VOLTA “Sabia que algo de bom estava para acontecer", diz Claudya
“Deixa, deixa eu dizer o que penso dessa vida. Preciso demais desabafar.” Quando a voz da cantora Claudya apareceu, em 2009, em um sampler que o músico Marcelo D2 fez para a canção "Desabafo" muita gente se perguntou de quem era aquela voz. A cantora estava afastada – não por vontade própria – há 13 anos dos estúdios. A canção sampleada era "Deixa eu dizer", de Ronaldo Monteiro e Ivan Lins, lançada em 1973. Os versos dizem muito da necessidade que Claudya tem de cantar e de falar.
O “desabafo musical” acontece no álbum Senhor do tempo – canções raras de Caetano Veloso, que a cantora acaba de lançar. Produzido por Thiago Marques Luiz para a gravadora Jóia Moderna, do DJ Zé Pedro, o trabalho tem composições menos conhecidas do artista baiano, como "Maria Maria", "Louco por você", "Luzes" e "As várias pontas de uma estrela". Entre as mais conhecidas, estão "Naquela estação" – sucesso na voz de Adriana Calcanhoto – e "Menino Deus", gravada nos anos 1980 pelo grupo A cor do som.
O “desabafo verbal", pode-se dizer, acontece nesta entrevista a ÉPOCA. A carioca Claudya começou sua carreira na metade dos anos 1960. Após vencer um festival, foi chamada pelo produtor Ronaldo Bôscoli para fazer um show chamado “Quem tem medo de Elis Regina”. A ‘homenageada’ não gostou nada da história e interpelou Claudya em um programa de TV. Foi o suficiente para amigos e produtores virarem as costas para ela. Deu a volta por cima no começo dos anos 1970, quando emplacou sucessos como "Com mais de trinta", "Como 2 e 2", "Esse cara" e "Jesus Cristo".
Nos anos 1980, protagonizou a primeira versão do musical Evita no Brasil no papel de Evita Perón. Gravou até 1998. Mudou o nome artístico de Claudia para Claudya. Mais tarde para Claudya de Oliveira. Depois, o hiato de 13 anos só terminado agora. Confiante, ela acredita que essa é a sua segunda volta por cima. “Sabia que algo de bom estava para acontecer”, diz a cantora.
Na entrevista, Claudya fala do período em que ficou afastada dos discos. “Sobrevivi do meu talento, fazendo shows”, diz. Ela também conta a sua versão de um fato que a persegue até hoje: a suposta rivalidade com Elis. “Muitos fãs da Elis ainda me odeiam por conta dessa história. Muitos nem se deram conta que eu não fiz o tal show”, afirma. “Isso precisa ser esclarecido”, diz.
O “desabafo musical” acontece no álbum Senhor do tempo – canções raras de Caetano Veloso, que a cantora acaba de lançar. Produzido por Thiago Marques Luiz para a gravadora Jóia Moderna, do DJ Zé Pedro, o trabalho tem composições menos conhecidas do artista baiano, como "Maria Maria", "Louco por você", "Luzes" e "As várias pontas de uma estrela". Entre as mais conhecidas, estão "Naquela estação" – sucesso na voz de Adriana Calcanhoto – e "Menino Deus", gravada nos anos 1980 pelo grupo A cor do som.
O “desabafo verbal", pode-se dizer, acontece nesta entrevista a ÉPOCA. A carioca Claudya começou sua carreira na metade dos anos 1960. Após vencer um festival, foi chamada pelo produtor Ronaldo Bôscoli para fazer um show chamado “Quem tem medo de Elis Regina”. A ‘homenageada’ não gostou nada da história e interpelou Claudya em um programa de TV. Foi o suficiente para amigos e produtores virarem as costas para ela. Deu a volta por cima no começo dos anos 1970, quando emplacou sucessos como "Com mais de trinta", "Como 2 e 2", "Esse cara" e "Jesus Cristo".
Nos anos 1980, protagonizou a primeira versão do musical Evita no Brasil no papel de Evita Perón. Gravou até 1998. Mudou o nome artístico de Claudia para Claudya. Mais tarde para Claudya de Oliveira. Depois, o hiato de 13 anos só terminado agora. Confiante, ela acredita que essa é a sua segunda volta por cima. “Sabia que algo de bom estava para acontecer”, diz a cantora.
Na entrevista, Claudya fala do período em que ficou afastada dos discos. “Sobrevivi do meu talento, fazendo shows”, diz. Ela também conta a sua versão de um fato que a persegue até hoje: a suposta rivalidade com Elis. “Muitos fãs da Elis ainda me odeiam por conta dessa história. Muitos nem se deram conta que eu não fiz o tal show”, afirma. “Isso precisa ser esclarecido”, diz.
ÉPOCA – Você e a Elis sempre foram apontadas como rivais. Até que ponto isso era verdade?
Claudya – Eu nunca vi a Elis como rival. Vi-a como uma ótima cantora. O que aconteceu foi que o Ronaldo Bôscoli (produtor musical), na década de 60, me chamou para fazer um show chamado “Quem tem medo de Elis Regina”. Fui conversar com ele e disse que não podia fazer esse show. Eu queria fazer um show para divulgar o disco que eu estava lançando. Acho que ele tinha alguma mágoa com a Elis. Nunca entendi qual era o objetivo dele. Mas o fato foi que a Elis ficou sabendo e me convidou para participar do Fino da Bossa, programa que ela apresentava na Record. Ela me questionou no palco. Eu respondi que não tinha medo dela, só admiração, e que havia recusado o convite do Bôscoli. Mesmo assim, eu fui vaiada durante cinco minutos pelo público que estava no Teatro Record. Tive que esperar as vaias pararem para poder cantar. No dia seguinte, a imprensa toda acabou comigo. Nem fizeram questão de esclarecer que o show havia mudado de nome, passou a se chamar “Claudya não se aprende na escola”, título tirado de uma das músicas que estava no disco. Passei por maus pedaços. Foi muito feio o que fizerem comigo. Eu paguei uma pena muito grande dentro da música brasileira. Até hoje não me sinto inserida nela.
Claudya – Eu nunca vi a Elis como rival. Vi-a como uma ótima cantora. O que aconteceu foi que o Ronaldo Bôscoli (produtor musical), na década de 60, me chamou para fazer um show chamado “Quem tem medo de Elis Regina”. Fui conversar com ele e disse que não podia fazer esse show. Eu queria fazer um show para divulgar o disco que eu estava lançando. Acho que ele tinha alguma mágoa com a Elis. Nunca entendi qual era o objetivo dele. Mas o fato foi que a Elis ficou sabendo e me convidou para participar do Fino da Bossa, programa que ela apresentava na Record. Ela me questionou no palco. Eu respondi que não tinha medo dela, só admiração, e que havia recusado o convite do Bôscoli. Mesmo assim, eu fui vaiada durante cinco minutos pelo público que estava no Teatro Record. Tive que esperar as vaias pararem para poder cantar. No dia seguinte, a imprensa toda acabou comigo. Nem fizeram questão de esclarecer que o show havia mudado de nome, passou a se chamar “Claudya não se aprende na escola”, título tirado de uma das músicas que estava no disco. Passei por maus pedaços. Foi muito feio o que fizerem comigo. Eu paguei uma pena muito grande dentro da música brasileira. Até hoje não me sinto inserida nela.
ÉPOCA – Mas você acha que a Elis a convidou para o programa apenas para tirar satisfação? Claudya –Não sei o que passou na cabeça dela. O Fino da Bossa era um dos programas mais assistidos do Brasil e o que aconteceu me prejudicou muito. Eu era uma menina, tinha apenas 17 anos. Estava começando minha carreira. Era arrimo de família e precisava dar assistência a minha família. Eu passei fome. Nunca falei isso antes, mas não vejo mais motivos para esconder. Lembro minha mãe indo à TV Record pedir para o Marcos Lázaro, meu empresário na época, esclarecer tudo, mas ele não fez nada para me ajudar. Até hoje os fãs de Elis têm raiva de mim.
ÉPOCA - O livro Furacão Elis, escrito por Regina Echeverria, lançado em 1985, descreve um briga entre você e a Elis. A autora diz que você teria empurrado a Elis em pleno palco...
Claudya – Isso é mentira! Essa senhora nunca me procurou, nunca conversou comigo para perguntar se isso realmente aconteceu. Eu poderia processá-la...
Claudya – Isso é mentira! Essa senhora nunca me procurou, nunca conversou comigo para perguntar se isso realmente aconteceu. Eu poderia processá-la...
ÉPOCA – Mas você deu a volta por cima nos anos 1970...
Claudya – Comecei a participar de festivais internacionais. Fui convidada para ir ao Japão. Voltei, fiz um show no Rio, mas ninguém foi. Um fracasso total. Até que um dia, um compositor chamado Alésio Barros me procurou para que eu cantasse uma música dele com o Eduardo Lages (hoje, maestro do Roberto Carlos). A canção chamava-se “Razão de paz para não cantar”. Ganhei o prêmio de melhor intérprete no Festival Internacional da Canção. Depois, participei de vários festivais pelo mundo. Foi assim que minha carreira voltou a acontecer.
Claudya – Comecei a participar de festivais internacionais. Fui convidada para ir ao Japão. Voltei, fiz um show no Rio, mas ninguém foi. Um fracasso total. Até que um dia, um compositor chamado Alésio Barros me procurou para que eu cantasse uma música dele com o Eduardo Lages (hoje, maestro do Roberto Carlos). A canção chamava-se “Razão de paz para não cantar”. Ganhei o prêmio de melhor intérprete no Festival Internacional da Canção. Depois, participei de vários festivais pelo mundo. Foi assim que minha carreira voltou a acontecer.
ÉPOCA – Por que decidiu dedicar seu novo trabalho às canções menos conhecidas de Caetano Veloso?
Claudya – Há uns dois anos, o produtor Thiago Marques me procurou com esse projeto. Ele escolheu Caetano porque, nos anos 70, eu havia feito muito sucesso com duas canções dele, "Esse Cara" e "Como 2 e 2". As duas tocaram muito. Nesse tempo, eu tocava bastante nas rádios. O CD acabou saindo agora, pela gravadora do Zé Pedro.
Claudya – Há uns dois anos, o produtor Thiago Marques me procurou com esse projeto. Ele escolheu Caetano porque, nos anos 70, eu havia feito muito sucesso com duas canções dele, "Esse Cara" e "Como 2 e 2". As duas tocaram muito. Nesse tempo, eu tocava bastante nas rádios. O CD acabou saindo agora, pela gravadora do Zé Pedro.
ÉPOCA – O CD tem uma cara bem jazzística. Foi uma escolha sua?
Claudya – Sim. O disco é bem intimista. Eu acho que o jazz é uma música universal. O disco não vai envelhecer nunca. Aliás, ele já nasceu novo, sofisticado. O repertório foi escolhido pelo Thiago e pelo Zé Pedro. Muitas das músicas eu não conhecia. Tive que trabalhar nelas. Eu toco piano, fiz algumas concepções de arranjos, como em "As várias pontas de uma estrela", "Senhor do tempo", "Duas manhãs" e "Menino Deus".
Claudya – Sim. O disco é bem intimista. Eu acho que o jazz é uma música universal. O disco não vai envelhecer nunca. Aliás, ele já nasceu novo, sofisticado. O repertório foi escolhido pelo Thiago e pelo Zé Pedro. Muitas das músicas eu não conhecia. Tive que trabalhar nelas. Eu toco piano, fiz algumas concepções de arranjos, como em "As várias pontas de uma estrela", "Senhor do tempo", "Duas manhãs" e "Menino Deus".
ÉPOCA – Você conversou com o Caetano sobre o CD?
Claudya – Sim. Pedi a ele a autorização para gravar as músicas. Ele me recebeu muito bem. Eu perguntei: “Você permite que eu cante suas músicas?” Ele respondeu: “Nossa senhora! Vai ficar muito bom”. Foi o sinal verde. Há muito tempo que eu não falava com ele. Nós trabalhamos juntos na década de 60 em um programa da TV Excelsior chamadoEnsaio geral, que era dirigido pelo compositor Sidney Miller. Lá estavam todos eles, Caetano, Gal, Gil. Cantávamos juntos.
Claudya – Sim. Pedi a ele a autorização para gravar as músicas. Ele me recebeu muito bem. Eu perguntei: “Você permite que eu cante suas músicas?” Ele respondeu: “Nossa senhora! Vai ficar muito bom”. Foi o sinal verde. Há muito tempo que eu não falava com ele. Nós trabalhamos juntos na década de 60 em um programa da TV Excelsior chamadoEnsaio geral, que era dirigido pelo compositor Sidney Miller. Lá estavam todos eles, Caetano, Gal, Gil. Cantávamos juntos.
ÉPOCA – Antes de lançar esse novo CD, você ficou 13 anos sem gravar. O que aconteceu?
Claudya – Olha, nem eu sei explicar. Na década de 90, a música brasileira tomou outro rumo. A verdadeira música brasileira ficou renegada. Nós, os grandes artistas, ficamos em segundo plano, esquecidos. Fomos excluídos do sistema, da indústria. Na verdade, gravei um disco em 2002, mas ele só foi lançado na Finlândia, Itália e Portugal. É um disco chamado A lua luará, com músicas do compositor finlandês Heiki Sarmanto e letras do mineiro Fernando Brant. Infelizmente não foi lançado por aqui.
Claudya – Olha, nem eu sei explicar. Na década de 90, a música brasileira tomou outro rumo. A verdadeira música brasileira ficou renegada. Nós, os grandes artistas, ficamos em segundo plano, esquecidos. Fomos excluídos do sistema, da indústria. Na verdade, gravei um disco em 2002, mas ele só foi lançado na Finlândia, Itália e Portugal. É um disco chamado A lua luará, com músicas do compositor finlandês Heiki Sarmanto e letras do mineiro Fernando Brant. Infelizmente não foi lançado por aqui.
ÉPOCA – Como você encarou essa fase longe dos palcos?
Claudya – Sobrevivi do meu talento. Fui fazendo shows, com músicas que gravei ao longo da carreira, meus grandes sucessos, cantando bossa nova. Foi um período muito difícil. Pensei até em desistir da carreira, abrir um negócio, uma loja.
Claudya – Sobrevivi do meu talento. Fui fazendo shows, com músicas que gravei ao longo da carreira, meus grandes sucessos, cantando bossa nova. Foi um período muito difícil. Pensei até em desistir da carreira, abrir um negócio, uma loja.
ÉPOCA – Você voltou também por causa do Marcelo D2...
Claudya – Realmente. A nova geração não me conhecia e passou a saber quem eu era através dele. Foi um sucesso extraordinário. Até eu fiquei surpresa. Isso prova que música boa não tem tempo. Eu a gravei em 1973 e ela continua atual. Foi curioso que o sampler que o Marcelo D2 fez trazia um ritmo mais acelerado e minha voz mais aguda. Depois, gravamos juntos no DVD Samba Social Clube, no tom certo.
Claudya – Realmente. A nova geração não me conhecia e passou a saber quem eu era através dele. Foi um sucesso extraordinário. Até eu fiquei surpresa. Isso prova que música boa não tem tempo. Eu a gravei em 1973 e ela continua atual. Foi curioso que o sampler que o Marcelo D2 fez trazia um ritmo mais acelerado e minha voz mais aguda. Depois, gravamos juntos no DVD Samba Social Clube, no tom certo.
ÉPOCA – Você protagonizou a primeira versão brasileira do musical Evita, na década de 1980. Assistiu à nova montagem (protagonizada por Daniel Boaventura e Paula Capovilla)? O que achou?
Claudya – Assisti. Achei puramente técnico. Falta emoção. É bem diferente da montagem da qual participei. Para você ter um ideia, em uma de nossas apresentações no Rio de Janeiro, um senhor passou mal do coração na plateia. Era emocionante, forte, dramática. Eu estudei muito sobre a vida da Evita. Quem me ajudou bastante foi o diretor Mauricio Sherman. Eu estava com medo, ele me passou segurança. Disse que preferia uma cantora que pudesse ser atriz a uma atriz que não soubesse cantar. A fragilidade, a raiva, tudo tinha que ser jogado na voz.
Claudya – Assisti. Achei puramente técnico. Falta emoção. É bem diferente da montagem da qual participei. Para você ter um ideia, em uma de nossas apresentações no Rio de Janeiro, um senhor passou mal do coração na plateia. Era emocionante, forte, dramática. Eu estudei muito sobre a vida da Evita. Quem me ajudou bastante foi o diretor Mauricio Sherman. Eu estava com medo, ele me passou segurança. Disse que preferia uma cantora que pudesse ser atriz a uma atriz que não soubesse cantar. A fragilidade, a raiva, tudo tinha que ser jogado na voz.
1 - Maria Maria
2- Naquela estação 3- Senhor do tempo 4-Louco por você 5- Amo-te (mesmo?) muito 6- As várias pontas de uma estrela 7- O samba em paz 8- Pele 9 - Luzes 10 - José 11- Menino Deus 12- Duas manhãs |
A mineira, que é o principal nome do sertanejo no momento, fará show em SP neste sábado
Celso Akin/AgNews
Paula Fernandes é a campeã de vendas de discos no primeiro semestre de 2011
Para quem curte música sertaneja, o nome de Paula Fernandes não é novidade há muito tempo. Os amantes da moda de viola já estavam de olho na mineirinha de voz marcante desde que Paula apareceu cantando na novela America (Globo), em 2005, e no tema de abertura da novela Escrito nas Estrelas(Globo), 2010.
No entanto, do final do ano passado para cá, a cantora ganhou um espaço que é destinado só para quem nasceu para ser fenômeno.
A aparição de Paula em um especial de TV do Rei Roberto Carlos [e o boato de que ela seria a nova namorada do cantor], colocou o holofote em cima do talento da menina de 26 anos que foi capaz de conquistar um ícone musical.
O resultado foi que, no primeiro semestre deste ano, o álbum Paula Fernandes ao Vivo, lançado em janeiro, vendeu 850 mil cópias, ultrapassando mais que o dobro dos 322 mil da sensação jovem Luan Santana _com o CD e DVD Luan Santana ao Vivo no Rio. A última medição, porém, beira o 1 milhão, tão sonhado por qualquer artista nacional. Essa recente pesquisa dá conta de 920 mil discos vendidos. Algo considerado raro em tempos de pirataria e facilidade digital.
E não é só isto. O álbum já colhe ótimos frutos fora do país. Em Portugal, a mineira foi a quarta colocada no Top 30 Artistas desta semana, que traz os 30 discos mais vendidos no país. Já o DVD está na terceira colocação, segundo a Associação Fonográfica Portuguesa.
A mineira sabe da dificuldade que é chegar a este patamar e comemora a cada nova pesquisa divulgada. Festeja ainda mais pela valorização de seu trabalho.
- Só tenho a agradecer a todos que acreditaram no meu trabalho e adquiriram meus CDs e DVDs originais. Vencemos a pirataria com talento!
Paula e Roberto Carlos no especial do Rei, na TV
(Foto: Reprodução)
A história da jovem de 26 anos e sorriso meigo não é recente e cheia de bons índices fonográficos. Paula canta desde os 8 anos. Sempre acreditou no sonho de menina, mas, perto dos 20 anos, chegou a fraquejar diante de tanta dificuldade que o cenário musical apresenta. Botou o violão nas costas e desistiu. Ainda bem que foi só uma fase. Logo, Paulinha, como é carinhosamente chamada pelos fãs, levantou a cabeça e se deparou com a oportunidade de ser a cantora que serve de inspiração para diversas meninas pelo Brasil.
- Tenho muito a percorrer, estou muito feliz com todo o sucesso. São 19 anos de muita luta.
Influência na música
E se, quando criança, Paula ouvia a cantora Roberta Miranda, ícone feminino da música sertaneja, hoje em dia é ela que influencia novos nomes da música. Na última edição do Ídolos (Record), não faltaram meninas que queriam seguir os passos da mineira de Sete Lagoas.
- A Roberta Miranda é e sempre será um ícone de nossa música. Ambas representamos a força feminina neste universo tão maravilhoso que é a música. Estou muito feliz e honrada por representar a mulher neste meio que sempre foi dominado por duplas masculinas. A mulher tem ganhado mais espaço a cada dia, a prova disso é que temos uma Presidenta da República.
Compositora de mão cheia, os sites de letras de músicas trazem canções que ainda nem chegaram às rádios entre as mais acessadas. É dela canções que fizeram sucesso com duplas como Victor & Leo, de quem a jovem é amiga há quase dez anos. A amizade rendeu parcerias de grande sucesso, como o mais recente hit Não Precisa, composição de Victor Chaves que está no bem-sucedido disco da jovem.
- Victor e Leo são parceiros de longa data, guardo um profundo carinho e admiração pelos dois.
Quando questionada sobre o romance com o compositor e parceiro na canção, ela desconversa com frase clichê.
- Victor e Leo são parceiros de longa data, guardo um profundo carinho e admiração pelos dois.
E as questões sobre o envolvimento com Roberto Carlos também são filtrados pela assessoria da mineira. Já deu para perceber: Paula Fernandes não dá muito espaço para a vida particular. Ela quer falar de música. E, neste assunto, o papo ainda tem muito para render.
Com a maratona louca de shows, que, neste mês de Agosto, por exemplo, chegarão a 21, nos poucos momentos de folga que a cantora tem, ela gosta de andar a cavalo e tomar banho de cachoeira, acompanhada pela família e amigos.
No entanto, este sábado (6) não será um dos dias de descanso, Paula vai cantar no Estância Alto da Serra, no ABC paulista. Para o show, o público pode esperar por canções como Navegar em Mim, Pássaro de Fogo, Meu Eu em Você, Complicado Demais, Quero Sim e Pra Você (canção composta com Zezé Di Camargo).
Paula FernandesQuando: 6/8 (sábado) - 21h
Onde: Estância Alto da Serra - estrada Névio Carlone, 3, Riacho Grande (Altura do Km 33 da Estrada Velha de Santos) - São Bernardo do Campo/ SP
Quanto: R$ 60 a R$ 110
Informações: (0xx11) 4101-5000 ou estanciaaltodaserra.com.br
Onde: Estância Alto da Serra - estrada Névio Carlone, 3, Riacho Grande (Altura do Km 33 da Estrada Velha de Santos) - São Bernardo do Campo/ SP
Quanto: R$ 60 a R$ 110
Informações: (0xx11) 4101-5000 ou estanciaaltodaserra.com.br
Assista ao clipe de Não Precisa, coom Victor e Leo.