Archive for 06/27/11
Lady Gaga está sendo processada por extorsão, informou nesta segunda-feira (27) o site da emissora americana de TV Fox News. O processo é reference à venda de pulseiras em prol das vítimas do tsunami japonês, que aconteceu em março.
Gaga empreendeu várias atividades solidárias com o Japão após a tragédia, entre elas a venda de uma pulseira com a frase "We pray for Japan" ("Nós rezamos pelo Japão"), com a qual obteve 240 milhões de ienes (US$ 2,9 milhões) para as vítimas.
De acordo com a ação, a popstar não foi "exatamente honesta em seu site" ao afirmar que toda a renda das vendas das pulseiras seriam para ajudar as vítimas do terremoto. Segundo a Fox News, a denúncia foi apresentada na sexta-feira (24) e alega que a cantora embolsou parte do dinheiro, fez publicidade enganosa e superfaturou o valor arrecadado. Dessa forma, ela teria violado uma série de leis federais e de defesa do consumidor.
"Incluindo a embalagem, o pacote pesa menos de 30 gramas, por isso o pagamento de uma taxa de serviço de envio de US$ 3,99 para fazer uma doação de US$ 5 é excessiva, porque na maioria das vezes o custo não é maior do que US$ 0,50", disse o advogado Ari Kresch, responsável pelo caso, segundo nota publicada no site E!News. "O primeiro problema que surgiu foi notarmos que havia imposto sendo cobrado de uma venda isenta por ser destinada à caridade", acrescentou.
Sly Stone, líder do Sly & The Family Stone, uma das bandas mais importantes de funk e soul americano, anunciou por meio de seu site oficial o lançamento do seu primeiro álbum em 28 anos. Segundo o músico, o trabalho chegará às lojas em 16 de agosto e terá participações de Jeff Beck, do tecladista Ray Manzarek (The Doors) e da vocanlista do Heart, Ann Wilson.
"'I'm back! Family & friends" terá 11 músicas ao todo, sendo três inéditas, como "His eye is on the sparrow'". A maioria do set list é composta por regravações da banda do qual Sly liderou de 1967 a 1975.
Veja quais serão as músicas abaixo:
"Dance to the music", feat. Ray Manzarek
"Everyday people" feat. Ann Wilson
"Family affair"
"Stand!" feat. Carmine Appice & Ernie Watts
"Thank you (Falettinme Be Mice Elf Agin)" feat. Johnny Winter
"(I want to take you) higher" feat. Jeff Beck
"Hot fun in the summertime" feat. Bootsy Collins
"Dance to the music"
"Plain Jane"
"His eye is on the sparrow"
"Get away"
Em 2006, para comemorar os 60 anos de Maria Bethânia, foram relançados 33 discos da cantora, sendo 22 do acervo da hoje gravadora Universal - ex-Philips, Phonogram e PolyGram. A iniciativa não deu conta do interesse do público, e os CDs logo se esgotaram. Com o acréscimo de quatro títulos, eles ressurgem agora, nos 65 anos da cantora (completados no último dia 18), em duas caixas, uma referente às gravações dos anos 1970, a outra cobrindo as décadas de 1980 e 1990.
As caixas, à venda a partir de terça-feira, custarão R$ 239 cada, valor que incita a reflexões profundas sobre gastá-lo ou não. Um fator a considerar é o esmero habitual do trabalho de Faour, com encartes minuciosos e, no caso, recheados de informações transmitidas pela própria Bethânia. Outro fator são os dois CDs (um em cada caixa), aprovados pela cantora, que reúnem 29 gravações esparsas - não só do catálogo da Universal.
- Tentei privilegiar gravações de bom gosto que sobrevivem ao tempo - diz Faour. - Só não entraram mais porque, hoje em dia, para liberar qualquer música diferente, é uma burocracia insuportável.
Entre as raridades estão duas gravações ("Não tem solução", de Dorival Caymmi, e um pot-pourri com "Asa branca", "Último pau de arara" e "Pau de arara") que ela fez para o LP "Nova bossa nova", encomenda de executivos alemães lançada na Europa em 1972 e da qual também participaram Paulinho da Viola, Sebastião Tapajós e o Terra Trio.
No mesmo CD também há quatro faixas cantadas ao vivo com Toquinho e Vinicius de Moraes na Argentina; três músicas ("Esotérico", "O seu amor" e "São João, Xangô menino") do compacto duplo feito com os Doces Bárbaros em 1976; e os sucessos "Coração ateu", da trilha da novela "Gabriela", e "Cavalgada", em duo com Erasmo Carlos.
O CD da segunda caixa começa com um sucesso: "Brincar de viver", feita por Guilherme Arantes para a trilha do especial da TV Globo "Plunct plact zum". Mas predominam momentos poucos conhecidos, como "Segue o teu destino", extraído do programa do show "Imitação da vida", de 1997; duas versões do "Hino à Nossa Senhora da Purificação" ao lado de Caetano Veloso; e gravações com Alcione de "Roda ciranda", de Martinho da Vila, e "Linda flor", tido como o primeiro dos sambas-canções.
As outras novidades em relação ao lote de 2006 são a trilha do filme "Quando o carnaval chegar" (1972), em que atuou com Chico Buarque e Nara Leão, e o duplo "Doces Bárbaros" (1976), com Caetano, Gal Costa e Gilberto Gil.
- Esses discos não foram incluídos na época porque estavam saindo nas discografias do Chico e Caetano - conta Faour, para quem a fase de Bethânia na Universal, além de mais numerosa, é a principal da carreira da intérprete. - É o auge de seu sucesso. Mas há de tudo um pouco nessas duas caixas, que impressionam pela qualidade e pela coerência inabaláveis.
O primeiro item das caixas é o disco que Bethânia e Edu Lobo fizeram em 1966 para a Elenco, cujo acervo pertence à Universal. Mas é no período entre 1971 e 1985 que a cantora consolida suas marcas: frequentes registros ao vivo (começando pelo famoso show "Rosa dos ventos"); declamações de poemas; capacidade de fazer sucesso obedecendo o próprio gosto, de Adelino Moreira a Chico Buarque, passando por muito Gonzaguinha.
Bethânia retornou à gravadora em 1989 para fazer mais quatro discos, incluindo um campeão de vendas: "As canções que você fez para mim", com o repertório de Roberto Carlos.
- Atualmente, com a escassez de lojas de discos, é um formato que as pessoas têm preferido, pois numa tacada só compram todos os trabalhos do artista, sem precisar ficar catando um por um - diz o pesquisador Rodrigo Faour, responsável pelo projeto.
Registros para a Alemanha
As caixas, à venda a partir de terça-feira, custarão R$ 239 cada, valor que incita a reflexões profundas sobre gastá-lo ou não. Um fator a considerar é o esmero habitual do trabalho de Faour, com encartes minuciosos e, no caso, recheados de informações transmitidas pela própria Bethânia. Outro fator são os dois CDs (um em cada caixa), aprovados pela cantora, que reúnem 29 gravações esparsas - não só do catálogo da Universal.
- Tentei privilegiar gravações de bom gosto que sobrevivem ao tempo - diz Faour. - Só não entraram mais porque, hoje em dia, para liberar qualquer música diferente, é uma burocracia insuportável.
Entre as raridades estão duas gravações ("Não tem solução", de Dorival Caymmi, e um pot-pourri com "Asa branca", "Último pau de arara" e "Pau de arara") que ela fez para o LP "Nova bossa nova", encomenda de executivos alemães lançada na Europa em 1972 e da qual também participaram Paulinho da Viola, Sebastião Tapajós e o Terra Trio.
No mesmo CD também há quatro faixas cantadas ao vivo com Toquinho e Vinicius de Moraes na Argentina; três músicas ("Esotérico", "O seu amor" e "São João, Xangô menino") do compacto duplo feito com os Doces Bárbaros em 1976; e os sucessos "Coração ateu", da trilha da novela "Gabriela", e "Cavalgada", em duo com Erasmo Carlos.
O CD da segunda caixa começa com um sucesso: "Brincar de viver", feita por Guilherme Arantes para a trilha do especial da TV Globo "Plunct plact zum". Mas predominam momentos poucos conhecidos, como "Segue o teu destino", extraído do programa do show "Imitação da vida", de 1997; duas versões do "Hino à Nossa Senhora da Purificação" ao lado de Caetano Veloso; e gravações com Alcione de "Roda ciranda", de Martinho da Vila, e "Linda flor", tido como o primeiro dos sambas-canções.
As outras novidades em relação ao lote de 2006 são a trilha do filme "Quando o carnaval chegar" (1972), em que atuou com Chico Buarque e Nara Leão, e o duplo "Doces Bárbaros" (1976), com Caetano, Gal Costa e Gilberto Gil.
- Esses discos não foram incluídos na época porque estavam saindo nas discografias do Chico e Caetano - conta Faour, para quem a fase de Bethânia na Universal, além de mais numerosa, é a principal da carreira da intérprete. - É o auge de seu sucesso. Mas há de tudo um pouco nessas duas caixas, que impressionam pela qualidade e pela coerência inabaláveis.
Marcas consagradas
O primeiro item das caixas é o disco que Bethânia e Edu Lobo fizeram em 1966 para a Elenco, cujo acervo pertence à Universal. Mas é no período entre 1971 e 1985 que a cantora consolida suas marcas: frequentes registros ao vivo (começando pelo famoso show "Rosa dos ventos"); declamações de poemas; capacidade de fazer sucesso obedecendo o próprio gosto, de Adelino Moreira a Chico Buarque, passando por muito Gonzaguinha.
Bethânia retornou à gravadora em 1989 para fazer mais quatro discos, incluindo um campeão de vendas: "As canções que você fez para mim", com o repertório de Roberto Carlos.
O Festival de Glastonbury abriu seus portões nesta quarta-feira para 150 mil fãs que vão ignorar as previsões de chuva e campos enlameados para ouvirem U2 e Beyoncé, além de uma profusão de atrações menores, desde Spliff Richard até o poeta punk Attila the Stockbroker (Attila, o corretor de ações).
O evento já está em sua quinta década de existência. Começou em 1970 como um encontro humilde de 1.500 pessoas na fazenda leiteira Worthy, de Michael Eavis, quando cada pessoa do público pagou uma libra (US$ 1,60) pelo ingresso e ganhou leite de graça, e hoje é uma gigantesca celebração musical para a qual o ingresso básico sai por 195 libras.
No período que antecede o festival, promovido na maioria dos anos em uma área grande no pitoresco sudoeste da Inglaterra, o principal tema de discussões geralmente é o tempo, e as perspectivas para este ano parecem mais molhadas que as da edição ensolarada de 2010.
Chuvas fortes implicam lama até abaixo dos joelhos, barracas que vazam e público encharcado, mas o Burô Meteorológico britânico está prevendo sol, nuvens e chuvas leves no evento, que termina na noite de domingo, e os fãs são aconselhados a levar tanto protetor solar quanto capas de chuva em suas mochilas.
O maior show começará na sexta-feira, quando o palco principal, Pyramid, receberá o legendário bluesman B.B. King e o cantor de Manchester Morrissey, antes da entrada dos roqueiros irlandeses do U2, a atração principal.
O U2 deveria ter se apresentado em Glastonbury no ano passado, mas foi obrigado a cancelar quando o vocalista Bono machucou as costas.
O baterista Larry Mullen Jr. disse que o show, perante um público de cerca de 100 mil pessoas que ficarão em pé sobre uma inclinação gramada, tendo o palco na parte inferior dela, representa um novo desafio para o grupo, que aperfeiçoou seu show ao vivo em uma turnê mundial criadora de recordes e que ainda está em andamento.
"Não é o show 360 Degree, estaremos fora de nossa zona de conforto, e isso é importante para nós", disse Mullen à rádio BBC.
"Apesar de tudo, temos algo a provar, e diz respeito às canções. Diz respeito a uma banda poder se apresentar e tocar sua música, mesmo que não haja necessariamente efeitos especiais. Esse é um desafio para nós, e temos algo a provar."
O evento já está em sua quinta década de existência. Começou em 1970 como um encontro humilde de 1.500 pessoas na fazenda leiteira Worthy, de Michael Eavis, quando cada pessoa do público pagou uma libra (US$ 1,60) pelo ingresso e ganhou leite de graça, e hoje é uma gigantesca celebração musical para a qual o ingresso básico sai por 195 libras.
No período que antecede o festival, promovido na maioria dos anos em uma área grande no pitoresco sudoeste da Inglaterra, o principal tema de discussões geralmente é o tempo, e as perspectivas para este ano parecem mais molhadas que as da edição ensolarada de 2010.
Chuvas fortes implicam lama até abaixo dos joelhos, barracas que vazam e público encharcado, mas o Burô Meteorológico britânico está prevendo sol, nuvens e chuvas leves no evento, que termina na noite de domingo, e os fãs são aconselhados a levar tanto protetor solar quanto capas de chuva em suas mochilas.
O maior show começará na sexta-feira, quando o palco principal, Pyramid, receberá o legendário bluesman B.B. King e o cantor de Manchester Morrissey, antes da entrada dos roqueiros irlandeses do U2, a atração principal.
O U2 deveria ter se apresentado em Glastonbury no ano passado, mas foi obrigado a cancelar quando o vocalista Bono machucou as costas.
O baterista Larry Mullen Jr. disse que o show, perante um público de cerca de 100 mil pessoas que ficarão em pé sobre uma inclinação gramada, tendo o palco na parte inferior dela, representa um novo desafio para o grupo, que aperfeiçoou seu show ao vivo em uma turnê mundial criadora de recordes e que ainda está em andamento.
"Não é o show 360 Degree, estaremos fora de nossa zona de conforto, e isso é importante para nós", disse Mullen à rádio BBC.
"Apesar de tudo, temos algo a provar, e diz respeito às canções. Diz respeito a uma banda poder se apresentar e tocar sua música, mesmo que não haja necessariamente efeitos especiais. Esse é um desafio para nós, e temos algo a provar."