Archive for 03/30/12

É minha gente, esqueçam o bom gosto na escolha das músicas que servem de tema nas aberturas de novelas.

Depois da notícia bombástica de que o tema de abertura da novela Avenida Brasil seria uma tal de “Vem dançar com tudo” (tipo, Kuduro), de uns tais de Robson Moura e Lino Krizz, agora vem a pior: a próxima novela das sete da Rede Globo – Cheias de Charme, terá como tema de abertura nada mais nada menos que Gaby Amarantos, a “Bioncê” do Pará. A música chama-se “Ex My Love”.
Antes que me chamem de “ignorante”, sei que o nome da original é Beyoncé.
Dá uma olhada no vídeo e confira o pessoal da MTV dando moral pra Gabyzinha
Segundo o que andei lendo, vai rolar muita musicalidade na novela. Além das protagonistas, que farão papéis de empregadas domésticas que despontarão para o sucesso na música, Claudia Abreu vai incorporar uma espécie de Joelma (Calypso). Ela interpretará Chayene, uma artista decadente que canta na banda “Leite de Cobra” e um de seus grandes sucessos é o hit “Voa voa brabuleta“.
Nas palavras de Cláudia Abreu, Chayene será “uma traveca technobrega”. Não dá pra esperar muito da trilha sonora, mas acredito que daremos boas risadas. E, Claudinha Abreu, detona!
Acho que o nome da novela é o nome do grupo das ex-empregadas domésticas: “Cheias de Charme”. Sei lá, meio óbvio.

Em uma parada de sucessos dominada por padres, a sertaneja Paula Fernandes vendeu mais de um milhão de discos amparada por vestidos curtos e canções que falam "do cotidiano, do sentimento das pessoas", como ela define por telefone.
No fim da turnê do disco ao vivo que lançou em fevereiro de 2011, a cantora faz três shows no Rio neste fim de semana. Por enquanto, músicas novas só devem pintar com eventuais trechinhos voz e violão. No final de maio, chega o novo álbum.
Sempre centrada e com discurso mais do que calibrado, Paula diz não sentir pressão por ter vendido mais do que Ivete, Luan e Exaltasamba juntos, no ano passado. "Eu tenho minha missão, não estou aqui por acaso. Por que ficar ansiosa com vendagem? Eu sou uma criadora e tenho meu universo."

A cantora diz ter outras preocupações, sendo que cuidar de sua recém-comprada chácara em Belo Horizonte é a maior delas. "É onde eu me solto, onde eu fico de chinelo e coque no cabelo. O contato com a terra faz bem. Eu não posso cuidar do planeta, mas cuido daquele espaço. Eu tenho prazer em viver com a natureza", conta.

Você deve cantar as músicas que lançou neste ano com Taylor Swift ('Long live') e Juanes ('Hoy me voy')?
Paula Fernandes -
A do Juanes ainda não foi lançada no Brasil e não está no repertório ainda, mas é uma das canções mais lindas que gravei recentemente. Devo interpretar "Long live", que gravei com a Taylor. As outras são surpresas. Ainda apresento o DVD ao vivo com uma mudada no roteiro. Continuo contando a mesma história. O show novo vem junto com o CD em maio.

Então, não há chances de cantar músicas inéditas?
Paula Fernandes - Elas ainda estão em estúdio, estou ainda em processo de arranjo. Seria precipitado incluir uma música inédita no show sem terminar o arranjo dela. Estou investindo toda a minha inspiração e criatividade nisso. Mas posso cantar um trecho de uma música nova em voz e violão, quem sabe...
 

O que o disco novo deve ter de diferente do CD ao vivo?
Paula Fernandes - Considero uma continuidade do trabalho, porque na verdade a fonte é a mesma. As canções são minhas e falam do cotidiano, do sentimento das pessoas. É um jeito feminino de compor. Elas têm a mesma nascente. Não quero apresentar algo que não sou. Eu não tento fazer nada, eu me expresso do jeito que eu sou. À medida que vou amadurecendo, minhas canções vão amadurecer.

Você sente algum tipo de pressão por este novo CD ser o sucessor de um disco que vendeu mais de um milhão de cópias, algo raro hoje?
Paula Fernandes - Eu não sinto pressão, sabe por quê? Eu tenho uma coisa dentro de mim que me mantém equilibrada. Eu tenho minha missão, não estou aqui por acaso. Eu quero emocionar as pessoas. Por que ficar ansiosa com vendagem? É raro o que aconteceu e eu agradeço o povo brasileiro por esse sucesso todo. Mas eu sou uma criadora e tenho meu universo. É importante que esteja equilibrada. Se foi dessa forma, foi porque é verdade.


Você já disse que seu principal defeito é ser perfeccionista e nas entrevistas, como agora, você parece sempre não querer se comprometer. Você tem mesmo essa preocupação? O que te faz perder a compostura?
Paula Fernandes -
Eu sou um ser humano como qualquer outro. Tenho momentos explosivos, outros de tristeza. Eu deixo claro para as pessoas: elas criam uma imagem de um ser perfeito. Eu sou perfeccionista, isso me garante um diferencial. Eu cuido dos detalhes. Eu vou sempre até o fim, qualquer coisa tem que passar primeiro no meu conceito do que é bom. Às vezes, eu componho uma música e não mostro para ninguém se não me encantou. Eu tenho muita fé, e uma família que me apoia demais. Eu gosto de vencer obstáculos, vencer desafios, conseguir as coisas que ainda não conquistei. Eu tenho um caminho longo pela frente.

No Twitter, você fala muito da sua horta. É seu principal passatempo hoje?
Paula Fernandes -
[Risos] Acabou que num dia eu chamei minha mãe e disse: "vamos fazer uma hortinha". Eu me mudei para uma chácara [em Belo Horizonte] e estou cuidando dos detalhes. É onde eu me solto, onde eu fico de chinelo e coque no cabelo. O contato com a terra faz bem. Eu gosto disso. Estou no meu interior. Eu não posso cuidar do planeta, mas cuido daquele espaço. Eu tenho prazer em viver com a natureza.
Paula Fernandes no Rio de Janeiro
Quando: dias 30 e 31 de março (sexta e sábado), às 22h e 1º de abril (domingo), às 20h
Onde: Citibank Hall - Av. Ayrton Senna, 3000, Shopping Via Parque - Barra da Tijuca
Ingressos: R$ 280 (camarote, mesa setor vip), R$ 200 (mesa setor palco), R$ 100 (poltrona superior e mesa central), R$ 150 (setor especial) e R$ 80 (mesa lateral)

Avenida BrasilAntes era só especulação, agora é fato.

Dia 26/03/2012, estreou a nova novela da 9hs da Rede Globo e a notícia que publiquei no post intitulado “Tema de abertura da novela Avenida Brasil” se confirmou em parte: o tema de abertura é realmente uma música baseada no Kuduro. Porém, ao invés de ser a música “Dançar Kuduro” do Daddy Kall com participação do Latino, a eleita foi “Vem dançar com tudo” da dupla Robson Moura e Lino Krizz. Eu nunca tinha ouvido falar deles.
A julgar pela principal música da novela, temo pelos demais temas.Torço para que a trilha sonora de Avenida Brasil seja melhor que de sua antecessora Fina Estampa, pois esta deixou a desejar em termos de música boa.
Um ou outro tema salvou o CD Internacional. A grande maioria das faixas dos CDs foram um grande fiasco, quase tão grande quanto a própria novela.
Mas, agora é novela nova e trilha sonora nova. E, já que não tem jeito mesmo, o negócio é preparar os ouvidos para aguentar 7 ou 8 meses ouvindo “Oi, Oi, Oi” de segunda a sábado no horário nobre.
Assista à abertura no YouTube
Letra:
Oi, oi, oi…
Oi, oi, oi, oi
Vem pra quebrar
Com tudo
vamos dançar
Com tudo
Oi, oi, oi…
Oi, oi, oi, oi
Seja morena ou loira
vem balançar
Com tudo
Oi, oi, oi…
Vem dançar comigo
seguindo meu rítmo
quero ver balançar…
Todos lado a lado
vai ser toda noite
vem dançar até cansar
Mexe e remexe
Balança…
que é uma loucura
Morena…
vem ao meu lado
Ninguém vai…
fica parado
Quero ver…
Oi, oi, oi…
Oi, oi, oi, oi
Oi, oi, oi…
Vem dançar comigo…
Oi, oi, oi…
Se você quiser aprender a dançar o Kudoro de verdade, assista a este vídeo com os mestres africanos. um Show!

A cantora e atriz americana Jennifer Lopez é a primeira atração do Pop Music Festival, que acontece no dia 23 de junho em São Paulo (Arena Anhembi) e 27 no Rio (HSBC Arena). O anúncio oficial foi feito pela produtora XYZ Live. O cantor paranaense Michel Teló é o segundo nome confirmado. Ainda não há detalhes sobre valores dos ingressos.
Esta é a primeira vez que Jennifer Lopez canta no Brasil. Na primeira edição brasileira, no ano passado, o Pop Music Festival teve a colombiana Shakira, o grupo americano Train, a banda brasileira Chimarruts, o cantor jamaicano Ziggy Marley e o DJ Fatboy Slim.


Desde que iniciou a parte sul-americana da turnê comemorativa dos 30 anos de lançamento do álbum "The wall" que o cantor Roger Waters vem dedicando shows ao brasileiro Jean Charles de Menezes, morto por policiais britânicos em Londres, em 2005, ao ser confundido com um terrorista. Já havia sido assim em Santiago, no Chile, e em Porto Alegre, no último domingo (25). Em sua apresentação no Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira (29), não foi diferente.


"Gostaria de dedicar este concerto a Jean Charles, sua família e sua luta por verdade e justiça; e também a todas as famílias das vítimas do terrorismo de estado em todo mundo. 'The wall' não é sobre mim, mas sobre Jean e todos nós", disse o músico em bom português.

Ok, o discurso não foi inédito. E o roteiro da apresentação foi rigorosamente mantido tal qual o restante da turnê. Mas, mesmo sem surpresas, o tecnicamente irrepreensível show do ex-líder do Pink Floyd não deixou de impressionar e emocionar as cerca de 50 mil pessoas, que não chegaram a lotar o estádio. Waters usa de toda a tecnologia a seu alcance e cria uma incrível identidade visual para a obra composta por 26 canções quase que inteiramente compostas por ele e executadas pela banda no álbum duplo de 1979.
São explosões, rajadas de metralhadora, fogos de artifício, bonecos infláveis, telão e efeitos sonoros reproduzidos em um sistema de som poderoso, disposto como uma espécie de home theater gigante. Isso sem contar o imenso muro de tijolos brancos que, erguido durante o espetáculo, recebe uma série de projeções e efeitos, além da imagem dos próprios músicos em ação no palco.



Na primeira parte do show, um avião desgovernado "explode" ao se chocar contra o muro em "In the flesh?", número que abre o show. No hit "Another brick in the wall, pt. 2", participação das crianças da Escola de Música da Rocinha, vestidas com camisetas com a mensagem “o medo ergue muros”, em inglês. O momento mais divertido do show acontece em "Mother", em que Waters faz dueto com ele próprio em imagens datadas de 1980. Durante o verso "Mother, should I trust the government?" ("Mãe, eu devo confiar no governo"?), um escandaloso "nem fudendo" (sic) é projetado no telão, arrancando imediatos aplausos do público.
Depois dos cerca de 20 minutos de intervalo, tem início a parte dois. Mais emotiva e teatral, leva diversas pessoas na plateia às lágrimas em momentos como em "Hey you", onde o muro já totalmente erguido esconde Roger e sua banda; em "Vera", ilustrada por comoventes imagens de reencontros; com "Bring the boys back home" e seu grandiloquente arranjo orquestrado; e a clássica "Comfortably numb", com dois antológicos solos de guitarra. Quase não dá para sentir a falta de David Gilmour, Nick Mason e Richard Wright, ex-companheiros de Waters no Pink Floyd. Quase.
O músico acerta ao misturar novas animações tridimensionais com as do desenhista Gerald Scarfe, criadas originalmente para os shows da banda durante a turnê original do álbum e incluídas posterirmente no longa-metragem "Pink Floyd—The wall" (1982), do diretor Alan Parker. É o que acontece na assustadora "The trial", onde é o sincronismo entre som e imagem que impressiona.


 O encerramento vem com a acústica "Outside the wall", executada com ukulele, banjo, acordeão, violão e trompete. "Obrigado, Rio. Vocês foram uma plateia magnífica", despediu-se Waters, que se apresenta no Estádio do Morumbi, em São Paulo, nos dias 1º e 3 de abril.

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