Archive for 07/17/11
Canção Que Mina É Essa já está nas rádios do gênero; saiba mais sobre o grupo
Divulgação
Filhos de Netinho de Paula se juntaram no grupo Os De Paula
Se depois de se envolver de corpo e alma com a política, Netinho de Paula ficou um pouco afastado das paradas musicais e das rodas de samba, seus filhos parecem ter herdado a veia para a batucada.
Desde o ano passado, quatro dos sete filhos do cantor se reuniram no grupo de pagode Os De Paula. Não demorou muito e Que Mina É Essa, a primeira música do conjunto, ganhou destaque nas rádios. A canção está há cerca de duas semanas entre as mais tocadas nas emissoras dedicadas ao gênero.
No entanto, engana-se quem pensa que esta fama toda só veio com o sobrenome. Quando a música começou a tocar, muita gente não sabia que os filhos do Negrão [apelido com o qual o próprio Netinho adora se chamar] tinham resolvido se juntar no mesmo grupo.
E, segundo o mais velho do Os de Paula, Levi, muitos ainda não sabem. Agora, com o lançamento do CD de estreia [previsto para daqui a um mês], ele acredita que essa associação vai ficar maior, e o sucesso, também.
- O nome ajuda muito, claro. Nosso pai criou uma carreira invejável que é motivo de orgulho para ele e muito mais para nós, filhos. O nome do grupo acaba também sendo uma associação a ele, e achamos ótimo que a lembrança aconteça.
Netinho dá força aos filhos, que resolveram montar grupo de pagode
O que também é inevitável são as comparações e as cobranças por conta do pai famoso. Levi diz que isso eles têm tirado de letra.
- A gente espera pelas críticas ao longo do caminho, pois ele é um ícone no nosso meio. Sabemos que as pessoas que trabalharam com ele e o público nos cobrarão muito. Mas a gente também se cobra bastante. Então, só será uma motivação a mais para tentarmos nos superar. Temos honra de ter ele como comparação.
Levi é o mais velho, com 23 anos. Ágatha, a única menina, é a mais nova com 17. Dudu e Vinícius têm 18 e 19 anos, respectivamente.
Tudo começou porque todo final de semana a casa de Netinho virava um grande boteco para acomodar as rodas de samba dos filhos e dos amigos.
Para o quarteto, mesmo com toda a desconfiança dos conflitos que um trabalho em família pode trazer, era questão de tempo para juntarem os talentos.
- Nosso grupo já estava meio que premeditado. Meu pai sempre teve esse sonho de nos ver tocar juntos. Ele sempre falou que queria que os outros vissem como nossa família é e o que só a gente via nos nossos pagodes. A gente sempre compôs em parceria e, mesmo cada um tendo seu grupo separado, quando estávamos juntos, o som rolava muito bem.
No primeiro álbum, o pai-coruja, claro, dá sua contribuição. Netinho e a prole cantam juntos na faixa Saudade dos Meus Pais, que fala justamente de família.
Segundo Levi, a canção homenageia a avó deles, que morreu antes que pudessem conhecê-la. Porém, além da participação, Netinho se limitou a alguns poucos pitacos. O cantor preferiu deixar os filhos à vontade para produzirem o CD sozinhos.
No entanto, Levi entrega que nem sempre o pai exigente conseguiu ficar longe desse processo de criação e dava opiniões para ‘não deixar o trabalho passar do ponto’.
- Ele é nosso fã número 1. Acompanha nosso show com todo o carinho. Mas no CD ele pediu e tentou não ajudar. Disse que já trabalhou muito pelos palcos e agora iria ficar em casa esperando a gente levar dinheiro para casa. [risos]
O quarteto resgatou algumas composições que estavam na gaveta e, desde o final do ano passado, dedicou-se pessoalmente ao trabalho de estreia. As faixas do CD vão todas na linha do sucesso Que Mina É Essa, falam de histórias adolescentes e retratam assuntos como o primeiro amor.
Agora que pegaram gosto pela parceria em família, os irmãos, que apostam na mistura elementos do samba de raiz com grooves de black e funk dos anos 70 e 80, marcam território nas batucadas de São Paulo.
Aos domingos, eles fixaram ponto no Favela da Vila, com direito a papai babão na plateia em praticamente todas as apresentações.
Os De Paula
Onde: Favela da Vila - rua Mourato Coelho, 1.272, esquina com a Rua Wisard, Vila Madalena - SP
Quando: domingos, a partir das 21h
Quanto: de R$ 10 a R$ 20
Informações: (0xx11) 2765-5181
Quando: domingos, a partir das 21h
Quanto: de R$ 10 a R$ 20
Informações: (0xx11) 2765-5181
Ouça Que Mina É Essa
fonte R7
Saiba como são as músicas do disco "A Sociedade do Espetáculo", previsto para setembro
Sai entre o final de agosto e o início de setembro o novo trabalho do grupo paulista O Teatro Mágico, batizado “A Sociedade do Espetáculo”. É apenas o terceiro disco em oito anos, mas o barulho que o grupo de Osasco costuma provocar entre seus fãs é inversamente proporcional às não muitas canções que lançou até hoje.
Foto: Divulgação
Fernando Anitelli, líder d'O Teatro Mágico: trupe continua independente, apesar do assédio das gravadoras
A devoção não se explica, tampouco, pela presença do grupo na chamada grande mídia. O Teatro Mágico nunca teve gravadora, não é convidado para programas de TV, não toca em rádios comerciais. Mistura música com circo e teatro e gosta de politizar suas canções e apresentações. Vendeu 350 mil cópias do primeiro álbum, “Entrada para Raros” (2003), de modo totalmente artesanal – o pai de Fernando Anitelli (o líder do grupo) produzia e vendia os discos nos shows, um a um.
“A Sociedade do Espetáculo” deve seguir esses mesmos padrões. Apesar de convites recebidos de várias gravadoras, segundo Fernando, até hoje não houve acordo. Razões não faltam, e vão além do fato de o grupo gostar de canções politicamente engajadas. Todos os trabalhos são liberados na internet para download, oficial e gratuitamente, sob licenças Creative Commons. A trupe não quer abrir mão da venda direta dos CDs por preços baixos, nem de editar suas próprias canções sem intermediação de companhias multinacionais.
Entre os temas do novo disco (que terá 16 canções e três vinhetas), contam-se menções simpáticas ao Movimento Sem-Terra, referências às revoltas populares no Oriente Médio, críticas à “heterointolerância branca” de nossa sociedade, canções suavemente feministas, e assim por diante.
Entre os temas do novo disco (que terá 16 canções e três vinhetas), contam-se menções simpáticas ao Movimento Sem-Terra, referências às revoltas populares no Oriente Médio, críticas à “heterointolerância branca” de nossa sociedade, canções suavemente feministas, e assim por diante.
O Teatro Mágico concedeu uma audição com exclusividade à reportagem, num dos últimos dias de gravação e mixagem no estúdio Oca – Casa de Som, em São Paulo. Seguem abaixo descrições das 16 faixas, com comentários de Fernando durante a audição.
“Além, Porém, Aqui” – “Termina com uma frase brega, ‘semear o amor’”, avisa Fernando Anitelli, temeroso dos próprios versos. “Mas é a primeira música do álbum, e fala da compreensão de um momento mais amadurecimento, de uma nova conduta. É uma coisa pra cima, pra frente.” O músico ressalta o verso “anuncia teu dissabor”, como o convite ao ouvinte para que exerça, com liberdade, seu próprio espírito crítico: pintar um mundo cor-de-rosa não é um dos propósitos d’O Teatro Mágico.
“Da Entrega...” – Os verbos no infinitivo, característicos de Anitelli, dominam a letra politicamente engajada: “apoderar-se de si”, “resistir”, “ser plural”, “repartir o acúmulo”... Em vez de ordenar ao rebanho que faça o que ele diz, o pregador prefere sugerir, com sutileza, um comportamento coletivo, colaborativo, compartilhado.
“Quermesse” – “Fiz 15 anos atrás, na mesma época do primeiro álbum, a gente nunca gravou. A letra é mais singela”, Fernando justifica o romantismo à moda antiga da canção. “Minha nossa, é só ficar longe, que logo eu penso em você”, proclamam os versos amorosos.
“Amanhã... Será?” – A inspiração, aqui, são as recentes mobilizações populares em países do Oriente Médio, na Espanha e no Brasil. Os integrantes do Teatro Mágico costumam frequentar as marchas em São Paulo caracterizados, em contato direto e íntimo com a multidão. “Essa revolução, na verdade, é interior”, filosofa Fernando, que ao ouvir destaca a atuação de Galldino, figura-chave nos discos e shows do grupo, nos violinos. “Ele é meio cigano, um ermitão que mora na montanha do Embu, no meio do mato.”
“Transição” – “Esta hetero-intolerância branca te faz refém”, diz a canção pop que trata de temas de que canções pop em geral simulam não gostar. “Contaminam o chão família e tradição”, provoca o rock meio celta (segundo Fernando) que fala de “ter direito ao corpo” e à “terra-mãe que nos pariu”.
“O Outro Testamento” – O arranjo usa batida de funk carioca, opção assim explicada pelo coprodutor do disco e coautor da faixa, Daniel Santiago, músico do celebrado quinteto de Hamilton de Holanda: “Nasci em Brasília, mas morando no Rio durante nove anos aprendi a gostar do funk carioca. Morei perto de um morro, do meu banheiro dava pra ouvir na favela, quase todos os dias. O ritmo veio da capoeira, do maculelê, é totalmente brasileiro. Funk definitivamente é uma linguagem e uma manifestação cultural brasileira, veio pra ficar”.
“Além, Porém, Aqui” – “Termina com uma frase brega, ‘semear o amor’”, avisa Fernando Anitelli, temeroso dos próprios versos. “Mas é a primeira música do álbum, e fala da compreensão de um momento mais amadurecimento, de uma nova conduta. É uma coisa pra cima, pra frente.” O músico ressalta o verso “anuncia teu dissabor”, como o convite ao ouvinte para que exerça, com liberdade, seu próprio espírito crítico: pintar um mundo cor-de-rosa não é um dos propósitos d’O Teatro Mágico.
“Da Entrega...” – Os verbos no infinitivo, característicos de Anitelli, dominam a letra politicamente engajada: “apoderar-se de si”, “resistir”, “ser plural”, “repartir o acúmulo”... Em vez de ordenar ao rebanho que faça o que ele diz, o pregador prefere sugerir, com sutileza, um comportamento coletivo, colaborativo, compartilhado.
“Quermesse” – “Fiz 15 anos atrás, na mesma época do primeiro álbum, a gente nunca gravou. A letra é mais singela”, Fernando justifica o romantismo à moda antiga da canção. “Minha nossa, é só ficar longe, que logo eu penso em você”, proclamam os versos amorosos.
“Amanhã... Será?” – A inspiração, aqui, são as recentes mobilizações populares em países do Oriente Médio, na Espanha e no Brasil. Os integrantes do Teatro Mágico costumam frequentar as marchas em São Paulo caracterizados, em contato direto e íntimo com a multidão. “Essa revolução, na verdade, é interior”, filosofa Fernando, que ao ouvir destaca a atuação de Galldino, figura-chave nos discos e shows do grupo, nos violinos. “Ele é meio cigano, um ermitão que mora na montanha do Embu, no meio do mato.”
“Transição” – “Esta hetero-intolerância branca te faz refém”, diz a canção pop que trata de temas de que canções pop em geral simulam não gostar. “Contaminam o chão família e tradição”, provoca o rock meio celta (segundo Fernando) que fala de “ter direito ao corpo” e à “terra-mãe que nos pariu”.
“O Outro Testamento” – O arranjo usa batida de funk carioca, opção assim explicada pelo coprodutor do disco e coautor da faixa, Daniel Santiago, músico do celebrado quinteto de Hamilton de Holanda: “Nasci em Brasília, mas morando no Rio durante nove anos aprendi a gostar do funk carioca. Morei perto de um morro, do meu banheiro dava pra ouvir na favela, quase todos os dias. O ritmo veio da capoeira, do maculelê, é totalmente brasileiro. Funk definitivamente é uma linguagem e uma manifestação cultural brasileira, veio pra ficar”.
Foto: Futura Press
Nas letras, grupo fala do Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, direitos autorais e até feminismo
“Assim Que For” – A canção é inspirada em uma fã anã que virou amiga, depois moderadora de comunidades do Teatro Mágico em redes sociais, e morreu poucos meses atrás. “Milagres acontecem quando a gente vai à luta”, diz a letra ao final, tomando frase emprestada de Sérgio Vaz, poeta, ativista e criador da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia).
“Eu Não Sei na Verdade Quem Eu Sou” – Fernando explicita a origem: “Tentei escrever com teorias de crianças, inspirado numa reportagem sobre os Doutores da Alegria que meu pai me mostrou. Uma criança dizia que um palhaço é um homem todo pintado de piadas’, outra dizia que sonho era uma coisa que ela guardava dentro de um travesseiro. E os doutores diziam que não sabiam se eram médicos, atores, palhaços, ou se eles estavam sendo curados fazendo aquilo. Quem de fato sabe o que é?”.
“O Nosso Pequeno Castelo” – A levada é nordestina, e a voz em dueto é de Ivan Valente, que, como Galldino, tem registro de voz agudo, algo feminino.
“Folia no Meu Quarto” – Essa faixa contém a única voz feminina do CD, de Nô Stopa, filha do cantor e compositor Zé Geraldo. “Fiz com ela há uns dez anos, a gente brigou por causa dessa música, ‘você escreveu aquilo’, ‘não, só um pedaço’, ‘então você é falso’. Ficamos dois anos sem nos falar. Na verdade éramos apaixonados, ela namorava outro cara, eu namorava outra menina”, Fernando revela. O romance, diz, não se concretizou; a parceria, sim.
“Eu Não Sei na Verdade Quem Eu Sou” – Fernando explicita a origem: “Tentei escrever com teorias de crianças, inspirado numa reportagem sobre os Doutores da Alegria que meu pai me mostrou. Uma criança dizia que um palhaço é um homem todo pintado de piadas’, outra dizia que sonho era uma coisa que ela guardava dentro de um travesseiro. E os doutores diziam que não sabiam se eram médicos, atores, palhaços, ou se eles estavam sendo curados fazendo aquilo. Quem de fato sabe o que é?”.
“O Nosso Pequeno Castelo” – A levada é nordestina, e a voz em dueto é de Ivan Valente, que, como Galldino, tem registro de voz agudo, algo feminino.
“Folia no Meu Quarto” – Essa faixa contém a única voz feminina do CD, de Nô Stopa, filha do cantor e compositor Zé Geraldo. “Fiz com ela há uns dez anos, a gente brigou por causa dessa música, ‘você escreveu aquilo’, ‘não, só um pedaço’, ‘então você é falso’. Ficamos dois anos sem nos falar. Na verdade éramos apaixonados, ela namorava outro cara, eu namorava outra menina”, Fernando revela. O romance, diz, não se concretizou; a parceria, sim.
“Terra” – “Pedro Munhoz é um trovador do Rio Grande do Sul, tem uma participação grande dentro do Movimento Sem-Terra”, Fernando explica mais uma canção de tom engajado em “A Sociedade do Espetáculo”. “Ser sem-terra, ser guerreiro/ com a missão de semear/ (...) a terra é de quem semear”, diz a letra, sob cativante melodia interiorana.
“Você Me Bagunça” – “Aprender você sem te prender comigo” é o que prega a letra de declaração de amor, mas também de aceitação da distância e do afastamento. “Escrevi cheio de saudade, chorando, para minha ex-namorada”, explica Fernando.
“Tática e Estratégia” – “Essa foi uma paixão latina que eu tive”, diz Fernando, afirmando que a inspiração vem do poeta uruguaio Mario Benedetti.
“O Que Se Perde Enquanto os Olhos Piscam”– Uma levada bem Beatles em 1967 introduz uma canção coletiva batizada pela amiga Belinha. “Fiz com o pessoal do Twitter, estava lá ao vivo e falei: ‘Gente, vamos fazer uma música agora? A ideia é listar objetos que a gente perde e não se dá conta’. Todo mundo começou a mandar coisa: guarda-chuva, documento, aliança, chaveiro, cadeado, óculos escuros, tampa de caneta... Simplesmente montei uma ordem de estrofes.” Entre objetos mais corriqueiros, começam a aparecer outros de inserção mais simbólica, “pronde vai o solo que não foi escrito?”, “pronde foi a coragem do meu coração?, “pronde vai a culpa da cópia?”, “pronde foi a versão original?”, os dois últimos relacionados com a visão combativa do Teatro Mágico sobre direito autoral, Creative Commons etc.
“Nas Margens de Mim” – Parceria e dueto com o músico carioca Leoni, foi criada via internet e telefone. “Eu tinha a música, ele trouxe a letra, Daniel inventou a harmonia do violão. Em termos de funcionalidade é perfeito”, diz Fernando, admitindo que é perceptível que cada voz foi gravada em ambiente diferente. “A gente foi fazendo, só que tinha elétrons entre a gente.”
“Fiz uma Canção pra Ela” – Parceria de Fernando com Galldino, é uma canção de amor com viés politizado: “Fiz uma canção pra ela/ na mais bela tradução de igualdade e autonomia/ ao teu corpo e coração”. “A mulher não tem autonomia sobre o próprio corpo, quando se fala de aborto, de postura”, argumenta Fernando. “Se a menina usa roupa curta, tem culpa por ser estuprada?, peraí. É uma canção de amor à mulher, mas colocando ela como liberta, não como uma mulher que precisa ser protegida, carente, solitária, pobre, fraca, indefesa, santa, mãe. É amor, mas de igual pra igual”.
“Você Me Bagunça” – “Aprender você sem te prender comigo” é o que prega a letra de declaração de amor, mas também de aceitação da distância e do afastamento. “Escrevi cheio de saudade, chorando, para minha ex-namorada”, explica Fernando.
“Tática e Estratégia” – “Essa foi uma paixão latina que eu tive”, diz Fernando, afirmando que a inspiração vem do poeta uruguaio Mario Benedetti.
“O Que Se Perde Enquanto os Olhos Piscam”– Uma levada bem Beatles em 1967 introduz uma canção coletiva batizada pela amiga Belinha. “Fiz com o pessoal do Twitter, estava lá ao vivo e falei: ‘Gente, vamos fazer uma música agora? A ideia é listar objetos que a gente perde e não se dá conta’. Todo mundo começou a mandar coisa: guarda-chuva, documento, aliança, chaveiro, cadeado, óculos escuros, tampa de caneta... Simplesmente montei uma ordem de estrofes.” Entre objetos mais corriqueiros, começam a aparecer outros de inserção mais simbólica, “pronde vai o solo que não foi escrito?”, “pronde foi a coragem do meu coração?, “pronde vai a culpa da cópia?”, “pronde foi a versão original?”, os dois últimos relacionados com a visão combativa do Teatro Mágico sobre direito autoral, Creative Commons etc.
“Nas Margens de Mim” – Parceria e dueto com o músico carioca Leoni, foi criada via internet e telefone. “Eu tinha a música, ele trouxe a letra, Daniel inventou a harmonia do violão. Em termos de funcionalidade é perfeito”, diz Fernando, admitindo que é perceptível que cada voz foi gravada em ambiente diferente. “A gente foi fazendo, só que tinha elétrons entre a gente.”
“Fiz uma Canção pra Ela” – Parceria de Fernando com Galldino, é uma canção de amor com viés politizado: “Fiz uma canção pra ela/ na mais bela tradução de igualdade e autonomia/ ao teu corpo e coração”. “A mulher não tem autonomia sobre o próprio corpo, quando se fala de aborto, de postura”, argumenta Fernando. “Se a menina usa roupa curta, tem culpa por ser estuprada?, peraí. É uma canção de amor à mulher, mas colocando ela como liberta, não como uma mulher que precisa ser protegida, carente, solitária, pobre, fraca, indefesa, santa, mãe. É amor, mas de igual pra igual”.
fonte último segundo
- Shakira se apresenta em show gratuito em Mérida, México (16/7/11)
Mérida (México), 16 jul - A cantora colombiana Shakira encantou neste sábado com sua música e dança cerca de 150 mil pessoas que foram vê-la atuar em Mérida, sudeste do México, em um show no qual rendeu particular homenagem ao grupo americano Metallica, ao interpretar o sucesso "Nothing Else Matters".
A artista abarrotou o recinto conhecido como La Plancha da capital de Iucatã, onde viveu uma noite de entrega a um público que a aclamou durante quase duas horas.
Acompanhada do namorado, o jogador do Barcelona Gérard Piqué, a estrela do pop rock sul-americana chegou a Mérida à tarde e subiu ao palco logo após as 21h30 locais.
Depois interpretou um amplo repertório como "Pies descalzos", "Te dejo Madrid", "Hips don't lie", "La tortura", "Loba" y "Antes de las seis", entre outras músicas.
O show terminou após duas horas com a famosa "Waka Waka", que ficou popular durante a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul.
O toque original da noite foi quando Shakira interpretou junto a seus músicos "Nothing Else Matters", um dos grandes sucessos do grupo de heavy metal americano.
De novo se pôde ver o habitual jogo de quadris da colombiana, que desta vez interpretou junto a várias jovens mexicanas.
A noite transcorreu sem incidentes apesar das ameaças de boicote que um grupo de moradores da cidade fez inconformado com a falta de transparência com que a Prefeitura de Mérida organizou e manejou o espetáculo, um dos mais movimentados dos últimos anos.
A atuação foi vigiada por um amplo dispositivo de segurança no qual participaram Forças Federais, do Governo de Iucatã, e da cidade.
Nas horas anteriores ao show o ambiente que se respirou na cidade foi de absoluta tranquilidade, segundo pôde constatar a Agência Efe.
A Seleção Mexicana Sub-17 de futebol foi convidada para o espetáculo, pois há seis dias se proclamou campeã do mundo na capital mexicana.
A Prefeitura de Mérida contou com o apoio de patrocinadores privados que forneceram 24,5 milhões de pesos (cerca de US$ 2 milhões) para custear o show de Shakira.
Iucatã foi palco nos últimos anos de diversos grandes shows organizados pelo Governo estadual para fomentar o turismo, com figuras de renome internacional como Plácido Domingo e Elton John, com as pirâmides maias de Chichén Itzá como cenário.
Shakira, que tinha estado na noite anterior para um show em Cancún, no vizinho estado de Quintana Roo, dará um total de sete espetáculos em diversos palcos mexicanos até o dia 31 de julho.
Um evento grande como o das dimensões do desta noite não se realizava em Mérida desde a visita à cidade do papa João Paulo II em 11 de agosto de 1993, quando rezou uma missa para dezenas de milhares de fiéis.
A artista abarrotou o recinto conhecido como La Plancha da capital de Iucatã, onde viveu uma noite de entrega a um público que a aclamou durante quase duas horas.
Acompanhada do namorado, o jogador do Barcelona Gérard Piqué, a estrela do pop rock sul-americana chegou a Mérida à tarde e subiu ao palco logo após as 21h30 locais.
Depois interpretou um amplo repertório como "Pies descalzos", "Te dejo Madrid", "Hips don't lie", "La tortura", "Loba" y "Antes de las seis", entre outras músicas.
O show terminou após duas horas com a famosa "Waka Waka", que ficou popular durante a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul.
O toque original da noite foi quando Shakira interpretou junto a seus músicos "Nothing Else Matters", um dos grandes sucessos do grupo de heavy metal americano.
De novo se pôde ver o habitual jogo de quadris da colombiana, que desta vez interpretou junto a várias jovens mexicanas.
A noite transcorreu sem incidentes apesar das ameaças de boicote que um grupo de moradores da cidade fez inconformado com a falta de transparência com que a Prefeitura de Mérida organizou e manejou o espetáculo, um dos mais movimentados dos últimos anos.
A atuação foi vigiada por um amplo dispositivo de segurança no qual participaram Forças Federais, do Governo de Iucatã, e da cidade.
Nas horas anteriores ao show o ambiente que se respirou na cidade foi de absoluta tranquilidade, segundo pôde constatar a Agência Efe.
A Seleção Mexicana Sub-17 de futebol foi convidada para o espetáculo, pois há seis dias se proclamou campeã do mundo na capital mexicana.
A Prefeitura de Mérida contou com o apoio de patrocinadores privados que forneceram 24,5 milhões de pesos (cerca de US$ 2 milhões) para custear o show de Shakira.
Iucatã foi palco nos últimos anos de diversos grandes shows organizados pelo Governo estadual para fomentar o turismo, com figuras de renome internacional como Plácido Domingo e Elton John, com as pirâmides maias de Chichén Itzá como cenário.
Shakira, que tinha estado na noite anterior para um show em Cancún, no vizinho estado de Quintana Roo, dará um total de sete espetáculos em diversos palcos mexicanos até o dia 31 de julho.
Um evento grande como o das dimensões do desta noite não se realizava em Mérida desde a visita à cidade do papa João Paulo II em 11 de agosto de 1993, quando rezou uma missa para dezenas de milhares de fiéis.
fonte UOL