A cantora soul britânica @CorinneBRae se prepara para desembarcar pela primeira vez no Brasil onde fará dois shows: em São Paulo (Via Funchal), no dia 4 de novembro; e dia 6, no Rio de Janeiro (HSBC Arena). Fã de música brasileira, principalmente jazz e Bossa Nova, a cantora pretende conquistar os brasileiros com sua voz doce e canções suaves tiradas principalmente de seu segundo álbum, The Sea, lançado em janeiro deste ano.
“Será minha primeira vez no Brasil. Espero que as pessoas gostem do meu show. O Brasil é um país que possui muita história na música. O jazz e a Bossa Nova daí são incríveis. Será um público bem exigente”, conta, por telefone, a autora de hits como Put Your Records On, Paris Nights/New York Mornings e Feels Like the First Time.
A cantora possui algumas preferências musicais aqui no Brasil, como Tom Jobim e João Gilberto, de quem já ouviu muitos discos. Fora isso, em sua rápida estadia pelo país, Corinne Bailey Rae pretende ir além da
música. “Vou ter poucos dias, gostaria de ficar mais no Brasil. Quero conhecer muitas pessoas novas, artistas novos. Vou ver muita
arquitetura bonita”, afirma Corinne.
Corinne virá ao Brasil acompanhada de sua banda, a mesma que gravou seu último disco The Sea, com quem se apresenta pelo mundo há muito tempo. “São todos meus amigos, são seis membros”, revela a cantora, que irá tocar aquilo que os fãs brasileiros quiserem. “É um show todo ao vivo, vamos apresentar o que o público pedir.”
No meio do processo de composição de The Sea, Corinne Bailey Rae, que já acumulava mais de quatro milhões de cópias vendidas de seu disco homônimo de estreia, de 2006, teve que lidar com a morte do marido, o saxofonista Jason Era, morto por uma overdose de medicamentos em 2008. Junto a isso, a cantora já pretendia tomar mais controle de sua obra, co-produzindo e escrevendo boa parte de seu último trabalho. “Queria escrever músicas mais pessoais. Algo mais natural, queria ver como as ideias iriam sair. Queria que tivesse mais liberdade. Sempre escrevi músicas e toquei”, explica Corinne, que ao ser perguntada sobre a morte do marido dá um jeito de desconversar. “A minha inspiração foi a natureza. É um disco mais pessoal, porque todas as influências da minha vida acabaram entrando no álbum.”
Apesar de ser uma das principais cantoras da soul music mundial, espanta-se quem souber que a revolução capitaneada por Kurt Cobain e cia, no grunge do início da década de 90, foi o combustível para Corinne ingressar na carreia musical. “Ouvia muito
Michael Jackson,
Madonna, as músicas populares na época. Meus pais tinham Aretha Franklin e Stevie Wonder em casa, mas foi o indie
rock e a revolução do grunge que me influenciaram. Bandas como Hole, L7, tudo isso foi muito inspirador.”
Serviço:
Corinne Bailey Rae em São Paulo
Quando: 4 de novembro às 21h30
Onde: Via Funchal (Rua Funchal, 65, Vila Olímpia, SP)
Quanto: R$ 150 a R$ 60.
Corinne Bailey Rae no Rio de Janeiro
Quando: 6 de novembro às 21h30
Onde: HSBC Arena (Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 3401, Barra da Tijuca, RJ)
Quanto: R$ 200 a R$ 480.
via abril
Bono e The Edge, do U2 
