Archive for 08/04/11



Após atingir as paradas com "Coco" e "Breakthrough", Colbie Caillat está pronta para voltar às rádios novamente. A cantora de "Bubbly" lança seu terceiro álbum de estúdio.


"All Of You" tem 14 faixas e uma parceria com o rapper Common. Segundo Colbie, o novo disco é seu som mais maduro. "Ainda incorporo alguns estilos que eu amo e que estão nos dois primeiros álbuns, mas é um novo capítulo. Sou mais experiente agora e apesar de ter composto as canções com compositores talentosos, no final é ainda a minha música", disse a Billboard.
Entre os créditos de "All Of You" estão Ryan Tedder (Beyonce, Leona Lewis), Toby Gad (Alicia Keys, Drake, Kelly Clarkson), Jason Reeves (que trabalhou com Colbie em "Bubbly" e "Realize") e Rick Nowels (Madonna, Nelly Furtado, Cee-Lo Green). O músico e namorado de Colbie, Justn Young também compôs três faixas. "Foi muito divertido trabalhar com ele. Nunca tive muito interesse em músicos antes e agora ter um namorado que toca piano e violão… é brega, mas muito bom", concluiu.



Artista: Colbie Caillat
Álbum: All of You
Gênero: Pop Internacional
Lançamento: 2011
Tamanho: 96 Mb

Faixas:
1. Brighter Than The Sun
2. I Do
3. Before I Let You Go
4. Favorite Song (Feat. Common)
5. What If
6. Shadow
7. Think Good Thoughts
8. Like Yesterday
9. All Of You
10. Dream Life, Life
11. What Means The Most
12. Make It Rain



Baixar:
Filesonic


Estrela de Grease homenageia artistas que a inspiraramImagem: Divulgação
Olivia Newton-John está de volta com o álbum Portraits, um tributo a suas cantoras e músicas preferidas. De acordo com a artista, “o CD nasceu do amor e do respeito pelos cantores e cantoras e suas canções. Este é um tributo a algumas mulheres que me inspiraram, encantaram e influenciaram nos anos da minha carreira ou tocou a minha vida de alguma maneira”. 


A cantora brasileira de samba e bossa nova Astrud Gilberto é uma das homenageadas com a canção “How Insensitive”, composta por Tom Jobim , Vinicius de Moraes  e Norman Gimbel.

A trilha sonora do filme Grease, que Olivia protagonizou com John Travolta em 1978, é a mais vendida de todos os tempos e ficou 12 semanas consecutivas no 1º da Billboard.

Confira o repertório de Portraits:
1.         “How Insensitive” (tributo a Astrud Gilberto)
2.         “Love Me Or Leave” Me (tributo a Doris Day)
3.         “Cry Me A River” (tributo a Julie London)
4.         “Anyone Who Had A Heart” (tributo a Cilla Black)
5.         “Where Have All The Flowers Gone” (tributo a Joan Baez)
6.         “How Glad I Am” (tributo a Nancy Wilson)
7.         “Lovin’ You” (tributo a Minnie Riperton)
8.         “Rainy Days And Mondays” (tributo a Karen Carpenter)
9.         “Send In The Clowns” (tributo a Judy Collins / Barbra Streisand)
10.       “Summertime” (tributo a Nina Simone)
11.       “Alfie” (tributo a Dionne Warwick)

Um músico gaúcho está sendo processado por ter criticado o reajuste de salário dos deputados estaduais do Rio Grande do Sul.
Tonho Crocco, que já foi da banda Ultramen e hoje segue carreira solo, está sendo acionado por causa de seu rap “Gangue da Matriz”. A “gangue” no caso são 36 parlamentares que concederam aumento de 73% a si mesmos em dezembro do ano passado (apenas 11 do PT e um do PTB votaram contra)
A música motivou o deputado Giovanni Cherini (PDT) a enviar uma representação ao Ministério Público por “crime contra a honra”. De acordo com matéria do site Sul 21, o deputado expressou “insurgência contra a manifestação espúria de Antonio Crocco, que enseja o presente pedido de providências ao Ministério Público Estadual”.
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O deputado nega o processo: “Não estou processando ele, deve ter havido algum erro. Vou procurar me informar”, disse ao Sul 21. Cherini é ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Mais tarde, no Twitter, postou: “Não ingressei com ação contra Tonho Crocco. Como presidente, ofereci representação ao MP para que, havendo ilicitude, tomasse providências”.
Crocco garante que isso não é verdade. “Eu confirmei que não é uma ação da Assembleia, é uma ação pessoal, movida pelo deputado me acusando de crime contra a honra”, declarou o músico ao Sul 21.
O músico se preocupa, com razão, com o perigoso precedente que pode ser criado caso a ação seja bem-sucedida. Em seu blog, Crocco questiona: “Não seria esta ação uma forma de censura à liberdade de expressão? Não estaria o excelentíssimo Deputado ou a quem ele representou agindo de forma truculenta? Estaríamos retrocedendo aos tempos da ditadura? Será mesmo que estamos numa democracia?”
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Ouça abaixo “Gangue da Matriz”:
via Bate Estaca



Joss Stone – LP1 Deluxe Version – 2011 
Lista de Musicas
01 – Newborn
02 – Karma
03 – Don t Start Lying To Me Now
04 – Last One To Know
05 – Drive All Night
06 – Cry Myself to Sleep
07 – Somehow
08 – Landlord
09 – Boat Yard
10 – Take Good Care
11 – Picnic for Two (Feat. Dave Steward)
12 – Cutting the Breeze (Bonus Track)
Download:
Bitshare



Shakira – MTV Unplugged – 2000 
Lista de Musicas
01 – Introoctavo Dia (En Vivo)
02 – Si Te Vas (En Vivo)
03 – Donde Estan Los Ladrones (En Vivo)
04 – Moscas En La Casa (En Vivo)
05 – Ciega, Sordomuda (En Vivo)
06 – Inevitable (En Vivo)
07 – Estoy Aqui (En Vivo)
08 – Tu (En Vivo)
09 – Sombra De Ti (En Vivo)
10 – No Creo (En Vivo)
11 – Ojos Asi (En Vivo)
Download:
Megaupload


Sentando em seu banquinho de madeira, um homem, mascando fumo e dedilhando uma velha viola, compõe canções enquanto o sol se põe no horizonte. Essa seria uma boa cena para descrever romanticamente um caipira compondo canções sobre sua rotina na roça. Mas a moda de viola, ou a chamada música de raiz, já não canta mais as imagens do verdadeiro cotidiano caipira. Hoje, só traduz dores de amor.
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Cenas do cotidiano no interior, descrições simplistas da vida de homens e mulheres rudes, que ainda não foram mudados pela expansão das cidades e do capitalismo. O culto a uma vida sem luxos, em que a subsistência vem da força das mãos e do conhecimento do tempo. Era disso que tratavam as modas de viola, que surgiram a partir dos anos 1920. Falava-se sobre como viver da terra. Hoje, o termo caipira foi generalizado, se tornando uma figura representada por esterótipos. O sotaque caipira e seu “falar errado” não é propositado. É um dialeto criado para uma comunicação própria entre comunidades que conhecem as horas apenas por observar a movimentação do sol, que têm um chá para todo tipo de doença e uma simpatia para qualquer mal.
moda de viola é uma expressão da música caipira. Uma união de influências dos europeus, índios e africanos. Um estilo de música que conta fatos históricos da vida de quem vive no campo. Causos da região rural faziam parte das letras de Cornélio Pires, compositor que começou a gravar em 1929 o que hoje chamamos de música sertaneja.
viola, símbolo e instrumento desse ritmo tão peculiar, trazia em suas cordas o poder de traduzir as tristezas, alegrias, dores e belezas da cultura caipira. Uma brava representante de uma parte da nossa brasilidade. A companheira do peito dos compositores que sabiam cantar sobre esse universo tão distinto.
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As letras quase sempre evocavam o bucolismo e o romantismo das paisagens, da cultura caipira, do homem interiorano, fazendo assim uma oposição ao homem que prosperava na cidade grande. O gênero que ainda trata desses mesmos aspectos hoje é conhecido como música de raiz, bem diferente da proposta utilizada pelos cantores que se intitulam sertanejos, com suas letras sobre dores de amor e tão somente isso. Exemplos de verdadeiros sertanejos, que cantavam uma temática muito ligada à realidade cotidiana são as duplas Mandi e Sorocabinha e Laureano e Soares.
A música de raiz pode ser historicamente dividida em três fases: de 1929 a 1944, como música caipira ou de raiz, na qual os cantores falavam do universo sertanejo de uma forma épica e muitas vezes satírica, mas quase nunca de uma forma amorosa. Destacam-se nesse período: Tonico e Tinoco e Pena Branca e Xavantinho.
Do pós-guerra até aos anos 60 há uma fase de transição, quando novos instrumentos passaram a fazer companhia à viola, como a harpa e o acordeão. Aqui a temática começou a ganhar um tom mais amoroso, mantendo, porém, seu caráter autobiográfico. Tião Carreiro, Cascatinha e Inhanha e as Irmãs Galvão foram representantes dessa fase.
Do final dos anos 60 até hoje ficamos com a música sertaneja romântica, que até há alguns anos atrás era representada por duplas como Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo e Zezé di Camargo e Luciano. Hoje, existe um número grande de duplas e cantores a solo que se intitulam caipiras, mas que há muito fugiram da original proposta da moda de viola. Como bem disse o jornalista e estudioso da cultura popular Assis Ângelo, “muita coisa de mau gosto foi produzida, gerando também uma vertente brega ou expressões conhecidas como dor de cotovelo, normalmente associadas ao que veio ser chamada música sertaneja. Surpreendentemente, esta nova vertente fez muito sucesso, às vezes a ponto de ofuscar a música caipira de raiz de conteúdo e sensibilidade admiráveis”.
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Não se sabe ao certo o motivo de tantas pessoas torcerem o nariz liminarmente para esse gênero tão particular do país. Muito justificam isso com o fato de que a música caipira perdeu há muito sua principal caracteristica: falar sobre o cotidiano sertanejo/caipira. As letras que mais fazem sucesso entre o público brasileiro atualmente falam sobre brigas de casais, corações partidos e a chamada “dor de corno”, diretamente ligada à traição entre os casais.
Outro ponto interessante é que cada dia surge uma nova “dupla sertaneja”, formada por pessoas que jamais tiveram qualquer tipo de relação com o campo, nunca montaram um cavalo e não sabem sequer qual a cor da terra no solado das botas que usam. Não que esses sejam pré-requisitos primordiais para boas composições, mas a verdade, é que o gênero se tornou apenas um trunfo para fazer sucesso no show bussines. Uma pena, pois quem perde é a cultura caipira do Brasil.
fonte Obvious

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