Archive for 04/17/12
Mais uma música da cantora Ivete Sangalo embala uma novela na TV Globo. “Cheias de Charme”, que estreou ontem (16) no canal, traz “Darte” como parte da trilha sonora. A música foi gravada no álbum “Ivete Sangalo Multishow ao Vivo no Madison Square Garden” e tem a participação do cantor colombiano Juanes.
Música de Ivete Sangalo com Juanes embala nova novela 'Cheias de Charme'
A baiana já teve diversas músicas de seu repertório em novelas. Recentemente, “Eu nunca amei alguém como eu te amei” e “Teus Olhos” - em parceria com Marcelo Camelo – estiveram presentes na trilha de Fina Estampa e Ti-ti-ti, respectivamente.
O Kraftwerk poderá lançar um novo álbum em breve. O disco vem sendo desenvolvido pela banda há algum tempo, mas como “tempo” é algo muitíssimo relativo no que diz respeito ao Kraftwerk, que lançou seu último disco de inéditas, Tour de France, em 2003, e o anterior, Electric Cafe, em 1986, ninguém se preocupou muito em esperar pelo disco.
O fato é que o compositor e produtor Ralf Hütter, único integrante da formação original (Florian Schneider deixou a banda em janeiro de 2009, pouco antes do show com oRadiohead em março em São Paulo), disse ao New York Times que os músicos "não caíram no sono" e que sua "semana de 168 horas segue ativa desde 1970".
Ok, mas quando a gente vai escutar as novas músicas?
– Em breve – disse, sem explicar mais.
Hmmm. Certo. Bom, se a gente lembrar que em 2009 ele havia dito que o trabalho estava em estado "embrionário", é mesmo provável que o novo disco saia em um futuro próximo.Herr Hütter também comentou:
– O Kraftwerk é um organismo vivo. A música nunca termina. Ela recomeça no dia seguinte. Um disco é apenas um disco, mas para nós é algo quase chato. Nós gostamos mais dos programas (do que da música). Então, estamos operando, aprimorando e atualizando constantemente. Sempre há reprogramação, composição e novos conceitos.
Em março, a banda foi headliner do Ultra Music Festival, em Miami. Atualmente, o Kraftwerk está no MoMA, em NY, realizando o projeto Retrospective 1 2 3 4 5 6 7 8, no qual a banda toca todos os seus discos, na íntegra, em noites consecutivas.
Em 2012, o festival Abril Pro Rock (APR) não chega comemorando apenas sua 20ª edição. A festa programada para o próximo final de semana (20, 21 e 22 de abril), no Chevrollet Hall, no Recife, vai se transformar num grande baile de aniversário de algumas bandas, enquanto outras estreiam no evento, considerado o mais importante do Brasil em termos de música independente. Talvez o maior exemplo dessa celebração está na volta do Los Hermanos para os palcos. Comemorando 15 anos de carreira, os barbudos voltam para shows em doze cidades brasileiras e a capital pernambucana foi a escolhida para o início dessa viagem.
Não poderia ser diferente. Foi por aqui que a banda estourou na edição de 1999 do APR e, logo depois, assinou com uma gravadora para o primeiro disco, que levava o nome do grupo. Muita gente ainda lembra dos caras, entre um dia e outro do APR daquele ano, passeando pelo Bairro do Recife e vendendo as então "demo-tapes" . De lá para cá, muita coisa mudou, até o anúncio do final da banda em 2007, depois de quatro CDs. No ano seguinte foi lançado o "Los Hermanos ao vivo na Fundição Progresso". Mas, enfim, agora os fãs querem mesmo é celebrar essa volta - mesmo que provisória.
O Abril Pro Rock não foi esquecido pela banda. "De certa maneira, as edições do festival permearam toda nossa carreira, sempre marcando momentos importantes para a banda", recorda o tecladista Bruno Medina, em entrevista. Buscando na memória, o músico prova que realmente o Recife pode ter servido como amuleto. Basta lembrar a passagem do grupo pela cidade, registrado nos extras de outro DVD, "Ao vivo no Cine Íris", de 2004. "Estivemos em 1999 [no Recife], pouco antes de assinarmos nosso primeiro contrato com uma gravadora, e depois em 2000, no auge do sucesso de 'Anna Júlia'. Em 2003, estrearam músicas ainda inéditas do 'Ventura', isso apenas para mencionar alguns exemplos", explica Bruno. "Para nós, é imprescindível participar do festival, até porque, historicamente, trata-se de um dos melhores públicos que temos", garante.
Apesar da nova turnê, parece mesmo que novos trabalhos estão fora dos planos. "Pode ser até que não tenhamos um disco inédito para apresentar, mas ainda assim acredito que os shows são muito desejados por ambas as partes envolvidas (risos)" , dispara Medina. "Ainda não conversamos sobre shows futuros, até porque esses ainda são futuro para nós, mas enquanto quiserem nos ouvir tocar, é bem provável que outras apresentações ocorram", explica.
O show, apesar de ser um dois mais aguardados desta edição do APR, não vai ser gravado. "Consideramos que registrar a turnê dessa forma não seria interessante, muito embora teremos filmagens para um documentário que a atriz e cineasta Maria Ribeiro está fazendo sobre a banda", revela o tecladista. Parece que a comemoração de 15 anos será mais como uma longa festa e não uma simples série de shows. Os Hermanos querem mesmo tocar pra se divertir e divertir o público, numa celebração para guardar na memória. "O objetivo dessa série de shows foi celebrar os 15 anos de formação da banda, mas isso é só um pretexto para tocarmos juntos de novo. Acho que é um privilégio para qualquer artista sentir-se querido a esse ponto, de poder fazer 24 shows, boa parte deles esgotados, em pouco mais de um mês e meio", relata Bruno. Além do Recife estão marcados shows para São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Fortaleza, Salvador, Manaus, Belém, Curitiba e Alegre (Espírito Santo) .
Mas e a fama de banda "intelectual"? Ainda há esse conceito junto aos fãs? "Penso que o artista não deve acreditar em nada do que falam sobre ele, já que qualquer opinião, seja positiva ou negativa, se baseia em critérios abstratos e pessoais", explica Bruno Medina. "Almejar desenvolver um trabalho público, atualmente, envolve saber lidar com isso", diz o músico. E ele aproveita para deixar um recado para o público pernambucano. "Não por acaso escolhemos começar essa turnê num lugar onde nos sentimos em casa. Estamos muito ansiosos para tocar na cidade!", relata. Nesse clima, se depender de Bruno, Rodrigo Amarante, Marcelo Camelo e Rodrigo Barba, o público pode se convencer de que será uma grande celebração.
Você deve ser uma das quase dez milhões de pessoas que já viu o vídeo deste grupo, que “bombou” nas redes sociais ano passado. O clip “Oração” virou hit na internet, grudou como chiclete na cabeça de muita gente e ganhou várias versões. Se você foi além do jardim, sabe que A Banda Mais Bonita da Cidade tem mais a oferecer. Caso contrário, a chance de conferir o trabalho que vem lá de Curitiba (PR) é na abertura do festival Abril Pro Rock (APR), nesta sexta-feira (20), Chevrolet Hall, no Recife. O evento segue até o domingo (22).
Este será o primeiro show deles em Pernambuco e trará músicas do álbum de estreia, “A Banda Mais Bonita da Cidade”, lançado no último mês de dezembro. O trabalho já circulou em algumas cidades brasileiras e em uma miniturnê realizada na Europa. Além de “Oração”, o repertório traz “Mercadoramama”, “A balada da bailarina torta”, “Aos garotos de aluguel”, “Solitária”, “Nunca” e “Boa pessoa”, entre outras canções.
O set list da apresentação no APR ainda não está 100% definido. “Escolher o que a gente vai tocar é um processo muito sofrido, pois temos que reduzir o nosso repertório para o formato festival e tentar mostrar o melhor que a gente puder”, disse a vocalista Uyara Torrente.
Fundada em 2009, a banda é formada por Uyara, Rodrigo Lemos (teclado), Vinicius Nisi (teclado), Diego Placa (baixo) e Luis Bourscheidt (bateria). Embora nenhum dos integrantes seja curitibano, todos escolheram a cidade para estudar e morar. Uyara, por exemplo, é do interior do Paraná e conheceu os parceiros por meio de amigos em comum.
Graduada em artes cênicas, ela incorporou a alma dramática, sensível e emotiva do teatro ao som da banda, que flerta com MPB, brega, folk, rock e mimimi. Mimimi? “É uma expressão, tipo fofinho. Nosso show é uma montanha russa, passeando por vários lugares. Eu fecho os olhos e me jogo, me emociono muito. E ouço gente falando que até chora vendo a gente”, comentou.
O set list da apresentação no APR ainda não está 100% definido. “Escolher o que a gente vai tocar é um processo muito sofrido, pois temos que reduzir o nosso repertório para o formato festival e tentar mostrar o melhor que a gente puder”, disse a vocalista Uyara Torrente.
Fundada em 2009, a banda é formada por Uyara, Rodrigo Lemos (teclado), Vinicius Nisi (teclado), Diego Placa (baixo) e Luis Bourscheidt (bateria). Embora nenhum dos integrantes seja curitibano, todos escolheram a cidade para estudar e morar. Uyara, por exemplo, é do interior do Paraná e conheceu os parceiros por meio de amigos em comum.
Graduada em artes cênicas, ela incorporou a alma dramática, sensível e emotiva do teatro ao som da banda, que flerta com MPB, brega, folk, rock e mimimi. Mimimi? “É uma expressão, tipo fofinho. Nosso show é uma montanha russa, passeando por vários lugares. Eu fecho os olhos e me jogo, me emociono muito. E ouço gente falando que até chora vendo a gente”, comentou.
Como a própria Uyara define, a banda é de interpretação, isto é, pega músicas de outros compositores e as rearranja, dando o peso do personagem cantado. Antes, só faziam versões de paranaenses que eles curtiam, agora também descobriram letras de cena independente de São Paulo e Rio de Janeiro. “A gente pensa o que cada música precisa e deixa a canção se conduzir por si só. Por isso os jornalistas quebram a cabeça tentando nos encaixar em algum estilo”, pontuou.
Desde o início, o grupo usa a internet e as redes sociais como principal meio de divulgação de seus trabalhos e comunicação com seu público. Em fevereiro de 2011, eles gravaram três clipes em Rio Negro, no Paraná, para jogar nas páginas virtuais: “Canção pra não voltar” (composição de Leo Fressato), “Boa pessoa” (Thiago Chaves e Luiz Felipe Leprevost) e o viral “Oração” (Leo Fressato).
Uyara sabe o valor que o estouro do vídeo teve para a banda. Inclusive, disse que a versão feita com personagens do seriado mexicano “Chaves” foi a que ela mais gostou. “Foi maravilhoso tudo que aconteceu após ‘Oração’. Ah, se eu ganhasse R$ 1 por cada clique. Mas não tenho medo de dizer que somos mais que um hit de internet”, afirmou. Vai, em seu coração deve caber mais que uma penteadeira...
Desde o início, o grupo usa a internet e as redes sociais como principal meio de divulgação de seus trabalhos e comunicação com seu público. Em fevereiro de 2011, eles gravaram três clipes em Rio Negro, no Paraná, para jogar nas páginas virtuais: “Canção pra não voltar” (composição de Leo Fressato), “Boa pessoa” (Thiago Chaves e Luiz Felipe Leprevost) e o viral “Oração” (Leo Fressato).
Uyara sabe o valor que o estouro do vídeo teve para a banda. Inclusive, disse que a versão feita com personagens do seriado mexicano “Chaves” foi a que ela mais gostou. “Foi maravilhoso tudo que aconteceu após ‘Oração’. Ah, se eu ganhasse R$ 1 por cada clique. Mas não tenho medo de dizer que somos mais que um hit de internet”, afirmou. Vai, em seu coração deve caber mais que uma penteadeira...