Archive for 07/01/11
O ex-vocalista dos Smiths Morrisey se recusou a lançar seu novo álbum com um selo independente, mesmo com sua mágoa e frustração com as gravadoras.
O músico está atualmente sem contrato, e bateu pé dizendo que não lança nenhum trabalho novo até que tenha um acordo com alguma gravadora. Ele acredita que está sendo preterido porque os empresários se interessam apenas por novos artistas.
O músico está atualmente sem contrato, e bateu pé dizendo que não lança nenhum trabalho novo até que tenha um acordo com alguma gravadora. Ele acredita que está sendo preterido porque os empresários se interessam apenas por novos artistas.
“Eu não tenho nenhuma necessidade em ser inovador desta forma. Eu ainda me sinto preso ao sonho de ter um álbum que venda bem, não por conta do marketing, mas porque as pessoas gostam das músicas”, afirmou Morrisey.
Pelo jeito Morrissey não está de bem com a vida. Em sua apresentação no Glastonbury, na noite de segunda-feira (27/6), o cantor ofendeu seus fãs usando uma camiseta provocando seu fansite. Além dele, os membros da banda também vestiram uma peça igual.
Imagem: Divulgação
Toda sexta-feira reunimos aqui algumas frases bacanas que as celebridades da música postam em seus perfis no Twitter. Sempre com novidades, polêmicas e bom humor, os “tuítes” dos artistas repercutem e viram notícia. Confira alguns deles:
“Me sentindo bem melhor! Deus é bom! Obrigado a todos pelo apoio que recebi! Amo vocês! http://twitpic.com/5e08qb” , Sean Kingston (@seankingston), após se recuperar de um grave acidente de Jet Ski em Miami.
“Desvantagem de ficar sóbrio? Sempre ser designado para ser o motorista”, Slash (@slash), revoltado com a vida de bom moço.
“Tuitar é preciso, viver nāo é preciso”, Rita Lee (@litaree_real), em momento de pura filosofia.
“Eu espero que ela esteja pelada na cama...”, o rapper Trey Songz (@treysongz), dando detalhes da sua vida... sentimental, vamos dizer.
“Obaaaaa acho que vou conseguir!!! Apareceram alguns interessados! E em breve teremos um livro! Aposto que conseguiremos!!! ;)” Tico Santa Cruz (@ticostacruz), anunciando o suposto contrato para fazer um livro.
“Ainda não li os jornais, quais serão as baixarias de hoje?”, Dinho Ouro Preto (@@dinhoouropreto_), criticando a imprensa.
“@cibellecibelle Quando vier aqui em São Paulo vem em casa pra gente [...] tomar vinho, gravar e pirar”Pitty (@pittyleone) cogitando uma futura parceria com a cantora Cibele (@cibellecibelle)?.
“O Neil Young quis vir ao #SWU pra palestrar e não pra tocar. Claro que topamos! Afinal: "Mais vale um na mão do que dois no sutiã" (Mamonas Assassinas)”, perfil oficial do festival SWU (@swubrasil) acalmando com humor aos fãs desiludidos de Neil Young.
Imagem: Divulgação
International Reggae Day. Assim é chamado o dia em que se celebra mundialmente, desde 1994, o gênero popularizado por Bob Marley. A data de comemorações é 1° de julho.
A Jamaica é pequenininha, mas seu coração é grande e já faz tempo que ela conquistou sua importância no mapa. Sua cultura nasceu do sincretismo, da mistura de povos, raças e cores. E foi desse mexe-mexe de aruaques, latinos, ingleses e africanos que surgiu o reggae.
O gênero, imortalizado na figura de Bob Marley, tem muitas influencias das músicas tradicionais africanas e caribenhas e também no blues americano, mas sua origem vem diretamente do ska e rocksteady que era produzido na pequena ilha na década de 60.
O ska, que por sua vez veio do mento, tinha uma batida constante e nervosa, com uma guitarra tchaka tchaka no tempo fraco, mais uma pitada de riffs jazzísticos nos metais. E foi neste ritmo que os Skatalites fizeram a cabeça dos jovens jamaicanos.
Aos poucos, a batida frenética do ska foi ficando mais devagar e essa desaceleração do tempo deu origem ao rocksteady, que chegou falando sobre a realidade dos guetos, o amor, e pela primeira vez, colocou o rastafarianismo em pauta na música.
Música do rei
Foi aí que o reggae apareceu. Ainda mais lento que o rocksteady, o ritmo surgiu como uma síntese de tudo que estava sendo produzido na cultura jamaicana naquela época. E com ele vieram letras simples, que falavam do rastafarianismo, do cotidiano, do amor mas também tinham uma preocupação política.
Foi aí que o reggae apareceu. Ainda mais lento que o rocksteady, o ritmo surgiu como uma síntese de tudo que estava sendo produzido na cultura jamaicana naquela época. E com ele vieram letras simples, que falavam do rastafarianismo, do cotidiano, do amor mas também tinham uma preocupação política.
Não se sabe ao certo da onde veio o nome reggae, alguns dizem que é uma onomatopéia do próprio ritmo, outros que era o nome de uma dança já conhecida na ilha, também há versões que afirmam que a palavra nasceu de um termo espanhol que significa “música do rei”. O termo, no entanto, ficou conhecido em 1968, depois que o grupo Toots & The Maytals gravou a música ‘Do The Reggay’.
O estilo do reggae foi definido por Lee "Scratch" Perry, líder do The Uppsetters, que se libertou dos padrões e começou a usar o seu baixo oscilante para marcar o ritmo ao invés de apenas harmonizar as canções. E ele ganhou as paradas de sucesso da Europa, dos Estados Unidos e do resto do mundo, no início dos anos 70, na voz de Eric Clapton com a clássica ‘I Shot the Sherif’, do ícone Bob Marley.
Mas antes disso já havia se espalhado pela pequena ilha no mar do Caribe. Em 1963, Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailers fundaram a banda The Wailers, que mais tarde seria conhecida mundialmente por ter acompanhado a transformação do ska em reggae. Outros nomes que ajudaram a eternizar o reggae e levá-lo para todo o mundo foram Jimmy Cliff, Prince Buster, Desmond Dekker e Jackie Mittoo.
Na terra do samba
O Brasil ouviu o reggae pela primeira vez nos fim dos anos 60, quando Jimmy Cliff veio se apresentar em um dos Festivais Internacionais da Canção. Mas foi Gilberto Gil o primeiro a experimentar o ritmo, no compacto ‘Não chores mais’, uma versão de ‘Woman No Cry’, de Marley, que chegou a se apresentar no país um tempo depois e prometeu que voltaria.
O Brasil ouviu o reggae pela primeira vez nos fim dos anos 60, quando Jimmy Cliff veio se apresentar em um dos Festivais Internacionais da Canção. Mas foi Gilberto Gil o primeiro a experimentar o ritmo, no compacto ‘Não chores mais’, uma versão de ‘Woman No Cry’, de Marley, que chegou a se apresentar no país um tempo depois e prometeu que voltaria.
A música jamaicana já estava fazendo a cabeça dos jovens brasileiros, principalmente nas regiões do norte e nordeste, no Pará, Maranhão e na Bahia, e também no eixo Rio-São Paulo. Nesse meio tempo a notícia da morte de Bob Marley chegou e muitos consideraram aquele o fim do reggae.
E foi difícil convencer as gravadoras e os meios de comunicação do contrário, mas aos poucos, o ritmo foi deixando o underground e voltando ao mainstream, com o surgimento de novas bandas e programas de TV e rádio mais abertos ao tchaka tchaka da Jamaica.
Hoje em dia, o reggae tem o um público cativo no Brasil, que só vem crescendo. E para celebrar esse 3 de julho, nada melhor do que “emancipate yourselfs from mental slavery...”. Arrasa, Bob!
'Redemption Song' - Bob Marley
Imagem: Divulgação
Foi divulgado na web o novo clipe de Colbie Caillat, “Brighter Than The Sun”. A canção fará parte do álbum All Of You, que chegará às lojas no dia 12 de junho. O vídeo, cheio de luz e natureza, mostra a cantora de 26 anos exibindo a sua beleza. Confira: