Archive for 05/01/11


Um revival dos one-hit wonders, aqueles artistas que, por melhores (ou piores) que sejam, tiveram apenas um grande hit.
Vamos ver os artistas e bandas de um sucesso só que apareceram dos anos 90 até recentemente. E logo teremos a lista nacional.
É bom lembrar: a banda pode até ser ótima e ter várias músicas excelentes, mas o que vale aqui não é qualidade do repertório, e sim ter sido um grande hit.
Então vamos a ela, a lista dos 25 maiores one-hit wonders da música (dos anos 90 pra cá):


25 -- Chumbawamba: Tubthumping

Com um nome escroto de banda e um nome escroto de música, o Chumbawamba tem mais é que agradecer aos céus por ter conseguido um sucessinho com Tubthumbing. Mas sendo justos, o refrão desse hit da segunda metade dos anos 90 é legalzinho e tava na cara que ia estourar:

24 -- Eiffel 65: Blue (Da Ba Dee)

Talvez muitos que estão lendo esse post estejam pensando: “o que diabos é Eifeel 65?”. E é bem capaz de não reconhecerem nem o nome da música. Mas é só botar pra tocar que o hit de Eurodance que fez sucesso mesmo soando uns 10 anos atrasado em relação à música da época:
 
Todo mundo junto!
I’m blue
Da ba dee, da ba daa
Da ba dee, da ba daa
Da ba dee, da ba daa
Da ba dee, da ba daa
Da ba dee, da ba daa
Da ba dee, da ba daa
Da ba dee, da ba daa
Quando as pessoas só se lembram da vocalização escrota da sua música, é porque sua carreira não tem futuro mesmo.

23 -- Gigi D’Agostino: I’ll Fly With You

Mais um caso onde você talvez não associe o nome ao sucesso. Mas esse sujeito foi o DJ responsável por um dos maiores hits das pistas de dança do começo desse século.
Espera só entrar a letra pra ver se você não reconhece esse cláááássico:

22 -- Deep Blue Something : Breakfast at Tiffany’s

Taí uma música que era bem legal. Pena que o Deep Blue Something foi incapaz de fazer outra tão boa, e quanto mais conseguir algum outro sucesso.
Mas ao contrário do Eiffel 65, pelo menos foi bom enquanto durou.

21 -- Natalie Imbruglia: Torn

Mais uma música que era legal, e de uma cantora que na época parecia bem promissora.Torn foi um dos maiores hits mundiais de 1997, e parecia que a Natalie Imbruglia ia emplacar sucesso atrás de sucesso. Só parecia.
Uma pena. Mas como ela ainda é jovem o bastante pra conseguiu outro hit, vamos deixar ela nessa posição baixa, atrás de verdadeiros casos perdidos que estão condenados pra sempre a viver de um único hit.

20 -- Los Del Rio: Macarena

Se dependesse do tamanho do sucesso do hit, a Macarena  estaria lá em cima nessa lista. Se dependesse da qualidade, eu preferia que nem tivesse aparecido aqui. Mas a verdade é que a coreografia favorita das tiazonas em casamentos foi uma febre nos anos 90 e todo mundo dançou muito.
E nem adianta negar que eu sei que você dançou também:
Mas graças a Deus o Los Del Rio nunca mais infernizou a gente.

19 -- Baha Men: Who Let The Dogs Out?

O grupo jamaicano Baha Men se enquadra na mesma categoria do Los Del Rio. A música nem é tão ruim quanto a Macarena, mas o fato de ter inspirado o Bonde do Tigrão a traduzir o seu refrão e criar o “Só as cachorras!” já conta pontos negativos.

18 -- Meredith Brooks: Bitch

Os anos 90 não eram fáceis pra essas cantoras que apareceram querendo posar de roqueiras cheias de atitude. Nas décadas anteriores Debbie Harry e Chrissie Hyndedominaram, e perto delas é difícil fazer bonito.
Daí que a coisa mais comum era essas cantoras virarem one-hit wonder, como foi o caso daMeredith Brooks, que deve à sua música Bitch o único e rápido sucesso que teve:

17 -- Soul Asylum: Runaway Train

Mas um caso de banda legal que infelizmente só é conhecida do público por causa de um único sucesso.
Runaway Train se tornou um clássico e passava na MTV direto nos anos 90, mas o Soul Asylum nunca conseguiu repetir o mesmo sucesso (com Misery quaaase chegou lá), mesmo com um repertório tão bom quanto:

16 -- Gin Blossons: Follow You Down

Ainda na linha pop rock que agrada o grande público, o Gin Blossons fez esse verdadeiro clássico que até hoje ainda toca um bocado.
Mas pro azar deles o público deles não seguiu o espírito da música e não os seguiu onde quer que fossem, e nunca mais tiveram o mesmo sucesso.

15 -- New Radicals : You Get What You Give

Uma banda, mas que na verdade servia apenas executar o que a mente criativa por trás dela queria. E o que Gregg Alexander queria, de acordo com suas entrevistas, era ganhar um milhão de dólares.
Com o lançamento da excelente You Get What You Give, ele conseguiu, e logo desmontou os New Radicals, tendo apenas um álbum lançado e um único hit (Someday You’ll Knowaté era conhecidinha na época, mas logo foi esquecida). Mas You Get What You Givebombou tanto em 98 e 99 que eles nem precisava de mais hits:

14 -- The Wonders: That Thing You Do

Essa aqui quase não contou. Em primeiro lugar, por ser uma banda fictícia, e ainda por ter justamente protagonizado um filme sobre ser one-hit wonder.
Mas fazer o que se o único sucesso dos Wonders no filme acabou virando também um hit na vida real? A música é legal demais mesmo, e faz a gente até ter pena da banda não ter existido.

13 -- Vanilla Ice : Ice Ice Baby

O homem que abriu caminho para o Eminem e que assassinou Under Pressure do Queen. Esse é Vanilla Ice, e ele conseguiu tudo isso com apenas um grande hit: a insuportavelmente chiclete Ice Ice Baby.

12 -- Blind Melon: No Rain

Outra banda que infelizmente teve um único sucesso, já que era muito boa. Dessa vez o que atrapalhou foram as drogas, que levaram o vocalista Shannon Hoon à morte. A banda até voltou uns anos depois, mas nunca foi a mesma.
No Rain pelo menos deixou a banda pra sempre marcada, tanto como a ótima música que é como pelo clipe, um dos mais clássicos da história:

11 -- Haddaway: What is love?

Primeiro foi o sucesso das pistas de dança, depois nas piadas de um esquete que se tornou clássico no Saturday Night Live e finalmente se eternizou na nossa nostalgia do que era tosco e divertido nos anos 90.
What Is Love? não era boa, mas é só alguém falar o nome da música pra alguém balançar a cabeça ou responder: baby don’t hurt me, don’t hurt me, no more. É impossível evitar.

10 -- Youssou N’Dour: Seven Seconds

A sueca Neneh Cherry, que participa dessa música, até teve um ou outro sucessinho nos anos 90 (e o irmão dela, Eagle Eye Cherry, é o preferido de quem aprende violão pra tentar comer mulher cantando Save Tonight). Mas nenhum como Seven Seconds, único hit do senegalês Youssou N’Dour.
A música é muito boa, mas tocava tanto nos anos 90 que deve ter enjoado até o programador da MTV, que passava a cada 20 minutos ela.

9 -- Joan Osborne : One of Us

Se Seven Seconds tocava muito, o que dizer de One Of Us? Já é um clássico. A música, que divaga sobre como seria se Deus fosse um de nós, foi uma das mais tocadas de 1995 e até hoje é bem conhecida.
Isso para a sorte da Joan Osborne, que nunca mais emplacou nada na carreira:

8 -- EMF: Unbelievable

Tem gente que só tem um único sucesso, mas isso não significa que não possa fazer sucesso mais de uma vez. É o caso do EMF, que no começo dos anos 90 estourou comUnbelievable, e depois voltou à moda graças ao filme Showbar com… Unbelievable de novo!
O filme podia ser horroroso, mas assim como anos antes, essa música ficava grudada na cabeça:

7 -- Deee-lite: Groove is in the Heart

Assim que eu comecei a pesquisar pra esse post, um grupo e uma música eram unânimes. Em todo o canto aparecia o Deee-lite com seu Groove is in the Heart. Existe música mais anos 90 do que essa? Isso é totalmente dentro da onda de dance que rolava na época:

6 -- Scatman John: Scatman

Taí um que não podia faltar nessa lista. Numa época em que dance music e vocalizações sem sentido eram moda, Scatman Johnfoi rei.
Ok, nem tanto. Mas seu hit Scatman foi a música que melhor misturou essas duas modas dos anos 90, ficando ali naquela linha entre o tosco e o divertido. E embora ele tenha morrido sem ter tido nenhum outro sucesso, a música se tornou eterna:
 
Pee papaparapo
Papaparapo

5 -- Lou Bega: Mambo Nº 5

Na quinta posição, o Mambo Nº 5. Era 1999 quando Lou Bega deu um toque de eletrônico pra tentar popularizar o mambo no mundo.
Na época foi diferente, legalzinho e deu certo. Mas como mambo é um ritmo chato e essa música (como todo grande hit) tocou até enjoar, na sua música seguinte ninguém aguentava mais o sujeito e queria matá-lo.
 
A little bit of CALA SUA BOCA E TIRA ESSE BIGODE ESCROTO, PORRA

4 -- Spin Doctors: Two Princes

O primeiro show da minha vida foi o Hollywood Rock de 95, no Maracanã. Eu tinha só 12 anos, e quis ir nasicamente por causa de todo o buzz em torno da primeira vinda dosRolling Stones ao Brasil. Mas como todo festival, tinham alguns shows antes. Naquele caso, eram Rita Lee, Barão Vermelho e… Spin Doctors.
Spin Doctors que passaram o show inteiro levando copos de cerveja (ou melhor, provavelmente copos de mijo) dos fãs dos Stones. E que só tiveram trégua quando cantaram a única música ali que eu (e aparentemente as outras cem mil pessoas) conhecia:Two Princes.
Two Princes é aquela típica música ruim que é boa. Tipo, ela é popzinha, descartáve… mas é legal. E rendeu ao Spin Doctors a única fagulha de sucesso na carreira deles (além da única trégua do banho de mijo naquele dia).

3 -- Sinead O’Connor: Nothing Compares 2 You

Sinead O’Connor é famosa unicamente por três coisas: ser careca, ter rasgado a foto do Papa ao vivo no Saturday Night Live e ter feito uma regravação de Prince que ficou mais famosa que original.
Sim, muita gente não sabe, mas Nothing Compares 2 You é na verdade do Prince, e bem diferente da versão da Sinead. Bem diferente e bem pior. Ela melhorou a música e com isso ganhou seu sucesso, que depois só sustentou um tempinho graças à polêmica.
Mas saiu das paradas pra entrar na história:

2 -- Extreme: More Than Words

A música favorita das serenatas de quem é brega ou de quem quer comer alguém no colégio (junto do Eagle Eye Cherry que eu citei lá em cima) é também o único motivo de todos nós sabermos o que raios é o Extreme (a menos que você seja amigo pessoal ou parente de algum membro da banda).
Extreme fez tanto sucesso que, mesmo com sua cafonice, ficou pra memória. Já o Extreme, ficou pra trás:

1 -- 4 Non Blondes: What’s Up (What’s Going On)

Agora, ninguém na história é mais one-hit wonder que o 4 Non Blondes. A banda feminina veio do nada, sumiu do nada e seria o grupo mais irrelevante de todos os tempos se não fosse por um único grande hit. Grande não, gigantesco.
Não tocava outra coisa na época e em todo canto só se ouvia gente desafinando tentando cantar o hey eeeeeeeyeeeeee do refrão de What’s Up. Era trilha de novela e tudo (de Olho no Olho, se não me engano, aquela novela bizarra da Globo com paranormais -- me corrijam se eu estiver errado).
What’s Up foi um dos maiores sucessos da música nos anos 90, e o 4 Non Blondes é o maior exemplo de todos os tempos do que é um one-hit wonder. É o nosso primeiro lugar.


Show extra em SP foi antecipado para o dia 8 de maio e apresentação de Curitiba foi cancelada. Foto: Divulgação
john fogerty
Foto: Divulgação
Por motivos de agenda, alguns dos shows do cantor John Fogerty, ex-membro da banda Creedence Clearwater Revival, no Brasil sofreram alteração nesta sexta-feira (29).
Em comunicado enviado à imprensa, a assessoria da produtora que traz o músico para o Brasil explica que a segunda apresentação do cantor em São Paulo, programada para acontecer em 11 de maio, foi antecipada para o dia 8 do mesmo mês. Por este motivo, a apresentação de Curitiba foi cancelada.
Troca de dia
Para a mudança de data em São Paulo, os ingressos adquiridos para a apresentação de 11 de maio continuam valendo para o dia 8 sem haver a necessidade da troca deles. Os clientes que adquiriram ingressos para o referido show também poderão reaver o dinheiro investido mediante a devolução do ingresso nos canais de venda oficiais da Tickets For Fun, caso não possam comparecer à nova data. As restituições já começaram.
Reembolso
Devido ao cancelamento do show em Curitiba, que não será mais realizado, quem adquiriu ingresso poderá reaver o dinheiro investido mediante à devolução do ingresso nos quiosques da Disk Ingresso, no shopping Mueller e shopping Estação. As restituições começarão a ser feitas a partir da próxima terça-feira (4 de maio). Para mais informações, está disponível o telefone (41) 3315-0808.




A recente descoberta de fraude no Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direitos Autorais (Ecad) reacendeu o debate sobre a reforma da Lei do Direito Autoral. O projeto, concebido durante a gestão anterior do Ministério da Cultura (MinC), foi reaberto à consulta pública, prevista para encerrar no dia 30 de maio.

Ao contrário do que aconteceu durante a primeira consulta, realizada no ano passado, desta vez o processo sofrerá limitações (veja quadro em anexo). A grande controvérsia da reforma é justamente a possível criação de uma entidade governamental para fiscalizar o Ecad, que é uma entidade autônoma.

O CADERNO VOCÊ ouviu a opinião de cinco músicos paraenses sobre o Ecad. A ideia é justamente mostrar como funciona a relação com a entidade, partindo daqueles que são os principais interessados no processo de arrecadação e repasse de direitos autorais. Acompanhe os depoimentos de Nilson Chaves, Pinduca, Aldo Sena e DJ Waldo Squash.
"Nos anos 80 eu era membro da Sicam (sociedade de direitos de execução). Foi o período em que vendi mais discos, graças ao “Lambada Complicada” (1989). Foram mais de 200 mil cópias. E eu nunca vi a cor desse dinheiro. Quando gravou uma música minha, o Chimbinha descobriu que eu tinha dinheiro retido no Ecad e me aconselhou a mudar para outra sociedade, a Amar, do Rio de Janeiro. Recebi R$ 10 mil de direitos de vendagem retidos desde os anos 80. Mas há uns dez anos não recebo direito de vendagem.

Já o direito de execução vai bem. Minhas coisas tocam muito no Nordeste. Mas ainda existem os problemas. Há músicas que foram executadas em TV e rádio e não me pagaram. Muitas empresas estão na justiça com recurso para não pagar o Ecad. Para falar a verdade, daqui acho que não recebo nenhum centavo. Só do Nordeste." (Mestre Aldo Sena)
"O Ecad discrimina os músicos afastados do eixo Rio-São Paulo. A fiscalização não é suficiente. Eu, por exemplo, nunca vejo ninguém do Ecad visitando meus shows para pedir requisição das músicas que toco. Se isso não acontece comigo, não deve acontecer com os outros. Deve ser por isso que eles pagam tão pouco. Só para ter uma ideia, minha esposa é parceira em umas 20 músicas, e recebe a cada dois meses cerca de R$ 20." (Pinduca)



"É interessante fazer uma distinção em relação aos direitos autorais na música. Existem dois tipos de pagamento: os direitos de vendagem da música gravada, relacionados à venda de CDs, e de execução em rádios, tv e shows. O primeiro paga uma ninharia, porque ninguém mais vende música. E mesmo quando se vende, existem tantas taxas, que o valor torna-se irrisório. Na última vez que recebi pelos direitos de vendagem - uma música minha foi gravada pela Lecy Brandão - o valor girou em torno de R$ 25.

O caso dos direitos de execução é diferente. Não é uma grana estúpida, mas um valor que dá pra contar.

O que se questiona é a forma de fiscalização do Ecad, pois essa fiscalização é feita, na maioria das vezes, por estimativa. Por exemplo: eles não vão a todos os barzinhos para conferir o que está tocando. Também não há como conseguir num restaurante a lista das músicas que eles tocam. Esses lugares pagam uma mensalidade, que nem sempre é dividida entre todos.

Não existe controle nem mesmo nos lugares em que se poderia fazer isso. Não sei como está hoje, mas a fiscalização das rádios era feita em dias alternados. Nos dias que os órgãos de comunicação não tinham que enviar relatório, eles estavam isentos. Não sugiro acabar com Ecad, mas sim reformular esse sistema de arrecadação e fiscalização. Por que demorar três meses para pagar? Por que não fazer uma fiscalização rigorosa?" (Nilson Chaves)



"A Gangue do Eletro ainda não tem música registrada. Pelo que eu sei, com a maioria da galera do tecnomelody é assim. Só o Maderito (vocalista do grupo) registrou algumas por causa do DVD Tecnomelody Brasil (lançado pela Som Livre, em 2010). Vamos fazer diferente no nosso primeiro disco. Estamos gravando uma música do Nelsinho Rodrigues, fazendo sampler. Isso tudo vai ser de acordo com a lei. Para alcançar o mercado nacional, tem que ser assim." DJ Waldo Squash (Gangue do Eletro) 

A FRAUDE

No ano passado, o músico Milton Coitinho dos Santos registrou a propriedade de trilhas sonoras de filmes como “O Pagador de Promessas” (1962), de Anselmo Duarte; “Macunaíma” (1969), de Joaquim Pedro de Andrade; “Finis Hominis” (1971), de José Mojica Marins; “Feliz Ano Velho” (1987), de Roberto Gervitz; “Pequeno Dicionário Amoroso” (1997), de Sandra Werneck; e “O Homem Que Desafiou o Diabo” (2007), de Moacyr Góes.

O golpe foi detectado em janeiro passado, quando a União Brasileira dos Compositores (UBC), uma das nove associações que compõem o Ecad, foi questionada sobre os direitos de Sérgio Ricardo em relação à trilha de “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, filme de 1964, de Glauber Rocha. As composições da obra são de Ricardo e do próprio Glauber, mas a trilha foi registrada como de autoria de Coitinho na UBC em 28 de janeiro de 2009. No total, o escritório pagou ao golpista R$ 127,8 mil pelas exibições de 24 filmes nos últimos dois anos.
SOBRE O ECAD

O Ecad é uma sociedade civil de natureza privada, criada por lei federal de 1973, e que é responsável por recolher os valores devidos aos artistas pela execução de suas obras. A arrecadação é feita em rádios, emissoras de TV, casas de festas, blocos de carnaval, restaurantes, consultórios ou qualquer estabelecimento que toque música publicamente. Depois, o valor é distribuído para as nove associações que compõem sua estrutura, cabendo a elas o repasse para autores, herdeiros, editoras e intérpretes.
SOBRE A LEI

O processo de reforma da lei foi submetido, em 2010, a consulta pública via internet. Essa discussão deu origem ao projeto de lei que, em dezembro, foi encaminhado à Casa Civil.

Ao assumir o MinC, em janeiro, a ministra Ana de Hollanda pediu de volta o projeto para uma revisão. Começava assim a principal polêmica da área cultural do recém-empossado governo Dilma.

No dia 25 de abril, foi aberta uma nova consulta pública para definir a reforma da Lei de Direitos Autorais. Só que dessa vez, o formato do processo de consulta é bem mais restritivo. Antes, era possível acompanhar todas as contribuições dos internautas e ver como acontecia a discussão em cima de determinado tópico. Agora, como só serão aceitas contribuições via formulário no site, e-mail e correio, não será possível à sociedade ver o que está sendo de fato enviado ao MinC. Além disso, a nova consulta requer justificativa jurídica, o que limita a contribuição de cidadãos comuns.


Michael Jackson será imortalizado pelo Cirque du Soleil em um espetáculo musical previsto para estrear em outubro de 2011. O rancho Neverland, casa do Rei do Pop, também será recriado em homenagem ao astro no hotel Mandalay Bay Resort e Casino de Las Vegas, nos Estados Unidos, e tem previsão para ficar pronto em 2013.
Segundo informações da revista americana Rolling Stone, a trupe francesa do Cirque du Soleil está se preparando para lançar o espetáculo Michael Jackson: Immortal World Tour em Montereal, no Canadá, em outubro. A turnê passará ainda por Nova York, Los Angeles, Miami, Filadelfia e Las Vegas nos Estados Unidos. O concerto será composto por hits memoráveis do cantor e canções inéditas que o astro estava finalizando antes de sua morte em 2009.


Atualmente, o Cirque du Soleil tem espetáculos musicais baseados na vida e obra dos Beatles, intitulado Love, e de Elvis Presley, chamado Viva Elvis.
O hotel que homenageará Michael abrirá um amplo complexo de entretenimento em 2013, que incluirá um lounge sob tema do Rei do Pop, com mobília que fizeram parte da casa do astro e um teatro desenhado para ser igual à casa do cantor. O hotel quer que essa atração seja reconhecida pelos fãs de Michael no mundo todo como um ponto turístico para celebrar a vida do ícone pop.


John Lennon (Getty Images)
John Lennon
Alguns equipamentos que John Lennon usou para gravar canções como Imagine serão leiloados. O leilão será organizado pelo MJQ, empresa especializada em aparelhos de som.
Entre os objetos estão microfones que, de acordo com a BBC News, espera-se que sejam leiloados, aproximadamente, por 5 mil libras cada um.
Os equipamentos, que nos anos 1970 ficavam no estúdio de Lennon em Tittenhurst Park, foram usados para gravar os primeiros álbuns solos do músico. Yoko OnoGeorge Harrison e Ringo Starr também já tocaram com esses aparelhos.


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