Archive for 08/25/11


MC Roba Cena
A cena já caiu nas graças da torcida. Depois de balançar as redes, Ronaldinho corre para a beira do gramado, cruza os braços, leva a mão no queixo e começa a sacodir a cabeça. A coreografia do funk “Parado na esquina” virou sinônimo da alegria do Gaúcho dentro de campo. Nesta quarta-feira, ao fazer o gol que garantiu a classificação do Rubro-Negro para as oitavas da Copa Sul-Americana, o meia fez o gesto pela segunda vez, para delírio de MC Roba Cena, autor da música, que assistia à partida de Vitória-ES, onde se prepara para mais um show.
- Fiquei felizão. O telefone não parou de tocar. Ele está em uma fase ótima, marcando muitos gols. E ainda por cima dançando a minha música - disse o funkeiro.
Ronaldinho e Negueba comemoram o gol dançando o 'Parado na esquina'
Ronaldinho e Negueba comemoram o gol dançando o 'Parado na esquina' Foto: Geraldo Bubniak / Fotoarena
Flamenguista, MC Roba Cena já preparou uma música para homenagear o craque e seu time do coração. “Mengão parado na esquina” estreia nas rádios nesta sexta-feira.
- Já fiz alguns sucessos, mas nunca um jogador dançou as minhas músicas. Um jogador do meu time, então, é bom demais - contou Roba Cena, que tem 23 anos e se chama Mateus de Sousa.
Depois de Vitória, ele fará shows em Porto Alegre, terra de Ronaldinho, e só voltará ao Rio no domingo, quando, garante, vai bater ponto no Engenhão para comemorar a vitória do Flamengo sobre o Vasco e, quem sabe, ver o camisa 10 dançando mais uma vez seu sucesso do momento.
Veja a comemoração do craque
Confira a música que faz sucesso no Flamengo

“Vai ficar maneiro, não vai?”, diz Seu Jorge para Sandy uma hora antes do show de gravação do primeiro DVD solo da cantora, na saída de uma rápida sessão de fotos, nesta quarta-feira (24), no Teatro Bradesco, em São Paulo. O músico carioca se referia ao dueto que fariam em “Tão comum”, música composta por Sandy para o CD “Manuscrito”, sua estreia solo lançada em 2010. Seu Jorge tinha razão.

Covers de Oasis (“Wonderwall”) e das cantoras KT Tunstall (“Black horse and the cherry tree”) e Corinne Bailey Rae (“Put your records on”) foram as músicas menos aplaudidas em duas horas e meia de apresentação. Os fãs que esgotaram os quase 1.500 ingressos em menos de 24 horas só queriam saber das composições de Sandy e dos hits dos tempos da dupla que formou com seu irmão Junior. Foram dois cantados inteiramente (“Quando você passa” e “Estranho jeito de amar”) e dois trechos (“Inesquecível” e “Não dá pra não pensar em você”).


Às 22h, as cortinas foram abertas e surgiu um cenário simples, formado por um telão ao fundo e duas pequenas telas. As projeções singelas formam bom par com as músicas: há um relógio, paisagens campestres, cenas de um passeio de bicicleta, um LP que gira na vitrola ou detalhes dos instrumentos no palco.

Depois de três músicas de sua carreira solo (“Pés cansados”, “Dedilhada" e “Ela/ele”), Sandy apresenta “Beija eu”, que vem pouco alterada em relação à original cantada por Marisa Monte. Na maioria das vezes, Sandy está acompanhada por baixo, bateria, violão, piano e quarteto de cordas. A cantora também se arrisca com instrumentos. Ela aparece com pandeirola em três músicas; toca piano em “O que faltou ser” e “Tempo”; e bate forte no tambor em “Sem jeito”, título que resume a intimidade da moça com os batuques.

Abraço do irmão e 'selinho' do marido

A música tem a participação de Lenine, com a qual a cantora faz uma performance mais acanhada. As reboladinhas só vieram ao lado de Seu Jorge. Além dos dois convidados da MPB, a inglesa Nerina Pallot foi a úlitma a ser convocada. Com ela, Sandy cantou “Dias iguais” (outra de seu disco) e “Idaho”, música do repertório da britânica. Quando Nerina saiu do palco, vieram mais duas covers – a já citada “Wonderwall” e “Por enquanto”, da Legião Urbana.
Foi quando Sandy emendou as duas perguntas que seus fãs mais esperavam. “Eu resolvi revisitar algumas coisas, dá uma saudade boa. Vocês me ajudam? Vamos para aquele passado gostoso?”, disse. Veio, então, a sequência com quatro músicas gravadas por Sandy & Junior.
Diretor do show, Junior Lima só deu as caras no fim, quando Lucas Lima (produtor musical e marido de Sandy) também apareceu. O irmão deu um abraço e cantou um verso de "Tempo". Lucas deu um “selinho” na cantora. “Minha voz está pela metade. Fiz uns dois shows hoje, já...”, reclamou Sandy, em tom de brincadeira, antes de repetir a faixa “Tempo”, uma das quatros reprisadas na gravação. O show foi longo, mas mesmo assim a plateia pediu bis e foi embora do teatro aos gritos de “inseparáveis” para o diretor e para a estrela da noite.

Músicas imortais são aquelas que por mais que tenham sido gravadas há anos atrás permanecem em nossa memória por algum motivo. Talvez pela letra, pelo talento vocal do cantor, pela melodia ou pelos três fatores fundidos. É isso que acontece com If I Ain't Got You, que não é o maior sucesso de Alicia Keys mas pode ser apontada como o maior clássico dela; Já que foi a mais premiada, é a mais regravada por artistas grandes e extensamente é alvo de escolha dos candidatos em Shows de Calouros por todo o mundo.
Quando a mensagem é linda e a música segue o mesmo caminho, é infalível que isso se torne o momento mais definidor de uma carreira. Como já é de praxe, Alicia conversa suas poesias abertamente com o Piano num R&B super melódico e tocante. Fala sobre tudo girar em torno do amor, ainda que algumas pessoas vivam num mundo materialista que só acumula riquezas e esqueçam de viver realmente. Para ela nada mais importa se as pessoas amadas não estiveram a seu lado... Tudo vai parecer vazio!
Keys disse que a música foi inspirada pela morte de Aaliyah

"A idéia se formou logo depois que Aaliyah faleceu. Foi um momento muito triste para o mundo inteiro e ninguém acreditava que aquilo tinha acontecido. Essa situação deixou tudo claro pra mim que devemos viver intensamente, dando atenção ao que realmente importa. Por que tudo passa, mais cedo ou mais tarde!"


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Foto: Getty ImagesAmpliar
Macy Gray: sábado no Rio de Janeiro

Com a desistência de Prince, sobrou para Macy Gray a tarefa de ser o principal nome do festival Back2Black, que acontece neste final de semana no Rio de Janeiro. A cantora americana se apresenta na Estação Leopoldina na sexta-feira (26), primeira noite do evento. Macy é presença frequente nos palcos brasileiros – veio ao país pela primeira vez em 2001, no extinto Free Jazz Festival. "Há muita gente no Brasil que gosta da minha música. Então é sempre um prazer cantar aí", afirma.
Macy conversou com a reportagem do iG por telefone direto dos Estados Unidos, pouco antes de embarcar para o Rio de Janeiro. Sua agenda, no momento, está bastante agitada: além de gravar seu novo disco, com lançamento previsto para fevereiro do ano que vem, ela está trabalhando no novo filme do diretor Lee Daniels, de "Preciosa". O longa chama-se "The Paperboy" e tem nomes como Nicole Kidman, Matthew McCoughnahey, John Cusack e Zac Efron. "Eu interpreto uma empregada de uma família rica", revela. "É um filme bem diferente. Não adianta nem tentar explicar".
"Diferente" também é o adjetivo que ela usa para explicar o disco que está gravando. "É um álbum de covers. Será bem mais sombrio que meus trabalhos anteriores", adianta. Ela só não conta quais músicas está regravando. "Ainda é segredo", diz. Também não adianta o público brasileiro esperar por algumas dessas canções no show desta sexta no Rio. "Ainda é muito cedo. Elas não estão prontas", justifica. A base do repertório, portanto, será seu mais recente disco, "The Sellout", lançado no ano passado.



Foto: Getty ImagesAmpliar
Próximo álbum da cantora será de covers
Segundo a cantora, o título é "irônico" – a tradução exata da expressão "sell out" é "vender em liquidação", mas na música o termo é usado para definir artistas que mudam sua música em busca de popularidade fácil. "É irônico porque eu só gravei o que quis, sem me preocupar com a opinião das pessoas", explica. Uma das faixas, "Kissed It", traz participações especiais de Slash, Duff McKagan e Matt Sorum, ex-integrantes do Guns N' Roses. Seria Macy Gray uma fã da banda? "Eu gosto, mas não sou fã. Gravei com eles porque eles moram perto da minha casa."
Macy Gray sobe ao palco da Estação Leopoldina à meia-noite de sexta para sábado. Antes dela, o palco Estação Oi do festival Back2Black recebe a cantora Ana Moura (21h) e a banda africana Tinariwen (22h30). No sábado, os destaques do evento são Jorge Ben e Chaka Khan e, no domingo, Aloe Blacc e Seu Jorge.
O evento ainda deveria ter a presença de Prince, mas o cantor cancelou sua participação sem dar maiores explicações. O festival ainda terá uma versão reduzida em São Paulo na terça-feira (30), com Tinariwen e Aloe Blacc.
Confira abaixo a programação do Back2Black no Rio de Janeiro.
Sexta, 26 de agosto
Palco Estação Oi
21h - Ana Moura
22h30 - Tinariwen
0h - Macy Gray
Palco Circo
0h - Dj Nepal e Pathy Dejesus
Palco Compacto Petrobras
20h30 - Tono
22h - Nicolas Krassik e Cordestinos (com participação de Carlos Malta)
Sábado, 27 de agosto
Palco Estação Oi
21h - Oumou Sangaré
Em horário a ser definido - Jorge Ben Jor
22h30 - Chaka Khan
Palco Circo
0h - DJs Eduardo Christoph e Diogo Eeis (Festa Moo) e Badenov (Festa Combo)
Palco Compacto Petrobras
20h - Qinho + Jards Macalé
22h - Moreno Veloso + Domenico
Domingo, 28 de agosto
Palco Estação Oi
19h - Asa
20h30 - Aloe Blacc
22h - Seu Jorge
Palco Circo
22h - DJ Malboro, DJS Corello e Fernandinho, DJ Cia, DJ Pathy De Jesus
Palco Compacto Petrobras
18h30 - Paraphernalia + Bnegão
Ingressos
Dia 26 (sexta) - Ingresso único válido para os palcos Estação Oi, Compacto Petrobras e Circo: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)
Dia 27 (sábado) - Ingresso único válido para os palcos Estação Oi, Compacto Petrobras e Circo: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)
Dia 28 (domingo) - Ingresso único válido para os palcos Estação Oi, Compacto Petrobras e Circo: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)
Passaporte integral - Ingresso válido para os três dias de festival: R$ 250 (inteira) e R$ 125 (meia)


Madonna letras
Madonna de noiva no VMA de 1984. O pop nunca mais foi o mesmo depois disso.


























Rock e televisão são coisas que desde o começo andaram juntas. é claro que a rádio e os shows formam a base de qualquer carreira, mas geralmente uma aparição dramática na TV pode fazer toda a diferença. Os exemplos nesses mais de 50 anos são vários e é provável que retomemos o assunto futuramente. Dito isso aqui estão quatro momentos que ajudaram a mudar os rumos do pop mundial e um que fez história no Brasil.



Os Beatles no Ed Sullivan Show

Se fôssemos escolher uma data como a mais importante da história da música pop, é certo que 2 de setembro de 1964 teria boas chances de ser a campeã. Foi nesse dia que os Beatles apareceram pela primeira vez na televisão americana. A participação da banda inglesa no Ed Sullivan Show deu início a uma verdadeira revolução. A quantidade de jovens e crianças que decidiram que seriam músicos após verem o programa é gigantesca - e vai desde garotos que não saíram da garagem até nomes como Alice Cooper, Bruce Springsteen e Tom Petty. Aqui a Beatlemania realmente começou e o rock nunca mais foi o mesmo.



David Bowie no Top of the Pops

Estamos em 1972 e o rock passa por uma daquelas fases de certo marasmo. Até que um dia os ingleses ligaram a tv para acompanhar o popular Top of the Pops e se depararam com aquela figura espalhafatosa, com um olho de cada cor que parecia mais um extraterrestre.
Finalmente após anos tentando atingir o sucesso David Bowie conseguiu o seu intento ao cativar toda uma geração com sua imagem e música poderosas. Assim como no caso dos Beatles, essa aparição levou o cantor a outro nível de sucesso - a Bowiemania tomou conta da Inglaterra nos anos seguintes - e inspirou muita gente a virar artista.




Michael Jackson apresenta sua nova dança

16 de maio de 1983. Billie Jean de Michael Jackson segue em primeiro lugar nas paradas e o artista está entre os participantes do especial de televisão que celebra os 25 anos da gravadora Motown, o selo que o lançou ainda criança. No programa além dele e seus irmãos uma verdadeira constelação: Stevie Wonder, Marvin Gaye, Smokey Robinson, Diana Ross, os Temptations... mas nada disso pareceu importar no momento em que MJ ficou sozinho no palco (ouçam os gritos). Aos 3:39 da performance ele exibiu por apenas alguns poucos segundos um novo passo de dança que havia aprendido. O nome dele? Moonwalk...



Madonna, Like A Virgin, no primeiro VMA

Setembro de 1984, a data do primeiro VMA. A festa chegava para provar a força da MTV para o cenário musical. The Cars, ZZ Top, David Bowie e outros levam prêmios para casa. Rod Stewart, Tina Turner estão entre os que fazem performances. Mas no dia seguinte o grande assunto foi a apresentação daquela cantora que começava a fazer muito sucesso. O impacto que a aparição deMadonna vestida de noiva super sexy, saindo de um bolo e rolando pelo chão foi tanto que desde então a MTV quase todo ano tenta fabricar um momento buscando resultados semelhantes durante a premiação - geralmente sem êxito.



Legião leva Faroeste Caboclo ao horário nobre

Em 1988 ver a Legião Urbana na TV não era exatamente raro. O grupo aparecia tanto em programas cult (como o Perdidos Na Noite de Fausto Silva) como nos mais populares (ver Renato Russo de touquinha de papai noel no Chacrinha não tem preço). Já uma banda de rock tomando nove minutos do horário nobre da Globo era novidade. A Legião, com seus shows cada vez maiores e plateia se portando como se estivesse em um culto religioso mostrava estar em outro patamar. O Brasil soube disso no dia em que Faroeste Caboclo abocanhou o primeiro lugar do Globo de Ouro, a parada de sucessos da rede.


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