Archive for dezembro 2012
De Roberto Carlos e Metallica aos Rolling Stones, veja (e ouça) como o apocalipse foi tratado em letras de canções
R.E.M. – "It’s the End of the World as We Know It (And I Feel Fine)" - Música de 1987 que ajudou o R.E.M. a se transformar em banda grande. "Isso é ótimo/ Começa com um terremoto/ Pássaros e cobras/ Um avião" - assim Michael Stipe inicia a canção. A letra nervosa contrasta com o ritmo frenético e contagiante da música, uma das mais dançantes da carreira da banda.
Metallica – "The Four Horsemen" - Paulada que é um dos destaques de "Kill 'Em All', o primeiro disco do Metallica, a música faz referência ao texto bíblico sobre os quatro cavaleiros do apocalipse. A letra foi escrita originalmente por Dave Mustaine (com o título "The Mechanix"), que saiu do Metallica e formou o Megadeth.
Muse – "Apocalypse Please" - Faixa grandiosa do sempre grandioso Muse, é quase um épico sobre o final dos tempos. A banda já chegou a dizer que a letra aponta o dedo para o fanatismo religioso. "Isso é o fim/ O fim/ Isso é o fim/ Do mundo/ É hora de vermos um milagre/ Vamos, é hora de algo bíblico", diz a música.
Rolling Stones – "Gimme Shelter" - Clássico dos clássicos dos Stones, lançado dentro do mítico disco "Let It Bleed", de 1969. Escrita por Mick Jagger e Keith Richards, a faixa é encoberta por uma sombra apocalíptica criada pela Guerra do Vietnã. "Uma tempestade ameaça/ Minha vida hoje/ Se eu não conseguir algum abrigo/ Sim, eu irei desaparecer".
Tom Waits - "The Earth Died Screaming" - A música tem o mesmo título de um filme britânico de 1965 (e é homônima de uma canção do grupo UB40). Faz parte de "Bone Machine", um dos principais discos de Waits, recheado de canções sombrias.
Roberto Carlos - "Apocalipse" - O Rei, autor inesgotável de canções que celebram o amor, a amizade e a vida, também tratou do fim do mundo. "Perto do fim do mundo/ Quem quer correr não pode/ Onde há fumaça, há fogo/ Quando a verdade explode/ Muitos não querem ver/ Mentes em eclipse/ Mas tudo está escrito/ No Apocalipse". Saiu no disco de 1986 de RC.
Raul Seixas – "O Dia em que a Terra Parou" - Canção que dá nome ao sétimo disco de Raul Seixas. Na música, o cantor conta que sonhou com "O dia em que todas as pessoas/ Do planeta inteiro/ Resolveram que ninguém ia sair de casa/ Como que se fosse combinado em todo
o planeta/ Naquele dia, ninguém saiu de casa, ninguém".
o planeta/ Naquele dia, ninguém saiu de casa, ninguém".
CPM 22 – "Um Minuto para o Fim do Mundo" - "Um minuto para o fim do mundo/ Toda sua vida em 60 segundos/ Uma volta no ponteiro do relógio pra viver". O fim do mundo, aqui, é uma metáfora para a falta que uma garota faz. "Quando estou com você/ Sinto meu mundo acabar/ Perco o chão sob meus pés/ Me falta ar pra respirar/ Só de pensar em te perder por um segundo/ Eu sei que isso é o fim do mundo"
The Doors – The End - Uma das mais emblemáticas e fortes canções da banda de Jim Morrison, foi composta originalmente como uma despedida para ma amiga. Mas a canção foi tomando corpo e outros significados com o passar dos anos e com a intensidade de suas interpretações ao vivo. "Este é o fim/ Bom amigo/ Este é o fim/ Meu único amigo, o fim/ Dos nossos planos elaborados, o fim/ De tudo o que está de pé, o fim/ Sem segurança ou surpresa, o fim".
Paula Toller e Sandy - "E o Mundo Não se Acabou" - O mundo não acabou? Os maias estavam errados? Assis Valente compôs esta canção em 1938, e ela foi gravada por diversas vozes, como Carmem Miranda e Adriana Calcanhotto. E por Paula Toller, que a interpretou ao lado de Sandy.
Titulo: Ao Vivo
Artista: Estação Sambô
Gênero: Samba, Pagode
Duração: 01:20 min
Lançamento: 2012
Tamanho: 523 MB
Resolução: 720 x 480
Frame Rate: 23.976 fps
Formato: AVI
Vídeo: XviD
Áudio: Mp3
Idioma: Português
Tracklist:
01. Abertura – Você abusou
02. Suddenly I see
03. Zóio de lula
04. Nobre cidadão
05. Can?t buy me love
06. Proud mary Part. Esp.: Sidney Magal
07. Pot-Pourri originais do samba: Cabeça que não tem juizo/Falador passa mal
08. Solidão
09. Dívida Part. Esp.: Thiaguinho
10. Dia de sol
11. O erê
12. José
13. Sunday bloody sunday
14. Mercedes benz
15. Os cegos do castelo Part. Esp.: Di Ferrero (NX Zero)
16. Pais e filhos
17. Sentimento que dói Part. Esp.: Péricles
18. Deixa Part. Esp.: Péricles
19. Ela te tapeou
20. This love
21. Aluga-se
22. Smells like teen spirit
02. Suddenly I see
03. Zóio de lula
04. Nobre cidadão
05. Can?t buy me love
06. Proud mary Part. Esp.: Sidney Magal
07. Pot-Pourri originais do samba: Cabeça que não tem juizo/Falador passa mal
08. Solidão
09. Dívida Part. Esp.: Thiaguinho
10. Dia de sol
11. O erê
12. José
13. Sunday bloody sunday
14. Mercedes benz
15. Os cegos do castelo Part. Esp.: Di Ferrero (NX Zero)
16. Pais e filhos
17. Sentimento que dói Part. Esp.: Péricles
18. Deixa Part. Esp.: Péricles
19. Ela te tapeou
20. This love
21. Aluga-se
22. Smells like teen spirit
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Cássia Eller morava em Brasília e tinha 19 anos quando chegou à casa da amiga Simone Saback e chamou-a da janela. Levava seu violão e dizia que havia começado a compor uma música. Mostrou a melodia bluesy sobre dois acordes, com os versos iniciais em tupi-guarani, inspirados numa lenda indígena. Juntas, elas completaram a canção e a registraram num gravador que Simone tinha em casa, para não esquecerem a letra. A fita ficou guardada por décadas e, há poucos meses, seu conteúdo chegou aos ouvidos de Chicão Eller, filho da cantora — por acaso, no dia de seu aniversário de 19 anos, 28 de agosto. Agora, no dia 10, quando Cássia (morta em 2001) completaria 50 anos, a gravação inédita, “Flor do sol”, vem a público, via iTunes. O lançamento faz parte de um pacote de homenagens que se estenderá ao longo de 2013, que inclui o CD e DVD “Do lado do avesso” (Universal), com um registro de uma apresentação de voz e violão da cantora em 2001; o espetáculo teatral “Cássia Eller, o musical”, de Ernesto Piccolo; o documentário “Cássia”, de Paulo Fontenelle; além de outros projetos nascidos a partir do acervo da artista.
—
A fita da Simone tinha outra inédita da Cássia, “Retrato no papel” —
conta o produtor Rodrigo Garcia, músico amigo de Cássia que tocou com
ela e hoje administra seu acervo ao lado de Chicão. — Nossa ideia é
lançar essa canção num álbum mostrando a Cássia autora. O disco teria
vinhetas e umas cinco músicas, sendo que duas já gravadas, mas em novas
versões. São “Marginal” e “Eles”, parceria com (o baixista)
Tavinho Fialho, pai de Chicão. Essas duas gravações sairiam do áudio de
um show de Cássia em 1993, no Circo Voador, que também queremos lançar
inteiro em CD e DVD. Outro projeto que temos é o “Cássia em Brasília”,
com os primeiros anos de sua carreira. E estamos com um material de
pré-produção do disco “Com você meu mundo ficaria completo”, com as
músicas todas só na voz e violão de Cássia, que valeriam um outro disco.
“Flor do sol” é o primeiro lançamento do selo Porangareté (palavra tupi-guarani extraída da letra da canção), que Rodrigo e Chicão criaram para lançar o arquivo de Cásia. A faixa — definida por Rodrigo como “um blues meio hippie” (“um índio que fumou ervas e ficou espreitando e desejando uma índia linda”, descreve Simone Saback) — ganhou instrumentos adicionais sobre a voz e o violão da cantora, em participações marcadas pelo afeto.
— “Flor do sol” foi uma surpresa, um presente — conta Eugênia, companheira de Cássia. — O Chico toca (violão), seu amigo Miguel (Dias, baixista), filho da Deda (a flautista Andrea Ernest Dias, amiga de Cássia), também. Alguns músicos que a Cássia considerava irmãos, como a (percussionista) Lan Lan e o Waltinho (Villaça, guitarrista) também estão na faixa, assim como o (baterista)
Alex Merlino, que trabalhou e morou conosco quando o Chico nasceu, foi
como um pai pra ele. Além disso temos a participação de Jussara
Silveira, excelente cantora, que a Cássia admirava muito, Jander (Ribeiro, da Plebe Rude, que conviveu com a cantora em Brasília e toca viola caipira na faixa)
e, finalmente, Júlia Vargas, cantora de um talento sem par que está
sendo lançada agora pela Sony. E a participação especialíssima do
Rodrigo Garcia, que toca viola com slide e produz a faixa.
— Ela está com uma voz linda, limpa. Existe essa história de que ela gritava no começo e depois passou a cantar suave. Ali é ela suave antes.
A música será vendida apenas no formato digital, com distribuição da Universal, que põe nas lojas no dia 18 o CD e DVD “Do lado do avesso”. O registro do show no antigo ATL Hall (hoje Citibank Hall) pelo projeto “A luz do solo” estava há anos no arquivo da gravadora. Mesmo com outros discos ao vivo em sua carreira, o lançamento se mostra relevante, por trazê-la sozinha, acompanhando-se — de forma arrebatadora — por seu violão.
— Além de cantar lindamente, ela toca maravilhosamente três tipos de violões, demonstrando sua habilidade com o instrumento como ainda não tínhamos tido a oportunidade de apreciar — nota Alice Soares, gerente do projeto. — Apenas uma faixa, “You’ve changed”, tem a participação do saxofonista Fábio Meneghesso.
O CD traz 16 faixas, uma delas completamente inédita, escrita por Cássia — a instrumental “Do lado do avesso”, batizada por Chicão na época. Outras seis são inéditas na voz da cantora, como “Diamante verdadeiro”, de Caetano Veloso (na qual ela imita a interpretação clássica de Maria Bethânia); “Eleanor Rigby”, dos Beatles (em reggae e inglês com sotaque jamaicano); “Espaço”, de Vitor Ramil; e “Cherokee Louise”, de Joni Mitchell — além de sucessos como “All star” e “Luz dos olhos”, ambas de Nando Reis. O DVD — feito a partir do registro das duas câmeras que geravam imagens para o telão naquela noite — traz 12 músicas do show, mais dez vídeos de outras apresentações ao vivo, selecionados por Chicão e Rodrigo.
As homenagens seguem. Em fevereiro, começa a ser filmado “Cássia” (nome provisório), o documentário de Paulo Fontenelle, de “Loki”. A previsão de lançamento é em meados de 2013.
— Cássia gostava do convívio em grupo e tinha uma amor muito profundo por seus amigos, músicos e parceiros — conta o diretor. — A ideia inicial será promover um encontro dessas pessoas para celebrar e compartilhar lembranças e histórias. Isso tudo sera intercalado com entrevistas e muitas imagens de arquivos de Cássia nas mais diferentes fases de sua vida, desde quando era aspirante a cantora e atriz na juventude até seus últimos dias, no auge do sucesso. Conseguimos muitas imagens caseiras da Cássia na intimidade e coisas do início de sua carreira, que revelam facetas pouco conhecidas, como apresentações como atriz, no teatro, e até como cantora de trio elétrico.
A mesma história será contada de forma diferente nos palcos, com “Cássia Eller, o musical”. Com direção de Ernesto Piccolo, produção de Gustavo Nunes, direção musical de Lan Lan e roteiro de Patrícia Andrade (“2 filhos de Francisco”), o espetáculo cobrirá desde a juventude da cantora até sua morte. A escolha da atriz que fará a protagonista será feita por meio de um reality show, que irá ao ar pelo Multishow, intitulado “Quero ser Cássia Eller”. As audições serão feitas em seis capitais: Manaus, Brasília, Belo Horizonte, Rio, São Paulo e Porto Alegre. As inscrições estão abertas, através do e-mail audicaocassiaeller@turbilhaodeideias.com.br.
— Comecei a escrever o roteiro, e a primeira música do espetáculo, no prólogo, será “Eu queria ser Cássia Eller”. Depois, o musical começa com ela fazendo 18 anos. Morando no Rio, no Lins de Vasconcelos, ela se apaixona por uma menina pela primeira vez, passa o dia inteiro tocando, megatímida, pouquíssimos amigos. Estou entrevistando as pessoas e buscando histórias para mostrar essa pessoa que era um furacão no palco, mas superdoce fora dele.