Jonas Brothers variam o menu em novo disco - veja mais lançamentos

'Cinema', do Cachorro Grande, volta ao rock dos anos 60 e 70.
DVD ao vivo do Wilco registra a fase atual da banda.

Do G1, em São Paulo

JONAS BROTHERS - "LINES, VINES AND TRYING TIMES"
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Gravadora: Universal


Os Jonas Brothers são daquelas bandas sobre as quais não há discussão: se ama, odeia ou simplesmente ignora. Para os primeiros, nada de preocupação – os Jonas mantêm o mesmo pop rock feito para não assustar que fez sua fama entre as adolescentes. O atrativo serão as fotos à 'good old boys'dos anos 50 e os comentários antes de cada faixa no encarte. Para quem não gosta, não deve haver argumento que vai fazer querer ouvir o disco. Para quem não conhece os irmãos pode ser uma oportunidade de ouvi-los. "Lines, vines &and trying times" tem o mesmo sabor de sempre, mas dá uma variada no menu – brincam de U2 em "Don't speak", se travestem de Bee Gees em "Much better" e cantam com o rapper Common em "Don't charge me for the crime".
(AMAURI STAMBOROSKI JR.)

CACHORRO GRANDE - "CINEMA"
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Gravadora: Deckdisc

O rock progressivo e com toques psicodélicos de bandas britânicas como Pink Floyd e Jethro Tull é o ponto de partida de "Cinema", quinto disco de inéditas da banda gaúcha Cachorro Grande. Sem perder a conexão com os anos 60 e 70 que sustenta a já consolidada personalidade do grupo, Beto Bruno, Marcelo Gross e companhia investem agora numa sonoridade viajante com direito a bases consistentes (como na ótima "O tempo parou", que abre o disco) e instrumentos como a cítara (que aparece em "Amanhã"). Em certos momentos os vocais podem soar deslocados, mas a qualidade musical das faixas compensa. (LÍGIA NOGUEIRA)

DINOSAUR JR. - "FARM"
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Gravadora: Jagjaguwar

O Dinosaur Jr. é o equivalente indie de bandas como os Ramones, AC/DC e Motörhead – álbum após álbum, produzem exatamente o mesmo som, com as mesmas referências, artistas de assinatura, destinados ao seu próprio público. O que está longe de desabonar a banda do guitarrista J. Mascis – a trilha que defiuniu o "slacker" do fim dos 80/ início dos 90 é marcante e segue influenciando as novas gerações. "Farm" é o segundo disco desde que o grupo voltou, em 2005, e traz 12 faixas, a maioria delas assinadas por Mascis – músicas como "I want you to know" e "Over it" parecem ter saído de "You're living all over me", de 1987. Para equilibrar, as duas faixas do baixista Lou Barlow (Sebadoh) soam deslocadas do clima do disco, mas valem a audição. (ASJ.)

WILCO - "ASHES OF AMERICAN FLAGS"
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Gravadora: Warner

Se o documentário em preto e branco "I am trying to break your heart" é a crônica das profundas mudanças pelas quais o Wilco passou durante as gravações do clássico "Yankee hotel foxtrot", o lindo "Ashes of american flags" mostra a cristalização desse novo Wilco, longe do rótulo de "country alternativo" que ajudou a criar nos anos 90. Em meio a paisagens do interior dos EUA e depoimentos sem legendas de um Jeff Tweedy bem mais tranquilo e feliz, o repertório repassa a carreira da banda – com destaque para "Sky blue sky", disco de 2007. É possível ver a importância e influência do guitarrista Nels Cline – além do virtuosismo à Tom Verlaine (Television) em faixas como "At least that's what you said" e "Impossible Germany", contribuiu muito em arranjos improváveis, como a tempestade de "Via Chi

Studio 2002

Posted by @paulostudio2002 @ quarta-feira, 24 de junho de 2009 0 comments

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