Tokio Hotel faz eletrônica 80's em novo disco - veja lançamentos

Álbum duplo reúne músicas usadas nos filmes de Tarantino.
Fábio Jr. faz versões clean de clássicos caipiras em 'Romântico'.

Do G1, em São Paulo

 
TOKIO HOTEL – "HUMANOID"
 
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Gravadora: Universal

Só pela capa, evocando os ciborgues do artista H.R. Giger que povoavam pesadelos dos mais sensíveis no fim dos anos 80, já dá para adivinhar os rumos do novo álbum dos andróginos queridinhos adolescentes do Tokio Hotel. Enquanto seus colegas no topo do estrelato das boy bands Jonas Brothers se voltam para o rock mais tradicional, os alemães do Tokio Hotel aproveitam a tradição eletrônica do seu país natal para seguir uma linha mais próxima do nü metal. Aliando efeitos da década de 80 com a voz alterada por autotune típica dos 00, tocam faixas como "Dogs unleashed", que parece um synth pop tradicional, e "Alien", um cyber-emo – além de baladas como "World behind my wall". Quem disse que os anos 80 tinham passado? (AMAURI STAMBOROSKI JR.)

  

FÁBIO JR. – "ROMÂNTICO"
 
 
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Gravadora: Sony

Se toda a carreira do cantor paulistano pudesse ser resumida em um único adjetivo, seria pelo nome de seu novo álbum de versões, "Romântico". Apesar de abrir com "Amar é perdoar", tradução de "Don't know why" da jazzista light Norah Jones e música-tema do casal principal da novela "Cama de gato", o repertório é voltado para a música sertaneja. De hits dos anos 90 como "É o amor" de Zezé di Camargo & Luciano às mais tradicionais como "No rancho fundo", Fábio Jr. faz uma releitura clean para a música caipira brasileira. Não que se deva ser xiita e considerar tais tradições intocáveis, mas o arranjo tímido que quase mata a dramaticidade rústica de "Cabocla Tereza" é quase um crime. (ASJ)

 

PET SHOP BOYS – "PARTY"
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Gravadora: Som Livre

Compilar a carreira do duo inglês Pet Shop Boys em um disco único é uma daquelas tarefas que tem tudo para dar errado e desagradar os mais fiéis. Nem só pelo número de hits do grupo, mas também pelos remixes longos incluídos no disco, lançado exclusivamente no Brasil, como uma versão de 8 minutos de "Always on my mind", cover de Elvis que rendeu o topo das paradas aos Pet Shop Boys. Se Neil Tennant e Chris Lowe não são o melhor exemplo da adaptação às modernidades musicais, seu som no auge, na virada dos anos 80 e 90, não soa datado, pelo contrário – ao lado de artistas como New Order, conseguiram criar toda uma mitologia de clássicos da primeira era da música eletrônica, de "It's a sin" a "Being boring". (ASJ)

  

VÁRIOS ARTISTAS - "TARANTINO EXPERIENCE - TAKE II"
 
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Gravadora: Music Brokers

Muito além de integrar o time dos cineastas mais importantes da atualidade, o norte-americano Quentin Tarantino é um exímio colecionador de discos. Tanto que em sua casa há um quarto só para as centenas de CDs e discos de vinil que ele garimpa desde a adolescência. Boa parte da inspiração para cenas de seus filmes, como ele já revelou em entrevistas, vem das músicas que ouve. Algumas passagens, inclusive, foram escritas depois da escolha da trilha. A compilação "Tarantino experience - Take II", lançada no Brasil pela Music Brokers, não teve a consultoria do diretor, mas cumpre bem o papel de traçar um mosaico sonoro de seus longas. A seleção de 24 canções, a maioria só de antiguidades, reúne pérolas como "Let's stay together", de Al Green, "Sweet Jane", do Cowboy Junkies, e a incrível "Don't let me be misunderstood" (Leroy Gomez & Santa Esmeralda).  (LÍGIA NOGUEIRA) 

Posted by Paulo Studio 2002 @ quinta-feira, 19 de novembro de 2009 0 comments

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