Lançado em julho, o primeiro disco de Maria Gadú justificou a expectativa e o alto investimento da gravadora Som Livre, que vem promovendo o CD com o apoio da TV Globo. A cantora e compositora paulista reuniu inspirado repertório autoral, com destaques para Shimbalaiê (faixa em alta rotação na trilha sonora da novela Viver a Vida), Dona Cila e para o belo samba Altar Particular. Se, por um lado, a intérprete mostrou que ainda não tem maturidade para encarar músicas como Ne me Quitte Pas (gravada em registro que prioriza o suingue em detrimento da densidade emocional exigida pelo tema do belga Jacques Brel), por outro, Gadú exibiu faro para garimpar inédito repertório alheio sem cair no óbvio. Tudo Diferente (de André Carvalho) e Linda Rosa (da lavra dos novatos Gugu Peixoto e Luiz Kiari) são canções que ajudaram a dar brilho à estreia fonográfica da artista. Os shows realçaram a espontaneidade (às vezes, até excessiva) da cantora no palco e confirmaram Maria Gadú como a maior e mais promissora revelação musical de 2009 pela voz e pelo repertório.
via Notas Musicais
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