A cantora @LitaRee_real , durante o show "Etc...", no HSBC Brasil, em São Paulo
No palco, Rita Lee não tem pudores para soltar a voz. Canta, fala, brinca, encena. Mas fora dele, a cantora auto-intitulada avó do rock brasileiro não é muito de falar. Prefere escrever. Sua movimentada página no Twitter comprova: em menos de três meses foram quase 2.500 textos escritos em 140 caracteres. Formato semelhante ao que ela adota há alguns anos em suas entrevistas, sempre por e-mail, com respostas curtas. E não adianta insistir. Foi assim que Rita Lee falou --um pouco-- ao UOL Música sobre o show que ela faz neste sábado (2) em São Paulo, no Palácio de Convenções do Anhembi.
A apresentação, que faz parte dos festejos de 40 anos do Anhembi, é mais um desdobramento da turnê "Etc", que ela começou em maio deste ano. Com os companheiros de família, o marido Roberto de Carvallho e o filho Beto Lee, ambos guitarristas, Rita vai dividir o palco também com Brenno di Napoli (baixo), Edu Salvitti (bateria), Debora Reis e Rita Kfouri (backing vocals) e Danilo Santana (teclados) para trazer de volta sucessos como "Agora Só Falta Você", "Insônia", "Ovelha Negra" e a homenagem a Michael Jackson.
O repertório --apesar de sofrer modificações conforme o humor da cantora-- não tem músicas novas. O que se ouve são alguns dos sucessos que impulsionaram a venda de mais de 55 milhões de discos em sua carreira. Sem contar os CDs e downloads piratas. Mas com isso ela não se importa. "Não tenho moral para crucificar a pirataria porque também faço uso dela", conta.
Aos 62 anos --que ela frequentemente transforma em 65 porque "você fala que tem mais do que sua idade real e as pessoas acham que você está bem"--, a bem humorada Rita Lee quer evitar o desgaste da repetição. E isso inclui a relação com jornalistas e fãs.
via UOL
"O grande segredo para a plenitude é muito simples: compartilhar." --Sócrates
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