Jim Lindberg (à frente) não queria tocar no Brasil e deixou a banda
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"Ele disse: 'Não importa o que aconteça, não vou para o Brasil'", lembra o guitarrista Fletcher Dragge, um dos fundadores do grupo. "A gente falou: 'A América do Sul é um dos melhores lugares para a gente. É a p. do nosso trabalho. Então ele se demitiu", conta.
Pouco depois, Jim anunciou sua nova banda, The Black Pacific. "Ele disse que queria ficar com a família, fazer um livro, filmes. Aí, logo depois, anuncia que assinou contrato com uma gravadora, lança uma música parecida com o estilo do Pennywise e turnê de 32 dias na Europa. Achei muito desrespeitoso, fomos amigos por 20 anos", desabafa.
"Acho que ele gosta dos fãs brasileiros, o que ele não queria era estar com a gente. Há tempos o Jim vinha controlando tudo e no Pennywise sempre fomos democráticos", contemporiza Fletcher, que elogia o Brasil. "É um dos nossos lugares preferidos para tocar - e olha que já fomos à Europa, Austrália e Japão. Nos EUA, ficam 300 caras agitando e o resto vai beber cerveja, dar uma volta. Aí, nós vimos 2 mil garotos indo à loucura do início ao fim", elogia.
Fletcher se apresenta com Randy Bradbury (baixista) e Byron McMackin (bateria), além do vocalista Zoli Téglás. "Ele se doa 110% no palco", diz Flecther. Essa é a terceira vez do Pennywise no Brasil: eles vieram em 2004 e 2007. "As pessoas são simpáticas e adoro a comida, as churrascarias", jura ele, que conta que eles muitas vezes bebem com os fãs. "Somos caras normais
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