O Samba é indiscutivelmente o gênero musical que confere identidade ao Brasil, nascido da influência de ritmos africanos para cá transplantado, sincretizado e adaptado, foi sofrendo modificações por contingências das mais diversas, econômicas, sociais, culturais e musicais, até chegar ao ritmo que conhecemos hoje.
Do ritual coletivo de herança africana, aparecido principalmente na Bahia, ao gênero musical urbano, surgido no Rio de Janeiro no início do século XX, muitos foram os caminhos percorridos pelo samba, que esteve em gestação durante pelo menos meio século.
É quase consenso entre especialistas que a origem provável da palavra samba esteja no desdobramento ou na evolução do vocábulo Semba, que significa umbigo em língua Quimbundo, falado em Angola, a maioria desses autores registra primeiramente a dança, forma que teria antecedido a música.
A transferência da mão de obra escrava da Bahia (onde se cultivava a cana, o algodão e o fumo para o Vale da Paraíba onde se plantava o café), a Abolição e o posterior declínio do café, acabaram liderando grande leva de trabalhadores braçais em direção á Corte no Rio de Janeiro, além disso, a volta dos soldados em campanhas na Guerra de Canudos, também elevou o número de trabalhadores negros para a Capital Federal.
Mais importante que os homens, foram às mulheres, quituteiras em sua maioria e versadas no ritual do Candomblé, as grandes responsáveis pela manutenção dos festejos africanos, como a batucada, cultivados naquela redondeza onde predominavam Lundus, Chulas, Improvisos e Estribilhos, o chamado Partido Alto.
Hoje brilham: Dona Ivone Lara, Leci Brandão, (Jovelina), Margareth Menezes, Alcione, Beyh Carvalho, Tereza Cristina, onde brilharam também: Tia Ciata, Dona Zica, Dona Neuma, Elizete, Elza Soares e tantas mais.
Posted by Paulo Studio 2002
@ sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
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